Achei muito interessante o e-mail do Tautz, principalmente no que se refere aos novos paradigmas e aos jovens jornalistas que

esto se envolvendo com a temtica, mas muito me preocupo sobre o que e como estamos publicando as matrias que envolvem a questo ambiental. Ontem lendo uma matria da agncia Reuters no site Terra me deparei com a frase "H duas dcadas, o ex-premi noruegus Gro Harlem Brundtland advertiu que a sobrevivncia da humanidade estava em jogo."(para quem no sabe Gro Harlem Brundtland uma poltica, diplomata e mdica norueguesa que concebeu o famoso relatrio Brundtland). Poxa, at sei que isso no um erro que possa influenciar a abordagem da matria, mas um erro, e se erramos num simples detalhe de gnero ,o que dizer das complicadas pesquisas e relatrios cientficos que nos chegam?. E esses erros existem e so muitos. Tambm ouvi a reclamao de um professor pesquisador da UFF que reprteres tem ligado pra ele perguntando se teria alguma coisa sobre meio ambiente para falar pois o editor queria colocar algo no jornal. Isto a banalizao do tema e no podemos deixar que acontea, sabemos que a presso dos deadlines e a grande quantidade de pautas a serem cobertas pelos profissionais dificultam um maior aprofundamento das matrias, mas no custa nada tentar ler um pouquinho sobre o assunto ou consultar mais de uma fonte na hora de produzir o material. E so esse jovens e bons jornalistas, conheci muitos em Porto Alegre, que podem mudar o modo da leitura desse paradigma para as reportagens ambientais, bato sempre nessa tecla quando participo de encontros ou ministro minha oficina, os pesquisadores tem um p atrs conosco, mas se chegamos com um pouco de noo sobre o assunto pautado eles passam a ter um pouco de mais de respeito e a entrevista flui muito melhor, no precisamos ser mestres, s fazer um pouco de pesquisa. Bem vou terminando por aqui seno isso vai virar uma carta, rsrsr e obrigado aos que tiverem pacincia para ler. Fabrcio ngelo Jornalista