Você está na página 1de 1

CIDADO CIDAD Assim como natural O vo da borboleta Assim como falta uma mo No maneta Assim como no acho nada

da de anormal No fato de voc ser troca letra Acho que se deve ser, Diferente E no como toda a gente Mas igualmente, ser gente Como toda essa gente Deste pas continente E de todo planeta Assim como lindo o pirata, apesar de ser perneta Com uma mo segurando a mo do brumete E com outra a luneta Dizendo natural que os anjos do juzo final toquem trombeta E vieram pelos espaos os anjos do Senhor e desceram como paraquedas azuis entre as paredes do reino no meio do campo de batalha que era televisionado 25 horas por dia via satlite a cores e no meio do snague da gasolina dos horrores tocaram suas trombetas e derrubaram as mulharas de Jeric quem, quem, quem, a no ser o som poderia derrubar as mulharas dos dios e dos preconceitos das intolerncias, das tiranias, das ditaduras, do totalitarismo das patrulhas ideolgicas e do nazismo universal Acho que todo cidado ou cidad Deve ter possibilidades De felicidades Do tamanho de um super Maracan E deve e pode ser, Azul ou negro ou cinza, sorridente ou ranzinza Verde-amarelo e da cor vermelha Deve-se somente ser e no temer viver Com o que der e vier Na nossa telha E vamos em paz Porque tanto faz Gostar de coelho ou de coelha Jorge Mautner 1995 Nelson Jacobina

Você também pode gostar