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UFRGS IFCH Departamento do Filosofia tica Antiga, 2011/1 Prof.

Priscilla Spinelli

16.06.2011

1) De Anima, III. 10. 433b27-29: () na medida em que um animal capaz de desejo que ele capaz de movimento; ele no capaz de desejo sem imaginao (phantasa); e toda imaginao ou calculativa (logistik) ou sensitiva (aisthetik). Da ltima todos os animais participam. 2) De Anima, III. 11. 434a5-8: A imaginao sensitiva encontrada em todos os animais, mas a deliberativa (bouleutik) [ encontrada] apenas naqueles que so calculativos (logistikos); pois se isso ou aquilo deve ser realizado j uma questo que requer clculo. 3) De Motu Animalium 8. 702a15-20: Nesse sentido, pensar que se deve agir e agir so praticamente simultneos, a menos que haja algo que impea a ao. As partes orgnicas [do corpo] so adequadamente preparadas pelas afeces, estas pelo desejo e este pela imaginao. A imaginao, por sua vez, depende ou do pensamento ou da percepo [sensao]. 4) De Anima, III. 10. 433b26-b1: (...) ainda que, em todo o caso, o objeto do desejo o que d origem ao movimento, esse objeto pode ser um bem real ou meramente aparente. Para produzir movimento, o objeto deve ser mais do que isso: deve ser um bem que pode ser realizado pela ao; e apenas aquilo que pode ser de outro modo do que aquele que pode ser realizado. Que, ento, um tal poder [capacidade] da alma como foi descrito, i.e., o chamado desejo, origina o movimento, claro.

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