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De acordo com as palavras de Ferreiro e Teberosky (1999, p.

291):
(...) nenhum sujeito parte de zero ao ingressar na escola de ensino fundamental, nem sequer as crianas de classe baixa, os desfavorecidos de sempre. Aos 6 anos, as crianas sabem muitas coisas sobre a escrita e resolveram sozinhas numerosos problemas para compreender as regras da representao escrita.

No pr silbico 1 Escrever reproduzir traos tpicos da escrita que a criana identifica como a forma bsica da mesma. A escrita de alguns nomes s vezes proporcional ao tamanho do objeto, ou seja, reflete na escrita algumas caractersticas do objeto. O desenho pode aparecer tambm, como forma de apoio escrita. Neste nvel normal aparecer nmeros misturados com as letras e grafias variadas. H uma ausncia de relao entre a escrita e os aspectos sonoros da fala, isto , no existe busca de correspondncia entre as letras e os sons.

No nvel silbico Tendem a estabelecer uma correspondncia sistemtica entre a quantidade de letras utilizadas e a quantidade de slabas que se deseja escrever sem o valor sonoro correspondente. Com valor sonoro - Neste caso, as letras utilizadas pertencem realmente, em todas ocasies, slaba que se tenta representar. No nvel Silbico Alfabtico Perodo de transio, no qual a criana trabalha simultaneamente com duas hipteses diferentes. A escrita apresenta slabas completas e slabas representadas por uma s letra. Alfabtico As escritas so construdas com base em uma correspondncia entre fonemas (sons) e grafemas (letras). Mas ainda se defronta com a dificuldade ortogrfica.

FERREIRO, Emlia; TEBEROSKY, Ana. Psicognese da Lngua escrita / Traduo: Diana Myriam Lichtenstein, Liana Di Marco e Mrio Corso. Porto Alegre: Artes Mdicas Sul, 1985.

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