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Introduo A possibilidade de uso de leos vegetais como combustvel foi reconhecida desde os primrdios dos motores diesel.

Os derivados de leos vegetais so substitutos adequados para o leo diesel por no requererem modificaes nos motores e apresentarem alto rendimento energtico. Eles no contem enxofre e sua combusto gera menores teores de gases poluentes que o leo di sel, e pois retiram CO2da atmosfera para crescimento da planta e a quantidade de CO2 liberada na combusto desses leos menor que a gasta na sua produo. Por isso, o uso de biodiesel de origem vegetal reduz o percentual de CO2, um gs de efeito estufa, na atmosfera. Considerado um combustvel biodegradvel e ambientalmente correto, o biodiesel quimicamente uma mistura de steres mono-alqulicos de cidos graxos. O processo mais empregado para sua produo a transesterificao, que consiste na reao d um e triglicerdeo com um lcool de cadeia curta, na presena de um catalisador cido ou bsico. Como resultado, obtm-se steres de cidos graxos metlicos ou etlicos (biodiesel) e glicerina. Em termos econmicos a produo de biodiesel, especificamente para o Brasil, possibilitar a reduo nas importaes de petrleo e leo diesel refinado. De acordo com a ANP (Agncia Nacional de Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis), 5% de biodiesel misturado ao leo diesel consumido no pas, representar uma economia de 380 milhes dlares/ano. A literatura cientfica apresenta relatos sobre o uso de espectroscopia no infravermelho (IV) para o monitoramento da transesterificao de leos vegetais com metanol e etanol, determinando a taxa de conservao desta reao. Como o diesel e o biodiesel apresentam funes qumicas distintas, os espectros de infravermelho desses combustveis contm bandas especficas. Esta tcnica pode ser usada tambm para quantificar o percentual de biodiesel presente em misturas biodiesel:diesel.

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