Governo diz que no "h clima" para votar PEC 300

Governo diz que no "h clima" para votar PEC 300 e piso para bombeiros fica para ano que vem O lder do governo na Cmara dos Deputados, Cndido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta segunda-feira (29) que no h clima para votao de projetos que impliquem aumento de gastos para a Unio devido resoluo do governo federal de conter gastos como forma de blindar a economia brasileira para enfrentar a crise financeira mundial. Com isso, a retomada de votao da PEC (proposta de emenda Constituio) 300, que fixa o piso salarial nacional para bombeiros e policiais, no deve ser retomada este ano. No tem clima no Congresso para votar a PEC 300 neste ano, resumiu o lder petista aps sair da reunio do conselho poltico com a presidente Dilma Rousseff. O lder j sabe que ter de enfrentar a fria de deputados da base que tentaram de tudo para retomar a discusso do tema. A PEC 300 foi aprovada pela Cmara em maro do ano passado, em primeiro turno, mas ainda precisa ser votada em segundo turno na Cmara antes de seguir para o Senado.

O piso salarial seria de R$ 3.500 para os militares de menor graduao, no caso dos soldados, e de R$ 7.000 para os de maior posto. A polmica discusso da regularizao da emenda 29 que estabelece percentuais mnimos a serem investidos em sade pela Unio, Estados e municpios tambm ser adiada. O governo avalia que a proposta no suficiente para minimizar os atuais problemas de sade do pas e que um novo projeto deve ser encaminhado entre setembro e outubro deste ano ao Congresso Nacional. Os detalhes da nova proposta no foram apresentados aos lderes partidrios e aos ministros presentes na reunio no Palcio no Planalto, mas o projeto embrionrio j recebeu um apelido do vice-presidente, Michel Temer: emenda 58 uma tentativa de mostrar que o setor precisa muito mais do que a emenda 29 prev. Camila Campanerut Do UOL Notcias Obs.: Essa matria foi extrada do portal UOL. No representa a opinio desse autor. Acredito, pelo contrrio, que com a nossa mobilizao, sem cessar, PEC 300 sai este ano. O risco vai ser do governo.