Opinio Falemos de autonomia Depois de muito debate e de muita contestao, a nova regulamentao do regime de autonomia, administrao e gesto das

escolas (DL n. 75/2008) entrou em vigor. Pretendeu o Ministrio da Educao com este Decreto Lei reforar a participao das famlias e das comunidades na direco estratgica das escolas, favorecer lideranas fortes e reforar a autonomia das escolas. O Conselho Geral Transitrio trabalhou durante todo este ano lectivo e, nos prximos quatro anos, teremos na nossa escola uma Directora que ter de exercer a misso para a qual foi escolhida: ela ser o rosto da escola, a primeira responsvel e dotada da autoridade necessria para desenvolver o projecto educativo da escola. Como o reforo da autonomia est estreitamente relacionado com a responsabilidade e com a prestao de contas, a autonomia s ser uma realidade se todos os actores deste palco que a escola Direco, Professores, Alunos, Pais e Encarregados de Educao, No docentes, Autarcas e restantes foras culturais da comunidade estabelecerem compromissos uns com os outros de forma a acontecer uma responsabilidade que seja partilhada por todos. Para que no acontea como na histria a seguir: Um barco fazia uma larga travessia no alto mar quando foi surpreendido por uma violenta e impressionante tempestade que o colocou na mais completa deriva. A tripulao perdeu o rumo e esteve muitos dias a navegar em busca de orientao. Escasseavam os alimentos e, acima de tudo, a gua. A situao comeou a assumir uma extrema gravidade. Alguns marinheiros comearam a sofrer os efeitos da sede e a ficar gravemente doentes. O barco comeou a lanar um S.O.S. desesperado: - Precisamos de gua! Ningum respondia. Todos comearam a recear pelas suas vidas quando receberam um telex com uma mensagem surpreendente: - Encham os baldes de gua. Pediram nova informao ao barco que havia enviado aquela intil mensagem. Contudo, no se fez esperar a explicao: - Encham os baldes de gua. Esto a navegar sobre gua doce! No o sabiam. Acreditavam que a gua tinha de vir de fora. Ou de cima. No fiquemos, pois, espera que algum nos venha dizer o que temos de fazer. No nos lamentemos de que no podemos fazer nada. Assumamos todos os nossos compromissos e responsabilidades para tornar a nossa escola melhor e com mais sucesso. Para o bem de todos mas sobretudo, para o bem do nosso futuro!
Cornlia Castro, Professora de Fsica e Qumica
inspirado em Alves, J., M., PIE, e Azevedo, J., TPEPT, SPAD, UCP, Porto