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MDULO DE EXECUO DO PROFESSOR DANIEL ASSUNO CURSO PRAETORIUM

Teoria geral da execuo Formas executivas introduo: Execuo a atividade jurisdicional voltada satisfao do direito. Sempre que o juiz atuar na busca da satisfao do direito estar executando. O nome pode variar, mas a atividade sempre ser a mesma. Em algumas passagens do CPC se chamar execuo. NO art. 373, pargrafo 3 se chamar efetivao da tutela antecipada (porque tambm uma atividade do juiz para a satisfao do direito). O art. 475-I fala em cumprimento de sentena. Se todas essas atividades esto voltadas para satisfao do direito ser execuo, podendo o legislador dar o nome que quiser. Distino entre processo autnomo de execuo da fase procedimental executiva Conflito entre os dois sistemas processuais: O sistema amparado na autonomia das aes se funda no entendimento de que para a obteno de uma tutela de conhecimento, cautelar e executiva necessrio um processo autnomo, prprio, exclusivo para o processo de conhecimento, cautelar e para o processo de execuo. Estava fundada em duas razes de ser: entendia-se que os objetivos destas tutela so diferentes e sendo diferentes, merecem tratamento especficos, autnomos, diferenciados. Tnhamos tambm procedimentos diferentes. Naquela poca entendia-se que a autonomia das aes era a melhor soluo j que os objetivos de cada processo eram diferentes devendo portanto ser diferentes tambm o procedimento. O CPC de 1973 tambm consagra a autonomia das aes. Ele dividido em 05 livros: um especfico para o conhecimento, outro para a cautelar e outro para a execuo. Se contrapondo ao sistema da autonomia das aes temos o sistema do SINCRETISMO PROCESSUAL. Neste sistema temos um s processo na qual estas trs espcies de tutela podem se desenvolver. No sincretismo continuamos a entender que os objetivos so diferentes e que os procedimentos tambm so diferentes, mas a idia de que todas as tutelas podem se desenvolver num processo s. Dentro deste sincretismo processual nascem a idia das aes sincrticas onde temos uma fase procedimental de conhecimento e depois da sentena temos uma fase de execuo. um processo s com duas fases sucessivas. Esta fase de execuo que o art. 475 I chama de cumprimento de sentena uma fase de execuo da ao sincrtica. Existem dois sistemas: O da autonomia das aes e do sincretismo processual. Como o Brasil encara esses sistemas?

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