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FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

Resolução:

Dados:
  
vA  8 ˆj  m/s  aA  0 rBA  iˆ  ˆj  m 
  
vC  0 aC  0 rCB  iˆ  ˆj  m 
   
2  2kˆ  rad/s  1  5kˆ  rad/s 2  vrel  vrel iˆ

O vector da velocidade relativa vrel foi definido
A
arbitrariamente    pois não sabemos qual o sentido
real desse vector.

 1
Calculemos as velocidades v :  rBA 
vrel
  B
 
1 vBA  vB1  8 ˆj  1kˆ iˆ  ˆj  1iˆ  1 ˆj

    
3 vDC  vD vB 2  vB1  vrel iˆ arel  2
 
 
2 vCB  0  vB 2  2kˆ iˆ  ˆj  2iˆ  2 ˆj
rCB
 
 
3 vrel i  8 ˆj   1  2  ˆj  1  vrel  2 iˆ
C

1 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


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Determinadas as velocidades, Nota: Como o valor do vector da velocidade


elaboremos o sistema: 
relativa vrel obtido foi positivo, então este
 
 rel  8  m/s 
 toma o sentido positivo dado que inicialmente
iˆ 0  1  vrel  2 v
  foi definido que seria positivo o sentido deste
8  1  2
ˆj  1  10 kˆ  rad/s 
 vector.

Da mesma forma em que arbitraríamos um sentido para o vector velocidade relativa, faremos

 
o mesmo para o vector aceleração relativa arel , assim iremos por opção definir o sentido
negativo    para este vector.

Calculemos as acelerações a : 
 
1    
aBA  aB1  0  5kˆ iˆ  ˆj  10kˆ 10iˆ  10 ˆj  5iˆ  5 ˆj  100iˆ  100 ˆj
     
3
 
 
aDC  aD aB 2  aB1  arel iˆ  2   10  kˆ 8iˆ  arel iˆ  160 ˆj

21 vrel
 
2    
aCB  0  aB 2   2 kˆ iˆ  ˆj  2kˆ 2iˆ  2 ˆj   2iˆ   2 ˆj  4iˆ  4 ˆj
  
3 
vED  0  vD   2  51 ˆj   2  arel  99 iˆ 
Nota: Dado que o valor do vector da
Determinadas as acelerações, 
aceleração relativa arel obtido foi
elaboremos o sistema:
negativo, então este toma o sentido

iˆ 0   2  arel  99 arel  48  m/s 
 2 positivo visto que inicialmente foi
definido que seria negativo o sentido
 
 2  51 k  rad/s 
ˆj 0   2  51 ˆ 2 deste vector.

A aceleração angular da peça 2 é de 51 rad/s2 no sentido anti-horário.

Dado que os cálculos efectuados da velocidade e da aceleração relativa foram em função da


peça 2, posso afirmar então que o deslizamento em B é efectuado da esquerda para a direita
em relação a peça 2.

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Resolução:

Dados:
  
vA  8 ˆj  m/s  a A  3 ˆj  m/s 2  rAB  0,1iˆ  m 
  
vC  0 aC  0 rBC  0,1 ˆj  m 
 
1  2kˆ  rad/s  1  0 
B
arel 2
     
vB 2  vB1  vrel  vrel  vrel iˆ  A

       vrel rAB


aB 2  aB1  arel  2  1  vrel  arel  arel iˆ
1

O vector da velocidade relativa vrel foi definido 
rBC
arbitrariamente    pois não sabemos qual o sentido
real desse vector.
C

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Calculemos as velocidades v : 
 
1 
vBC  vB1  0  2kˆ 0,1 ˆj  0, 2iˆ 
    
3 vDC  vD vB 2  vB1  vrel iˆ
 
 
2 v AB  8 ˆj  vB 2  2 kˆ 0,1iˆ  0,12 ˆj
 

3 vrel i  8 ˆj   0,12 ˆj  vrel  0, 2 iˆ  Nota: Como o valor do vector da

velocidade relativa vrel obtido foi
Determinadas as velocidades, elaboremos o sistema: negativo, então este toma o sentido
negativo dado que inicialmente foi
 
vrel  0, 2  m/s 
 definido que seria positivo o sentido
iˆ 0  vrel  0, 2
  deste vector.
ˆj 
 8  0 ,1 2 2  80 kˆ  rad/s 

A velocidade angular da peça 2 é de 80 rad/s no sentido horário.

A velocidade de deslizamento em B é de 0,2 m/s no sentido da direita para esquerda


considerando como referencial a peça 2 em relação a peça 1.

O CIR (centro instantâneo de rotação) da peça 2 é o ponto B.

Da mesma forma em que arbitraríamos um sentido para o vector velocidade relativa, faremos

 
o mesmo para o vector aceleração relativa arel , assim iremos por opção definir o sentido
positivo    para este vector.

Calculemos as acelerações a : 
 
1   
aBC  aB1  0  0kˆ 0,1 ˆj  2kˆ 0, 2iˆ  0, 4 ˆj 
     
3
  
 
aDC  aD aB 2  aB1  arel iˆ  2   2  kˆ 0, 2iˆ  arel iˆ  0,8 ˆj

21 vrel
 
2    
a AB  3 ˆj  aB 2   2 kˆ 0,1iˆ  80kˆ 0,8 ˆj  0,1 2 ˆj  64iˆ
  
3 
vED  3 ˆj vD   0,1 2  0, 4  ˆj  arel  64 iˆ 
Nota: Dado que o valor do vector da
Determinadas as acelerações, 
aceleração relativa arel obtido foi
elaboremos o sistema:
positivo, então este toma o sentido
 
iˆ 0  arel  64 arel  64  m/s 2  positivo visto que inicialmente foi
 definido que seria positivo o sentido
 
 2  34 k  rad/s 
ˆj 3  0,1 2  0, 4 ˆ 2 deste vector.

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A aceleração angular da peça 2 é de 34 rad/s2 no sentido horário.

No ponto B, temos:
 
vrel B arel
Assim o deslizamento está a travar dado a que o vector aceleração está em sentido contrário
em relação ao vector velocidade.

Resolução:
A 1 B 2 C
Dados:

 
1  4 kˆ  rad/s  rBA rCB

1  1 kˆ  rad/s 2  
 
vB  0 aB  0 rDC 3
  
vD  vD cos  53 iˆ  vD sin  53 ˆj    
   1  2 1   2
vD  0, 6vD iˆ  0,8vD ˆj
D

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    


rBA  4iˆ  m 
1
 vBA  vB  vA  1  rBA
2 rCB  2iˆ  m      
 aBA  aB  a A  1  rBA  1  vBA
3 rDC  2iˆ  3 ˆj  m 

Calculemos as velocidades v : 
 
1  
vBA  0  v A  4kˆ 4iˆ  16 ˆj
 
 
2 vCB  vC  0  4kˆ 2iˆ  8 ˆj   
vBA  vA  16 ˆj  vA  16 ˆj
  
 
3 vDC  vD  vC  3kˆ 2iˆ  3 ˆj  23 ˆj  33iˆ
  
0, 6vD iˆ  0,8vD ˆj  v A ˆj   23  24  ˆj  33iˆ

 2   


iˆ     0, 6vD  33 0, 4vD  23 vD  20  m/s 
 3       
ˆj 
 0,8v D  16  23  24 
 0,8v D  23  8 3  4 kˆ  rad/s 

0,4vD  8

A velocidade angular de CD é de 4 rad/s no sentido horário.



Calculemos as acelerações a : 
    
aD  aD cos  53 iˆ  aD sin  53 ˆj  0, 6aDiˆ  0,8aD ˆj
 
1    
aBA  0  a A  1kˆ 4iˆ  4kˆ 16 ˆj  4 ˆj  64iˆ
 
   
2 aCB  aC  0  1kˆ 2iˆ  4kˆ 8 ˆj  2 ˆj  32iˆ
  
   
3 aDC  aD  aC   3kˆ 2iˆ  3 ˆj  4kˆ 12iˆ  8 ˆj  3 3iˆ  2 3 ˆj  32iˆ  48 ˆj
 
0, 6aD iˆ  0,8aD ˆj  4 ˆj  64iˆ   2 3  54  ˆj   3 3  128  iˆ
 

 aA

  


ˆi    2  0, 6a  64  3  128 0, 4aD  2 3  42, 7 aD  231,8  m/s 2 
 3       
D 3

 3  67, 7 k  rad/s 


         ˆ 2
ˆj  0,8a D 4 2 3 54  0,8a D 2 3 50

0, 4aD  92, 7

A aceleração angular de CD é de 67,7 rad/s2 no sentido anti-horário.


  
A aceleração do ponto A é: aBA  aA  4 ˆj  64iˆ  aA  64iˆ  4 ˆj

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Resolução:

(1) O centro de rotação define-se quando um determinado ponto


(A) roda em redor um determinado ponto fixo (B) mantendo-se
constante a distância entre ambos. Assim, o ponto B será o
centro de rotação do ponto A, aplicando-se em movimentos de
rotação.

O centro instantâneo de rotação define-se como o ponto fixo (C)


que corresponde ao centro de rotação de todos os outros
pontos de uma determinada peça nesse determinado instante,
aplicando-se aos movimentos gerais e ao de rotação.

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(2.a)

A posição do centro instantâneo de rotação (CIR) pode ser definida pelo ponto E assinalado na
figura em baixo:

(2.b)
 
vD  8  cos  50  iˆ  8  sin  50  ˆj  vD  5,1iˆ  6,1 ˆj

(2.c)

Dados: B 1 C


vD  8  m/s  rCB

1  8 kˆ  rad/s 2  
 
vB  0 aB  0 rDC 2


1 rCB  1iˆ  m 

2 rDC  1iˆ  2 ˆj  m D

Calculemos as velocidades v : 
 
1 
vCB  vC  0  1kˆ iˆ  1 ˆj
  
 
2 vDC  vD  vC  2 kˆ iˆ  2 ˆj  2 ˆj  22iˆ

5,1iˆ  6,1 ˆj  1  2  ˆj  22iˆ

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iˆ 5,1  22  ˆ
2  2, 55 k  rad/s 
 
ˆj 6,1  1  2 ˆ  rad/s 
1  3,55 k


Calculemos as acelerações a : 
    
aD  aD cos  50  iˆ  aD sin  50  ˆj  0, 64aDiˆ  0, 77aD ˆj

 
1   
aCB  aC  0  8kˆ iˆ  3,55kˆ 3,55 ˆj  8 ˆj  16, 6iˆ
  
   
2 aDC  aD  aC   2 kˆ iˆ  2 ˆj  2,55kˆ 2,55iˆ  5,1 ˆj  2 2iˆ   2 ˆj  6,5iˆ  13 ˆj
 
0, 64aD iˆ  0, 77aD ˆj   2  21 ˆj   2 2  19,1 iˆ

  


iˆ      0, 64 a  2  19,1 aD  67,9  m/s 2 
 0, 64 a 2 19,1  D 2 
 
D 2
ˆj   2  
 
0, 77aD   2  21
 1,54aD  2 3  42 
  2  31,3 kˆ  rad/s 
2


 0,9aD  61,1

Vejamos agora a aceleração para o ponto A:



rAB
 A B
Dados: rAB  2,5iˆ  m
 
    
a AB  aA  0  8kˆ 2,5iˆ  3,55kˆ 3,55kˆ 2,5iˆ  20 ˆj  3,55kˆ 8,9 ˆj   

 a A  20 ˆj  31, 5iˆ  m/s 2 

(2.d)

A aceleração angular da peça 2 é de 31,3 rad/s2 sentido anti-horário.

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Resolução:

(3.a)

O tipo de movimento de cada uma das peças é o seguinte:

 Peça 1 terá um movimento de rotação normal com o eixo localizado no centro de


massa.
 Peça 2 terá um movimento do tipo movimento geral, pois o eixo e o centro de massa
não estão no mesmo sítio, estando o centro instantâneo de rotação localizado no
contacto da roda com a coroa dentada.
 Peça 3 terá um movimento de rotação excêntrica com o eixo localizado num dos
extremos da peça

(3.b)

I 0 CM 1  0,5  m  r 2  0,5  8 12  4  kg.m  2

I  Peça 1  I 0  m  r 2  4  8 12  12  kg.m  2

I 0 CM 2  0,5  m  r 2  0,5  2  0, 62  0,36  kg.m 


2

I  Peça 2  I 0  m  r 2  0,36  2  0, 62  1, 08  kg.m 


2

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I 0 CM 3 
1
12
1
 m  l 2  11, 62  0, 2
12
 kg.m 
2

2 2
l  1, 6 
I  Peça 3  I 0  m     0, 2  1 
2  2 
  0,85  kg.m  2

(3.c)

A coroa dentada fixa não irá ser considerada alvo de estudo.

Assim sendo, estudemos cada uma das peças, começando por efectuar os seus DCL.

DCL (1) DCL (3) DCL (2)


Ax F1 By

F2
Bx

Ay Bx

Ax
100 N.m F1 By

Ay

                 F2  F1  Bx  2ax
  
1         3         2  By  2a y
100  F  4 1, 6 Bx  0,85 
 1 1  3 0, 6 F2  0, 6 F1  0,36 2
Neste momento terminado o trabalho de dinâmica, começa o trabalho de cinemática, assim
como temos 9 incógnitas, precisamos de mais 4 equações.

Existem várias possibilidades de definir novas equações em cinemática, sejam elas por
percursos ou pelos centros de massa, o importante é analisar bem o enunciado.

No trabalho de cinemática, deste exercício podemos definir dois trajectos ou percursos:

 O percurso 1, de AB e BC C C
 O percurso 2, de AD e DC
2
O ponto C é o centro instantâneo de B 2
rotação (CIR) de (2) e é um ponto não
deslizante, o que nos irá permitir calcular
D
acelerações tangentes, proporcionado 3
assim, numa simplificação dos cálculos. O 1
ponto D também é um ponto não
deslizante, contudo só é necessário estudar
um ponto com estas características. A A

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Dados:
     
rBA  1,6 ˆj rCB  0,6 ˆj rDA  ˆj rCD  1, 2 ˆj aA  0 aC  0

Considerando que o mecanismo inicialmente se encontra em repouso, então as velocidades


angulares serão nulas.

Calculemos as acelerações a : 
 
BA TB 3  
 1 a  a  0   kˆ 1, 6 ˆj  0  1, 6 iˆ
 3
Percurso 1   
 
 2 aCB  0  aT B   2 kˆ 0, 6 ˆj  0  0, 6 2iˆ

 
3 vED  0  vD   1, 6 3  0, 6 2  iˆ

 
 1 a  a  0   kˆ ˆj  0   iˆ
 DA TD 1  1
Percuso 2   
 
 3 aCD  0  aT D   2 kˆ 1, 2 ˆj  0  1, 2 2iˆ

 
D   1  1, 2 2  i
3 v ED  0  v ˆ

Determinadas as acelerações, elaboremos o sistema:

iˆ 1 0  1, 6 3  0, 6 2

iˆ  2  0  1  1, 2 2

Contudo, ainda são necessárias mais 2 equações, assim se analisarmos o centro de massa da
peça 2 correspondente ao movimento geral, obtemos:
ay 
aTC  0

aT CM 
ax


anCM 
 ax  aT CM 

aCM   axiˆ  a y ˆj  
a y  anCM 

v2
Tendo em consideração a relação an  , e como referido anteriormente em que o
r
mecanismo está parado, então a aceleração normal é nula (an = 0), o que implica que ay = 0.

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
Calculemos a aceleração tangencial do centro de massa aT : 

 
aTCCM   0  axiˆ   2 kˆ 0,6 ˆj  0  0,6 2iˆ  ax  0,6 2

Neste momento já temos o número de equações suficientes que nos permite elaborar um
sistema de modo a determinar a aceleração angular do mecanismo.

 F2  F1  Bx  2ax
 By  2a 0  1, 6 3  0, 6 2
 y 0    1, 2
 
Dinâmica 0, 6 F2  0, 6 F1  0,36 2
1 2
Cinemática 
1, 6 Bx  0,85 ax  0, 6 2
 3
a y  0

 100  F1  41


 F2  F1  Bx  1, 2 2  substituindo 1, 2 e 3 nesta equação obtemos  2


 By  0

0, 6 F  0, 6 F  0,36  F  5, 4  100
 2 1 2 2 2
1

 Bx  0,53 3  Bx  0,19 2 3

100  F1  41  F1  4,8 2  100  2

1  1, 2 2
  0,37
1  20, 7 rad/s 2

 

 3
 2  17,3 rad/s  
2 2
ax  0, 6 2
 
a y  0

 3  6, 4 rad/s 
2

A aceleração angular da roda dentada 1 é de 20,7 rad/s2 sentido horário, da roda dentada 2 é
de 17,3 rad/s2 sentido anti-horário e da barra 3 é de 6,4 rad/s2 sentido horário.

13 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

Resolução:

(2.a)

O tipo de movimento de cada uma das peças é o seguinte:

 Peça 1 terá um movimento de rotação normal com o eixo localizado no centro de


massa.
 Peça 2 terá um movimento de rotação excêntrica com o eixo localizado num dos
extremos da peça.

(2.b)

Dados: 1  4 kˆ  rad/s  1  r1  2  r2

1  r1  2  r2  4  0,08  2  0,1  2  3, 2 kˆ  rad/s 


A velocidade angular da peça 2 é de 3,2 rad/s sentido anti-horário.

(2.c)

I 0 CM 1  0,5  m  r 2  0,5  3  0,082  0,01  kg.m 


2

14 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

 m  l 2  1 0,52  0, 02  kg.m2 


1 1
I 0 CM 2 
12 12
I  Peça 2  I 0  m  l  0, 02  1 0, 22  0, 06  kg.m2 
2

DCL 1 DCL 2

2 N.m Ay By
F

Ax Bx

F
30 N
10 N

 Ax  3ax  Bx  ax
 
1  Ay  F  30  3a y 2  F  By  10  a y  A  rA   B  rB
 
2  0, 08F  0, 011 10  0, 2  0,1F  0, 06 2

As equações referentes ao referencial “x” e “y” não serão necessárias para a resolução desta
alínea, contudo serão utilizadas na resolução da alínea seguinte.

2  0, 08 F  0, 011 2  0, 08F  0, 01 1, 25 2 


 
10  0, 2  0,1F  0, 06 2   
0, 08  0,1   1, 25
 1 2  1 2

 F  24  N 
 F  0,16 2  25 
 10  0, 2  0,1 0,16 2  25   0, 06 2   1  8, 25 kˆ  rad/s 
  2

  1,5 
  2  6, 6 k  rad/s 
 1 2
ˆ 2

Nota: A força F tem sentido contrário ao assinalado nos DCL. Apesar deste dado não ser
pedido nesta alínea, o mesmo será necessário na resolução, da alínea seguinte.

A aceleração angular da peça 1 é de 8,25 rad/s2 sentido horário e da peça 2 é de 6,6 rad/s2
sentido anti-horário.

15 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

(2.d)

Utilizando as equações anteriormente esquematizadas e aplicando as seguintes relações


v2
existentes entre as acelerações at    r e an    2  r , e sabendo que ax  at e
r
a y  an obtemos:

 1 at  1  r1  at  8, 25  0, 08  at  0, 66  m/s 2 




 2 at   2  r2  at  6, 6  0,1  at  0, 66  m/s 

2

 1 an  12  r1  an   4 2  0, 08  an  1, 28  m/s 2 


 2 an  2  r2  an   3, 2   0,1  an  1  m/s 
2

2 2

 Ax  3ax  Ax  3  0, 66   Ax  2
 Ay  F  30  3a   Ay  10
  Ay  3 1, 28   24  30 
N
y
  
 Bx  ax  Bx  0, 66  Bx  0, 7
 F  By  10  a y   By  35
  By  1  24  10

16 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

(2.a)

Resolução:

O tipo de movimento de cada uma das peças é o seguinte:

 Peça 1 (rodado da frente) tem um movimento do tipo movimento geral, pois existe
rotação e translação em simultâneo nesse movimento.
 Peça 2 (rodado traseiro) tem um movimento do tipo movimento geral, pois existe
rotação e translação em simultâneo nesse movimento.
 Peça 3 (corpo do veículo) tem um movimento de translação linear.

Dados:

Rodado da frente → M = 150 N.m Rodado traseiro → M = 100 N.m

massa (carro) = 1650 – 70 – 80 = 1500 kg

DCL (2) DCL (1)



100 N.m
By
ax  ? Ay
150 N.m

Rn2 Bx Ax
Rn1

Fa2 Fa1
800 N 700 N

DCL (3)

100 N.m
Bx Ax 150 N.m

By 15000 N Ay

 Ax  Fa1  70ax  Bx  Fa2  80ax


 
1  Ay  Rn1  700  0 2  By  Rn2  800  0
0,3Fa  150  8 0, 4 Fa  100  10
 1 1  2 2

17 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

 Ax  Bx  1500ax

3  Ay  By  15000  0
1, 2 By  0,1Bx  0,5 Ay  0, 2 Ax  250  0

Tenho 11 incógnitas para 9 equações, o que quer dizer que preciso de mais duas equações.

Analisando as rodas em relativamente ao centro de massa, temos:

ax  at
ax  at

CIR CIR


   
 
 1 ax CIR  ax iˆ  aCIR  1kˆ 0,1 ˆj  0,11iˆ  ax  0,31
 0
 
 
 2 axCIR   axiˆ  aCIR   2 kˆ 0,15 ˆj  0,15 2iˆ  ax  0, 4 2


 0

Deste modo, podemos elaborar o nosso sistema de equações:


 Ax  Fa1  70ax  Ax  158,8ax  500 5

 Ay  Rn1  700  0
0,3Fa  150  8  Fa  500  88,8a
 1 1 1
 
x 3


 Bx  Fa2  80ax  sustituindo 4 e 6 nesta equação
 By  Rn2  800  0

0, 4 Fa2  100  10 2  Fa2  250  62,5ax  4  ax  0,55  m/s 
2


 Ax  Bx  1500ax  Bx  500  1658,8ax  6

 Ay  By  15000  0

1, 2 By  0,1Bx  0,5 Ay  0, 2 Ax  250  0
ax  0,31  1  3,33ax
 1
ax  0, 4 2   2  2,5ax
  2

A aceleração do automóvel é de 0,55 m/s2.

18 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

(2.b)

Para uma aceleração constante, temos que a velocidade é definida pela expressão v  v0  at .

108 1000
v  108 km / h   30  m/s 
3600

v  v0  at  30  0  0,55t  t  54,5 s

O automóvel demora 54,5 segundos a chegar ao 108 km/h de velocidade.

Resolução:

(1.a)

Centro instantâneo de rotação


da peça 2 pode ser definido
pelo ponto O assinalado na
figura ao lado O

19 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

(1.b.)
B 1 C 2
Dados:   D

  rCB rDC


vB  0 vD  2 ˆj  m/s 
  
aB  0 vF  vF ˆj 
 1 rCB  2iˆ  m
1  kˆ  rad/s  
 2 rDC  2iˆ  m
1  2 kˆ  rad/s 2 

3  8 kˆ  rad/s 


Calculemos as velocidades v : 
 
1  
vCB  vC  0  kˆ 2iˆ  2 ˆj
 
 
2 vDC  2 ˆj  vC  2 kˆ 2iˆ  22 ˆj ˆj 2  2  22  2  2 kˆ  rad/s 
 2 ˆj   2  22  ˆj

A velocidade angular da peça 2 é de 2 rad/s sentido horário.

(1.c.) D

Dados: 
 rED 2
1 rED  3 ˆj  m 

2 rFE  5iˆ  2 ˆj  m 
E 3

Calculemos as velocidades v :  
 
rFE F

2 vED  vE  2 ˆj  2kˆ 3 ˆj  6iˆ 
  
 
3 vFE  vF ˆj  vE  8kˆ 5iˆ  2 ˆj  40 ˆj  16iˆ

vF ˆj  2 ˆj  40 ˆj  10iˆ

 ˆ
ˆi 0  10 sistema impossível em i , o que significa que não temos

   movimento neste refenrêncial
ˆj vF  2  40  
 vF  38  m/s 

A velocidade do ponto F é de 38 m/s sentido ascendente (na vertival).

20 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

(1.d)

Utilizando o percurso da alínea b., verifiquemos se é possível calcular a aceleração angular da


peça 2.

Calculemos as acelerações a : 
 
1    
aCB  aC  0  2kˆ 2iˆ  kˆ 2 ˆj  4 ˆj  2iˆ
  
   
2 aDC  aD ˆj  aC   2 kˆ 2iˆ  2kˆ 4 ˆj  2 2 ˆj  8iˆ

aD ˆj   2 2  4  ˆj  10iˆ

iˆ 0  10
   2 incógnitas para 1 equação
ˆj 
 D
a  2 2  4

Dado que por este percurso não conseguimos calcular a aceleração angular, então temos de
definir mais uma equação ou um novo percurso que nos permita calcular essa aceleração.
Tentemos um novo percurso.

Dados: 1
B C
 
2 rEC  2iˆ  3 ˆj  m rCB
 
Calculemos as acelerações a :  rEC
2

 
1    
aCB  aC  0  2kˆ 2iˆ  kˆ 2 ˆj  4 ˆj  2iˆ E
  
    
 
2 aEC  aE ˆj  aC   2 kˆ 2iˆ  3 ˆj  2kˆ 2kˆ 2iˆ  3 ˆj  2 2 ˆj  3 2iˆ  8iˆ  12 ˆj
  
vEC 2 rEC

aE ˆj   2 2  8  ˆj   3 2  10  iˆ

  2  3,33  rad/s 

iˆ 0  3 2  10
2

    
 aE  2 2  8
ˆj  aE  14, 7 kˆ  m/s 2 

A aceleração angular da peça 2 é de 3,33 rad/s2 sentido anti-horário.

(1.e)

Vejamos agora a aceleração para o ponto A: 


 A rAB B
Dados: rAB  6iˆ  m

21 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

  


    
aAB  aA  0  2kˆ 6iˆ  kˆ kˆ 6iˆ  12 ˆj  6iˆ  aA  6iˆ  12 ˆj  m/s2 


A aceleração do ponto A é o vector aA  6iˆ  12 ˆj .

Resolução:

(2.a)

M    EC total  ECtotal   EC  final   EC inicial 

1  r1  2  r2int  8  0, 08  2  0, 06  2  10, 67  rad/s 


2  r2ext  3  r3  10, 67  0,12  3  0, 07  3  18,3  rad/s 

EC inicial  
1
2
 I112  I 222  I332 
EC inicial 
1
2

 2  82  4   10, 67    18,3  459,1
2 2

22 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

M    EC total   EC  final   EC inicial   M  


M    EC total   EC  final   459,1   2   2  2  440,3

Dado que a energia cinética final é inferior a inicial, então o trabalho produzido é negativo, ou
seja existe uma diminuição da velocidade entre as engrenagens

(2.b)

1  0, 752 3  1, 72

EC  final  
1
2
 I112  I 222  I332 
440,3 
1
2  2 2 2

2   0, 752   4  22   1, 72   2   10, 48  rad/s 

Como a velocidade angular na roda 2 tem sentido anti-horário, então 2   10, 48  rad/s 
assim, a velocidade angular da roda 3 é 3   17, 8  rad/s  no sentido anti-horário.

23 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

Resolução:

(1.a)

M    EC total  ECtotal   EC  final   EC inicial 

1  r1  2  r2int  2  0,1  2  0, 08  2  2,5  rad/s 


2  r2ext  3  r3ext  2,5  0,12  3  0, 05  3  6  rad/s 
3  r3int  4  r4  6  0, 03  4  0, 09  4  2  rad/s 

EC inicial  
1
2
 I112  I 222  I 332  I 442 

EC inicial 
1
2

  2   3   2,5   2  62  0,5   2   48, 4
2 2 2

M    EC total   EC  final   EC inicial   M  
M    EC total   EC  final   48, 4  8   2  2   52, 2

Dado que a energia cinética final é negativa, verifico que o sistema entrou em perda de
energia até a mesma ser nula, ou seja provocou uma diminuição da velocidade entre as
engrenagens até estas pararem.

Vejamos o instante em que esse facto aconteceu.

EC  final   EC inicial  0  48, 4


M    EC total           0,5  voltas 
M 8   2  2 

Assim, verifico que o sistema parou após 0,5 voltas, e como o binário aplicado é constante o
sistema retoma o seu movimento mas no sentido contrário.

24 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

Como o sistema não efectuou duas voltas completas inicialmente, então efectuar-se-á os
cálculos da energia cinética após duas voltas completas da roda motora, a partir do instante
em que o sistema pára e retoma no sentido contrário.

M    EC total   8   2  2   EC  final   EC inicial   EC total   100,5



 
0

A energia cinética após duas voltas completas da roda motora é de 100,5

(1.b)

1  0,82  0,343 2  0, 423 4  0,333

EC  final  
1
2
 I112  I 222  I332  I 442 
100,5 
1
2
 2 2 2

 0,343   3   0, 423   2  32  0,5   0,333   3   0, 6  rad/s 

Dado que inicialmente a roda 3 tinha uma velocidade angular de 6 rad/s sentido anti-horário,
então e após duas voltas completas da roda motora em sentido inverso, a velocidade angular
da roda 3 é de 0,6 rad/s no sentido horário.

(1.c)

DCL (1) DCL (2) By


Ay

T1
T1 Bx
Ax

T2
8 N.m

DCL (3) DCL (4)


Cy Dy
F3

Dx
Cx F3

T2

25 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

(1.d)

                 Como estamos apenas


  perante movimentos de
1       2           
8  0,1T   0,12T  0, 08T  3 rotação normal com eixo
 1 1  2 1 2 fixo no centro de massa,
então as equações em x
                  e y não são necessárias.
 
3            4       
0, 03F  0, 05T  2 0, 09 F  0,5
 3 2 3  3 4

A relação efectuada anteriormente entre as velocidades angulares, irá ser igual para as
acelerações angulares, logo:

1  0,8 2  0,343  2  0, 423  4  0,333

Desenvolvendo o sistema:


8  0,1T1  1  T1  3, 4 3  80
  2
0,12T  0, 08T  3  T  12,8  53,3
 2 1 2 2 3
 3

0, 03F3  0, 05T2  2 3  1 e 3 nesta equação temos   3  1  rad/s 
2


0, 09 F3  0,5 4  F3  1,83 3 1

  0,8  0,34    0,34  rad/s 2 
 1 2 3 1


 2  0, 42 3   2  0, 42  rad/s 
2


  0,33    0,33  rad/s 2 
 4 3 4

(1.e)

1  r1  2  r2int  2  0,1  2  0, 08  2  2,5  rad/s 


2  r2ext  3  r3ext  2,5  0,12  3  0, 05  3  6  rad/s 
3  r3int  4  r4  6  0, 03  4  0, 09  4  2  rad/s 

26 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC


FÍSICA APLICADA – Resolução de exercícios de Exames

27 Eduardo Manuel Silva Domingues – 21170432 – DEM – ISEC

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