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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS OESTE DA COLINA

ESCOLA EB23 FREI CAETANO BRANDÃO – ANO LECTIVO 2008/2009


EFA ESCOLAR B3
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

NOME _____________________________________ DATA __/__/__

O DEBATE

O que é?

O debate é uma actividade que tem como principais finalidades aprofundar


um tema, experimentar o confronto de opiniões e formular sínteses.
O objectivo geral do debate é, não só expressar pontos de vista diferentes,
mas também esclarecer e ser esclarecido.

Como se desenrola?

Um conjunto alargado de pessoas organiza-se em dois grupos que têm opi-


niões contrárias face a uma ideia. Esses grupos reúnem-se para apresentar e defen-
der os respectivos pontos de vista. O objectivo de cada grupo é convencer o outro,
apresentando argumentos claros e sólidos.
Durante um debate, uma pessoa pode ser convencida da justeza de uma
opinião contrária à sua. Admitir isso não vai contra qualquer regra do debate. De-
monstra apenas uma posição inteligente e aberta por parte do participante.

Durante o debate, deverão ser respeitados os seguintes princípi-


os:

ouvir com atenção e respeitar as opiniões alheias;


emitir opiniões claras e bem fundamentadas;
considerar que pode haver várias “verdades”;
não ter a preocupação de chegar sempre a certezas incontestáveis.

Ficha de Trabalho Nº2-Prof. Teresa Paula Alves 1/3


LC3A – Interpretar e produzir enunciados orais adequados a diferentes contextos, fundamentando opi-
niões.
PAPEL DO MODERADOR PAPEL DO SECRETÁRIO
.Expor, sumariamente, o assunto a de- .Registar os pedidos de intervenção.
bater. .Colaborar com o moderador na gestão
.Abrir a discussão. do tempo e da ordem das intervenções.
.Gerir o tempo e a ordem das interven- .Registar, por escrito, os aspectos rele-
ções. vantes da discussão.
.Tentar dar a palavra a todos.
.Procurar, sempre que necessário, esta-
belecer uma relação entre as várias opi-
niões expressas.
.Evitar que os intervenientes se desviem
do assunto.
.Ser imparcial.
.Apresentar conclusões.

Exemplos de expressões que poderão ser usadas durante o deba-


te:
Para pedir a Para dar uma Para dar um Para explicar Para pedir um
palavra: Se opinião: Na exemplo: um assunto: esclareci-
me dão licen- minha opi- Exemplifican- ... ou seja... mento: Impor-
ça de intervir... nião... do... ...por outras ta-se de expli-
Gostaria ape- A meu ver... Para dar um palavras... car melhor...
nas de acres- No meu enten- exemplo... ... quer isto di- Como explica
centar que... der... Para ilustrar o zer... o que acaba
Queria apenas que disse... de afirmar?
dizer uma coi- Que significa-
sa... do pode ter o
que disse?

Para fazer uma Para protestar: Para concordar: Para discordar:


correcção: O que Isso não corres- Estou inteiramente Não posso concor-
eu quis dizer foi... ponde ao que eu de acordo. dar de modo al-
Não me devo ter afirmei... Eu diria o mesmo. gum.
explicado bem... Eu nunca disse É evidente. Discordo completa-
Gostaria de escla- isso... mente.
recer o que disse... De modo Confesso que não
nenhum... vejo qualquer rela-
ção.

Como avaliar a participação de cada um no debate?

Ficha de Trabalho Nº2-Prof. Teresa Paula Alves 2/3


LC3A – Interpretar e produzir enunciados orais adequados a diferentes contextos, fundamentando opi-
niões.
Avaliar o que fizemos ou o que os outros fazem é uma atitude automática
em nós.
Deve tornar claras as razões que o levaram a apreciar ou não a sua inter-
venção e a dos seus colegas. Se o fizer, está a desenvolver positivamente o seu es-
pírito crítico e autocrítico. Criticar é apreciar, comentar e analisar a partir de critéri-
os. Criticar é mais do que discernir ou dizer algo sobre alguém. É saber e ser capaz
de olhar para si, de discernir sobre si, de identificar as suas forças e as suas fraque-
zas. A autocrítica é bem mais difícil do que a crítica de algo ou de alguém. Implica
uma viagem ao nosso interior, para a seguir nos distanciarmos e, de longe, nos di-
zermos de modo mais imparcial, mais isento.

Sobre a intervenção num debate deveremos avaliar:

o número de vezes que participou no diálogo;


a oportunidade das intervenções;
o tempo das intervenções - demasiado longas ou breves;
a receptividade dos ouvintes - qual a reacção dos colegas? Compreende-
ram o que disse?
o seu comportamento social - interrompeu alguma vez a intervenção de
outra pessoa?

Faça um balanço geral da sua intervenção.

Nota: A avaliação deve revestir-se sempre de um carácter positivo. Portan-


to, ao avaliar um seu colega, faça-o apenas com o objectivo de o ajudar a melhorar
a sua prestação.

Ficha de Trabalho Nº2-Prof. Teresa Paula Alves 3/3


LC3A – Interpretar e produzir enunciados orais adequados a diferentes contextos, fundamentando opi-
niões.

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