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on Enon fone 9 Ouvans~Noxbs Deus M0 Hi, contudo,situagSes que podem ser excepeionadas.E 0 caso da ‘xpos da imagem median consentimento. toda evidence, s€ 0 ‘xpos autoriza expressa ou tacitamente) a divulgago de sua imagem, ‘0 hi Flarseem violagio do dreito de imagem. '53-Por exposicio indevida na mia A delimitagio 90 direito de liberdade de informagio encontra ‘eus pardmettos na prépria Constituigio Federal. A limitacio esti rnevsta no art, 220, qe regulando a mati estabelece que a manifesta- “fo do pensementa, a criagao, a expresso e a informagéo, sob qualquer ‘rma, processo ou veieulo no soterio qualquer restrigio, excetuando- © 0 disposto no § 1°, que prescreve que tal dreto deve observar * dispost, denire outros, os incisos Ve X do at. 5° da mesma Consti- igo" ‘esta forms na colidénca ene odreto iberdade de informagioe 2s direitos da dignidade humana (inviolabilidade da intimidade, honra, ‘ida privada, te.) devem provalecer ese Ultimo, nao 6 porque adigni- lade humana esta regulada entre os prineipiosfundamentais do Estado, ‘nas também porque claramente ressalvados no artigo em que se regula ‘berdade de imprensa. Muito se fala sobre aquest da retratagdo como uma forma de inde- vizagio em natura da dano moral pepetrado pela imprensa, Em que pese ys arguments respeitiveis expendidos neste sentido, ousamos discordar tm razio de miximas de experineias que nos indicam que a ofensa ‘ose repara pela simples retratacio pblica. Neste paso, vamos nos ibeberar a obra sempre atual de Wilson Melo da Silva! que, citando GTA Tasso puis eran a i emis de gungur mares. [rnunds aoe rani 2s esangeos sles no Pala inviolable Adie vida beri, pula sepa 3 ropree os mos ‘equines .)V~ €assegurdo dito de spo, poprconal 0 40a ‘indoniesio por dano moter, mora ou 8 ager: -) Xo vives 2 numa vie pvc bora mage de pss, atpuado odie & Indeniaso eo dao material moral decree dea vas Osi moral era reparopae P 63. vo Mota Prose: Do Campo A ixacAo no Qo ns IM, Gioia, nos brinda com algumas miximas" que confirmam nossas preocupagoes. ‘A nosso sentir, tendo havido uma exposico indevida, com todos os seus consectrio,independentemente da events retratagi0, aver que Ser apenado 0 infatar, por danos morais, até pelo caster pedagéico da ‘angio pecunira, com ofto de dissuad-lo de reiterar oli. ‘5.4-Invasio da Privacidade e Violagio da Intimidade “No Brasil, a Constiuigdo de 1988, em seu art. $°X,afirmow nto 56 ‘a inviolabildade da intimidade e da vide privada, como ~ para dar ‘concregdo aessagarantia de resguardo eno tornar @regra meramente programética ~assegurow odieitode indenizagao no caso de sua vola- ‘¢a0” 60 que assevera Ru Stoco em sua magistal obra sobre responsabi- Tidade civil ‘Sérgio Cavalieri Filho, com a maesria que The € peculiar, nos brinds| ‘com uma definigio do que seja 0 dicito 8 intimidade: "0 direto & privacidade, segundo doutrina da Suprema Corte dos Estados Unidos tuniversalmente aceita, 0 direito que toda pessoa tem de estar sb de ser dead trangila em pat, ede tomar sozinha as decisbes na esfera de ‘sua privacidade. E assim é porque, segundo essa mesma doutrina. a 1 jae mits de Gini qb comderanos tins: | Acpintpbes area miss on deo qu ts onc, 2. Rum pa de extn pbc ao cerespode um més el plu, mas igual aden A der gra de desrecn pico no corespene wna ata de mérso resliguaden maria em- 5 Aopinio ples nse caro ds nti dso e-card ashes 4A ping pcs expers os ds dsowosos cm fz ds bas por nde A opinio piliedifelinente se eats a reset 8 mal screditdo gue anaes pessoa dfs prima eins ‘rentlidses ese dram ene a njviac senna muse ecesho nese tats as quese cdo depos d senna, ee deseo dela ep fora maligned opto “ Datade de rsponsabidade ci. 1340 126 oon Jane Ove - News Downcos M19 vida das pessoas compreende um aspecto voltado para o exterior & Suir volta para o interior. vida exterior, que envolv a pessoa nas relacaes socials e nas atvidades publicas, pode ser objeto das pesqui ‘ase das divulgasdes de terceiros, porque & pdblica. A vida interior gue Se debraga sobre a mesma pessoa, sobre os membros de sua fail, Sobre seus amigos, éa que integra oconceito de vida privada,invilavel ‘os termos da Consttigao".! Importante fazer este registro nical porquanto, ainda que tardiamen- ‘vem elagaoalegislgdes alinfgenas, nossa Carta Magna veioa consi {rar em seu texto, as garantas necesséras &preservagbo da intimidade ‘as pessoas. Regste3e, por oportuno, que os registroshistricosindicam {ea origem das preocupagbes com odieito& intimidade, staria igada {odireito inglés do século XVIIL, tendo, contudo,ganhado realceefetvo a pando final do século XIX nos Estados Unidos da América [A declaragio Universal dos Direitos Humanos, datada de 1948, j6 trazia em sea bojo a preocupacio mundial que emergia em diversas legislagdes no tocane protege &individvlidade do cidadio frente & {grande massficagao do mundo modemo,preconizando as garantias de inviolabilidade do domiclioe de correspondéncia."* Importante consignar que somente a pessoa fisica pode se titular do Aireto&intimidade. Assim, no se cogit sejapossivel a pessoa jriica Vira sofer viola & sa itimidade, bem como no se pode falar em itimidade dos mortos ou do nasituo Ha também que ser registrado que o legisladr constitinte de 1988, demonstrando claramente a necessidade de preservagio da intimidade as pessoas, institu 9 habeas data como forma de assegurar que 0 cidadios, s invadidos ma sua prvacidade com o armazenamento de ‘TRE Ag NS 101195 Rep Ce, 95 860101 © Declrajo Universal dos Drs Hamano: "Art 12 Ningucm soled stones ais m8 vida priv na so fli, so domo ou san Coespendeei, nem agus sua oat © ‘pug, Cont noses on nlages laa pessoa tem diet ots30 (1 2.111985 iso Max Phawpatnes: Do Canuewo 4 Faseio vo Qua im informagdes em bancos de dads, pudessem se servi deste importante instrumento, no s6 para saber o ter do que se esti armazenando, como ‘mbm para corgi eventuais dstorgses."™ Sabemos que 0 habeas data € gaantia constitucional do exericio do ireito de ago, cujo rit & especial, pelo qual se buses tuteat juries ‘mente a intimidade e a privacidade do cidadio naquilo que pertine 0 armazenamento de informagées em bancos de dado, sjam eles pli ‘0s ou privados. Cahe salient que os bancos de dados patculres, tas ‘como a SERASA 0 08 SPC, slo consideradas entes de carter pablicoe, portanto, sujeitos aos ditames do habeas dara ‘Outra importante questio que se insere na pauta sub ocuum & 0 das ‘escutas telebnieas." Neste particular aspecto, cabe destacar que a ‘mesma somente so constitui em meio habil de prova, quando obtida de forma legal, devidaepreviamenteautoizada pr ordem judicial Excetuanse 08 casos em que a conversa tlefnice poss te sido _grwvada por uma das pares envolvida no didlogo, desde que no haj a Imervengio de um trceiro. ‘Emassim ado sendo, aquele qu vilar a privacidade da comunicagio tclfGnica, se sujeitars ao dover de indeniear, porquanto a rea geal & ‘que, a queba do sigil telefbnico somente se poderd sdmitir em situs- ‘goes excepcionalssimas, pois implica na violag0 do dreito&privacida- ‘de da pessoa, bem ese devidamentegarantdo na Consttugao Federal Assim também, quanto 80 siglo bancro, é preciso consierar que a sua quebra somente se pode efetuar por meio de ordem judicial, e med nt circunstincias que indiquem de maneira clare insofismsvel que tal medida se faz necessia. HG, também, que exstr algo de relevante, ‘enquanto interessepablic. Esclarega-se ademas, que a quebra do sigilo Gian OORT conederse hon dt: pater combines “einfarayiesreltivas pessoa do impett, consis Je registes oy anes ‘edadosdeendaes governments de carte pl: para ete de ‘dos, quando nos presim ae bp proceso sips, jail os adnan ° Neratein. 8206 de 24071996, que regulamenoa ss escuela, ir Engst Ouve - Nes Dawoas ve Mio bana e fiscal somente pode ser obtdo pela via judicial, nea peas as adeninistratves. iio se pode esquecer que sgit bansrio encontta-se dentre aguelas sldusulas eonsitacionais que garantem privacidad e inimidade das >essoas. So clausulas que nfo deixam margem 3 dividas e constituem {arantis undamentais, ateor do que dspée a nossa Lei Maior (rt. 5X 2 XID), somente padendo sofrerrestrigds onde expressamentea propria Lei Msiorautoriza e sempre através de 6rgio jurisdicional competete Ademais, hé que ser respetado os limites formais e matriaisditados ela Constituigdo que, inclusive, nomsia o Poder udiiériocomo 0 6rgio, ‘esponsivel pelashiberdades pdblicas, sendo certo que a iia excegio al previst, refere-se&quebradesgilobancirio através de CPIsegular~ ‘mente instalads nos érgos lgislativos De toda sort, estes direitos nto sto absolutes, e deverto cede frente astuagdes que estejam devidamente jusiicadas, ou, como prelecionao “Ministo professor Celso de Mello, com aautoridade de quem j presi- diva mais Alta Corte de justga do pais, que “ndo hd, no sistema consti- tucional brasileiro, direitos ow garantas que se revisiam de caréter ‘absolute, mesmo porque razdes de relevanteinteressepiblico ou exigén as drivadas do principio de convivencia das lberdades legitima. linda que excepcionalmente, « adoedo, por parte dos érgdos esatls, ‘de medidas resritvas das prerrogaivasindividuais ou coletvas, desde {que respeitados of termos estabelecidos pela prépria Constwicl. 6 estat consitucional das liberdades piblieas, ao delinear 0 regime Iridico a que estas esto sujetas~e considerado o substatoétco que ‘as informa ~ permite que sobre elas inca lmitagdes de ondem jurtdi- a, destinadas, de um lado, a proteger aintegridade do intresse social de outro, a assegurar a coexisténcia harmoniosa das liberdades, pois rnenhum direito ow garantia pode ser exercido em detrimento da orem prblica ow com desrespeito aos direitos e garantias de teceirs™ > or deradeiro,caberesaltar que provasobtidas sem as formalidades legais, no gue tange ao assunto em paula, ou sea, provas obtidas de MSE Pen do STF} 16081999 DIV 12052000 ive Mota Pronoun: Do Cassia & acto vo Quurese 129 ‘maneirailicit, quer dizer, sem préviaautorizaco judicial, sero despro- Vidas de qualquer validade juridica, logo sem nenhuma eficaci, pois ‘btida sem o respeito aos ditames legis ‘Toriemos como exemplo o caso de esculastelefnicasclandestinas, ‘os chamados “grampos”, Tas eeutss telefOnicas nio podem ser utiliza as como prova porquanto ilicita a forma de obvengo das mesma Pelaimportinca do resguardo da dignidade humana quo oa. 120 (C6digo Civil estabelece que “pode-se exigir que cesse a ameaga, ow a lesio,arvito da personalidade, ereclamar perdase danos, sem prejuieo dd outra sangdes prevstasem lei” que onovo Estat Civil procura proteger slo aqueles hens inaliens- veis do ser humano, os quais compdem sua dignidade, e que no podem ser desrespeitados, denre eles, a integridade fisica, morale intelectual, nelas compreendidas a defesa da vida, da liberdade inclusive de pensa- ‘mentoassimcomoa lberdade politica relies, da itimidade, da honra, ‘do nome, da imagem, enfim, de todos agueles atributos que a Const ‘gio Federal de 1988, nominada pelo saudoso Ulysses Guimaraes de Constiuiglo Cidada, clasificou como um dente os prinepios funds ‘entais pelo qual o Estado deve se reger~adignidade human * JURISPRUDENCIA Dano i Imagem DANO MORAL ~ CONSUMIDOR - SUSPEITA DE FURTO EM SU- PERMERCADO ~ EXPOSIGAO PUBLICA DA SITUACAO - SUBMIS. SAO A REVISTA PESSOAL.~ ABUSO DO DIRETTO DE PROTECAO A PROPRIEDADE ~LESAO A HONRA E A IMAGEM CONFIGURADOS “=SENTENCA CONFIRMADA = I E natural que supermereadoes previ ‘am conta furs de mereadoras, masa repreesio de suspeito de subtr- ‘lo de produto deve ser canes sob pena de eausar lates &exfera da Personalidad do consmide. 2. Pessoa nace que €abordads, sen es Palos, or seguanga do supermercadoesubmetida evista pessoal ean- ‘5 Ves Contigo Feder an. 1°

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