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ALTERNATIVAS
DE
RELACIONAMENTO
AFETIVO
P RIMEIRA U NIVERSIDADE DE Y ÔGA DO B RASIL
A l . J a ú, 2 0 0 0 − T e l . ( 0 0 5 5 1 1 ) 3 0 8 1 - 9 8 2 1 − B r a s i l
Para conhecer nossos endereços atualizados, queira consultar o site
www.uni-yoga.org.br
2 ALTERNATIVAS DE RELACIONAMENTO AFETIVO
ISBN
DeROSE
ALTERNATIVAS
DE
RELACIONAMENTO
AFETIVO
UNIVERSIDADE DE YÔGA
registrada nos termos dos artigos 18 e 19 do Código Civil Brasileiro sob o n o . 37959 no 6 o . Ofício
www.uni-yoga.org.br
Al. Jaú, 2000 − Tel.(005511) 3081-9821 − Brasil
Endereços nas demais cidades encontram-se no final do livro.
4 ALTERNATIVAS DE RELACIONAMENTO AFETIVO
1ª edição, 2.002.
Projeto editorial, criação da capa, digi-
tação, diagramação: De Rose, L.S.A.
Execução da capa: ERJ
DeRose
A FELICIDADE
Felicidade ou infelicidade são efeitos ilusórios
de causas relativas à condição anterior.
DeRose
casal vai-se isolando por vontade própria e/ou vai sendo iso-
lado por discrição dos demais.
No entanto, se você se descasa ou fica sem parceiro(a) os
amigos, freqüentemente, retornam e começam a convidá-lo
outra vez. Parece, portanto, que há uma conspiração para
que os casais fiquem sós, a saturar-se um ao outro com um
excesso de invasão do espaço vital1. Isso acaba resultando
mal.
O que fazer? Descasar-se? Jamais! O desgaste de um final
de relacionamento, mais ainda de um casamento, compensa
qualquer esforço para evitar o rompimento, enquanto for
possível. Então, o quê? Bem, podemos repensar o modelo
de relacionamento.
1 Leia o capítulo A teoria do espaço vital, no livro Boas Maneiras no Yôga, deste autor.
QUE OPÇÕES TEMOS?
Não importa com quem se case,
você sempre acorda casado com outra pessoa.
Anônimo
2 Alguns leitores que não simpatizaram com os termos “casamento fechado” e “casamento a-
berto”, sugeriram que os denominássemos relacionamento estático e relacionamento dinâmico.
Outros, mais afeitos ao Yôga, sugeriram casamento tamásico e casamento rajásico. Esta no-
menclatura nos permitiria inferir a existência de uma versão sáttwica. Como seria ela?
DeROSE 25
Dessa forma, devo recordar que este livro não tem a propos-
ta de doutrinar ou convencer ninguém de alguma suposta
“verdade”. Todo o nosso trabalho se caracteriza por não
querer convencer ninguém de coisa alguma. Nossas disser-
tações têm o objetivo apenas de chamar e acolher aqueles
que já pensam da mesma forma e não sabiam que havia
mais alguém que comungava as mesmas idéias. Ou, se exis-
tiam, onde estavam essas pessoas. Se você é um desses cu-
ringas, saiba que não é maluco, como os outros costumam
tachar. Sua tribo está bem aqui.
UMA REGRA PARA A
CONDUTA SEXUAL
O tempora, o mores! (Ó tempos, ó costumes!)
Provérbio latino
Poderia haver uma regra para a conduta sexual, mas que não
fosse ditada pela moral?
Em primeiro lugar, vamos entender o que é moral. O termo
moral provém do latim mores, costumes. Ou seja, imoral
não significa algo intrinsecamente reprovável e sim algo que
não faz parte dos costumes. As pessoas não estão acostuma-
das com tal ou qual procedimento e, por isso, estranham-no.
Em 1962 tive um aluno que era general da reserva. Um dia,
conversando comigo a respeito deste tema, disse-me ele
que, a seu tempo, fora o primeiro carioca a não usar chapéu
como parte da indumentária. Contou-me, indignado, que os
transeuntes paravam-no na rua para insultá-lo por essa sua
atitude imoral. Como poderia um senhor de respeito circular
pelos boulevares do Rio de Janeiro sem chapéu?
Hoje, achamos isso ridículo, mas cometemos exatamente a
mesma atitude em uma constelação de outras circunstâncias,
especialmente no que concerne à sexualidade.
DeROSE 37
Ser fiel é não trair. Trair é mentir, é prometer que não fará
uma coisa e fazê-la. Se um cônjuge declara que não vai co-
mer doces para emagrecer e come, isso é traição. Se não foi
assumido nenhum compromisso de abstinência sexual com
relação a terceiros, o contato sexual não poderá ser classifi-
cado como traição
Seguindo esta linha de raciocínio, só existe traição no rela-
cionamento fechado. O casamento aberto poderá estar livre
dessa inconveniência, desde que haja maturidade, hones-
tidade e amor. Para que mentir se não há repressão?
Fidelidade não é apenas uma virtude comportamental a ser
praticada na intimidade do casal. Trata-se de um valor de
caráter aplicável a tudo na vida. Quanto menor a fidelidade
com que você passa adiante um fato, menor a credibilidade
que merecerá dos seus amigos, familiares, clientes, alunos,
de todos, enfim. Uma pessoa fiel é alguém em cuja palavra e
atitudes todos podem confiar. Mas isso também é questão de
educação, pois o caráter se forja em casa, desde o berço.
CIÚME
A emocionalidade estupidifica.
DeRose
UM EXEMPLO DE CIVILIDADE
Certa vez, viajei para uma casa de campo com alguns cole-
gas. Observando os jovens instrutores de SwáSthya Yôga,
fiquei orgulhoso do comportamento deles. Deram um gran-
44 A REGULAMENTAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE YÔGA
ANEXO
Esta é uma divisão suplementar, que não faz parte do livro,
destinada à divulgação do SwáSthya Yôga.