recordares o dever de fazer todo o bem possível. Perdoarás a agressão de qualquer natureza, não conservando forma alguma de ressentimentos contra quem se te faz instrumento de inquietações. Perdoarás a injúria, compreendendo que aquele que te calunia padece de desequilíbrios que ignoras. Perdoarás a ingratidão dos amigos, tendo em vista que o ingrato é alguém a um passo da desorganização emocional. Perdoarás a impiedade, reconhecendo que o seu portador é alienado de alto porte a caminho da loucura total. Perdoarás o invejoso, não te permitindo sintonia com suas insinuações malévolas, já que ele é inimigo de si próprio. Perdoarás o maledicente, que se desmoraliza a si mesmo. Perdoarás o intrigante, pois que arma o alçapão para se aprisionar, sofrendo as injunções do ato que engrenda. Perdoarás o desertor do compromisso, prosseguindo sem ele, porém, fiel ao dever abraçado. Perdoarás, sim, sempre a todos, mas não desanimarás, não retrocederás nos compromissos nobres abraçados, nem conivirás com aqueles que, enganados, preferem manter a sementeira da desordem, da frivolidade e da insensatez, procurando apoiar-te na tua aquiescência ou desvincular-te dos labores a que te afervoras. Perdoarás, porque o teu compromisso é com o amor, e conforme fez Jesus, amando, compreenderás, perdoando sempre a tudo e a todos sem desfalecimento. Joanna de Ângelis / médium Divaldo Franco Do Livro Rumos Libertadores. Editora LEAL Grupo de Estudos Espíritas Anna Franco Rio de Janeiro /2006