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O dor intangvel!

O doer a no odorica sensao que inoportuna alguma faculdade do ser humano, no entanto o combate a dor pode ser direcionado, afinal, diversas so as formas de combater aquilo que permeia e contribui para que sua paz fisiolgica sofra interferncias. At a tudo bem, o problema que a tangilibilidade nem sempre est presente nas sensaes, eis o escabulho para tirarmos, surge uma inconseqente misso: combater e derrotar um inimigo que voc no pode v-lo, no pode toc-lo, a sua pessoa resta apenas sofrer os reflexos de sua atuao e brigar contra eles, a dor intangvel uma patologia da abstrao, uma guerra que no podemos combater com o concreto, ento como venc-la? Nessa perspectiva, recorremse a diversas recomendaes, as mais usuais freudianas. No entanto a complexidade de se vencer um obstculo onde perdemos a tranqilidade, nos roubam a paz e inibem o nosso sentimento de querer ir a luta, faz com que a entrega metabolize o doer, no se consegue recorrer a quase nada e muito menos ou quase nada se escuta aquilo que pode ser til, todavia ainda podemos nos entender na essncia do ser ser humano, ser muito difcil, mas certamente podemos. Como ouvir algo e achar que esse algo pode contribuir para sanar, para eximir uma aflio que nem sequer est reluzente aos nossos olhos? Talvez o melhor recurso; a vlvula de escape; o jeito menos pior de trilhar por este triste caminho seja a no desistncia, eis uma luta que se acaba de comear, o NO DESISTIR!! . . . Uma crnica sobre a interpelao dos nossos conflitos existenciais. . . uma crnica de algum que viu seus dois ltimos anos passarem na intangibilidade, culminando numa decepo profunda, vivida aqui hoje, no oitavo dia do ms de agosto do primeiro ano da segunda dcada do vigsimo primeiro sculo d.C. . . Aqui nos refugiamos, na prtica do discorrer sobre aquilo que tentamos entender e nunca seremos capazes de aceitar, FELIZ SEMANA A TODOS. . . Por: Raimundo Filho

Raimundo Filho

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