Você está na página 1de 99

Padrões Respiratórios

Costal superior
Costal e inferior
superior

abdominal
Padrões Respiratórios

Diafragmática
ou abdominal
“Há pelo menos uma
centena de modos de
respirar”

In Blandini Calais- Germain.


Respiração: Anatomia – Ato Respiratório
2005
Difusão dos Gases
A difusão ocorre entre o Alvéolo e
o Capilar Pulmonar
A difusão ocorre entre o Alvéolo e
o Capilar Pulmonar

• Somando a área de superfície de


todos os alvéolos (300 milhões)
tem-se uma área de 80 a 100 m2
• Essa área é igualmente suprida
com sangue, ou seja, tem-se a
mesma área de capilares.
Princípio da Difusão
• Movimento sem gasto energético
• Todas as moléculas possuem energia
cinética própria e se dirigem do lado
mais concentrado para o menos
concentrado
Membrana Alveolo-capilar
Membrana alvéolo-capilar
(membrana hematogasosa)
• Espessura= 0,5 µm
– Endotélio dos capilares pulmonares
– Espaço intertisticial
– Epitélio Alveolar
– Líquido de revestimento superficial
– Surfactante pulmonar
alvéolo-capilar (membrana
hematogasosa)

0,5 µm
Pressão parcial e total de gases
respiratórios (mmHg)

AR AR AR SANGUE SANGUE
SECO/AR UMIDIFICA ALVEOLAR ARTERIAL VENOSO
EXPIRADO DO

PO2 159,1/ 120 149,3 104 95 39

PCO2 0,3/ 27 0,3 40 40 46

PH2O 0/ 47 47 47 47 47

PN2 600,6/ 566 563,4 569 573 573

PTOTAL 760 760 760 755 705


Difusão de O2 e CO2
Fatores que afetam a difusão de
gases nos pulmões
• Vgás= (PC-PA). DxA
d

Onde:

• Vgas= velocidade do gás a ser transferido


• PA= pressão parcial do gás nos alvéolos
• PC= pressão parcial do gás nos capilares pulmonares
• D= coeficiente de difusão - proporcional a solubilidade e
inversamente relacionado a raiz quadrada do peso molecular
( Difusão do gás na fase líquida também é proporcional à sua
solubilidade - CO2 é 20 vezes mais difusível)

• A= área da membrana respiratória


• d-= distância – espessura da membrana alvéolo-capilar –
Fatores que afetam a velocidade de
difusão dos gases através da
membrana respiratória
Espessura da membrana.

Área da membrana.

Coeficiente de difusão do gás na


membrana.

Diferença de pressões entre os lados da


membrana.
Capacidade de difusão do O2 e
CO2 na membrana respiratória
• O2 em repouso: 21 ml / min / mmHg
• O2 em exercícios extenuantes: 65 ml /
min / mmHg (triplo).
• CO2: não é medida, pois CO2 difunde-se
tão rapidamente que PCO2 no sangue não
é diferente de PCO2 nos alvéolos.

• Capacidade de difusão é d.p coeficiente


de difusão: CO2 em repouso: 400 ml / min
/ mmHg
Processos gerais envolvidos nas
trocas gasosas:
• Perfusão (Q)

• Ventilação (VA)

Exemplos:
Embolia pulmonar: perfusão pobre
Pneumonia: ventilação pobre
TROCAS GASOSAS

Lei dos Gases

• Lei de Boyle: em determinada tº o produto da


pressão pelo volume, para um gás é
constante.
P1V1= P2V2
TROCAS GASOSAS

• Lei de Dalton(lei das pressões parciais):


- a pressão parcial de um gás, em mistura de
gases, é a pressão que esse gás iria exercer
se ocupasse todo o volume da mistura.
- a soma das pressões de todos os gases,
em uma mistura, é igual a pressão total da
mistura.
- pressão barométrica(PB) é a soma das
pressões parciais de O2, CO2 , N2, H2O.
TROCAS GASOSAS

• em uma pressão barométrica(PB) de 760 mmHg


o valor de concentração fracional de um gás(F)
corresponde:
- 21% de O2 - 72% de N2 - 0% de CO2
- como o ar é umedecido nas vias aéreas, a
pressão de vapor d´água é igual a 47 mm Hg, a
37°.
Px=(PB – PH2O) x F
Pressão atmosférica: 760 mm Hg
TROCAS GASOSAS

• Lei e Henry (lei das concentrações dos gases


em solução):
-tanto o O2 como o CO2 são dissolvidos no
sangue
pressão parcial de um gás, na fase líquida,
é igual à sua pressão parcial na fase gasosa
Cx= Px x solubilidade
TROCAS GASOSAS
Difusão dos gases
• Lei de Fick:
- a transferência de gases através das
membranas celulares ou das paredes capilares,
ocorre por difusão simples.

Vx= D x A x ∆P
∆X
TROCAS GASOSAS

• A captação de O2 do sangue pelo tecido


periférico, assim com a eliminação de CO2 , da-
se por difusão
• Os gases têm diferentes coeficientes de
difusão(D).
• O CO2 se difunde mais facilmente que o O2
então a difusão de O2 é um fator limitante
TROCAS GASOSAS
• Doenças que alteram a capacidade de difusão:
– Enfisema
– Fibrose
– Edema
– Anemia
TROCAS GASOSAS

• As trocas gasosas através da barreira alvéolo


capilar pulmonar podem ser limitadas pela
difusão ou pela perfusão
- limitadas pela difusão: a quantidade total de
gás transportada através da barreira
alvéolo/capilar é limitada pelo processo de
difusão
- transporte de CO2
- transporte de O2 exercício estenuante
enfisema
fibrose
TROCAS GASOSAS

• limitadas pela perfusão:a quantidade total de


gás transportada através da barreira
alvéolo/capilar é limitada pelo fluxo sangüíneo
- N2O

- O2

- CO2
TROCAS GASOSAS

Transporte de O2:

• Em condições normais o transporte de O2 ,


para os capilares pulmonares é limitado por
perfusão
• Em condições patológicas como na fibrose,
ou no exercício extenuante o transporte de
O2 passa a ser limitado por difusão
Formas dos gases em solução
» gás dissolvido – contribuem para a
pressão parcial
» gás fixado às proteínas – O2, CO2 e CO
– oxiemoglobina - Hb O2
– carbaminohemoglobina - Hb CO2
– carboxihemoglobina- Hb CO
» Gás quimicamente modificado –
Bicarbonato
Transporte dos Gases
• Transporte de O2:
– 3 % dissolve-se no plasma
– 97 % liga-se à hemoglobina,
formando a oxihemoglobina

Hb + O2 HbO2
Hemácias
• Captação e
transporte de
gases
• Controle do
pH
8 µm
Hemoglobina – Hb
• Molécula grande
• 4 cadeias de proteínas
globulares – Globina - (forma
e sustentação)
• 4 grupos Heme = pigmento
que combina-se com metais
• Fe - (liga-se ao O2)
++
Hemoglobina
Tipos de Hemoglobina
– Hb adulta (Hemoglobina A - α2β2)
– Hb fetal (Hemoglobina F-α2γ2)
– Hb S – anormalidades da subunidade β2
– Metemoglobina – Fe +2 (normal ) substituído
pelo Fe +3
• -oxidação do ferro ferroso causada por
nitritos, sulfonamidas, fenacetina
deficiência da metemoglobina redutase e
deficiência da G6PD.
Recapitulando....
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE

• O2 é transportado pelo sangue sob duas


formas:
- dissolvido
- combinado à Hemoglobina
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE

• O2 dissolvido
- é insuficiente para atender as demandas
metabólicas dos tecidos
- representa cerca de 2% do conteúdo total de
O2 no sangue
- é a única forma de O2 que produz pressão
parcial
difusão de O2
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE

• Saturação da Hemoglobina(Hb)
- está relacionada com o nº de moléculas de
O2 combinadas com o radical heme de cada
cadeia
- cada molécula de Hb têm capacidade de se
combinar com 4 moléculas de O2
saturação de 100%
Curva de Dissociação
O2-Hemoglobina
Aumento da pO2
entre 10 e 60
mmHg produzem
um aumento
substancial da
saturação.

Aumentos acima
de 60 mmHg,
saturação de
90%, não alteram
tanto a saturação.
Curva de Dissociação
O2-Hemoglobina
Curva de Dissociação
O2-Hemoglobina
– Pontos importantes da curva
1- P50
Corresponde o ponto onde a HB está 50%
saturada
2- Zona de associação
- Platô
- máxima afinidade da Hb ao O2
- redução da pO2 - O2 na forma dissolvida
Curva de Dissociação
O2-Hemoglobina
3- Zona de dissociação :
– Região inclinada da curva
– Redução da afinidade ao oxigênio e aumento
da liberação de O2
↑da pO2 na forma dissolvida – porém o
gradiente de pressão é mantido devido ao
maior consumo de O2 pelos tecidos.
4- Ponto arterial
5- Ponto venoso
Curva de Dissociação
O2-Hemoglobina – Desvios da Curva

2- nos tecidos com o


acúmulo de CO2, H,
temperatura aumentada e
2,3 difosfoglicerol reduzem
a afinidade do oxigênio
pela hemoglobina.
Liberando mais para os
tecidos.

3- no alvéolo, pouco CO2,


H, temperatura menor e
pouco 2,3 difosfoglicerol
aumenta a afinidade de
oxigênio pela
hemoglobina. Mais
oxigênio ligado a Hb.
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE
• A forma sigmóide dessa curva resulta da
variação da afinidade dos radicais heme pelo
O2
• A afinidade aumenta conforme o n° de
moléculas de O2 que vai se prendendo ao
radical heme
cooperatividade positiva
• P50 -é a PO2 na qual a Hb está 50% saturada
-a variação do P50 é um indicador da
alteração da afinidade da Hb por O2
TRANSPORTE DE O2 PELO SANGUE

• Pulmões:
- PO2 100 mm Hg
Hb 100% saturada nos alvéolos
afinidade máxima
• Tecidos:
- PO2 40 mm Hg
Hb 75% saturada
afinidade diminuída
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE
• Variações na curva O2-Hemoglobina
- pode desviar para direita ou para esquerda,
conforme as alterações da afinidade O2-
Hemoglobina
Desvio para direita:
afinidade O2-Hemoglobina
P50
facilita a descarga de O2 para os
tecidos
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE

Desvio para direita:


- da PCO2 e do pH
ativ. metabólica dos tecidos
produção de CO2 PCO2
da concentração de H+
do pH
efeito Bohr
TRANSPORTE DE O2 PELO SANGUE

• da temperatura
aumento do metabolismo tecidual
aumenta a tº
libera mais O2 para os tecidos
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE
• 2,3-DPG
2,3-DPG é um subproduto da glicólise
nas hemácias e se fixa na cadeia β
reduz a afinidade pelo O2
libera mais O2 para os tecidos
- condições de hipóxia
produção de 2,3-DPG
Variações da curva de dissociação da
oxihemoglobina – alterações da afinidade
que promovem variações na P50
• Desvios para direita

- ↑P50 - ↓afinidade da Hb pelo O2


– Saturação de 50% da Hb é atingida em valor acima
do normal
↑pCO2 , ↑da temperatura, ↑do 2,3 DPG, ↓ do pH
– Efeito Bohr
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE

Desvio para esquerda:


afinidade O2-Hemoglobina
P50
dificulta a descarga de O2
para os tecidos
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE

- da PCO2 e do pH
metabolismo tecidual
produção de CO2 PCO2
concentração de H+
do pH
efeito Bohr
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE

• da temperatura
diminuição do metabolismo tecidual
diminui a tº
libera menos O2 para os tecidos
TRANSPORTE DE O2 PELO SANGUE

• 2,3-DPG
-reflete menor metabolismo tecidual

menos O2 é liberado para os tecidos


TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE

• Hemoglobina F
- é uma variante fetal, onde as cadeias β são
substituídas pelas cadeias γ. Essa
modificação resulta em um aumento da
afinidade da Hb pelo O2 .
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE
- mecanismo baseado na fixação de 2,3-DPG.
- O 2,3-DPG não se fixa tão avidamente às
cadeias γ da HB F como nas cadeias β da Hb
A
- menos 2,3-DPG fixado
afinidade pelo O2
é benéfico para o feto, cuja a
Pao2 é baixa(40mm Hg)
Variações da curva de dissociação da
oxihemoglobina – alterações da afinidade
que promovem variações na P50

• Desvios para esquerda


∀ ↓P50 - ↑afinidade da Hb pelo O2
– Saturação de 50% da Hb é atingida em valor
abaixo do normal
↓ pCO2 , ↓da temperatura, ↓ do 2,3 DPG, ↑
do pH
• Hb Fetal
TRANSPORTE DE CO2 PELO
SANGUE

Transporte do CO2 pelo sangue:

• CO2 dissolvido

• Carbamino-hemoglobina(CO2 –Hb)

• Bicarbonato (HCO3-)
TRANSPORTE DE CO2 PELO
SANGUE
• CO2 dissolvido
-representa 5% do conteúdo total de CO2 no
sangue
-apresenta solubilidade maior que o O2

• Carbamino – hemoglobina
- está fixado à hemoglobina
- Representa 3% do conteúdo total CO2 no
sangue
TRANSPORTE DE CO2 PELO
SANGUE

• Nos tecidos o CO2 gerado pelo metabolismo


aeróbico é adicionado ao sangue capilar
sistêmico, convertido em HCO3- e
transportado aos pulmões.

• Nos pulmões o HCO3- é convertido em CO2 e


expirado
Curva de Dissociação CO2
• A relação é mais
linear.

• As curvas variam
com a SatO2 –
Efeito Haldane.
Transporte de CO2
• 7 % dissolvido no plasma sanguíneo
• 93 % entra na hemácea:
– 70 % se transforma em HCO3-
– 23 % se liga a Hb, formando a
carbaminohemoglobina

Hb + CO2 HbCO2
Transporte de CO2
Transporte de CO2
TRANSPORTE DE CO2 PELO
SANGUE

• Bicarbonato (HCO3-)
-representa mais de 90% do conteúdo total de
CO2 no sangue

CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3-


anidrase carbônica
MONÓXIDO DE CARBONO(CO)
• diminui a capacidade de fixação do O2 porque
os radicais heme já estão fixados ao CO
• A afinidade de fixação do CO à Hb é 250 vezes
maior do que a do O2, formando
carboxiemoglobina
• diminuição da P50 , diminuindo a liberação de O2
para os tecidos
Relação ventilação - perfusão

• VA/Q= 1 Normal

• VA/Q= 0

• VA/Q= infinito
Shunt fisiológico:
• VA/Q tem valor inferior ao normal

Espaço morto fisiológico:


• VA/Q tem valor superior ao normal

VA/Q Anormais:
• DPOC (OBSTRUÇÃO BRÔNQUICA E
ENFISEMA PULMONAR)
Transporte de CO2
• Arterial:
– 90% bicarbonato
– 5% ligado à hemoglobina
– 5% dissolvido no plasma
• Venoso:
– 60% bicarbonato
– 30% ligado à hemoglobina.
– 10% dissolvido no plasma.
Gases Sanguíneos no Exercício
HIPOXIA
• O consumo de O2 de um órgão depende do tipo
e da atividade do órgão
• Pele- 0,04 (4%)
• Rins- 0,07
• Músculo esquelético em repouso-0,3
• Miocárdio- 0,6
• Músculo em intensa atividade- 0,9
HIPOXIA

• Hipoxia-hipóxia(hipoxêmica)
-permanência em grandes altitudes
-baixa ventilação alveolar
-distúrbio na troca de gases alveolar

baixo O2 no sangue
HIPOXIA

• Hipoxia anêmica
diminui a quantidade de Hb
baixa O2 no sangue
• Hipoxia –isquêmica
redução da irrigação sistêmica
local
baixa O2 no sangue
HIPOXIA

• Hipoxia decorrente de percursos de


difusão muito longos
há um aumento de massa tecidual sem
multiplicação dos capilares
HIPOXIA

• Hipoxia citotóxica
o O2 que chega as mitocôndrias é
suficiente mas seu metabolismo está
impossibilitado devido a uma intoxicação
- ácido cianídrico bloqueia metabolismo celular
oxidativo por meio da inibição da
citocromoxidase
HIPOXIA
• A sensibilidade a hipoxia varia de tecido para
tecido
• O cérebro é especialmente sensível
15 s inconsciência
3 min danos irreparáveis
• Cianose é um indicativo de hipoxia
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
• a respiração é um processo involuntário
controlado pelo bulbo e pela ponte, no tronco
encefálico.

• A freqüência da respiração involuntária normal é


controlada por centros do tronco encefálico.
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

Centros do tronco encefálico:


• Centro respiratório bulbar
• Centro apnêustico
• Centro pneumotáxico
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
Centro respiratório bulbar
-Controla o ritmo básico da respiração

• Centro inspiratório (grupo respiratório dorsal)


-determina a freqüência das inspirações

• Centro expiratório (grupo respiratório ventral)


-como a expiração, normalmente é um
processo passivo, ficam inativos durante a
respiração normal em repouso
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

Centro apnêustico
• localizado na parte inferior da ponte
• Ajuda na coordenação da respiração
• Estimula a área inspiratória a prolongar a
inspiração, inibindo assim a expiração.
• Será inibido quando a área pneumotáxica estiver
ativa
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

Centro pneumotáxico
• Localizado na parte superior da ponte
• Transmite impulsos inibitórios para a área
inspiratória que auxiliam a desligar a área
inspiratória antes que os pulmões se tornem
muito cheios de ar.
• Limita a inspiração, desencadeando a
expiração
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

Córtex cerebral
• O centro respiratório têm conexões
com o córtex cerebral, o que significa
que podemos alterar voluntariamente
nosso padrão de respiração.
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
Reflexo da insuflação:

• É um mecanismo protetor que impede a hiper


insuflação dos pulmões.
• Em todo o pulmão existe receptores
denominados mecanoceptores que são
sensíveis ao estiramento.
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

Hiperinsuflação
ativação dos mecanoceptores
geração de impulsos
vago
-área inspiratória
-apnêustica
inib. da inspiração subseqüente
expiração
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

Controle químico da respiração:


• É efetuado através da estimulação de
quimioceptores
• variações na Pao2, Paco2, pH estimulam os
quimioceptores
• Os quimioceptores estão divididos em centrais
e periféricos
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

Quimioceptores centrais
• Situados no tronco encefálico são os mais
importantes para o controle minuto a minuto
da respiração
• São ativados pelas variações do pH do LCR
do pH do LCR ritmo respiratório
do pH do LCR ritmo respiratório
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
Quimioceptores periféricos
• Situados nos corpos carotídeos e corpos
aórticos
• Detectam variações nos níveis de O2, CO2, H+
• A diminuição da Pao2
• O aumento da Paco2 ventilação
• A redução do pH
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

• No seio carotídeo e arco aórtico contém


baroceptores que são sensíveis à variação da
pressão sangüínea e ao estiramento.
• Estes baroceptores estão relacionados
principalmente ao controle da pressão, mas
também auxiliam no controle da respiração.
• da pressão arterial FR
• da pressão arterial FR

Você também pode gostar