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Costal superior
Costal e inferior
superior
abdominal
Padrões Respiratórios
Diafragmática
ou abdominal
“Há pelo menos uma
centena de modos de
respirar”
0,5 µm
Pressão parcial e total de gases
respiratórios (mmHg)
AR AR AR SANGUE SANGUE
SECO/AR UMIDIFICA ALVEOLAR ARTERIAL VENOSO
EXPIRADO DO
PH2O 0/ 47 47 47 47 47
Onde:
Área da membrana.
• Ventilação (VA)
Exemplos:
Embolia pulmonar: perfusão pobre
Pneumonia: ventilação pobre
TROCAS GASOSAS
Vx= D x A x ∆P
∆X
TROCAS GASOSAS
- O2
- CO2
TROCAS GASOSAS
Transporte de O2:
Hb + O2 HbO2
Hemácias
• Captação e
transporte de
gases
• Controle do
pH
8 µm
Hemoglobina – Hb
• Molécula grande
• 4 cadeias de proteínas
globulares – Globina - (forma
e sustentação)
• 4 grupos Heme = pigmento
que combina-se com metais
• Fe - (liga-se ao O2)
++
Hemoglobina
Tipos de Hemoglobina
– Hb adulta (Hemoglobina A - α2β2)
– Hb fetal (Hemoglobina F-α2γ2)
– Hb S – anormalidades da subunidade β2
– Metemoglobina – Fe +2 (normal ) substituído
pelo Fe +3
• -oxidação do ferro ferroso causada por
nitritos, sulfonamidas, fenacetina
deficiência da metemoglobina redutase e
deficiência da G6PD.
Recapitulando....
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE
• O2 dissolvido
- é insuficiente para atender as demandas
metabólicas dos tecidos
- representa cerca de 2% do conteúdo total de
O2 no sangue
- é a única forma de O2 que produz pressão
parcial
difusão de O2
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE
• Saturação da Hemoglobina(Hb)
- está relacionada com o nº de moléculas de
O2 combinadas com o radical heme de cada
cadeia
- cada molécula de Hb têm capacidade de se
combinar com 4 moléculas de O2
saturação de 100%
Curva de Dissociação
O2-Hemoglobina
Aumento da pO2
entre 10 e 60
mmHg produzem
um aumento
substancial da
saturação.
Aumentos acima
de 60 mmHg,
saturação de
90%, não alteram
tanto a saturação.
Curva de Dissociação
O2-Hemoglobina
Curva de Dissociação
O2-Hemoglobina
– Pontos importantes da curva
1- P50
Corresponde o ponto onde a HB está 50%
saturada
2- Zona de associação
- Platô
- máxima afinidade da Hb ao O2
- redução da pO2 - O2 na forma dissolvida
Curva de Dissociação
O2-Hemoglobina
3- Zona de dissociação :
– Região inclinada da curva
– Redução da afinidade ao oxigênio e aumento
da liberação de O2
↑da pO2 na forma dissolvida – porém o
gradiente de pressão é mantido devido ao
maior consumo de O2 pelos tecidos.
4- Ponto arterial
5- Ponto venoso
Curva de Dissociação
O2-Hemoglobina – Desvios da Curva
• Pulmões:
- PO2 100 mm Hg
Hb 100% saturada nos alvéolos
afinidade máxima
• Tecidos:
- PO2 40 mm Hg
Hb 75% saturada
afinidade diminuída
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE
• Variações na curva O2-Hemoglobina
- pode desviar para direita ou para esquerda,
conforme as alterações da afinidade O2-
Hemoglobina
Desvio para direita:
afinidade O2-Hemoglobina
P50
facilita a descarga de O2 para os
tecidos
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE
• da temperatura
aumento do metabolismo tecidual
aumenta a tº
libera mais O2 para os tecidos
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE
• 2,3-DPG
2,3-DPG é um subproduto da glicólise
nas hemácias e se fixa na cadeia β
reduz a afinidade pelo O2
libera mais O2 para os tecidos
- condições de hipóxia
produção de 2,3-DPG
Variações da curva de dissociação da
oxihemoglobina – alterações da afinidade
que promovem variações na P50
• Desvios para direita
- da PCO2 e do pH
metabolismo tecidual
produção de CO2 PCO2
concentração de H+
do pH
efeito Bohr
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE
• da temperatura
diminuição do metabolismo tecidual
diminui a tº
libera menos O2 para os tecidos
TRANSPORTE DE O2 PELO SANGUE
• 2,3-DPG
-reflete menor metabolismo tecidual
• Hemoglobina F
- é uma variante fetal, onde as cadeias β são
substituídas pelas cadeias γ. Essa
modificação resulta em um aumento da
afinidade da Hb pelo O2 .
TRANSPORTE DE O2 PELO
SANGUE
- mecanismo baseado na fixação de 2,3-DPG.
- O 2,3-DPG não se fixa tão avidamente às
cadeias γ da HB F como nas cadeias β da Hb
A
- menos 2,3-DPG fixado
afinidade pelo O2
é benéfico para o feto, cuja a
Pao2 é baixa(40mm Hg)
Variações da curva de dissociação da
oxihemoglobina – alterações da afinidade
que promovem variações na P50
• CO2 dissolvido
• Carbamino-hemoglobina(CO2 –Hb)
• Bicarbonato (HCO3-)
TRANSPORTE DE CO2 PELO
SANGUE
• CO2 dissolvido
-representa 5% do conteúdo total de CO2 no
sangue
-apresenta solubilidade maior que o O2
• Carbamino – hemoglobina
- está fixado à hemoglobina
- Representa 3% do conteúdo total CO2 no
sangue
TRANSPORTE DE CO2 PELO
SANGUE
• As curvas variam
com a SatO2 –
Efeito Haldane.
Transporte de CO2
• 7 % dissolvido no plasma sanguíneo
• 93 % entra na hemácea:
– 70 % se transforma em HCO3-
– 23 % se liga a Hb, formando a
carbaminohemoglobina
Hb + CO2 HbCO2
Transporte de CO2
Transporte de CO2
TRANSPORTE DE CO2 PELO
SANGUE
• Bicarbonato (HCO3-)
-representa mais de 90% do conteúdo total de
CO2 no sangue
• VA/Q= 1 Normal
• VA/Q= 0
• VA/Q= infinito
Shunt fisiológico:
• VA/Q tem valor inferior ao normal
VA/Q Anormais:
• DPOC (OBSTRUÇÃO BRÔNQUICA E
ENFISEMA PULMONAR)
Transporte de CO2
• Arterial:
– 90% bicarbonato
– 5% ligado à hemoglobina
– 5% dissolvido no plasma
• Venoso:
– 60% bicarbonato
– 30% ligado à hemoglobina.
– 10% dissolvido no plasma.
Gases Sanguíneos no Exercício
HIPOXIA
• O consumo de O2 de um órgão depende do tipo
e da atividade do órgão
• Pele- 0,04 (4%)
• Rins- 0,07
• Músculo esquelético em repouso-0,3
• Miocárdio- 0,6
• Músculo em intensa atividade- 0,9
HIPOXIA
• Hipoxia-hipóxia(hipoxêmica)
-permanência em grandes altitudes
-baixa ventilação alveolar
-distúrbio na troca de gases alveolar
baixo O2 no sangue
HIPOXIA
• Hipoxia anêmica
diminui a quantidade de Hb
baixa O2 no sangue
• Hipoxia –isquêmica
redução da irrigação sistêmica
local
baixa O2 no sangue
HIPOXIA
• Hipoxia citotóxica
o O2 que chega as mitocôndrias é
suficiente mas seu metabolismo está
impossibilitado devido a uma intoxicação
- ácido cianídrico bloqueia metabolismo celular
oxidativo por meio da inibição da
citocromoxidase
HIPOXIA
• A sensibilidade a hipoxia varia de tecido para
tecido
• O cérebro é especialmente sensível
15 s inconsciência
3 min danos irreparáveis
• Cianose é um indicativo de hipoxia
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
• a respiração é um processo involuntário
controlado pelo bulbo e pela ponte, no tronco
encefálico.
Centro apnêustico
• localizado na parte inferior da ponte
• Ajuda na coordenação da respiração
• Estimula a área inspiratória a prolongar a
inspiração, inibindo assim a expiração.
• Será inibido quando a área pneumotáxica estiver
ativa
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
Centro pneumotáxico
• Localizado na parte superior da ponte
• Transmite impulsos inibitórios para a área
inspiratória que auxiliam a desligar a área
inspiratória antes que os pulmões se tornem
muito cheios de ar.
• Limita a inspiração, desencadeando a
expiração
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
Córtex cerebral
• O centro respiratório têm conexões
com o córtex cerebral, o que significa
que podemos alterar voluntariamente
nosso padrão de respiração.
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
Reflexo da insuflação:
Hiperinsuflação
ativação dos mecanoceptores
geração de impulsos
vago
-área inspiratória
-apnêustica
inib. da inspiração subseqüente
expiração
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
Quimioceptores centrais
• Situados no tronco encefálico são os mais
importantes para o controle minuto a minuto
da respiração
• São ativados pelas variações do pH do LCR
do pH do LCR ritmo respiratório
do pH do LCR ritmo respiratório
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
Quimioceptores periféricos
• Situados nos corpos carotídeos e corpos
aórticos
• Detectam variações nos níveis de O2, CO2, H+
• A diminuição da Pao2
• O aumento da Paco2 ventilação
• A redução do pH
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO