1. Locke introduz falando que ir mostrar o que a mente atribui idia de infinidade e como essa formada.

a. Assinala, ento, que o finito e o infinito so modos de quantidade de idias como espao, durao e nmero. Para aqueles que agora citariam Deus, ele diz que seus aspectos infinitos so remetidos sua continuidade ou onipresena, ou ainda s suas qualidades morais, pois podemos multiplic-las o quanto quisermos, embora no possuamos nenhuma idia dessa infinidade; dessa forma, diferenciando as idias e os meios de conceb-las da prpria coisa, afirmando que passar a tratar das idias e meios de conceber a infinidade. 2. Finito e infinito so vistos pela mente como modificaes da expanso e da durao. No tem dificuldade pra compreender o finito J temos bvias pores da extenso que impressionam nossos sentidos transportam com elas para a mente a idia de tempo e durao, como hora dias e anos, que so comprimentos limitados.

4. Pergunta-se como se d apreenso das idias ilimitadas de eternidade e imensidade, j que no nos relacionamos com objetos dessa grandeza. Algum que tenha a idia de algum comprimento fixo pode somar ela a ela mesma, nunca encontrando motivos para terminar a soma; e estando em qualquer ponto dela, estaria to distante do fim quanto quando comeou. Esse o poder para aumentar uma idia, que se utilizado na idia de espao, apreenderamos a idia de espao infinito. Embora estejamos sempre ao redor de espaos fechados de certa forma, no conseguimos compreender que possa no haver nada depois desses, sempre pensamos na continuidade dos mesmos. Se tomarmos a idia uniforme de espao, perceberemos que a mente pode se mover indefinidamente; assim apreendendo a falta de limites do espao: o espao ilimitado. O corpo precisa de um espao vazio para conseguir se movimentar 5. O poder de repetir idias de espao nos remete idia de imensidade, enquanto pela repetio de idias de comprimento de durao apreendemos a idia de eternidade; ambas vindas da impossibilidade de chegar ao fim do nmero percebido. Para aqueles que acreditam na existncia de algo, ele aponta para sua anterior prova da existncia necessria de um ser que seja eterno em durao.