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BANCO DE QUESTÕES
Professora Sílvia Mota
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1a questão. Maria, casada legalmente com João, passa a sofrer de incapacidade mental de
caráter absoluto, que resultou em sua interdição. Se seu marido cometer ato grave, que
importe em causa para separação judicial, quem terá legitimidade para requerer a ação
respectiva? Justifique.
5a questão. Alessandra, quando dirigia o seu automóvel, depois de ingerir bebida alcoólica,
ultrapassou o sinal de trânsito vermelho, onde deveria ter parado. No momento, passava por
ali Dona Maria, que veio a ser atropelada por Alessandra, sofrendo lesões na perna, o que
lhe causou um defeito permanente. Dona Maria já era idosa e não podia andar depressa,
por isso não pode escapar do automóvel. Apesar da dificuldade de movimentação, Dona
Maria tem o direito __________________ de pretender uma indenização de Alessandra,
pelos prejuízos que esta lhe causou? Qual o dispositivo do Código Civil brasileiro que lhe
fundamenta o pedido? Explique.
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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
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12ª questão: Para concluir que um direito da personalidade deveria ser exercido de boa fé
teríamos de concluir primeiro pela existência de um princípio geral do dever de exercer com
boa fé os direitos subjetivos. A extensão que eventualmente se fizesse seria então
justificada por uma analogia legis ou uma analogia juris? Justifique sua resposta.
13ª questão: Existe diferença entre nexo de causalidade e imputação? Justifique sua
resposta, exemplificando-a.
16ª questão: Carlos abalroa o automóvel de Luiz em sua parte traseira, perpetrando danos
materiais. Na perspectiva do princípio latino res ipsa loquitur – que significa dizer: a coisa
fala por si mesma, presume-se a culpa por falta de diligência e prudência (ou negligência
e/ou imprudência) contra a legalidade infraconstitucional e Constitucional do condutor de
veículo abalroador, por inobservância do dever jurídico de cuidado impositivo dos artigos 28,
29, ll e 192 da Lei n.º 9.503/97, 159 do Código Civil (CC) e 5º, caput, V, X e XlI da
Constituição Federal da República Federativa do Brasil (CFRFB/88). Esse quadro revela
ainda a antijuridicidade da conduta do lesante, em prova de primeira aparência, que deve
prevalecer, em sede de responsabilidade civil, para deflagrar a obrigação de reparar os
danos injustos, se não fizer prova em sentido contrário. Demonstrado que o dano injusto
perpetrado à pessoa inocente teve como causa determinante a inobservância do dever de
cuidado legal e Constitucional em ação desprovida de diligência e prudência do lesante, que
resulta evidente do próprio fato, não havendo prova em contrário, deflagra-se, em
conseqüência, a obrigação de reparar os danos materiais insculpidos na norma do art. 5,
caput, V, X e XII, da Carta da República. Ressarcimento. Deve prevalecer o orçamento de
menor valor, deduzindo-se o valor da franquia sob o montante dos prejuízos, impedido-se o
enriquecimento sem causa. Provimento parcial do recurso.
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17ª questão. Hosana, menor de 16 anos de idade, ao ocultar dolosamente sua idade, é
responsável pelos atos ilícitos que praticar? Justifique sua resposta pormenorizadamente,
fundamentando-a com o Código Civil Brasileiro de 1916.
18ª questão. “No processo legislativo, o silêncio do Chefe do Executivo implicará em veto
tácito ao projeto de lei?” Comente pormenorizadamente esta afirmação e fundamente sua
resposta de acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988.
19ª questão. O pátrio poder/poder familiar é o somatório dos direitos e deveres dos pais,
em relação aos filhos menores (não emancipados) e seus bens. A respeito, vejamos
dispositivos do ordenamento jurídico nacional:
O art. 379 do Código Civil Brasileiro, em vigor, preceitua: “Os filhos
legítimos, os legitimados, os legalmente reconhecidos e os adotivos
estão sujeitos ao pátrio poder, enquanto menores”.
O Estatuto da Criança e do Adolescente em diversos dispositivos
trata do pátrio poder. Assim: § único do art. 36, § 1º do art. 45, §
único, alínea b, do art. 148, art. 157, inciso III do art. 201, art. 249,
entre outros.
O Novo Código Civil, em período de vacatio legis, no Capítulo V,
trata a matéria sob a denominação: Do Poder Familiar.
Entrando em vigor o Novo Código, pergunta-se qual expressão deverá prevalecer: pátrio
poder ou poder familiar? Responda pormenorizadamente a questão.
20ª questão. Pode haver lei legitimamente aprovada sem ter havido sanção? Fundamente
sua resposta pormenorizadamente, fundamentando-a de acordo com a Constituição da
República Federativa do Brasil, de 1988.
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MM. Juízo? Está correta a decisão? Justifique pormenorizadamente sua resposta, com
fundamento no ordenamento jurídico brasileiro.
23a questão. Alessandra, quando dirigia o seu automóvel, depois de ingerir bebida
alcoólica, ultrapassou o sinal de trânsito vermelho, onde deveria ter parado. No momento,
passava por ali Dona Maria, que veio a ser atropelada por Alessandra, sofrendo lesões na
perna, o que lhe causou um defeito permanente. Dona Maria já era idosa e não podia andar
depressa, por isso não pode escapar do automóvel. Apesar da dificuldade de
movimentação, Dona Maria tem o direito ____________ de pretender uma indenização de
Alessandra, pelos prejuízos que esta lhe causou? Qual o dispositivo do Código Civil
brasileiro que lhe fundamenta o pedido? Explique.
24a questão. Assinale a alternativa que indica a correta noção de direito adquirido.
(A) Diz-se direito adquirido quando integrado definitivamente o direito ao patrimônio do
titular, mesmo que ainda não se tenham reunido os elementos próprios, ou praticado
todos os atos necessários para a sua aquisição.
(B) Diz-se direito adquirido quando ainda em formação, isto é, quando ainda não se
tenham reunido os elementos próprios, ou praticado todos os atos necessários para
a sua aquisição.
(C) Diz-se direito adquirido quando existe a esperança de se adquirir o direito, faltando-
lhe apenas alguns elementos básicos para a sua aquisição.
(D) Diz-se direito adquirido quando concebido o direito, mas não nascido, faltando-lhe o
elemento básico para a sua aquisição.
(E) Nenhuma das respostas acima.
26a questão. Cite a diferença entre direito subjetivo e direito potestativo. Exemplifique-os.
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31ª questão. Existe diferença entre analogia legis e analogia juris? Justifique sua resposta,
exemplificando-a.
33ª questão. “As leis injustas devem ser cumpridas”. Fale a respeito desta afirmativa.
34ª questão. Qual a polêmica doutrinária que se coloca a respeito da analogia legis e da
analogia juris? Explique-a, posicionando-se.
36ª questão. Quais os critérios a serem utilizados para realizar a justiça distributiva?
Explique-os brevemente.
39ª questão. Qual a diferença entre analogia legis e analogia juris? Exemplifique.
41ª questão. Numa situação conflituosa o que deve prevalecer: a concretização da justiça
ou da segurança? Justifique sua resposta.
42ª questão. Qual a diferença entre justiça comutativa e justiça distributiva? Exemplifique
sua resposta.
43ª questão. Quais os critérios a serem utilizados para realizar a justiça distributiva?
Explique-os, exemplificando.
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48ª questão. "Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece". Frase
antológica expressada:
a) Na Constituição Federal.
b) Na Lei Afonso Arinos.
c) Na Lei Sarney.
d) Na Lei de Introdução ao Código Civil.
49ª questão. (PROVÃO MEC 2000) Carlos, com dezessete (17) anos de idade, tendo
ocultado dolosamente sua idade, efetuou pela Internet diversas transações eletrônicas, com
débito bancário, assumindo obrigações futuras que acabariam por lhe causar graves
prejuízos, tudo em razão de sua inexperiência. Considerando-se o art. 3° do Projeto e a
legislação geral sobre a capacidade, pode-se afirmar que Carlos:
(A) celebrou contratos nulos de pleno direito.
(B) não poderá eximir-se das obrigações assumidas invocando sua situação de pessoa
relativamente incapaz.
(C) poderá deixar de cumprir as obrigações que não lhe trouxerem qualquer vantagem.
(D) poderá invocar o benefício da restituição, ao atingir a maioridade.
(E) terá direito a obter, do Banco que efetivou os débitos, a restituição dos respectivos
valores, compensando-se os lucros com os prejuízos.
50ª questão. Márcio, menor com 17 anos de idade equipara-se a Carlos, de 22 anos de
idade, quanto às obrigações resultantes de ato ilícito em que for culpado? Justifique de
acordo com o ordenamento jurídico brasileiro.
51ª questão. O menor que oculta maliciosamente a idade quando dela é inquirido, será
responsável pelos atos ilícitos que praticar?
55ª questão. Um indivíduo que comete um ato lesivo a outrem, em estado de legítima
defesa, pratica um ato ilícito? Explique sua resposta, exemplificando-a.
58ª questão. Quais as diferenças que você consegue detectar entre a responsabilidade civil
e a responsabilidade penal. Aponte pelo menos três.
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63ª questão. Fale sobre o caso fortuito e a força maior como excludentes de
responsabilidade.
64ª questão. A partir da idéia, segundo a qual nem todo Direito se constitui,
necessariamente, num direito escrito, podemos dizer, em contrapartida, que o direito escrito,
na atualidade, num culto à Segurança Jurídica, sobrepõe-se às demais concepções que
fundamentam o Direito.
Do passado, a ilustrar nosso pensamento, trazemos a voz de Antígona com o rei
Creonte, antes da sua condenação à pena de ser enterrada viva, por defender o direito de
dar sepultura digna a seu irmão Polinice, falecido:
Creonte: - E te atreveste a desobedecer às leis?
Antígona: - Mas Zeus não foi o arauto delas para mim, nem
estas leis são as ditadas entre os homens pela Justiça, companheira
de morada dos deuses infernais; e não me pareceu que tuas
determinações tivessem força para impor aos mortais até a
obrigação de transgredir normas divinas, não escritas, inevitáveis;
não é de hoje, não é de ontem, é desde os tempos mais remotos que
elas vigem, sem que ninguém possa dizer de onde surgiram
(SÓFOCLES. A triologia tebana: Édipo Rei, Édipo em Colono,
Antígona. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 214.).
Com base nas considerações realizadas, explique as correntes históricas do Direito
invocadas no secular diálogo, com fundamento nos estudos desenvolvidos em sala de aula.
65ª questão. A partir da idéia, segundo a qual nem toda relação se constitui,
necessariamente, numa relação jurídica, podemos dizer, em contrapartida, que as
relações jurídicas são, antes de tudo, relações sociais.
Com base nas considerações realizadas, enunciamos dois fatos, por meio dos quais
podemos verificar a veracidade das proposições:
1º fato: Marta é amiga de Lúcia, desde a infância, e após 20 anos de amizade, Lúcia rompe
relações com Marta em virtude de ingratidão.
2º fato: Carlos, após dois anos de namoro, casa-se com Sílvia, e do relacionamento nascem
dois filhos: Arnóbio e Gabriel. Após 12 anos de casados, por enfado do destino, Carlos se
separa de Sílvia que, por sua vez, às beiras da penúria, solicita pensão alimentícia para ela
e os filhos, então com 3 e 4 anos de idade, pois não se pode manter às próprias expensas,
situação agravada pela separação.
Partindo dos fatos enunciados, explique por que a primeira situação se constitui apenas
numa relação social comum e a segunda, numa relação social especial, na hipótese
considerada como relação jurídica.
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68ª questão. “O ato ilícito gera o dever de indenizar”. A respaldar esta afirmativa, expõe-se
os seguintes dispositivos legais que integram o Código Civil brasileiro de 2002:
Art. 186: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
Art. 942: “Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam
sujeitos à reparação do dano causado [...]”
Expõe-se um fato jurídico: Priscila, quando dirigia o seu automóvel, depois de ingerir
bebida alcoólica motivada pelo rompimento de um noivado que se arrastava pelo decorrer
dos anos, ultrapassou o sinal de trânsito vermelho, onde deveria ter parado. No momento,
passava por ali Dona Andréia, que veio a ser atropelada por Priscila, sofrendo lesões na
perna, o que lhe causou um defeito permanente. Dona Andréia já era idosa e não podia
andar depressa, por isso não pode escapar do automóvel.
72ª questão. Hans Kelsen preocupa-se com a Justiça? Justifique sua resposta.
76ª questão. A partir da idéia, segundo a qual nem toda relação se constitui,
necessariamente, numa relação jurídica, podemos dizer, em contrapartida, que as
relações jurídicas são, antes de tudo, relações sociais.
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Com base nas considerações realizadas, enunciamos dois fatos, por meio dos quais
podemos verificar a veracidade das proposições:
1º fato: Marcelo é amigo de Gabriel, desde a infância, e após 20 anos de amizade, Gabriel
rompe relações com Marcelo em virtude de ingratidão.
2º fato: Rafael, após dois anos de namoro, se casa com Nikole, com quem teve dois filhos:
Arnóbio e Carlos. Após 12 anos de casados Rafael se separa de Nikole que, por sua vez,
solicita pensão alimentícia para ela e os filhos, pois não pode se manter às próprias
expensas, situação que se agravou em razão da separação.
Partindo dos fatos enunciados, explique detalhadamente por que a primeira situação se
constitui apenas numa relação social comum e a segunda, numa relação social especial, na
hipótese considerada como relação jurídica.
78ª questão.Para definir Justiça, não se pode olvidar a velha definição do jurista romano
Ulpiano, que significa dar a cada um o seu direito. Esta definição é, atualmente,
interpretada pelos diversos autores, através das exigências da justiça distributiva,
suscitando inúmeras ponderações em torno da dificuldade de distribuir justamente os
recursos disponíveis, que são limitados ou escassos. Aponte dois critérios formulados
pela doutrina, para alcançar a justa distribuição dos bens. Defina-os e exemplifique-os.
79ª questão.Afirma-se que o ato ilícito gera o dever de indenizar. A respaldar esta
afirmativa expõe-se os dispositivos legais que integram o Código Civil brasileiro de 2002:
Art. 186: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
Art. 942: “Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam
sujeitos à reparação do dano causado [...]”
Expõe-se um fato jurídico: Alessandra, quando dirigia o seu automóvel, depois de ingerir
bebida alcoólica, ultrapassou o sinal de trânsito vermelho, onde deveria ter parado. No
momento, passava por ali Dona Maria, que veio a ser atropelada por Alessandra, sofrendo
lesões na perna, o que lhe causou um defeito permanente. Dona Maria já era idosa e não
podia andar depressa, por isso não pode escapar do automóvel.
Pergunta-se: Apesar da dificuldade de movimentação, Dona Maria tem o direito
________________ de pretender uma indenização de Alessandra, pelos prejuízos que esta
lhe causou? Explique sua resposta.
83ª questão. Diziam os romanos que “onde houver o mesmo fundamento haverá o mesmo
direito”, ou ainda que “onde impera a mesma razão deve prevalecer a mesma decisão”.
Explicite qual é o método de integração do Direito consagrado na doutrina e na legislação,
que se espelha nessas premissas, anunciando qual o fundamento legal para sua aplicação.
Explique e exemplifique sua resposta.
84ª questão. Leia atentamente as duas proposições abaixo:
2ª proposição: Para concluir que um direito da personalidade deveria ser exercido de boa
fé teríamos de concluir primeiro pela existência de um princípio geral do dever de exercer
com boa fé os direitos subjetivos.
85ª questão. Um cirurgião foi condenado criminalmente por ter realizado uma cirurgia de
mudança de sexo denominada emasculação em determinado paciente. A defesa pretende
recorrer da sentença cultuando não ser a emasculação uma lesão corporal:
a) por faltar ao médico que a realiza vontade de lesar;
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87ª questão. Existe diferença entre juízo de valor e juízo de realidade? Explique e
exemplifique sua resposta.
88ª questão. Existe diferença entre Direito como Ciência e Direito como Sistema de
Controle Social? Justifique sua resposta com base nas teorias estudadas.
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