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O perigo abstrato é aquele presumido por lei. Basta a exposição ao perigo para a
consumação do crime. Por exemplo, art. 130 do CP.
Diferente é o perigo concreto. Este deve ser comprovado para a configuração do
delito. Por exemplo, arts. 131 e 250 do CP.
INCÊNDIO
Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:
Aumento de pena
I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;
II - se o incêndio é:
Incêndio culposo
Questões especiais:
EXPLOSÃO
Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão,
arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:
Aumento de pena
Modalidade culposa
O crime de explosão configura-se pela realização de uma das condutas, desde que
criem perigo comum: explosão, arremesso ou colocação de engenho de dinamite ou de
substância de efeitos análogos.
“Para a configuração do delito previsto no art. 251 do CP, é necessário que o agente provoque a
explosão, faça o arremesso, ou proceda a colocação da dinamite ou substância análoga. O simples fato de
transportar não tipifica o delito que, in casu, a denúncia atribui ao agente” (TJRJ – Rel. Joaquim Cyrillo
– RT 162/297).
“Comete o delito de explosão aquele que enterra no chão bombas de dinamite, expondo a perigo
evidente a vida, a integridade física e o patrimônio de outrem” (TJSP – RT 393/243).
PERGUNTAS:
3) Quando o agente pretende matar alguém e causa incêndio em sua casa, provocando
perigo comum, responde por qual crime?
4) O agente colocou fogo em seu próprio automóvel, com o fim de obter o valor referente
ao seguro. No entanto, não houve demonstração de perigo comum. Houve crime?
c) O agente quer matar seu desafeto, explode dinamite em local habitado, mas
ninguém vem a falecer.
e) O agente faz uso de rojões para acertar seu desafeto, em local ermo, e lhe
provoca queimaduras.