- IGNEOUS PETROGENESIS
MARJORIE WILSON
- OPTICAL MINERALOGY
KERR
Instituto de Geociências
Universidade de Brasília
Petrologia Ígnea
Aula 1:
Estrutura da Terra
M a n t o S u p e r io r 670
M a n to I n f e r io r
M a n to I n fe r io r
N ú cle o E x ter n o
2900
N ú c le o in t e r n o
N ú cleo E x te r n o
5200
N ú cleo in te r n o
6370
onda P
[Sin. onda primária; onda
compressional]
Onda sísmica de grande
velocidade com deslocamento de
partículas comprimindo-se e
expandindo-se no sentido da
propagação sísmica no interior da
Terra.
onda S
[Sin.onda secundária; onda
cisalhante]
Onda sísmica de velocidade mais
baixa do que a onda P e
resultante de deslocamentos das
partículas perpendicularmente à
direção da propagação sísmica no
interior da Terra.
As ondas S não se propagam em
meio líquido como o núcleo
externo da Terra.
V s (k m /s e g )
3 ,0 4 ,0 5 ,0 6 ,0
L ito s fe ra
Low Velocity Zone
100
A ste n o sfe ra
200
P ro fu n d id a d e (k m )
300
400
T r a n s iç ã o d e fa s e
500
M e so sfera
600
T r a n s iç ã o d e fa s e
700
0
C ro sta
Estrutura da Terra
Moho
100
Crosta: região da Terra delimitada
na base por a discontunidade
M a n to lito s fé ric o
Moho (espessura variável
A s te n o s fe ra
200 entre 5 y 80 km)
Manto superior: região da Terra
P ro fu n d id a d e ( k m )
500
600
700 M a n to I n fe r io r
Estrutura da Terra
0
C ro s ta Litosfera: Geosfera rochosa rígida, de
L ito s fe r a
espessura variável entre 50 e 200 km, que
100 capeia a Terra e que inclui a crosta e a
porção superior do manto (manto litosférico)
M a n to lito s fé r ic o
A ste n o sfe r a Astenosfera: Geosfera que se estende
200 desde a base da litosfera ate 250 km Faz
parte do manto superior, tem características
reológicas plásticas distintas da litosfera
P ro fu n d id a d e ( k m )
L ito s fe r a
100 100
M a n to lito s fé ric o M a n to lito s fé r ic o
A s te n o s f e ra A ste n o sfe r a
200 200
P ro fu n d id a d e ( k m )
P ro fu n d id a d e ( k m )
300 M a n to S u p e r io r 300
600 600
700 M a n to I n fe r io r 700
T e m p e ra tu ra (° C )
0 1000 2000 3000
L h e rz . a p la g .
L h e r z o l i to a L h e rz . a e s p .
p la g io c la s o
L h e r z o l i to a
L h e rz o lito a e s p in e la
Sol
50 g ra n a d a L h e rz o lito a
id u
200
g ra n a d a
P ro fu n d id a d e (k m )
G eo
P re ssã o (k b a r)
L iq u
te r m
100
id u s
a
400
F a s e s d e a lta
150 p re s sã o
F a s e s d e a lta
p re s sã o
200 600
Fontes de calor na Terra
1. Calor dos estágios de acreção e diferenciação da Terra
2. Calor produzido por decaimento dos elementos
radioativos (U, Th, K, Rb...)
3. Condução
4. Convecção
A convecção è um processo de
transferência mais efetivo das
condução (evidencias dos “slabs”).
N ú c le o
Slab subduction through a phase
Tomographic image of aspherical boundary computed from a
variations in P-wave velocity in the geodynamical model showing
mantle below northern Tonga. The similar morphology. (U.
complex morphology of the subducting Christensen, Earth and Planetary
Tonga slab is seen. (From R. van der Science Letters, Vol. 140, 1996.)
Hilst, Nature, Vol. 374, 1995.)
A tomografia sísmica usa registros sísmicos digitais para a construção de
imagens do interior da Terra.
Basicamente este processo inicia-se com a localização e caracterização de um
conjunto de sismos significativos. Considera-se que estes sismos iluminam o
interior da Terra com ondas sísmicas. O tempo que as ondas sísmicas levam até
chegarem a determinadas estações sismográficas pode então ser utilizado para
determinar a velocidade destas ondas através da Terra. Ao combinar análises de
muitos sismos, localizados em vários locais espalhados pelo globo, pode construir-
se um mapa tridimensional de velocidades das ondas sísmicas no interior da
Terra.
Outro estilo de convecção: PLUMA MANTÉLICA
Modelo de anomalia térmica relacionada a reações cristaloquímicas e a correntes de
convecções que ocorrem na base do manto, junto ao núcleo líquido, e que desencadeiam a
formação de coluna térmica que ascende promovendo mudanças de fases cristalinas meta-
estáveis e espraiando-se sob a litosfera onde o calor gera hot spots.
As plumas, com a forma de um guarda chuva de fluxo térmico com diâmetros de até centena
de quilômetros, aquecem a base da litosfera com temperaturas de até 200o acima da isoterma
regional (Condie,1989) e desencadeiam tectônica de ascensão e extensão crustal com ponto
central de energia térmica, hot spot, que promove fusão "puntual" profunda, gerando
magmatismo de tipo alcalino das áreas estáveis continentais e oceânicas.
A tectônica extensional evolui com uma junção tríplice e formação de rifts das áreas
continentais, quebrando os continentes e gerando novos oceanos.
Existem dois tipod de PLUME:
•uma profunda, gerada na camada D”
•uma mais superficial, gerada em
correspondência da descontinuidade de 670 km
At the core-mantle boundary, the structure of the mysterious D" layer region
becomes clearer
07/97
At roughly 2,900 km below the earth's surface, a thin layer (only 200 - 300 km thick), known by geophysicists
as the D" layer, provides a buffer between the Earth's lower mantle and the core. This layer has intrigued
scientists for a dozen years because, according to available data, it is heterogeneous. Moreover, energy and
mass transfers and kinetic moments between the core and the mantle appear to take place in this region, and
scientists would like to be able to quantify these occurrences. For the time being, seismology provides the
only direct method of investigating this deeply-buried region. By analyzing the way in which seismic waves
released by violent earthquakes behave as they pass through the D" region, seismologists can map certain of
its properties. A team at the "Terrestrial and Planetary Dynamics" Laboratory (CNRS-University of Toulouse
3) recently conducted a series of studies which confirm the presence of areas with greater travelling velocities.
According to their interpretation, these areas are the remains of old immersed plates pulled to the base of the
lower mantle by the phenomenon of subduction. Their research also reveals that at the base of the D" region
there is a very thin layer which may correspond to iron seeping from the core. Thanks to the method used they
used - comparing the travelling time of two seismic waves, with one passing through the D" layer and the
other serving as a control - the researchers were able to characterize heterogeneities with greater precision.
http://www.cnrs.fr/Cnrspresse/en345a2.html
Composição do manto superior
Lerzholítica : OL + CPX + OPX ± ESP ± GRA ± PLAG
Evidencias :
4) Rochas ultramáficas de provável derivação mantélica, expostas
na superfície terrestre
5) Xenólitos de rochas ultramáficas encontrado nos kimberlitos e
nos basaltos
6) Magmas basálticos gerados no manto superior
7) Composição dos meteoritos
8) Dados sísmicos
1) Rochas ultramáficas de provável derivação mantélica,
expostas na superfície terrestre
LHERZOLITE
(peridotite)
0 % olivine
orthopyroxene clinopyroxene
opx cpx
Exemplo de fusão por descompressão adiabática (caso do ascenso do manto
nas cadeia meso-oceânicas e nas zonas de rift)
15 % 50 %
L iq u id u s
S o li
GE
dus
50 OT
ER
M A
A’
km
100
A
150
Anomalia térmica que modifica a geoterma (caso do ascenso de uma pluma mantelica)
15 % 50 %
L iq u id u s
S o li
GE
dus
50 OT
ER
M A
km
100
150
Abatimento do solidus por adição de voláteis no sistema (caso da cuña
astenosferica acima duma placa em subducção)
500 1000 T (°C ) 1500 2000
0
Solidus
15 % 50 %
L iq u id u s
S o li
GE
dus
50 OT
ER
M A
km
100
150
Parâmetros que controlam a composição dum magma primário num
processo de fusão parcial do manto superior:
- Mineralogia do manto
- Composição do manto
- Profundidade (pressão)
- Grau de fusão parcial
- Conteúdo de voláteis (H2O, CO2)
Tipos de fusões do manto e magmas associados
Grid showing the melting products as a function of pressure and % partial melting of model pyrolite
mantle with 0.1% H2O. Dashed curves are the stability limits of the minerals indicated. After Green
(1970), Phys. Earth Planet. Inter., 3, 221-235. Winter (2001) An Introduction to Igneous and
Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Os magmas geram-se por um processo de fusão parcial duma rochas
pre-existente. A fusão parcial pode acontecer no manto superior
o na crosta.
DORSAIS MESO-
OCEÂNICAS
Exemplo de fusão por descompressão adiabática (caso do ascenso do manto
nas cadeia meso-oceânicas e nas zonas de rift)
15 % 50 %
L iq u id u s
S o li
GE
dus
50 OT
ER
M A
A’
km
100
A
150
Tipos de fusões do manto e magmas associados
Grid showing the melting products as a function of pressure and % partial melting of model pyrolite
mantle with 0.1% H2O. Dashed curves are the stability limits of the minerals indicated. After Green
(1970), Phys. Earth Planet. Inter., 3, 221-235. Winter (2001) An Introduction to Igneous and
Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Expansão de
fundos oceânicos-
dorsais oceânicas
Fluxo de calor mais elevado no
centro da Cadeia Meso-
Oceânica
MARG EN S
CO NTIN EN TAI S
ATI VAS
Abatimento do solidus por adição de voláteis no sistema (caso da cuña
astenosferica acima duma placa em subducção)
500 1000 T (°C ) 1500 2000
0
15 % 50 %
L iq u id u s
S o li
GE
dus
50 OT
ER
M A
km
100
150
Limites Convergentes:Modelos Ideais
Pachapaqui Mining, Peru
DOMÍNIOS METAMÓRFICOS EM RELAÇÃO A AMBIENTES
GEODINÂMICOS
As montanhas dos Himalaias constituem numa
cadeia que tem comprimento de 3000km desde
Afganistão até Burma, sua largura varia de 250
a 350 km e está constituída por uma série de
unidades litológicas e tectônicas que ocorrem
paralelas ao cinturão de montanhas por grandes
distâncias.
A rápida migração da Índia durante o
Terciário, que finalizou com a colisão da Índia
contra o Tibet, começou entre 50 e 60 Ma.
LIMITES TRANSFORMANTES
•
Transformante
RIFTS CONTINENTAIS
VULCANISMO ASSOCIADO A RIFT CONTINENTAL
SÉRIES
ALCALINAS
EXEMPLO DE
RIFTS
CONTINENTAL
E
MAGMATISMO
ALCALINO
ASSOCIADO
INTRAPLACA OCEÂNICA
ILHAS
OCEÂNICAS
HOT SPOTS
Anomalia térmica que modifica a geoterma (caso do ascenso de uma pluma mantelica)
15 % 50 %
L iq u id u s
S o li
GE
dus
50 OT
ER
M A
km
100
150
Exemplo de fusão por descompressão adiabática (caso do ascenso do manto
nas cadeia meso-oceânicas e nas zonas de rift)
15 % 50 %
L iq u id u s
S o li
GE
dus
50 OT
ER
M A
A’
km
100
A
150
MARGEN DORSAL MARGEN ACTIVO
PASIVO
ISLAS
VOLCANICAS
PUNTO CALIENTE
Vulcanismo
intraplaca
Isla más joven