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Rio de Janeiro

Brasil

Dar para crescer: o valor da reciprocidade

James Bender, em seu livro How to Talk Well (New York: McGraw-Hill Book Company,
Inc., 1994), relata a história de um fazendeiro premiado pela qualidade de sua lavoura de
milho. Todo ano seu milho recebia o primeiro prêmio na exposição de seu estado. Uma
vez um jornalista o entrevistou e conheceu algo interessante sobre como ele cultivava seu
milho.

O jornalista descobriu que o fazendeiro fornecia suas sementes para os fazendeiros


vizinhos. “Como você se permite compartilhar sua melhor semente de milho com seus
vizinhos, se eles competirão com você todos os anos?” o jornalista perguntou.

“Bem senhor”, respondeu o fazendeiro, “você não sabe? O vento pega o pólen do milharal
e o espalha de lavoura para lavoura. Se meus vizinhos cultivarem milho inferior, a
polinização cruzada vai certamente degradar a qualidade de meu milho. Se pretendo
cultivar um milho de qualidade, eu tenho de ajudar meus vizinhos a cultivar um bom
milho”.

Este fazendeiro está muito ciente das conexões da vida. Seu milho não pode melhorar a
não ser que o milho de seus vizinhos também possa melhorar. A mesma coisa ocorre em
outras situações e dimensões. Aqueles que escolhem viver em paz devem ajudar seus
vizinhos a ter paz. Aqueles que querem viver felizes devem ajudar os outros a encontrar a
felicidade, pois o bem estar de cada um está firmemente ligado ao bem estar de todos.

O mesmo podemos dizer de uma comunidade dedicada ao intercâmbio de conhecimento.


À medida que cada um contribui com o melhor de sua experiência, cada membro tem a
oportunidade de se aperfeiçoar e melhorar continuamente suas próprias contribuições à
comunidade. Se quisermos melhorar nosso conhecimento, nós temos de ajudar nossos
companheiros a melhorar os seus.

Elaborado por Jairo Siqueira Blog: http://criatividade.wordpress.com Email: siqueira.jairo@gmail.com

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