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PODER DO MÁGICO
O método utilizado por Jacob para que os cordeiros nascessem com pintas
foi (segundo os estudiosos da mitologia e do esoterismo) o adscrito à magia
conhecida com o nome de "homeopática", que se baseia na chamada lei de
semelhanças: "o semelhante produz o semelhante".
"POVO ESCOLHIDO"
Então é ungido David como rei, que conquista a mítica cidade de Jerusalém
e a converte em capital política e religiosa dos hebreus, ao mesmo tempo
que deposita nela a Arca da Aliança, que constituirá o dado (carregado de
conotações simbólicas) que mostra acreditadamente o pacto levado a cabo
entre os hebreus, desde essa altura transformados em "povo escolhido", e o
poderoso deus Yahveh.
ARCA DA ALIANÇA
A "DIÁSPORA"
PROFETISMO
Não tinha passado muito tempo desde que os seus profetas os tinham
avisado do perigo que se lançava sobre a raça judia e os seus territórios: "o
profeta Jeremias tinha prevenido sobre as adversidades que se
aproximavam, mas o seu povo não acreditou em tais palavras. Com o
cativeiro de Babilônia e com a destruição do templo de Jerusalém começa a
decadência dos diferentes movimentos proféticos e, ao mesmo tempo,se
iniciam os movimentos religiosos e tradicionais que conformarão, com os
seus ritos e mitos, o chamado judaísmo."
A palavra dos profetas hebreus caía quase sempre, por assim dizer, num
vazio. Nem o povo, nem os sacerdotes, nem os governantes, faziam muito
caso das ameaças verbais, previsões e avisos, dos profetas. Estes
denunciavam a idolatria, a coação e a hipocrisia e, além disso, odiavam o
formalismo vago de numerosos ritos e cerimônias, dirigidas pelos
sacerdotes e governantes, com a assistência do povo servil. Mas o que
verdadeiramente fez com que os profetas caíssem em desgraça e não
fossem aceitos entre os seus (de aqui o célebre asserto "ninguém é profeta
na sua terra"),foi a denúncia constante e cortante de certos costumes que
eles consideravam licenciosos: "os profetas criticam o luxo e a vida
refestelada de muitos israelitas ricos, deploram os vícios sexuais e rejeitam
qualquer atitude vaidosa."
MITO DA CRIAÇÃO
Yahveh manifesta-se de diversas formas, pois o seu rosto não foi visto por
ninguém, nem se verá nunca. Os eleitos reconhecem a sua voz e
obedecem-no, dado que dá suficientes provas do seu poder. Por exemplo,
elimina os primogênitos dos egípcios e respeita as casas dos israelitas, que
previamente tinham pintado as suas portas com o sangue do cordeiro como
sinal combinado.
AS PRAGAS
Como o Faraó intuiu o mal que lhe causava esta praga de rãs prometeu a
Moisés que deixaria sair de Egito todos os israelitas. Mas de novo incumpriu
a sua promessa e foram necessários muitos outros avisos e amostras de
poder por parte de Yahveh para que, por fim, o Faraó consentisse em levar
a cabo as citadas petições.
Finalmente, os israelitas saem do Egito -não sem antes despojar os seus
opressores dos objetos de ouro e prata que tinham-, e entram no deserto
atrás de uma coluna de fogo e uma nuvem que os guia.
O MONTE SINAI
(...) não terão junto de mim deuses de prata, nem farão deuses de ouro.
Faz-me um altar de terra para oferecer sobre ele os teus holocaustos e os
teus sacrifícios."
CANASTRA DE PAPIRO
A Aliança entre Yahveh e o povo hebreu fica selada do modo citado e nas
tábuas de pedra que Moisés tomou no monte Sinaí, aparecerão gravadas,
em forma de preceitos, as obrigações para com tão terrível deidade. E,
assim, o primeiro mediador, e intérprete, da palavra divina foi escolhido
entre os filhos dos mortais. O próprio nascimento de Moisés e as diversas
circunstâncias que se sucedem então, talvez pressagiassem o seu posterior
protagonismo. No "Livro do Êxodo" é narrada a história de uma criatura que
se livrou de perecer afogada porque não foi achada pelas hostes do Faraó
egípcio, que tinha ordenado que todos os homens israelitas,recém-
nascidos,fossem arrojados ao rio Nilo. No entanto, e curiosamente, foi uma
filha do próprio Faraó quem salvou Moisés (nome que significa "das águas o
tirei") de perecer afogado no rio. Eis aqui o relato dos fatos: "Um homem da
casa de Levi foi tomar por mulher uma filha de Levi. Concebeu a mulher e
deu à luz um filho; e vendo que era belo teve-o escondido durante três
meses. Mas não podendo ocultá-lo já por mais tempo, tomou uma cestinha
de papiro, calafetou-a com betume e pixe, metia nela o menino e pô-la
entre os juncos, à beira do rio. A irmã do menino colocou-se ao longe para
ver o que lhe passava.
LEVIATÃ