Teoria do Consumidor (Lei da Demanda) Para Marshall a lei de demanda oriunda das noes de utilidade marginal decrescente e escolha

a racional do consumidor. Nessa segunda, cada linha de despesa ser levada ao ponto em que a utilidade marginal de um bem ser a mesma em qualquer direo de gasto. De outra forma, a escolha racional do consumidor ser dada por: Assim, caso o bem X lhe proporcione maior utilidade marginal na sua ltima unidade monetria gasta do que Y, o consumidor ir adquirir mais uma unidade de X ao invs de Y, igualando assim, a relao estabelecida acima. De outra forma, uma queda no preo de um dos bens resulta numa substituio desse bem pelos demais. Dada a condio da utilidade marginal decrescente, maiores quantidades consumidas de X reduzem a sua utilidade marginal e aumenta a dos demais bens, restabelecendo assim o equilbrio acima. Da vem a conhecida lei da demanda decrescente. Mostrando-se superior na sua anlise em relao aos seus antecessores, Marshall analisa ainda a questo da elasticidade e sua aplicabilidade na anlise de intervenes do governo nos mercados. Sua anlise vai at o ponto em que diz que quanto maior for o grau de substituio de um determinado bem, maior dever ser a sua utilidade. Numa comparao com os marginalistas, porm ainda ao que diz respeito a teoria do consumidor, Marshall trouxe uma inovao quanto a forma de medir a utilidade. Primeiramente, os marginalistas afirmavam que a intensidade das preferncias das pessoas por um dado bem, determina a quantidade de dinheiro, de trabalho ou o tempo que essa pessoa ir se sacrificar para adquirir esse objeto. Marshall no entanto inverte essa relao para medir as preferncias pessoais. Assim, se algum atribui o dobro de utilidade ao bem X em relao a Y, esse algum ira pagar o dobro por X. No caso de Marshall o motivo pelo qual algum paga o dobro por X porque naturalmente lhe atribuda duas vezes mais utilidade do que Y. Essa forma de medir a utilidade de grande valia para analisar os motivos psicolgicos das pessoas, embora seja aproximada e imperfeita.