ATIVIDADE PROPOSTA:

Propiciar, atravs de conversas sobre msica e oficinas prticas de escuta e canto, a criao pelas prprias pacientes de um cancioneiros para si mesmas e seus filhos porvir.

LINHA DE PESQUISA:
Msica (do grego - musik tchne, a arte das musas)
Quando nossos coraes batem pela primeira vez contra o de nossas mes compreendemos a dissononncia. Todos os sons que proferimos em vida talvez no sejam mais que ecos do grito primeiro de nascer. Nos lembremos que informao no conhecimento, conhecimento no sabedoria, sabedoria no beleza, beleza no amor e amor no msica. Mas ento, afinal, que tcnica esta que nasce alm do amor pela dissonncia, do amor pela vida? Que sabemos do amor, seno memrias dos teros que enchemos com nossas ausncias? Caixas acsticas maternais, como perseguiremos teu falso silncio ressonante feitos pelo corte umbilical esquecimento. Que me no musa e que musa no traz consigo uma cano? Por meio de uma intensificao das faculdades auditivas pela esquizoacstica e retomada biogrfica musical-sonora de cada me visamos potencializar nelas suas prprias composies de escuta e cnticos.

Ninar (do latim ninna - meninar, o acalanto do ninho e o balano do bero)

Toda cano tem uma funo. A de ninar parte dos ritmos binrios para consoar com os fluxos corporais do ouvinte ao mesmo tempo que suas melodias seguem o padro frequencial beta da transmisso de dados eletroqumicos do hipotlamo ao crtex. Ambos os processos propiciam o relaxamento de tenses. Este conforto, sendo propiciado pelo timbre murmurante da voz materna em seu estado de calma gera snteses de ondas sonoras ampliando as possibilidades cognitivas da criana. A lrica das canes aparencendo em ltima instncia, servem como ponto de apoio para o que no pode ficar subentendido na amplitude infinita da msica, o amor apesar dos pesares.