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ALIMENTOS No Cdigo Civil de 2002 no se encontra o conceito de alimentos.

Contudo, o Cdigo anterior dispunha em seu artigo 1687 que: O legado de alimentos abrange o sustento, a cura, o vesturio e a casa, enquanto o legatrio viver; alm da educao, se ele for menor. Na linguagem jurdica, o termo alimentos possui significado bem mais amplo do que o comum, compreendendo no s a alimentao. Traduz-se em prestaes peridicas fornecidas a algum para suprir suas necessidades e assegurar sua subsistncia. A doutrina distingue alimentos necessrios ou naturais, que so os indispensveis subsistncia, dos civis ou cngruos, que so os que satisfazem outras necessidades do alimentando. pressuposto da obrigao alimentar a necessidade do alimentando e a possibilidade do alimentante, o que dispe o artigo 1694, pargrafo 1. Destarte, s poder reclamar alimentos quem comprovar no poder sustentar-se com seu prprio esforo (ainda que a situao de penria tenha sido por si mesmo causada) em face de quem possua condies para prov-los. Cabe ao juiz analisar cuidadosamente cada situao. Consigne-se que as condies tanto do alimentante como do alimentado so mutveis, razo por que pode haver a majorao, a reduo ou a exonerao do encargo, conforme expe o artigo 1699, do CC/2002. Assim, sempre cabvel Ao Revisional de Alimentos. Quanto sua causa jurdica, os alimentos podem ser legais, em virtude de relao de parentesco ou da mtua assistncia, voluntrios em decorrncia da vontade por ato inter vivos ou causa mortis, ou ainda indenizatrios decorrentes decorrentes da prtica de atos ilcitos (artigo 948,II,CC/2002). O regime jurdico desses alimentos, embora possua particularidades, anlogo, podendo ser aplicados subsidiariamente os princpios alimentares do direito de famlia.

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