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transtorno afetivo bipolar

o que é ?

É o transtorno caracterizado pela presença de pelo menos dois episódios de mania,


acompanhados ou não de episódios depressivos.
não há regras para se prever as crises, uma pessoa pode ter episódios maníacos sem depressão,
poderá passar anos sem problemas para depois vir a ter episódios de mania ou de depressão.
não necessariamente uma alternância entre depressão e mania, uma pessoa pode ter vários
episódios de mania e um de depressão, ou vice-versa.

o que é o episódio maníaco ?

É um período de vários dias ou meses em que o paciente apresenta marcante alteração no


comportamento, impedindo o prosseguimento da vida normal.
as principais manifestações são:
sentimento de grandiosidade, de supervalorização pessoal;
grande confluência de idéias sem conseguir dar prosseguimento a nenhuma delas;
fala ininterruptamente ou canta ou recita orações em tom elevado de voz;
perda do senso comum querendo gastar mais dinheiro do que tem, assumindo compromissos que
não pode manter;
aumento generalizado da atividade.
o humor fica exaltado no sentido da alegria contagiante ou da irritabilidade agressiva.
após o episódio o paciente pode restabelecer a normalidade.

quem tem depressão poderá ter mania algum dia ?

o episódio depressivo do transtorno bipolar é igual ao episódio depressivo da depressão


recorrente, embora sejam consideradas doenças distintas, com tratamento diferente, curso
diferente e incidência populacional diferente.
a maioria dos casos de transtorno bipolar inicia-se com um episódio depressivo, somente o tempo
dirá o diagnóstico correto desse paciente.
enquanto o tempo passa um tratamento precisa realizado e para isto é levado em conta os casos
psiquiátricos da família, não havendo nenhum admite-se como sendo uma depressão unipolar que
é mais freqüente que o transtorno bipolar.

populações

este distúrbio é mais freqüente em mulheres, a média dos estudos pelo mundo apontam para a
razão de 2:1, ou seja, de cada três casos dois são mulheres.
a idade de início gira em torno de 30 anos.
É levemente mais freqüente em solteiros e separados.

tratamento

os tratamentos mais comuns são 1ª a litioterapia seguida dos anticonvulsivantes como a


carbamazepina, ac. valpróico e o clonazepam.
a combinação dessas medicações é comum para se obter o máximo de benefício com mínimo de
efeitos colaterais.

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