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MANUEL MEIRELES
2
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
MANUEL MEIRELES
SISTEMAS
ADMINISTRATIVOS
CLICENTRISTAS
ORGANIZAÇÕES COM FOCO NO CLIENTE
PRIMEIRA EDIÇÃO
2001
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MANUEL MEIRELES
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
MANUEL MEIRELES
SISTEMAS
ADMINISTRATIVOS
CLICENTRISTAS
ORGANIZAÇÕES COM FOCO NO CLIENTE
SÃO PAULO
2 0 0 0
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MANUEL MEIRELES
Direção Geral
Henrique Villibor Flory
Editor e Projeto Gráfico
Karel Henricus Langermans
Arte-Final e Diagramação
K. Langer
Capa
K. Langer
160pg. - 21cm
ISBN 85-7473-039-4
CDU 658.5
658.4012
A Cida Sanches.
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MANUEL MEIRELES
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
Índice
Apresentação. Introdução ao curso..........................................11
Apêndices:
1. Questionário para avaliar GEA.........................................115
2. Exemplo de análise dos resultados do questionário.........141
3. Formulário para Auditoria de Posição ...........................147
4. Exemplo de Plano de Melhoria........................................151
Bibliografia...........................................................................153
Índice remissivo..................................................................157
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MANUEL MEIRELES
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
Introdução
1. Objetivos
Ao término deste capítulo o leitor deve estar capacitado a defi-
nir os objetivos gerais do curso que se inicia com este volume.
2. Pré-requisitos
Nenhum.
3. Introdução ao curso
Sumário:
3.1-O curso
A) os enfoques do curso
B) objetivos do curso
3.2-Programação
4-Resumo
3.1) O curso.
A) Os enfoques deste curso
B)-Objetivos do Curso
3.2- Programação.
Volume 1: Sistemas Administrativos Clicentristas
Capítulo 1: Brainstorming.
Capítulo 2: TNG: Técnica Nominal de Grupo.
Capítulo 3: Folha de Verificação.
Capítulo 4: GUT ¾ gravidade, urgência, tendência.
Capítulo 5: Matriz de priorização.
Capítulo 6: Matriz trade-off.
Capítulo 7: Diagrama de Pareto.
Capítulo 8: Índice de Nihans.
Capítulo 9: Diagrama de dispersão (Correlação).
Capítulo 10: Q de Yule.
Reorganização administrativa:
Capítulo 1: Estrutura das organizações.
Capítulo 2: Tipos de estruturas e organogramas.
Tratamento de Anomalias:
Capítulo 3: Tratamentos de anomalias.
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
3.Resumo
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
capítulo 1
Sistemas e métodos com foco no cliente
1.1 Objetivos
Ao término deste capítulo o leitor deve estar capacitado a:
A) explicitar o que é um sistema administrativo e um método
administrativo;
B) conceituar organização e explicar como uma Organização
pode ser entendida através das imagens de Morgan;
C) dizer quais as características fundamentais de um sistema
administrativo com foco no cliente;
D) explicar o que quer dizer “foco no cliente”.
1.2 Pré-requisitos
Nenhuns.
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MANUEL MEIRELES
1.3.2 A Organização
A Administração é, assim, a ciência do artefato Organiza-
ção. Como ciência de artefato, podemos chamar a Administração
de Arte das Organizações — um saber destinado a construir, adap-
tar, reformular e solidificar Organizações.
Mas, afinal, o que é uma Organização?
Vou chamar Gareth Morgan para obter uma resposta que se
aproxime da verdade. Morgan, na sua obra Imagens da Organiza-
ção interpreta as organizações a partir de metáforas, comparando-
as a máquinas, organismos vivos, cérebros, culturas, sistemas políti-
cos, prisões psíquicas, fluxos e transformações e, finalmente, instru-
mentos de dominação.
Esta abordagem deu à obra de Gareth Morgan um caráter in-
ternacionalmente reconhecido, tendo sido adotada nas principais uni-
1
Ribeiro, J. Bonifácio. Compêndio da Filosofia, Lisboa, Francisco Franco,
p.427,
18
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
1.3.3¾
¾ Imagens da Organização
Em 1986, Gareth Morgan publicou o livro Imagem das Organi-
zações2 no qual aborda o aspecto que faltava para a base conceitual
das Organizações. A Teoria das Organizações possuía a lacuna que
Morgan cobriu. Nesta obra Morgam mostra que as Organizações
podem ser “lidas” de diversas formas, “lidas” através de imagens,
mas que a leitura através de apenas uma determinada imagem pode
conduzir a graves erros. Morgan traça um conjunto de imagens para
descrever as Organizações e sugere que tais imagens devam ser
fundidas na cabeça para que se obtenha a imagem real. De modo
semelhante ocorre com os nossos olhos: o que o olho esquerdo vê é
diferente do que vê o direito, mas nosso cérebro trabalha apenas com
uma única visão: a fundida dessas duas imagens.
A Ciência das Organizações não dispunha de um método ade-
quado para descrever as Organizações, e isto constituía um ponto
fraco - a lacuna acima mencionada. Tradicionalmente uma Organi-
zação é descrita por um interminável conjunto de coisas:
- Estatuto
- Composição acionária
- Organograma
- Fluxogramas
- Balanço patrimonial
- Demonstração de Lucros e Perdas
- Regulamento do Pessoal
- Catálogos
- Quadro do pessoal, etc, etc.
Porém estas informações não foram concebidas para, no seu
conjunto, descreverem TODA a empresa. São ferramentas empres-
tadas. Um arquiteto usa um conjunto de desenhos (plantas, cortes,
projeções) para descrever seu artefato (a casa). Mas não é uma
descrição completa.
As descrições pegam na
Realidade e fazem dela uma
descrição que provoca um
entendimento que proporciona uma
apreciação que pode levar a um
projeto de mudança cujo
entendimento dos [seus] efeitos pode levar efetivamente
2
Editado em 1985 pela Atlas
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MANUEL MEIRELES
ao ato de mudar.
É o que ocorre com os desenhos do arquiteto. A casa constitui
a realidade. Os desenhos fazem uma descrição dessa realidade.
Mas nenhuma das figuras é completa Uma figura não é continuação
da outra, nem detalhe de outra. Porém, a nossa mente faz um en-
tendimento (imaginização): quem lê a planta é capaz de apreciar e,
com base nessa apreciação pode tomar decisões, como por exemplo,
um projeto de mudança (aumentar a largura do banheiro). Uma
vez entendido os efeitos desse projeto de mudança, esta mudança
pode ser levada a cabo.
Gareth Morgan descobriu um jeito de se fazer uma descrição
da Organização. Antes nós não tínhamos esse processo.
As imagens da Organização têm a mesma concepção da lin-
guagem dos arquitetos. “... é apresentada a base metafórica da Teo-
ria das Organizações e mostra como as diferentes perspectivas po-
dem gerar insights diferentes”.
23
MANUEL MEIRELES
1.4 Resumo
As Organizações são artefatos complexos, ambíguos e contra-
ditórios e observá-las apenas de um único ângulo, apenas com uma
única visão, produz uma imagem distorcida da realidade complexa
que a Organização é. Para maximizarmos a compreensão do que é a
Organização devemos fazer algumas imagens dela, para depois as
fundirmos no nosso cérebro. Investigamos neste capítulo a proposta
de Gareth Morgan referente às imagens das organizações e termi-
namos por conceituar Organização considerando-a sob o enfoque de
sistema.
Os sistemas administrativos orientam as Organizações para as
suas metas — fazendo uso de métodos e ferramentas específicos. O
Sistema administrativo clicentrista tem foco no cliente. Conquistar e
manter clientes — satisfazendo as suas necessidades — é o meio de
garantir a sobrevivência.
A abordagem da organização através de metáforas parte da
idéia realista de que a organização pode ser muitas coisas ao mesmo
tempo. “Uma organização do tipo máquina, concebida para atingir obje-
tivos específicos, pode ser simultaneamente o seguinte: uma espécie de
organismo que é capaz de sobreviver em determinados ambientes, mas não
em outros; um sistema de processamento de informações que se revela
especializado para certos tipos de aprendizagem, mas não para outros;
um meio cultural caracterizado por valores, crenças e práticas sociais
distintos; um sistema político no qual as pessoas colidem para garantir os
seus próprios fins; uma arena onde várias lutas subconscientes ou ideoló-
27
MANUEL MEIRELES
12
Morgan, G. p. 327
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
capítulo 2
A Escola Clicentrista:
Deming & Cia.
2.1 Objetivos
Ao término deste capítulo o leitor deve estar capacitado a:
A) descrever a contribuição de Deming para a difusão da Es-
cola Clicentrista;
B) apontar os autores mais expressivos da Escola Clicentrista
C) indicar os pontos fundamentais do Método Deming de Ad-
ministração
D) entender os principais pressupostos defendidos pela Escola
Clicentrista.
2.2 Pré-requisitos
Capítulo 1.
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MANUEL MEIRELES
2.3.1 Deming
William Edwards Deming nasceu nos estados Unidos em 1900,
obteve o PhD em Física e passou a trabalhar no Ministério da Agri-
cultura por volta de 1930, quando conheceu o trabalho de Shewhart,
um estatístico da Bell Laboratories, N.Y.
No Ministério da Agricultura tornou-se conhecido como espe-
cialista em técnicas de amostragem — técnicas praticamente des-
conhecidas na época. Devido a isso foi chamado para colaborar no
Censo de 1940 — que, pela primeira vez, foi realizado por amostragem.
Criou técnicas de amostragem aplicáveis ao Censo e, usando o
que havia aprendido de Shewhart, mostrou que poderiam ser aplica-
dos controles estatísticos tanto no escritório como na fábrica. (O tra-
balho de Shewhart estava voltado para os processos fabris).
Em 1946, durante a Guerra Mundial, a Universidade de Stanford
perguntou a Deming como ela poderia contribuir para o esforço de
guerra. Deming disse:
—Ensinando os métodos de controle estatístico da Quali-
dade (CEQ) de Shewhart, a engenheiros, inspetores e a outros
trabalhadores das empresas dedicados à produção de material
bélico.
Face a isto, Deming passou a dar cursos e conferências. Aju-
dado por Ralph Wareham e Charles Mummery, deu cursos sobre
CEQ1 para mais de 31 mil participantes. Realizou também 23 confe-
rências, que, mais tarde (1946), acabaram conduzindo à formação da
Sociedade Americana do Controle da Qualidade.
Em 1946, Deming saiu do serviço do Censo e passou a traba-
lhar autonomamente em duas frentes: como professor da Escola de
Administração da Universidade de Nova York e ensinando
amostragem e controle da qualidade.
De 1946 a 1951, a convite de governos estrangeiros, foi à
Grécia, Índia e Japão. Neste, esteve em 1951 fazendo parte de uma
Missão Estatística, para planejar o censo japonês.
O Japão tinha sido destruído pela Guerra. E continuava destruído
em 1951. Os japoneses sabiam que não podiam cultivar alimentos
suficientes para alimentar o povo. O caminho parecia ser exportar
produtos para importar alimentos. Mas exportar o quê? Todos os
produtos made in Japan eram reconhecidos como produtos de má
qualidade: não satisfaziam os consumidores. Em suma: eram produ-
tos baratos mas ruins.
No pós-guerra um grupo de engenheiros fundou a JUSE—
Union of Japanese Scientists and Engineers2. Estes receberam
material sobre técnicas de Control Estatístico da Qualidade, forneci-
1
Controle Estatístico da Qualidade
2
União dos Cientistas e Engenheiros Japoneses
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
car. Ele havia sido redescoberto nos Estados Unidos. Deming publi-
cou 161 estudos acadêmicos e, em 1982 Quality, productivity and
Competitive Position. Em 1983: Out of the Crisis.
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MANUEL MEIRELES
2.3.2.2.Armand Feigenbaum
É citado aqui porque foi o autor que acabou por introduzir a
expressão TQC —Total Quality Control, na administração. Fez isso
através do seu livro: Total Quality Control: Engineering and
Management.
Feigenbaum define TQC como um sistema eficaz para inte-
grar os esforços em matéria de desenvolvimento, manutenção e
melhoramento da qualidade realizados pelos diversos grupos de
uma organização. O TQC exige a participação de todas as divi-
sões, incluindo marketing, projeto, fabricação, inspeção e des-
pacho.
Nos anos 80 trabalhou como gerente de controle da qualidade
na General Electric.
2.3.2.3.Kaoru Ishikawa
Nasceu no Japão em 1915, e formou-se em Química pela Uni-
versidade de Tóquio. Em 1949, começou a participar estritamente da
participação do controle de qualidade. Afirma que 65% a 80% da
responsabilidade dos problemas encontrados numa empresa são
da gerência. Conheceu Deming e Juran.
Discordava do conceito de TQC de Feigenbaum. Para
Ishikawa, TQC é algo diferente: Insistimos em que todas as divi-
sões e todos os empregados devem participar do estudo e da
promoção do controle de qualidade (CQ).
Para ele o controle da qualidade e os Círculos de Controle da
Qualidade (CCQ) são elementos básicos do TQC.
As características fundamentais dos Círculos de Controle
da Qualidade —CCQ, são:
a) os círculos devem ser criados voluntariamente e não por
ordem de superiores;
b) os membros dos círculos devem estar dispostos a estudar;
c) os membros dos círculos devem aspirar a ampliar seus hori-
zontes e a cooperar com outros círculos;
d) os CCQ devem fixar como meta final a participação plena
de todos os funcionários da empresa;
e) o CCQ é de responsabilidade de todos os empregados e de
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
todas as divisões;
f) as atividades dos círculos são uma parte do TQC.
Foi autor de diversas obras: Quality and Standardization:
Program for Economic Success, em 1984; QC— General Principles
of The QC Circle, em 1980; How to Operate QC Circle Activities,
em 1985; What is Total Quality Control? —The Japanese Way em
1985.
35
MANUEL MEIRELES
cados:
—Desenvolvimento de algo que já foi realizado, que possa ser
comprado a um custo inferior (ou mesmo, copiado, pura e simples-
mente, sem maiores pudores);
—Desenvolvimento que não leve em conta questões de ciclo
de vida do produto e exigência de capital;
—Em resumo, “quaisquer anomalia, desvio, distúrbio, não con-
formidade, que possam vir a ter conseqüências negativas ou
indesejadas na qualidade, no preço e na flexibilidade e que se tradu-
zam em uma deterioração da constante vantagem competitiva que
temos e que se deve manter, seriam chamados de Defeitos” 4
6
WALTON, Mary, p 24
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
Característica da Qualidade
Característica da qualidade, segundo Juran, é uma propriedade
do produto e que visa a atender a certas necessidades do cliente.
Essas características refletem as várias disciplinas do conhecimento
humano como:
• Tecnológicas — dureza, acidez, dimensões e outras desse tipo;
• Psicológicas — gosto, beleza, status, e outras da mesma natu-
reza
• Temporais — durabilidade, manutebilidade e outras referen-
tes à duração do produto;
• Contratuais— garantia, revisões, assistência técnica, etc
• Éticas — cortesia do pessoal de vendas, honestidade dos ser-
viços e, de um modo geral a atenção dispensada ao cliente.
Dimensões da Qualidade
As dimensões da qualidade, de Garvin são:
· Desempenho— características operacionais próprias do pro-
duto. Combina elementos das abordagens baseadas no produto e no
usuário. Estão envolvidos os atributos mensuráveis do produto (ace-
leração e consumo de combustível, num automóvel, por exemplo)
onde as marcas podem ser objetivamente classificadas segundo, pelo
menos, uma dimensão de desempenho.
· Características— acessórias e “opções” do produto, isto é:
itens secundários que suplementam o funcionamento básico do pro-
duto. Em muitos casos é difícil separar os elementos primários (de-
sempenho) dos secundários (características);
· Conformidade — grau em que o produto obtido no processo
produtivo atende às especificações do projeto;
· Confiabilidade — a probabilidade de um produto não falhar
em um determinado espaço de tempo. Entre as medidas mais co-
muns de confiabilidade citam-se o Tempo Médio até à Primeira Falha
(TMPF), o Tempo Médio entre Falhas (TMF) e a taxa de falhas por
unidade de tempo;
· Durabilidade — é a medida de vida útil do produto, possuindo
características econômicas e técnicas;
· Assistência Técnica— que assegura a continuidade dos ser-
viços oferecidos pelo produto;
· Estética— interpretação do produto pelos cinco sentidos do
8
Idem, p.8-9
9
In The Economic Control of Quality of Manufactured Product
40
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
—desempenho positivo;
—desempenho adequado
—desempenho problemático
de forma que é possível sabermos qual é o status do que está
sendo medido
em relação a determinada meta [que deve ser alcançada como
parte de um objetivo]
segundo determinada estratégia
que se expressa segundo um ou mais projetos que nada mais
são do que metas intermediárias [ou complementares]
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MANUEL MEIRELES
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
capítulo 3
O método Deming de administração
3.1. Objetivos
Ao término deste capítulo o leitor deve estar capacitado a:
A) entender o conceito de variabilidade, e a importância deste
conceito para a administração;
B) responder quais são os pontos fundamentais do Método
Deming de Administração
C) explicitar a importância da cultura corporativa para o suces-
so do sistema clicentrista.
3.2. Pré-requisitos
Capítulo 2.
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MANUEL MEIRELES
Melhorar a Qualidade
ß
Os custos baixam devido a:
menos trabalho refeito,
menos erros,
menos atrasos,
menos empecilhos,
menor uso do tempo das máquinas
e dos materiais
ß
A produtividade aumenta
ß
Conseguir o mercado com:
qualidade melhor e
preço mais baixo
ß
Ficar no negócio
ß
Oferecer empregos e
aumentar a oferta.
O conceito de variabilidade
A obra de Mary Walton dedica um capítulo a cada um dos 14
preceitos administrativos de Deming. Antes, porém, de abordar es-
ses preceitos Mary Walton narra o que definiu como sendo A Pará-
bola das Contas Vermelhas, que chama a atenção para a variabili-
dade existente nas causas dos processos.
Se vocês tiverem um controle estatístico razoável, X-barra (média)
tenderá para algum número. Pode demorar muito tempo, talvez mais qua-
tro dias. Construiremos um grau de confiança. Poderemos planejar para o
futuro com base nisso. Se tivéssemos que planejar para o futuro agora
mesmo, diríamos que X-barra é aproximadamente um dado número. Mas
não sabemos até que ponto seu valor se aproxima deste número. Teríamos
que formular um plano com bastante flexibilidade.
Para a autora, a história das contas tem várias morais:
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
Os 14 preceitos Administrativos
Deming afirma que qualquer organização que busque Quali-
dade e competitividade deve sempre levar em conta 14 regras. Além
das 14 regras ele propôs que se evitasse sete “doenças” fatais. Essas
regras e essas “doenças” são as seguintes:
1. O foco é o cliente
Em vez de ganhar dinheiro seu papel é ficar no ramo e ofere-
cer emprego através de inovação, pesquisa, aperfeiçoamento cons-
tante e manutenção. É preciso pensar no futuro, formulando não só
um plano como também métodos para permanecer no ramo. Inove,
pesquise, eduque; aperfeiçoe constantemente seus produtos e servi-
ços. Estabeleça um compromisso inabalável com a qualidade e a
produtividade. Estabeleça a constância de propósito para me-
lhorar o produto e o serviço.
3. Aperfeiçoe os processos.
Aperfeiçoe os processos para obter produtos e serviços com
qualidade. Chame os seus funcionários para participar do aperfeiço-
amento dos processos. Acabe com a inspeção em massa, com a
inspeção na saída da linha. A inspeção ao término do processo
não produz qualidade: produz refugo, retrabalho ou lixo. Acabe com
isso, pois isso é caro.
7. Institua a liderança.
A função do administrador é liderar: ajudar as pessoas a
fazer melhor o seu trabalho. Descubra as barreiras que impedem
os empregados de se orgulhar do que estão fazendo (Geralmente
estas barreiras são a ênfase nos números em vez da ênfase na qua-
lidade). Liderar é ter foco constante nos objetivos, nas metas. É pre-
ciso olhar o ambiente de trabalho com “olhos externos” para perce-
ber diferenças, irracionalidades. Institua a liderança.
8. Remova o medo.
Seja democrático e participativo. Abra canais para que os fun-
cionários expressem livremente suas opiniões, principalmente para
que apontem falhas, erros, ineficiências. A perda econômica causa-
da pelo medo é espantosa: as pessoas têm medo de apontar proble-
mas por temerem dar início a uma discussão, ou, pior ainda, serem
culpadas pelo problema. Afaste o medo.
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
áreas de apoio.
As 7 doenças fatais
1. Falta de constância de propósito.
Sem constância de propósito não se pensa além do próximo
trimestre.
3.4 - Resumo
Os 14 Preceitos Administrativos e as 7 Doenças Fatais de
Deming, são orientações gerais que a Administração de uma Em-
presa deve seguir. Mas é importante ter em conta que o uso de ferra-
mentas estatísticas é, apenas, o indício mais visível de que uma em-
presa pode possuir um programa de Qualidade, mas isso só funciona
quando aplicado no contexto de um modelo clicentrista que obrigato-
riamente deve possuir uma cultura que volte a consciência de todos
os funcionários para o cliente, em todas as operações da organiza-
ção.
Entender o conceito de variabilidade é a chave para uma corre-
ta definição das características do output.
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MANUEL MEIRELES
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
capítulo 4
4.1. Objetivos
Ao término deste capítulo o leitor deve estar capacitado a:
A)¾ Entender os diversos critérios que são usados para valorar
a excelência de um empreendimento;
B)¾ Entender que as diversas perspectivas dos Prêmios de Ex-
celência centram-se no grau dos quesitos e não na sua quantidade.
4.2. Pré-requisitos
Capítulo 3.
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MANUEL MEIRELES
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
4.4 - Resumo
Abordaram-se os critérios para avaliar a excelência de uma
empresa, de três dos principais Prêmios internacionais, a saber:
Critérios do do
Critérios Prêmio Deming
Prêmio Deming
Política e planejamento
Administração
Educação
Informação
Análise
Padronização
Garantia da qualidade
Resultados
Planos para o futuro
Critérios do
Critérios doPrêmio Malcolm
Prêmio Malcolm Baldrige
Baldrige Peso
peso
Foco no cliente e sua satisfação 5,00
Qualidade e resultados operacionais 3,00
Desenvolvimento e gestão de RH 2,50
Gestão da Qualidade de processos 2,33
Liderança 1,50
Informação e Análise 1,33
Planejamento Estratégico da Quali-dade 1,00
Critérios da da
Critérios Fundação Européia
Fundação Européia Peso
peso
Resultados empresariais 2,50
Processos 2,33
Liderança 1,67
Gestão de Recursos Humanos 1,50
Recursos 1,50
Satisfação dos clientes 1,50
Satisfação dos empregados 1,50
Políticas e estratégias 1,33
Impacto na sociedade 1,00
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
capítulo 5
Critérios de excelência: (Prêmios
nacionais
5.1.Objetivos
Ao término deste capítulo o leitor deve estar capacitado a:
A) Entender os critérios de dois dos Prêmios Nacionais de
Qualidade que são usados para valorar a excelência de um empreen-
dimento;
B) Entender que as diversas perspectivas dos Prêmios de Ex-
celência centram-se no grau dos quesitos e não na sua quantidade.
5.2.Pré-requisitos
Capítulo 4.
1
Obs.: Este texto, com ligeiras modificações, adaptações e ajustes, foi retirado,
basicamente, de duas edições da Fundação para o Prêmio Nacional de
Qualidade: Critérios de Excelência - o estado da arte da gestão para a
excelência do desempenho. São Paulo: FPNQ, 1997 e Gestão da Qualidade-
primeiros passos para a excelência (modelo de gestão; avaliação da
empresa) São Paulo: FPNQ, 1997. Foi atualizado, posteriormente, pelas
edições de 1998, 1999 e 2000.
66
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
5.3.1.2 - Metas
Os Critérios estão desenhados para auxiliar as organizações a
aumentar sua competitividade. Seu foco está em duas metas clara-
mente orientadas para resultados:
• Fornecer aos clientes um valor sempre crescente e,
portanto, ter como resultado o sucesso no mercado competitivo;
• Melhorar o desempenho e a capacidade da organiza-
ção como um todo.
5.3.1.3 - Principais valores e conceitos
Os Critérios estão construídos sobre um conjunto de valores e
conceitos ( seus fundamentos). Esses valores e conceitos são os fun-
damentos para a integração dos requisitos principais do negócio den-
tro de uma estrutura orientada para resultados. Atualmente, os fun-
damentos da excelência que servem de referencial para os Critérios
de Excelência do PNQ são os seguintes:
• Gestão centrada nos clientes;
• Foco nos resultados;
• Comprometimento da alta direção;
• Visão de futuro de longo alcance;
• Valorização das pessoas;
• Responsabilidade social;
• Gestão baseada em processos e informações;
• Ação pró-ativa e resposta rápida;
• Aprendizado contínuo.
A descrição de cada um deles é apresentada a seguir:
RESPONSABILIDADE SOCIAL
A responsabilidade social pressupõe o reconhecimento da co-
munidade e da sociedade como partes interessadas da organização,
com necessidades que precisam ser atendidas. Significa, ainda, a res-
ponsabilidade pública, ou seja, o cumprimento e a superação das obri-
gações legais decorrentes das próprias atividades e produtos da or-
ganização. Por outro lado, é também o exercício da sua consciência
moral e cívica, advinda da ampla compreensão do papel da organiza-
ção no desenvolvimento da sociedade. Trata-se, portanto, do concei-
to de cidadania aplicado às organizações.
No tocante à segurança e à saúde públicas e proteção ambiental,
a organização cidadã prevê os impactos adversos que podem decor-
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
APRENDIZADO CONTÍNUO
O alcance de níveis de desempenho excelentes requer uma aten-
ção permanente ao aprendizado. Os mecanismos de avaliação e
melhoria ou inovação de produtos, de processos relativos aos produ-
tos e de processos de gestão são essenciais para o desenvolvimento
da organização.
A contínua incorporação de melhorias ou a introdução de ino-
vações leva aos estágios superiores de excelência, o que pode ser
demonstrado por meio de produtos e processos inovadores e refina-
dos. Nesta evolução, os resultados alcançados são cada vez mais
significativos, o que permite conduzir a organização à liderança de
mercado. As melhorias contínuas implementadas abrangem ações
corretivas, preventivas e inovadoras, que dependem das necessida-
des específicas da organização.
O aprendizado é, então, internalizado na cultura organizacional
tornando-se parte do trabalho em quaisquer de suas atividades, seja
na constante busca da eliminação da causa de problemas ou na mo-
tivação das pessoas pela própria satisfação de executarem suas ati-
vidades sempre da melhor maneira possível.
Uma organização que executa continuamente a auto-avaliação
do seu sistema de gestão, tomando como base comparativa os mode-
los referenciais de excelência, e implementa melhorias ou inovações
em suas práticas gerenciais, tem mais condições de atingir e manter
o nível de excelência do desempenho.
5.3.1.4 Estrutura
Os principais valores e conceitos estão incorporados em sete
Critérios que constituem um “modelo de excelência” como mostra a
figura 3. Os sete critérios são os seguintes:
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MANUEL MEIRELES
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SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
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MANUEL MEIRELES
Critérios
Critérios e itens
e itens de avaliação
de avaliação (pontuação
(pontuação máxima)
máxima)
Critérios Itens Pontos Sub-totais
1.1 Sistema de liderança 30
1.Liderança
1.2 Responsabilidade pública e cidadania 15 45
2. Planejamento 2.1 Formulação das estratégias 20
estratégico 2.2 Operacionalização das estratégias 25 45
3. Foco no cliente 3.1 Conhecimento mútuo 20
e no mercado 3.2 Relacionamento com o cliente 25 45
4.1 Gestão das informações da organização 15
4.Informação e
4.2 Gestão das informações comparativas 15
análise
4.3 Análise crítica do desempenho da orga. 15 45
5.1 Sistema de trabalho 15
5.Gestão de
5.2 Educação, treinamento e desenvolvimento 15
pessoas
5.3 Bem estar e satisfação das pessoas 15 45
6.1 Gestão de processos relativos ao produto 20
6.Gestão de
6.2 Gestão de processos de apoio 10
processos
6.3 Gestão de processos relativos aos fornecedores 15 45
7.1 Res. Relativos à satisfação dos clientes e merc. 55
7.2 Resultados financeiros 55 110
7.Resultados da
7.3 Resultados relativos às pessoas 40
organização
7.4 Resultados relativos aos fornecedores 30
7.5 Resultados relativos aos produtos e processos 50 120
Total= 500
Fonte: Primeiros passos para a excelência. FPNQ 2000
75
MANUEL MEIRELES
76
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
77
MANUEL MEIRELES
78
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
capítulo 6
Avaliação de empresas
6.1.Objetivos
Ao término deste capítulo o leitor deve estar capacitado a:
A) Entender como o modelo do PNQ pode servir de referencial
para avaliar o grau de excelência administrativa (GEA) de uma em-
presa;
B) Aplicar o processo de avaliação de uma empresa;
6.2.Pré-requisitos
Capítulo 5.
6.3.Avaliação de empresas
Sumário:
3.1 - GEA - Grau de Excelência Administrativa
3.1.1 - Diretrizes para a avaliação.
3.2 - Processo de avaliação
3.2.1 - Etapa 1: Constituir grupo tarefa
3.2.2 - Etapa II: Descrever o perfil da empresa
3.2.3 - Etapa III: Avaliar GEA da empresa
3.2.3.1 - Conceito de “Nível de atendimento
100%”
3.2.3.2 - Conceito de “Avaliação consensual”
3.2.4 - Etapa IV: Elaborar Plano de Melhoria
4 - Resumo.
5 - Veja se sabe fazer.
1
Os parâmetros são aplicados para obter a proporcionalidade estética de
misses. Ficou famoso o caso da candidata brasileira Martha Rocha, ao
título de Miss Universo em 1954. Para os juízes era necessário que os
parâmetros busto e quadris fossem iguais. A brasileira tinha 36 polegadas
de busto, 24 de cintura e 38 de quadris. Os valores 36, 24 e 38 são
quantificadores de parâmetros, e, portanto, indicadores. O parâmetro
estatura requer que a altura do umbigo seja 1/ (½ (1 + Ö5 )) da altura
total. O valor ½ (1 + Ö5 ), corresponde ao chamado “número de ouro”, de
fama milenar. Pessoas de estatura normal, nem baixas nem altas, apresentam
seu umbigo a 1/ (½ (1 + Ö5 )) da sua altura. (Glennon, 1999: 409).
2
Neste caso, parâmetros como altura das mesas, altura das cadeiras,
comprimento dos braços das cadeiras, área de assento, etc. poderiam ser
observados diretamente.
3
Neste caso se estaria captando valores referentes à maneira de ver, sentir,
reagir, própria de cada usuário.
81
MANUEL MEIRELES
4
cialmente conformativa . Mas, o que se pode entender como partici-
pação do aluno? É necessário definir tal conceito, pois é ele quem
determinará o que deve ser medido ou avaliado. Admita-se que par-
ticipação do aluno seja conceituada como “grau da ação em que o
aluno toma parte na aula, resolvendo desafios ou problemas propos-
tos pelo professor”. Um parâmetro capaz de avaliar o grau de parti-
cipação do aluno e, por sua vez, a interatividade da aula, no exemplo,
seria a quantidade de desafios ou problemas propostos pelo professor
durante a aula. A quantidade de desafios ¾ um parâmetro essenci-
almente quantitativo ¾ pode ser um dos muitos modos de avaliar o
grau de interatividade das aulas. Um outro caminho é a pergunta
formulada ao aluno quanto à percepção dele próprio em relação ao
nível de participação do aluno em sala de aula.
Um indicador é o quantificador de um parâmetro.
Neste capítulo, vamos fazer uma introdução aos critérios do
PNQ (500 pontos) como modelo referencial para avaliar o grau de
excelência administrativa (GEA) de uma empresa.
83
MANUEL MEIRELES
84
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
NA 1 2 3 4 5
As estratégias são apresentadas aos A organização possui um processo estruturado por meio
departamentos por meio de projetos que do qual as estratégias são adequadamente desdobradas,
devem ser realizados, cabendo aos transformando-se em planos de ação e ações
departamentos operacionalizá-las. operacionais diretamente executáveis pelos operadores.
Cada departamento desdobra as estratégias de nível
anterior adotando um processo catchball ou semelhante.
NA 1 2 3 4 5
Só os níveis hierárquicos superiores são Todos os níveis da organização, desde a alta direção até
envolvidos no desdobramento das ao nível operacional, passando pela alta e médias
estratégias dada a sua complexidade. gerências, são envolvidos no processo de desdobramento
das estratégias que consubstanciam visões de longo
prazo. O desdobramento de estratégias é feito de tal
forma que cada funcionário sabe o que, por que e como
fazer.
NA 1 2 3 4 5
As metas são estabelecidas de acordo com As metas estabelecidas para cada projeto ou programa
a experiência e o feeling da alta referente ao desdobramento das estratégias são
administração. estabelecidas com base em benchmarkings (internos e
externos).
86
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
Perfil da empresa
O papel do perfil da empresa é relevas aquilo que é pertinente e
importante para a empresa. Deve ser sucinto e objetivo. Um roteiro
típico para a sua elaboração é dado abaixo:
1. DESCRIÇÃO BÁSICA
· Natureza do negócio: produtos e serviços.
· Porte das instalações.
· Principais mercados (local, regional, nacional ou internac.)
· Principais clientes e requisitos especiais.
· Quadro de pessoal (quantidade, nível etc.).
· Principais equipamentos, instalações e tecnologias utilizados.
· Principais processos.
2. REQUISITOS DOS CLIENTES
· Principais requisitos dos clientes (prazos, segurança, baixa
toxidade, por exemplo).
3. RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES
· Tipos e quantidade.
· Principais fornecedores de bens e serviços e sua importância.
4. ASPECTOS COMPETITIVOS
· Situação no ramo perante a concorrência (porte relativo, ritmo
de crescimento).
· Quantidade e tipos de concorrentes.
· Fatores críticos de sucesso como produtividade, redução de
custo e inovação. Mudanças que estão ocorrendo no ramo e que
afetam o mercado.
5. OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES
· Principais desafios como introdução de novas tecnologias, no-
vos mercados, novas alianças surgindo no mercado etc.
· Requisitos legais e regulamentares que sua empresa está su-
jeita (saúde ocupacional, segurança, proteção ambiental, etc.).
· Mudanças na estratégia.
· Aspectos específicos da empresa.
6. HISTÓRICO DA QUALIDADE NA EMPRESA
· Seqüência cronológica dos eventos mais significativos do de-
senvolvimento da Qualidade na organização, isto é, a sua jornada em
busca da excelência em relação aos clientes, ao desenvolvimento
operacional e financeiro.
6
Fonte: OLIVEIRA, Antônio Augusto de. Perfil da organização: roteiro
para a elaboração. São Paulo, UNIP, 1999 (mímeo). Texto adaptado.
87
MANUEL MEIRELES
PERFIL DA ORGANIZAÇÃO
88
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
Aspectos específicos:
No tocante a benchmarkings devem ser destacadas as difi-
culdades com o exterior, face à influência do perfil das respectivas
cidades em fatores críticos da operação do hotel, tais como: ocupa-
ção nos fins de semana e tempo médio de permanência face aos
motivos de viagem (turismo ou negócio).
6. ¾ Histórico da Qualidade na empresa
A cronologia da Qualidade no MPH tem seu início em 1985
quando se efetuou uma pesquisa de clientes com vistas a dar início da
garantia da qualidade no hotel. A partir dessa data a seleção, orienta-
ção e treinamento dos funcionários passou a ter em consideração
certos quesitos de qualidade. Passou-se também, a fazer reuniões
diárias para “alinhamento das equipes”.
Em 1988 foi adotado o Planejamento estratégico do negócio,
passando-se a emitir um “Relatório diário da produção da qualidade”.
Em 1991 o MPH passou a fazer uma auto-avaliação considerando os
critérios do PNQ...
1. Liderança
1.1-Sistema de liderança
Os membros da alta direção, com foco no cliente e demais
partes interessadas, exercem sua liderança e se envolvem pessoal-
7
Os padrões apontados são do PNQ.
90
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
mente (1) na criação de um ambiente muito bom para o desenvolvi-
mento e a melhoria da competitividade, do desempenho e da
capacitação da empresa e (2) na criação e manutenção de um siste-
ma de liderança com muito boa eficácia baseado numa visão, missão,
valores claros e muito boas expectativas.
Os valores (visão, missão), diretrizes e expectativas da empre-
sa estão muito bem integrados no sistema de liderança, na gestão e
na estrutura organizacional. Tudo isso é muito bem comunicado e
reforçado junto aos funcionários. Os papéis dos gerentes e supervisores
estão muito bem estabelecidos com ênfase num desempenho muito
bom com o foco no cliente. São muito bem feitas as análises críticas
de desempenho, de monitoramento do progresso e de determinação
da produtividade para atribuição de prioridades de melhoria, na maio-
ria das principais áreas.
1.2-Responsabilidade pública e cidadania
A empresa assume responsabilidades nos âmbitos social, cul-
tural, educacional e tecnológico para o benefício da comunidade e do
país, integrando-se muito bem em seus esforços de melhoria no que
diz respeito a: riscos, atendimento aos regulamentos e normas legais,
e proteção ambiental. Esses aspectos são muito bem utilizados no
planejamento e na fixação de requisitos, indicadores e metas
operacionais. É muito boa a participação em questões de espírito co-
munitário em suas áreas e mercados de atuação, inclusive o apoio
dado aos funcionários para participarem.
2-Planejamento estratégico
2.1-Formulação das estratégias
A empresa desenvolve estratégias e planos do negócio levan-
do em consideração os requisitos e expectativas dos clientes; o ambi-
ente competitivo; os aspectos legais e ambientais; e as capacitações
das empresas, dos fornecedores e parceiros. O processo para tradu-
zi-los em fatores críticos de sucesso que possam ser desdobrados em
ações é muito bom. Os ciclos de avaliação para a melhoria desses
processos, inclusive do processo de desdobramento são muito bons.
2.2-Operacionalização das estratégias
Os fatores críticos de sucesso de curto e longo prazos são
muito bem desdobrados em ações nas quais os planos e metas
operacionais da maioria das principais áreas são alinhados, incluindo
a demonstração dos recursos comprometidos para atender a esses
planos e metas. As projeções de como deverão se comportar em
relação à concorrência ou outros referenciais é muito bem explicada.
4-Informação e análise
4.1-Gestão das informações da organização
A classificação e gestão de informações dão muito bom apoio
às operações, à tomada de decisões e à promoção de melhorias no
desempenho da empresa como um todo. O sistema de indicadores de
desempenho é muito bem projetado para que as operações estejam
alinhadas com as prioridades (fatores críticos de sucesso).
92
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
5-Gestão de pessoas
5.1-Sistema de trabalho
As estruturas e organizações do trabalho e os perfis das fun-
ções dão condições aos funcionários para que atinjam um desempe-
nho muito bom (1) criando oportunidades para a iniciativa e a aceita-
ção de responsabilidades; (2) estimulando a flexibilidade; (3) assegu-
rando bom fluxo e eficácia das comunicações. O sistema de remune-
ração e reconhecimento reforça muito bem as condições acima.
Os planos específicos de recursos humanos (curto e longo pra-
zos) decorrem de forma muito boa dos requisitos globais do planeja-
mento estratégico e do negócio. A ênfase na avaliação e melhoria
dos processos de planejamento e avaliação dos recursos humanos é
muito boa.
6-Gestão de processos
6.1-Gestão dos processos relativos ao produto
Na execução de projetos para os principais produtos são leva-
dos em consideração de forma muito boa (1) as necessidades dos
clientes e sua tradução em requisitos de projeto, (2) a tradução dos
requisitos de projeto em processos de produção, (3) um adequado
plano de medição e (4) formas para assegurar a participação de to-
dos os envolvidos. Os projetos são muito bem analisados criticamen-
te e qualificados antes do lançamento. Além disso, há muito boa ava-
liação dos processos de projeto para melhorá-los.
O desempenho da maioria dos principais processos de produ-
ção é muito bem mantido para que atendam os requisitos de projeto
(1) levando em consideração os processos mais importantes e seus
principais requisitos e (2) utilizando o plano de medição com medi-
ções ou observações. Os processos de produção são muito bem ava-
liados e melhorados levando em conta (1) análise de processos e
pesquisa, (2) referenciais, (3) tecnologia alternativa e (4) informa-
ções de clientes externos e internos.
6.2-Gestão de processos de apoio
Os principais processos de apoio são muito bem projetados le-
vando em conta (1) as necessidades e o estabelecimento de requisi-
tos de projeto (2) a tradução desses requisitos de projeto em muito
bons processos e seus planos de medição e (3) o envolvimento de
todos interessados.
6.3-Gestão de processos relativos aos fornecedores
Os principais requisitos de desempenho para os fornecedores
são muito bem estabelecidos e comunicados aos principais fornece-
dores incluindo os indicadores, os níveis de desempenho esperados,
como é verificado o atendimento e como os fornecedores são infor-
mados sobre os resultados. O processo de avaliação e melhoria da
gestão do relacionamento e do desempenho dos fornecedores é mui-
to bom, incluindo (1) seleção e qualificação, (2) melhoria da
capacitação, (3) melhoria dos processos de compra e (4) redução de
custos associados à verificação do desempenho.
7-Resultados
7.1-Resultados relativos à satisfação dos clientes e ao mercado
Existem processos sistemáticos muito bons para identificar os
requisitos, as expectativas e as preferências atuais e de curto prazo
dos clientes e dos mercados. São também identificadas as necessida-
des futuras e desenvolvidas estratégias para ouvir e conhecer os cli-
94
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
1-Liderança
1.1-Sistema de liderança
1.2-Responsabilidade pú.blica e cidadania.
2-Planejamento estratégico
97
MANUEL MEIRELES
6.4-Resumo
O processo de avaliar o grau de excelência administrativa de
uma empresa se aplica a todo e qualquer tipo de empresa, não impor-
tando seu porte (micro, pequeno, médio ou grande), seu setor de ati-
vidade (indústria ou serviços) e quaisquer outras características. Os
critérios do PNQ servem (ou podem servir) de parâmetros para ava-
liação do grau de excelência administrativa (GEA) de uma empresa
¾ mas não são, nem podem ser, como alguns autores postulam, um
98
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
“modelo de gestão”.
99
MANUEL MEIRELES
100
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
capítulo 7
Auditoria de Posição
7.1.Objetivos
Ao término deste capítulo o leitor deve estar capacitado a:
A) ¾ Entender os objetivos de uma Auditoria de Posição e
como ela pode servir para avaliar o grau de excelência administrativa
(GEA) de uma empresa;
B) ¾ Fazer uma Auditoria de Posição numa empresa.
7.2.Pré-requisitos
Capítulo 6.
7.3.Auditoria de Posição
Sumário:
3.1-Auditoria de Posição - O que é?
3.2-Auditoria de Posição - Como se faz?
4-Resumo.
5-Veja se sabe fazer.
102
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
103
MANUEL MEIRELES
104
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
7.4- Resumo
Uma Auditoria de Posição investiga os pontos fracos e os
pontos fortes de uma organização. Uma vez levantados os pontos
fracos e fortes da empresa, deles são derivados as respectivas ame-
aças e oportunidades.
107
MANUEL MEIRELES
108
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
capítulo 8
Plano de Melhoria
8.1.Objetivos
Ao término deste capítulo o leitor deve estar capacitado:
A) a entender os objetivos de um Plano de Melhoria;
B) a entender como ele pode servir para elevar o grau de exce-
lência administrativa (GEA) de uma empresa;
C) a elaborar um Plano de Melhoria (no primeiro nível, isto é,
sem desdobramento)1.
8.2.Pré-requisitos
Capítulo 7.
8.3.Plano de Melhoria
Sumário:
3.1¾ Plano de Melhoria ¾ O que é?
3.2¾ Plano de Melhoria ¾ Como se faz?
4¾ Resumo.
5¾ Veja se sabe fazer.
1
O desdobramento é feito com outras ferramentas administrativas
(brainstorming, matriz de priorização, planilha 5w2h, por exemplo, que
serão vistas em outros volumes)
109
MANUEL MEIRELES
110
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
Tópicos externos:
- Mercado dos produtos da empresa (internacional / nacional);
- Legislação;
- Concorrência;
- Hábitos dos consumidores;
- Tecnologias (novos produtos / novas técnicas);
- Estágio da cadeia produtiva (em especial a aquisição da maté-
ria prima);
- Produtos substitutos;
- Oferta de capital;
- Infra-estrutura.
Tópicos internos:
- Linha de produtos;
- Tecnologia instalada;
- Estado do equipamento;
- Logística;
- Estrutura financeira;
- Escolaridade dos funcionários;
- Instalações;
- Sistema de informações;
- Manutenção;
- Organização do trabalho;
- Qualidade (dos processos e dos produtos);
- Liderança (tomada de decisões);
- Comunicação informal
111
MANUEL MEIRELES
Ameaças e Oportunidades
as quais exigem
Projetos
respectivamente
para
112
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
8.4 - Resumo
O Plano de Melhoria é um conjunto de Projetos (nível 1) ide-
alizados com o fim de reduzir ou eliminar ameaças ou aproveitar opor-
tunidades que devem ser posteriormente, desdobrados em Sub-proje-
tos (nível 2); estes são desdobrados em Planos de Ação (nível 3) e
estes, por sua vez, são desdobrados em Ações Operacionais (nível
4). Um Plano de Melhoria contém os 4 níveis.
113
MANUEL MEIRELES
114
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
apêndice 1
Questionário para avaliação do Grau
de Excelência Administrativa (GEA)
de uma empresa
O presente questionário é explicado no capítulo 6.
O questionário tem o seguinte conjunto de Instruções:
Instruções: cada uma das questões apresentadas contém duas
afirmativas. As afirmativas expressam situações extremas com rela-
ção ao tema a ser avaliado.
Assinale:
NA (Não Aplicável) - Se entender que nenhuma das duas afir-
mações correspondem totalmente à situação da sua empresa;
1 - se entender que a afirmativa da esquerda reflete plenamen-
te a situação da sua empresa;
5 - se entender que a afirmativa da direita reflete plenamente a
situação da sua empresa;
2 ou 4 - se entender que a situação da sua empresa está mais
próxima da afirmativa da esquerda ou da direita, respectivamente;
3 - se entender que a situação da empresa está numa posição
intermediária.
NA 1 2 3 4 5
X
Nã o há u m a pres ença con s tante do s líd eres O s líd eres estã o co n tinu a m e nte e nvolv idos co m os
com os fu ncio n ário s , co m pe tind o a es tes funcio ná rio s n o esta belec im ento de m eta s , verifica ção
decid ir so b re q uestões operacio n ais. do s resu ltado s, estim u lan d o e o rien tando as pess oas
para m elho re s re sulta dos.
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apêndice 2
Exemplo de Análise
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apêndice 3
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apêndice 4
Plano de Melhoria (nível 1)
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152
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
bibliografia
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BRASSARD, Michael. The Memory Jogger. Qualitymark, Rio
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153
MANUEL MEIRELES
índice remissivo
5W2H 109, 112
A síndome do palheiro 24
ação pró-ativa 67, 70
administração científica 32
administração estratégica 26
administração por objetivos 26
alta direção, comprometimento da 67-68
ameaças e oportunidades 109-112
análise crítica do desempenho 93
análise dos resultados 54
aplicação 75
APO 26
aprendizado 71
arena política, organização como uma 21
arte das organizações 18
árvore de decisão 26
aspectos competitivos 87-90
atributos qualitativos 80
auditoria de posição 101-107
auditoria de posição, como se faz uma 106
auditoria de posição, tópicos da 105
avaliação consensual 96
avaliação de empresas 79-99
avaliação, diretrizes para 82
avaliação, processo de 84
avaliação, relatório de 86, 96-98
Braga, Teodomiro 12
branstorming 26
cadeia de responsabilidades 54
características de excelência 41
CCQ 54
CEQ 30
cérebro, organização como um 21
ciclo Deming 34
clicentrista, sistema administrativo 24
clicentristas, postulados 38
clientes 25, 37
clientes, gestão centrada nos 61
colapso nervoso 64
comprometimento da alta direção 67
157
MANUEL MEIRELES
concordata 60
confiabilidade 40
conformidade 40
conhecimento mútuo 91
consenso 96
consultoria barata 60
consumidores 25
controle estatístico da qualidade 54
Conway, William 36, 50
cooperação 51
CQQ 34
crenças e valores 23
critérios de excelência 53
critérios do PNQ como parâmetros 80
Crosby, Phillip 36, 39
cultura da melhoria contínua 62
cultura organizacional 25
cultura organizacional 50
custo dos esforços 59
delegação 48
Deming 29, 38
demissão, planos de 59
desempenho 39
Diagrama de fluxo, de Deming 31
dimensões da excelência 42
diretrizes 23, 42, 49
doenças fatais, as sete 45, 49
durabilidade 40
educação 54, 93
empowerment 26
enfoque 75
erros 47
estatística 37, 50
estética 40
estratégia 49
excelência 53
excelência, foco na 26
Executive Digest 61
exemplo negativo 58
Falconi, Vicente 15
falta de constância de propósito 49
FCO 13, 15
feedback dos prêmios 60
Feigenbaum, Armand 34, 39
ferramentas técnicas 37
158
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
fluxo e transformação, organização como 21
foco no cliente 37, 47, 58
foco no cliente e no mercado 91
foco nos resultados 67
formulação das estratégias 91
FP&L 58
funcionários 49
Furtado, José Maria 15
garantia da qualidade 54
GEA 79,99,110
GEA, questionário para avaliação 115-140
gerência da qualidade 37
gerência, responsabilidade da 34
gestão centrada nos clientes 67
Godoy, José Martins de 15
Goldrath, Eliyahu 24
Grande Prêmio Europeu de Qualidade 62
grau de excelência administrativa. Ver GEA 79
grid gerencial 26
grupo tarefa 85-89
hardware 23
história da qualidade na empresa 87-90
humanware 23
Imagens das organizações 18, 22-23
imperativos determinantes 23
indicadores 82, 96
indústria da microeletrônica 62
informação 54
informação e análise 57
informações comparativas 93
informações, gestão das 92
informações, processo de 70
instrumento de dominação, organização como 21
interfaces 48
Ishikawa, Kaoru 34
item de controle 42
item de desempenho 42
item de verificação 42
iten de funcionalidade 42
Juran, Joseph 16, 34, 35, 39
JUSE 16, 30, 54
Kiser, Kenneth 37, 50
liderança 57, 61, 90
liderança, sistema de 90
lucros 49
159
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160
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS CLICENTRICISTAS
poder na organização 26
política da qualidade 54
políticas e estratégias 61
pontos fortes e fracos 102-106, 110
postura pró-ativa 69
PQQP 76
preceitos administrativos, os quatorze 45
prêmio da Fundação Européia 61-62
Prêmio Deming 32, 54-55
prêmio Gaúcho. Ver PGQP 76-77
prêmio Malcolm Baldrige 55-60
prêmio Nacional de Qualidade. Ver PNQ. 65-76
prêmios nacionais de qualidade 65-77
prisão psíquica, organização como uma 21
processos 47, 61
processos de apoio 94
processos relativos a fornecedores 94
processos, gestão de 94
processos, qualidade dos 57
projeto 112
QOA 81-83
qualidade 53
qualidade, dimensões da 39
qualidade, característica da 39
qualidade, conceito de 38
questionário de opinião e atitude. Ver QOA 81
Ramos, Cosete 12
reação em cadeia 38
recursos financeiros 61
recursos humanos 57, 61
referencial teórico 26
regra 80/20 35
relação custo/benefício 47
relacionamento com fornecedores 87-90
relacionamento com o cliente 92
relatório de avaliação 96-98
requesitos dos clientes 87-90
responsabilidade social 67-68, 91
resposta rápida 70
resultados 75
resultados financeiros 95
resultados operacionais 57, 61
resultados relativos a clientes 94
resultados relativos a processos 95
resultados relativos a produtos 95
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