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5. Declarada pelo Supremo Tribunal a inconstitucionalidade em tese (in abstrato) de lei ou ato
normativo federal, estadual ou municipal, a cessação de sua eficácia:
a) será imediata - sem interferência de outro poder -, com efeitos erga omnes e vinculante.
b) será imediata, somente no caso de argüição de descumprimento de preceito fundamental
julgada procedente.
c) somente ocorrerá depois que o Senado suspender a sua execução.
d) será imediata, se a decisão for tomada pelo voto de oito ministros do STF.
a) ocorre apenas quando seu conteúdo contraria preceito expresso de uma Constituição, seja
ela federal ou estadual.
b) resulta, também, imediatamente, da antinomia entre lei ordinária e lei complementar,
segundo jurisprudência do STF.
c) só pode ser aferida se o seu parâmetro tiver como fundamento regra ou princípio da
Constituição Federal.
d) resulta tanto da contrariedade da lei a preceito da Constituição Federal ou Estadual, como
da elaboração em desconformidade com o procedimento estabelecido nessas
Constituições ou quando elaborada por autoridade federal, estadual ou municipal sem
competência legislativa para produzi-la.
9. Assinale a alternativa correta. Nossa vigente Constituição Federal pode ser classificada de:
DIREITO ADMINISTRATIVO
15. Assinale a alternativa correta. A imposição de normas que fixam limites e definem padrões de
construção em um município, caracteriza:
16. Assinale a alternativa correta. A locação de imóvel, para nele funcionar determinado serviço
público, será uma modalidade de contratação que:
I. A descentralização administrativa por outorga ocorre quando o Estado cria uma entidade
com personalidade jurídica própria e a ela transfere, por lei, a titularidade e a execução de
determinado serviço público ou de utilidade pública.
II. Serviço centralizado é o que o Poder Público presta por seus próprios órgãos integrantes
da Administração Direta, em seu nome e sob a sua responsabilidade.
III. A instituição de uma Secretaria de Estado constitui exemplo típico de descentralização
administrativa.
IV. Os contratos de concessão e permissão de serviços públicos são hipóteses de
descentralização por delegação. Nestes casos, o Poder Público conserva a titularidade do
serviço, transferindo, apenas, a execução do serviço, para que o agente delegado o preste
por sua conta e risco.
a) Todas as assertivas.
b) As assertivas I, II e III.
c) Apenas a assertiva III.
d) As assertivas I, II e IV.
20. De acordo com a Lei 8.666/93, em sua redação atual, são motivos para rescisão do contrato
administrativo, por parte do contratado particular:
DIREITO TRIBUTÁRIO
a) Considera-se que um tributo é seletivo quando as suas alíquotas variam de acordo com a
essencialidade dos produtos, das mercadorias ou dos serviços.
b) Diz-se que há progressividade dos tributos quando há um aumento das alíquotas na
medida em que cresce a capacidade econômica do contribuinte. Como a progressividade é
prevista em texto constitucional, não existem tributos regressivos no Brasil.
c) Os impostos que “incidem em cascata” são também chamados de “não-cumulativos”.
d) Nos chamados “impostos indiretos” o contribuinte de fato é aquele a quem a lei atribui o
dever de arrecadar o tributo; já o contribuinte de direito é aquele que efetivamente suporta
o ônus tributário.
a) O lançamento de determinado tributo, que normalmente deveria ser feito por homologação,
deve ser efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa quando se comprove
omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada a realizar os atos
previstos em lei.
b) O lançamento não tem efeito constitutivo em relação ao crédito tributário; tem apenas efeito
declaratório.
c) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo não pode ser alterado em
nenhuma hipótese.
d) O lançamento tributário é um ato administrativo discricionário.
a) O regime de substituição tributária não pode ser aplicado na cobrança do Imposto sobre
Serviços, por ausência de dispositivo legal regulamentando a matéria.
b) O Supremo Tribunal Federal tem posição consolidada no sentido de que até a edição da
Emenda Constitucional n. 29/2000 era inconstitucional a lei municipal que tivesse
estabelecido alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o
cumprimento da função social da propriedade.
c) As alíquotas do ICMS aplicáveis às operações e prestações interestaduais devem ser
fixadas por lei ordinária de cada Estado.
d) O ICMS não incide sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, assim
como não incide sobre serviços prestados no exterior; tais hipóteses podem caracterizar
apenas o fato gerador do imposto de importação.
24. De acordo com o Código Tributário Nacional e com o texto constitucional federal em vigor, é
correto afirmar que:
a) A regra constitucional que consolida a imunidade tributária recíproca veda à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a possibilidade de instituição de impostos,
taxas ou contribuições sobre o patrimônio, a renda e os serviços, uns dos outros.
b) No Brasil, em matéria de legislação tributária, vigora o princípio da irretroatividade, segundo
o qual não se pode cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início
da lei que os houver instituído ou aumentado. Entretanto, o Código Tributário Nacional
autoriza a aplicação retroativa da lei quando esta beneficiar o contribuinte com a redução
de tributos, quando a qualquer tempo deixar de definir determinados atos como infração, ou
ainda no caso de cominar uma penalidade menos severa.
c) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição, na
forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública.
d) Por determinação expressa da Constituição, cabe à lei complementar estabelecer normas
gerais em matéria de legislação tributária; atualmente, o diploma legal que cumpre essa
função é o Código Tributário Nacional (que apesar de ser formalmente lei ordinária foi
recepcionado pelo atual regime constitucional com força de lei complementar). Salvo
pouquíssimas situações previstas na Constituição Federal, não cabe à lei complementar a
tarefa de instituir tributos; os tributos devem ser criados, normalmente, por lei ordinária do
ente tributante.
a) O destino a ser dado à receita obtida com determinado tributo constitui-se critério relevante
para determinar sua natureza jurídica.
b) Os Estados membros da Federação podem atribuir aos Municípios, mediante convênio, a
função de fiscalização dos contribuintes do ICMS.
c) Tributo é prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e
cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
d) É vedado à União, aos Estados e ao Distrito Federal cobrarem impostos sobre entidades
sindicais de trabalhadores, podendo, porém, os Municípios, exigir o IPTU, visto ser tributo
incidente sobre o patrimônio.
a) É legal tal tributo, pois as taxas têm como base de cálculo, regra geral, aspectos ligados ao
seu fato gerador, nos termos do art.145, § 2º, CF.
b) É ilegal tal tributo, pois o mesmo deveria ser cobrado de todos os contribuintes residentes
no Município e não apenas daqueles atingidos diretamente pela obra.
c) É ilegal tal tributo, pois o benefício trazido pela obra caracteriza necessariamente uma
valorização do imóvel, sendo que deveria ter sido criada Contribuição de Melhoria, não uma
taxa.
d) É ilegal o tributo, pois as taxas têm como fato gerador a realização de um poder de polícia,
ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição e, in casu, o Município realizou obra pública.
a) No caso de vir a ser revogada uma isenção em meio ao exercício, pode a Administração
fazendária cobrar imediatamente o tributo do sujeito passivo antes isento, não se aplicando,
in casu, o Princípio da Anterioridade tributária, conforme determina o CTN.
b) Uma isenção somente pode ser concedida se estabelecer prazo e condições para que o
sujeito passivo possa gozar do benefício.
c) Uma isenção, uma vez concedida a determinado contribuinte, não poderá ser revogada a
qualquer tempo, devendo-se aguardar o decurso do prazo estabelecido no despacho
concessivo.
d) Se o sujeito passivo preenche as condições firmadas no despacho concessivo da isenção e
recebe um prazo para dela usufruir, a isenção será válida até o final do prazo, mesmo que
a lei isentiva seja revogada antes do final do prazo concedido.
DIREITO PENAL
31. “A” armado de um revólver, agindo com vontade consciente de matar “B”, saca da arma de fogo e
dispara por três vezes em direção ao seu desafeto “B”. Por falha de pontaria, “A” alveja “C” e “D”.
Em razão dos disparos, “C” vem a falecer e “D” sofre ferimentos de ordem grave sem ocorrência
de óbito. É certo afirmar:
a) “A” responde por homicídio doloso de “C” e por tentativa de homicídio doloso de “D”.
b) “A” responde por homicídio culposo de “C” e por lesões corporais em “D”.
c) “A” responde por homicídio culposo de “C”, por lesões corporais em “D” e por tentativa de
homicídio de “B”.
d) “A” responde por homicídio culposo de “C”, por tentativa de homicídio culposo de “D” e por
tentativa de homicídio doloso contra “B”.
32. “A” teve o seu veículo penhorado em razão de execução civil. Sabendo que seu veículo iria a
leilão na quinta-feira, conjuntamente com “B”, sua esposa (casados no regime da comunhão
universal de bens) e “C”, sua filha menor púbere, na segunda-feira, dirigiram-se ao local onde o
veículo estava depositado com terceiros e portando maretas destruíram totalmente o veículo. É
certo afirmar.
a) “A”, “B” e “C” cometeram o crime de fraude à execução em concurso com o crime de dano.
b) “A”, “B” e “C” não cometeram nenhuma espécie de crime, pois destruir bem próprio não se
constitui em ilícito penal.
c) “A” e “B” cometeram os crimes de fraude à execução e exercício arbitrário das próprias
razões, já “C” não cometeu nenhuma espécie de delito.
d) “A” e “B” cometeram o crime de dano.
33. “José Juro Que Não Fui Eu” cumpre pena de 6 anos e três meses, 5 anos por atentado violento
ao pudor (art. 214 do CP) e 1 ano e três meses pelo aumento especial de pena pelo fato de ser
casado (Art. 216, III, do CP). Pena da qual já cumpriu efetivamente 3 anos estando ora em regime
semi-aberto. Considerando que sobreveio nova condenação para “José Juro Que Não Fui Eu”
com pena de reclusão de 5 anos em regime semi-aberto e que a Lei n° 11.106, de 28/03/2005,
revogou o inciso III do art. 226 do CP, é certo afirmar:
a) “José Juro Que Não Fui Eu”, através da abolitio criminis, estará isento de toda a pena que
resta daquela em que foi primeiramente condenado, visto esse instituto alcançar toda a
condenação e não parte dela, devendo apenas cumprir a nova condenação.
b) O juízo competente para a execução da pena deverá, através da abolitio criminis, reduzir a
pena de “José Juro Que Não Fui Eu” em 1 ano e três meses e somar o que dela restou
com a nova condenação, aplicando ao final para “José Juro Que Não Fui Eu”, uma pena de
reclusão em regime fechado de 7 anos.
c) O juízo competente para execução da pena deverá, através da abolitio criminis, reduzir a
pena de “José Juro Que Não Fui Eu” em 1 ano e três meses, e aguardar que cumpra o que
dessa pena lhe resta, para após começar a cumprir a nova pena de 5 anos.
d) Não é o caso de abolitio criminis, pois já houve condenação com trânsito em julgado.
35. Adroaldo, com animus homicida, segue sua esposa até o calçadão da Rua Felipe Schimidt, centro
de Florianópolis, e saca de seu revólver, calibre 38, disparando uma vez em direção a mesma,
sendo alvejados, porém, um senhor de 70 anos que passava pelo local, vindo este a falecer
imediatamente e sua esposa, que recebe o tiro de raspão, resiste aos ferimentos e se salva do
ocorrido. Afirma-se: Adroaldo vai responder criminalmente:
a) Por tentativa de homicídio doloso com a agravante prevista no artigo 61, II, “e”, contra
cônjuge, e por homicídio culposo consumado, em concurso formal perfeito.
b) Por homicídio culposo consumado com a agravante prevista no artigo 61, II, “h”, por ter
atingido pessoa com mais de 60 anos.
c) Somente por homicídio tentado em relação a sua esposa, já que o outro foi atingido por
erro nos meios de execução.
d) Por homicídio doloso consumado com a agravante prevista no artigo 61, II, “h”, por ter
atingido pessoa com mais de 60 anos.
38. Agildo, primário, é liberado condicionalmente após cumprir um ano e quatro meses de sua pena
de quatro anos de reclusão por ter cometido o delito capitulado no artigo 251 do Código Penal
(crime de explosão). Um ano depois, comete o crime de estelionato, sendo condenado
definitivamente à pena de 2 anos e 4 meses de reclusão. Tal sentença transitou em julgado dois
anos e três meses após o início do benefício. Assinale a alternativa correta:
a) Nos casos em que o agente primeiramente pratica atos libidinosos diversos da conjunção
carnal, e posteriormente realiza a conjunção carnal, estando as carícias preliminares dentro
da linha de desdobramento causal da subseqüente conjunção carnal, haverá absorção do
atentado violento ao pudor pelo estupro.
b) Quando quatro pessoas se auxiliam mutuamente para a prática de uma infração penal, não
importa se ocorre a consumação, as pessoas respondem pelo crime de quadrilha ou
bando.
c) O crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins
terapêuticos ou medicinais, consuma-se no momento em que o produto é consumido.
d) Agente que seduz mulher virgem, com apenas 13 anos de idade, a ter com ela conjunção
carnal, aproveitando-se de sua inexperiência ou justificável confiança, não responde por
qualquer infração penal, já que o crime de sedução é considerado revogado.
41. Não é da competência de instrução e julgamento pelo Tribunal do Júri o crime de:
a) Aborto tentado.
b) Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio.
c) Homicídio tentado.
d) Latrocínio.
42. Advogado intimado da sentença condenatória de seu cliente no dia 24 de julho de 2006 (segunda-
feira) deverá apelar do decreto até o dia:
a) 31 de julho de 2006.
b) 01 de agosto de 2006.
c) 28 de julho de 2006.
d) 29 de julho de 2006.
a) Pela continência.
b) Pela prevenção.
c) Pelo lugar em que foi praticada a última ação.
d) Pela conexão.
a) A lei processual penal em vigor aplica-se desde logo, independentemente de ser mais
benéfica ou mais severa ao acusado.
b) Caso a autoridade policial concluir que o fato apurado no inquérito não constitui crime,
deverá arquivar os autos e, posteriormente, no prazo de 24 horas, comunicar à autoridade
judiciária.
c) Caso o indiciado adquira bens imóveis com os proventos da infração, estarão estes sujeitos
a processo de busca e apreensão.
d) A decisão recebedora da denúncia, no procedimento comum ordinário, desafia recurso em
sentido estrito.
a) Podem ser opostos contra qualquer acórdão, inclusive os proferidos em sede de habeas
corpus.
b) Têm efeito devolutivo limitado à divergência do voto vencido.
c) Podem ser opostos tanto pela acusação quanto pela defesa, bastando, apenas, que o
recorrente tenha sido vencido por maioria de votos.
d) Buscam a declaração ou correção do ponto omisso, obscuro, ambíguo ou contraditório.
a) A nota de culpa, segundo dispõe o art. 306 do CPP, além de conter os motivos da prisão,
possibilitando ampla defesa do acusado, tal como quer a Carta Política, e constituindo um
obstáculo ao abuso de determinações ilegais, deve referir o nome do condutor e das
testemunhas. Esta nota deve ser entregue ao preso dentro do prazo de 24 horas a partir do
interrogatório.
b) Diz-se flagrante em sentido impróprio quando o agente é surpreendido praticando a
infração penal, da mesma forma, o flagrante em sentido próprio é, também, conhecido
como quase-flagrante.
c) Em relação à ação privada, pode-se afirmar que, na ação privada propriamente dita, ou
ação penal exclusivamente privada, o exercício compete ao ofendido ou a quem legalmente
o represente; se o ofendido morrer ou for declarado ausente por decisão judicial, o direito
de queixa ou de prosseguir na ação penal passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou
irmão.
d) O Código de Processo Penal considera como crime inafiançável o crime punido com
detenção em que a pena mínima cominada for superior a 2 anos.
a) Segundo o Código de Processo Penal, as alegações finais nos crimes apenados com
reclusão deverão ser entregues em memorial, no prazo de 3 dias, primeiro o Ministério
Público, ou querelante, a seguir, o assistente, se houver, e, por ultimo, a defesa.
b) No tocante aos crimes contra a honra, antes de receber a denúncia ou queixa, o juiz
oferecerá às partes oportunidade para se reconciliarem, fazendo-as comparecer em juízo e
ouvindo-as, separadamente, sem a presença de seus advogados, não se lavrando termo.
c) A Lei 9613/98 (Lei de “lavagens” ou ocultação de bens, direitos e Valores) disciplina que os
crimes são insuscetíveis de fiança e liberdade provisória e, em caso de sentença
condenatória, o acusado não poderá apelar em liberdade.
d) É aplicado aos crimes inafiançáveis, o procedimento especial disciplinado nos artigos 513 a
518 do Código de Processo Penal, aos crimes praticados por funcionários públicos.
DIREITO CIVIL
a) Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se
obriga à prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
b) Ao possuidor de má-fé não serão ressarcidas as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o
direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
c) A indignidade é um ato pelo qual o testador retira a legítima do herdeiro necessário,
enquanto que a deserdação constitui pena civil ao herdeiro acusado de praticar ato
criminoso contra o de cujus.
d) Moisés e Joaquim são irmãos. Pedro, filho de Moises, e Maria, filha de Joaquim, desejam
casar-se. Neste caso o casamento será anulável.
58. Em relação aos bens, e de acordo com o Código Civil, assinale a afirmação correta:
a) Se a herança for constituída apenas por bens móveis, é tratada como um bem móvel.
b) As edificações, quando separadas do solo e conservando sua unidade, durante o período
de remoção para outro local, são consideradas bens móveis.
c) A energia elétrica é um bem móvel.
d) Os bens imóveis podem ser fungíveis.
66. Recebido o agravo de instrumento, com pedido de antecipação da tutela recursal, no tribunal, e
distribuído “incontinenti”, o relator negar-lhe-á seguimento, liminarmente, nos casos de recurso
manifestamente inadmissível, improcedente ou prejudicado, ou ainda em caso de recurso em
confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo
Tribunal Federal ou de Tribunal Superior. De acordo com o Código de Processo Civil, contra esta
decisão:
a) Não cabe recurso, pois a decisão liminar proferida em relação ao pedido de antecipação da
tutela recursal somente é passível de reforma no momento do julgamento do agravo.
b) Cabe agravo regimental ou interno, no prazo de cinco dias, ao órgão competente para o
julgamento do recurso e, se não houver retratação, o relator apresentará o processo em
mesa, proferindo voto; provido o agravo, o recurso terá seguimento.
c) Cabe agravo, no prazo de cinco dias, ao órgão competente para o julgamento do recurso e,
se não houver retratação, o relator apresentará o processo em mesa, proferindo voto;
provido o agravo, o recurso terá seguimento.
d) Cabe agravo, por instrumento, no prazo de dez dias, ao órgão competente para o
julgamento do recurso e, se não houver retratação, o relator apresentará o processo em
mesa, proferindo voto; provido o agravo, o recurso terá seguimento.
67. Contra a decisão que indefere a petição inicial cabe o recurso de:
a) embargos infringentes.
b) agravo, por instrumento.
c) apelação.
d) agravo, na modalidade retida.
68. Antes do ajuizamento de ação de execução para entrega de coisa incerta contra devedor
solvente, com domicílio certo e que não está ausente, fundada em título executivo extrajudicial do
tipo Cédula de Produto Rural – CPR, o exeqüente teve conhecimento de que o executado
guardou o produto rural coberto pela referida CPR em armazém de terceiro e destinou tal produto
para revenda a uma outra parte. A medida judicial adequada para proteger os interesses do
credor é:
I. Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender.
II. É indispensável a citação inicial do réu para a validade do processo.
III. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência, faz litigiosa a coisa, constitui
em mora o devedor e interrompe a prescrição, exceto quando ordenada por juiz
incompetente.
IV. São modalidades de citação: (i) por correio, por meio de carta registrada com aviso de
recebimento – AR, (ii) por oficial de justiça, por meio de mandado, ou (iii) por edital.
V. A citação por correio pode ser efetivada validamente contra a Fazenda Pública.
VI. A citação é pessoal ao réu ou pessoal aos representantes legais do réu, quando o réu for
pessoa jurídica, exclusivamente, vedada a citação ao procurador legalmente autorizado.
VII. Far-se-á a citação por edital quando se verificar que o réu é demente ou está
impossibilitado de receber a citação por oficial de justiça ou por carta.
a) Poderá ser interposto contra decisão que contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes
vigência, bem como contra decisão que der à lei federal interpretação divergente da que lhe
haja atribuído outro tribunal.
b) Poderá ser interposto contra decisão que contrariar dispositivo da Constituição da
República, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, julgar válida lei ou
ato de governo local contestado em face da Constituição da República, ou julgar válida lei
local contestada em face de lei federal.
c) Quando o seu fundamento for o dissídio jurisprudencial, o recorrente deverá fazer a prova
da divergência mediante certidão, cópia autenticada ou pela citação do repositório de
jurisprudência, oficial ou credenciado, em que tiver sido publicada a decisão divergente,
mencionando as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
d) Deve ser interposto em petição específica e própria contendo a exposição do fato e do
direito, a demonstração do seu cabimento e as razões do pedido de reforma da decisão
recorrida.
DIREITO COMERCIAL
71. Assinale a alternativa que corresponde à ordem de prioridade de pagamento dos créditos
falimentares:
a) Créditos trabalhistas até 150 salários mínimos por empregado e decorrentes de acidente do
trabalho, créditos tributários e multas tributárias, créditos com garantia real até o limite do
bem gravado, créditos com privilégio especial, créditos com privilégio geral, créditos
quirografários, multas contratuais e penas pecuniárias, créditos extraconcursais.
b) Créditos extraconcursais, créditos trabalhistas até 150 salários mínimos por empregado e
decorrentes de acidente do trabalho, créditos com garantia real até o limite do bem
gravado, créditos tributários, créditos com privilégio especial, créditos com privilégio geral,
créditos quirografários, multas contratuais e penas pecuniárias e multas tributárias.
c) Créditos extraconcursais, créditos trabalhistas e decorrentes de acidente do trabalho até
150 salários mínimos por empregado, créditos com garantia real até o limite do bem
gravado, créditos tributários e multas tributárias, créditos com privilégio especial, créditos
com privilégio geral, créditos quirografários, multas contratuais e penas pecuniárias.
d) Créditos trabalhistas e decorrentes de acidente do trabalho de qualquer espécie, créditos
tributários e multas tributárias, créditos com garantia real até o limite do bem gravado,
créditos com privilégio especial, créditos com privilégio geral, créditos quirografários, multas
contratuais e penas pecuniárias, créditos extraconcursais.
a) O produto é perigoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera,
levando-se em consideração a sua apresentação, os riscos razoavelmente esperados e a
época em que foi colocado em circulação.
b) O produto é considerado viciado pelo fato de ter outro de melhor qualidade no mercado.
c) O comerciante somente é responsável pelos danos ocasionados por fato do produto
quando o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados
ou a identificação não é clara, ou quando não conservou adequadamente produtos
perecíveis.
d) O produto colocado em consumo é defeituoso quando a sua qualidade ou quantidade o
torne impróprio ou inadequado para o consumo ou lhe diminua o valor.
78. Sobre a ação revocatória prevista na Lei 11.101/05, marque a assertiva correta:
DIREITO DO TRABALHO
a) Somente terá direito a 30 (trinta) dias de férias o empregado que no curso do período
aquisitivo não houver faltado ao serviço.
b) O termo de conciliação lavrado perante a Comissão de Conciliação Prévia é título executivo
extrajudicial.
c) O recurso ordinário serve somente para promover a reanálise, pelo Tribunal Regional do
Trabalho, das decisões proferidas pelas Varas do Trabalho.
d) Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta
e seis horas semanais.
a) Apenas uma.
b) Apenas três.
c) Apenas duas.
d) Todas.
I. O tempo do aviso prévio, mesmo indenizado, conta-se para efeito da indenização adicional
prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de 30.10.1979.
II. O tempo do aviso prévio, mesmo trabalhado, conta-se para efeito da indenização adicional
prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de 30.10.1979.
III. A indenização adicional, prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de 30.10.1979, e no art. 9º da
Lei nº 7.238, de 28.10.1984, corresponde ao salário mensal, no valor devido na data da
comunicação do despedimento, integrado pelos adicionais legais ou convencionados,
ligados à unidade de tempo mês, não sendo computável a gratificação natalina.
IV. Se ocorrer a rescisão contratual no período de 30 (trinta) dias que antecede à data-base,
observada a Súmula nº 182 do TST, o pagamento das verbas rescisórias com o salário já
corrigido afasta o direito à indenização adicional prevista nas Leis nºs 6.708, de
30.10.1979, e 7.238, de 28.10.1984.
I. Sendo a função similar, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na
mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou
idade.
II. Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o
desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se
decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte
Superior.
III. É necessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e
paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com
situação pretérita.
I. É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada
de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos
controles de freqüência gera presunção absoluta de veracidade da jornada de trabalho
informada pelo empregado.
II. Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída são inválidos como meio
de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do
empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir.
III. O mero não-atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive
quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas
excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo
devido apenas o respectivo adicional.
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de
jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão
ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação,
deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário.
90. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
I. Deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 90 (noventa) dias subseqüentes à sua
saída.
II. Permanecer em gozo de licença, com percepção de salário, por mais de 60 (sessenta)
dias.
III. Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias em virtude de
paralisação parcial ou total dos serviços da empresa.
IV. Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-
doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
ESTATUTO DA OAB
a) Idoneidade moral, mesmo aquele que tiver sido condenado por crime infamante, desde que
provada sua reabilitação judicial.
b) Título de eleitor e quitação do serviço militar, mesmo sendo estrangeiro.
c) Diploma ou certidão de graduação em Direito, obtido em instituição de ensino,
independente do credenciamento oficial desta.
d) Prestar compromisso perante o Tribunal de Ética e Disciplina.
a) Cancelada a inscrição, por requerimento do interessado, para que este volte aos quadros
da OAB é necessária sua aprovação em novo Exame de Ordem.
b) Cancela-se a inscrição do profissional que passar a exercer, em caráter definitivo, atividade
incompatível com a advocacia.
c) Cancela-se a inscrição do profissional que sofrer doença mental, de qualquer tipo.
d) A aprovação em Exame de Ordem obriga o interessado a inscrever-se nos quadros da
OAB num período máximo de cinco anos.
a) Vencido o contrato, o advogado tem o prazo de três anos para requerer a execução do
mesmo, sob pena de prescrição.
b) O advogado substabelecido, com reserva de poderes, pode cobrar honorários sem a
intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento.
c) A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que os estipular são
títulos executivos e constituem crédito privilegiado na falência, concordata, concurso de
credores, insolvência civil e liquidação extrajudicial.
d) A regra geral dita que a metade dos honorários é devida no início do serviço, e o restante
no final.
a) Estabelecer entendimento com a parte adversa sem ciência do advogado contrário, desde
que autorizado pelo cliente.
b) Violar o sigilo profissional, mesmo provando haver justa causa.
c) Deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB,
independentemente de notificação.
d) Retirar-se do recinto onde se encontra aguardando pregão para ato judicial, após trinta
minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que
deva presidir o ato, mediante comunicação protocolizada em juízo.
a) A pena de censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, sem registro
nos assentamentos do inscrito, quando presente circunstância atenuante.
b) Inclui-se na conduta incompatível com o exercício da advocacia, a prática reiterada de jogo
de azar, autorizado ou não por lei.
c) A multa, variável entre o mínimo correspondente ao valor de uma anuidade e o máximo de
seu décuplo, é aplicável cumulativamente com a censura ou suspensão, em havendo
circunstâncias agravantes.
d) A exclusão é aplicável nos casos de suspensão, por três vezes, sendo que para sua
aplicação é necessária a manifestação favorável de dois terços dos membros do Conselho
Seccional competente.