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A linguagem comum surge como tentativa de expressar muitas vezes o que nos falta a concepo lexica diante de um fenomeno

em particular.

A linguagem faz-se esquecer quando consegue exprimir, deixando como rastro dos s ignos o sentido. necessrio portanto esquecer tais signos para que se alcance o se ntido pois o ato fundamental da expresso ser o significante ultrapassado pelo sig nificado. A linguagem nos permite aceder ao pensamento de um autor quando lemos sua obra e nos deixamos levar por ela. Os signos se vo, dando lugar a viso de dete rminado acontecimento narrado, sem mais saber ao certo sob qual perspectiva ele narrado. Ponty demonstra ento que tanto a cincia da linguagem como a experincia des ta, tratam deste mundo e falam das mesmas coisas que vivemos. A linguagem, no en tanto, mostra seu poder e versatilidade quando reconhecemos linguagem operante s urgindo a partir da linguagem constituda, inventando meios de expresso. Temos, por tanto, a linguagem falada, a que o leitor carega consigo e a linguagem falante, a que se faz no momento da expresso, uma vez que os signos so ultrapassados e ruma m em direo significao. Isso se d graas ao fato do sujeito falante ser um aparelho de expresso capaz de int erpretar palavras, conforme aceitaes mais comuns, e transforma-las culturalmente. A chamada sedimentaao

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