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e PACRANBOASENTEA prtane #2 mem ira dessa cognio 0 seu "eu" btu ou um outa pessoa & qual se dig, cu uma frase que esceve, ov un flo que tem (¢P, 7.591, Pros tem, portant, uma vido pansemica do wniveso, Na sua interpreta, sgnosndo so ua class de fendmenos ‘20 lad de cutos ote nioceidces. Ao cat, munéo Ineo esta perneato de signe, se & que ele no se componha cicusvament de signos” (CP, $448), somibica drvada de tal vsdo do sgno se vest do um carter universal que Perce (1977; 85), numa comasgoncéncia famosa com Lady Welby (23.12.1908), assim descreve: Nunca esteve em meus paces estur qualquer casa - matortca, dtc, mola, raiar3o, astonomia, picooga, fonda, economia, histori do céne, jogo de cata, homens e ‘muheres, vate, metobogia-exceto como um stud de seria AS TRES CATEGORIAS UNIVERSAIS Fldsofos deste Wistétles tem persagudo 0 projeto “mbicioso de encontrar um aime tad de catagoras que seis de modelo capaz de contra muliglidage dos enémenas do mundo. Espapo © tempo, per exemplo, so dois tips de endmenos que foram cosiderados come catogoras por seram iedutiveis 2 outros fendmonos na nossa experi. Aisttles conseguu cassicar dec categoria: Kant elabru 12, odes com base no seu sistema flosético. Numa redutdo radical das Stas categoricas do passat, Perce cesenvelveu uma feromendlogia de apenas 8s categorias universal que chamou de Fitness, Seconchess Thichess,vaduzdas por pimeindade,sacundiace 6 eroarid, Primeridade 6 a calor do sentmero iediato © re- senie das cosas, sem neva rlagdo com outros fenémancs {4 mundo. Na defnigio de Pee, ‘primerdade & 0 modo do sex aga que € al como & postvamentee sem reerbci 2 aura coisa qualquer’ (CP, 8328, Ea categoria co sentimento sem refed, da mera ossblidaee, da iberdsce, do medio, da cvalitade anda no Aisingida e ca independénca (CP, 1.302903, 1.328, 152). co AORIADASEMOTEA ‘Secundidade comeca quando um fendmeno primero & relacionado a um seguro fendmeno qualquer (CP, 166.359), a categoria de compara, 6 2580, do fat, da relied © da experince ro tego e no espago: la nos aparece em fates tis ‘como 0 outa, 2 relagéo, compulsdo, efeto, denendéncie, independéncia,negacdo, ocoréncia, realidad, resultado’ Terceridade é a categoria que rlaciona um fenémeno segundo a um tereto (CP, 1.37iss}. "Ea catopaa da medacto, o hbo, da mene da cxtruidade da sitese, da comuricagto, e representa, da semiose e dos signos’ ‘base do sigroé, portato, uma reagéo triéica entre tes elemenies, dos cuss un deve sero fendmno da primendade ‘uo de secundade @0itimo de tereiidade, Quai sé esses ties constuites no slgno na seiose? Sicno, semose semioricn Peirce apcava terminologia idossincrtica nos sous studs do sino, Numa fas préteminoogc,referu-se 2s rs constuntes do sano singlesmente come signo, coisa signifcada © cognigdo produzde ra mente (CP, 1372) Na teminciogia que atou mais tatce represenemen &0 primo que se raciona ‘um segundo, denomnad obo, capa de determiner um tac, chamadoinerpretante Um sign ou represeniamen, tudo aqui ave, 0b un ceo aspecto cu media, et para gud em lugar de alg. Dige-se a aus, to €, cr 1a mente dessa pessoa um sig equvaente ov {avez um signo mals cesenvolido. Charo este gna que el cro itprtante do prineve sign. (O signo ost no ugar de ago, sou objeto. Est ro lugar desse objeto, pom, ndo em todos os seus aspects, mas apenas com referénca a uma cespécie de iia (CP, 2.228) ry PANORIMADASEMOTION (0 relscionaaria do sign com os seus ts componentes| 6 sexu de retevria cena nessa defiiéo, 0 signe no é ums classe de abjelos, mas fungdo de um obeto no processo da senicse. O Sgn, portant, tm sua esi ra mente do reoentr ‘9 no ro undo ext: ‘Nada@ gno se no €interrlado como signa’ (CP, 2.308). ‘A interpretagao de um signo @, assim, um proceso indica na mert do receptor, Pee (CP, $472) inocu o erm semis para caractarzar tal proceso, refeido como ‘a ado do sino’. Também cenostuou semiose como “o processo no qual ‘signo tem um efeto cogntivo sobre o intrprete” (CP, 5.484). Porisso, para defi a semis paiceana& presto caer que do € ber o signa, mas aseriose que é seu objeto de esto. Name de suas deteigdes, Pere cz qe “semiica 6 a douine a natureza essencial varedades fundamentais de semiose possivel” (CP, 5.488). © terma somise foi por ele adaptado eum taiado do ‘ibslo epeureta Fleder, Em eta dfniao, onde usou a pala gga, le ica “sereisis signa a. aro de quase qualquer sro, (2 inna denigho dao nome de sgno a quaker cosa que assm age" (OP, 5.484) 0 representamen do signa Ropresentamen ¢ 0 name petceano do “bj percent! (CP, 2.230) que serve como sign para o recep, Cuts seric- ticistas tém-se refer a esse corelto do signo com termos ‘ating, tae como slo (Ogden & Richatcs), veil do sign (Wor, signcante (Saussure) ou expresséo (Helms). Para 195 etic era 0 semainan do sigo, Notames, pam, que na temindiogia smitica ha una (garde confusao entre esse cotelao como um dos componenies ‘o sigo ¢ 0 sgna mos na sa taka, sj cia ou dic. ASEMOTICALNVERSALDEPEROE a ‘A cisingdo lerminclagica entre essas duas perspoctvas pails 1 toes do signo & muta vezes descuidada, a onto de alguns aulores usarem o termo signo no sentido do representamen perceanoo, ores vezas, no send do signo na sua ttalidade Pelrca mesmo nao fol sempre conseqUente 2o obsorvar essa Aiterenca. Na defingao citaca mais ama ele se refere 20 "sono cu representamen” sem dstnguios, Vottemos, porém, & dtngao deste “objeto peoentvel chamado epeseniaren, El 6, segundo Peirce afta,“ viodo que Yaz para a monte ago de for’. E. assim, o sino considerado do pono de vista "da sua préprianatuteza materia” ou "comma é O objeto ‘Segundo carlo do signo, o objeto corespende ao re ferent, coisa (prégma) cu 20 denotatin em ouos modelos do Signo, uma corespondéncia que 6 s0 apronimatva Objetos reals © mentals CConforme Peice. objeto pode ser “uma coisa material do. mundo’, do qual tomes um ‘corhecimento. percept" (0, 2200), mas também gad se uma enade mere mental ‘ou nagar ‘6a nature de um sgn ou pensamonta” (CP, 1 536) Pie até dingue uma tercera posibildade do ser do objeto, alo do perceptive do imagine: algo que & rimagindvel num ‘ato sete’. Uma usta dese trot mado do ser do abot 6a sopinte: A patavra “esela’ que & um signo, néo é Iimagindve, dado que ndo & esa palawra om si

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