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Editora Ground
2005
LEITE: ALIMENTO OU VENENO? - ROBERT COHEN – EDITORA
GROUND – 2005
Lendo este livro você vai descobrir que o LEITE contribui para a
doença cardíaca e aumenta o risco de câncer de mama, que ele não é
uma boa fonte de cálcio e porquê, e ainda que é uma das principais
causas de alergias, muco, congestão e dor de ouvido nas crianças, além
de muitos outros problemas.
O LEITE contém poderosos hormônios de crescimento provenientes
de vacas tratadas com proteína bovina geneticamente modificada. Esta
realidade é fruto de séria controvérsia trazida à luz pela engenharia
genética, e colocou a indústria de laticínios americana sob uma
investigação rigorosa.
Fruto de exaustiva pesquisa, este livro investiga como foram usados
bilhões de dólares da indústria de laticínios norte-americanos para
influenciar a FDA e o Congresso americano assim como a comunidade
científica e médica, enganando o consumidor sobre os perigos do LEITE
e produtos derivados.
ROBERT COHEN
LEITE: ALIMENTO OU VENENO?
Tradução
Dinah Abreu Azevedo
Supervisão técnica
Joaquim Ambrosio Trebbi Gonçalves
http://www.livrariasaraiva.com.br/
Lendo este livro você vai descobrir que o 'Leite' contribui para a doença cardíaca e aumenta o risco de câncer
de mama, que ele não é uma boa fonte de cálcio e porquê, e ainda que é uma das principais causas de
alergias, muco, congestão e dor de ouvido nas crianças, além de muitos outros problemas. O Leite contém
poderosos hormônios de crescimento provenientes de vacas tratadas com proteína bovina geneticamente
modificada. Esta realidade é fruto de séria controvérsia trazida à luz pela engenharia genética, e colocou a
indústria de laticínios americana sob uma investigação rigorosa. Fruto de exaustiva pesquisa, este livro
investiga como foram usados bilhões de dólares da indústria de laticínios norte-americana para influenciar a
FDA e o Congresso americano assim como a comunidade científica e médica, enganando o consumidor sobre os
perigos do Leite e produtos dele derivados.
Agradecimentos
Introdução, 9
Prefácio, 13
Introdução
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Uma das conseqüências mais preocupantes do hormônio do
crescimento bovino é que ele aumenta os níveis de um poderoso
hormônio do crescimento, o IGF-I. O IGF-I é um fator-chave no
crescimento e proliferação do câncer.
A despeito das ameaças à saúde apresentadas pelo hormônio de
crescimento bovino, sou um dos poucos autores que falam de saúde que
tem uma visão crítica da situação. A partir de 1994, a mídia assegura-nos
que o leite de vacas tratadas é praticamente idêntico. Aqui estão citando
literalmente a FDA, a American Medical Association e a Organização
Mundial de Saúde. Poucos se deram ao trabalho de investigar por que
um número crescente de produtores de laticínios e militantes ambientais
opõe-se violentamente ao seu uso.
Não me deixei impressionar por essas afirmações científicas vindas
de cima. Graças a minhas reportagens sobre medicina alternativa, eu
sabia muitíssimo bem que o stablishment médico fica à mercê delas. Os
médicos da corrente dominante continuam dizendo que a terapia com
quelação, um tratamento importante para salvar vidas ameaçadas por
doença cardíaca, é “charlatanismo”, apesar de ser usada há mais de 30
anos como um procedimento seguro e eficaz.
O que era necessário para trazer os efeitos deletérios do rGBH para
primeiro plano era o aparecimento de um cientista intrépido que
enfrentasse os profissionais dessas instituições de prestígio, que falasse
a língua deles, interpretasse dados científicos e revelasse os fatos sobre
a verdadeira natureza do hormônio de crescimento bovino.
Surge Robert Cohen, com grande experiência em pesquisa biológica
e literalmente um homem que assume riscos – uma de suas atividades é
escalar montanhas. Recebi um telefonema do sr. Cohen logo depois da
publicação de meu artigo de julho de 94. Com uma voz extremamente
jovem e cheia de energia, Cohen falou de suas suspeitas de que a
aprovação do hormônio de crescimento bovino por parte da FDA não
representava só um conluio entre a Monsanto e a FDA, mas um
acobertamente de proporções épicas por parte do stablishment científico.
Sua viagem de três anos para descobrir os fatos provaram que ele
estava, infelizmente, certo.
Lendo este livro, você vai descobrir que o leite contribui para a doença
cardíaca e aumenta o risco de câncer de mama. Vai descobrir também
que ele não é uma boa fonte de cálcio e porquê, e ainda que é uma das
principais causas de alergias e muitos outros problemas. Você vai
descobrir que o leite pode até matar o seu bebê.
Cohen não espera que você aceite essas descobertas chocantes sem
provas, por isso, pega você pela mão e mostra as camadas de fraude
científica perpetuada
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pela FDA, com a ajuda das revistas JAMA, Sciente News e até “cadillac”
dos periódicos científicos, a revista Sciente. Na busca de fatos
científicos, Cohen descobriu que a rede de fraudes relativa ao hormônio
de crescimento bovino não envolvia só participantes-chave – FDA e
Monsanto; chegava a membros do Congresso e a autoridades médicas
respeitadas que se transformaram em lobistas da Monsanto. Às vezes,
este livro parece uma história de detetive.
Nosso incansável investigador científico acabou descobrindo a
verdade – evidência inquestionável mostrando que os animais de
laboratório tratados com rGBH desenvolveram câncer, mas não
conseguiu convencer a FDA a reconsiderar a sua aprovação do
hormônio.
Meu marido, o dr. Henry Heimlich, criador da manobra de Heimlich,
teve uma experiência semelhante em suas relações com a American Red
Cross (ARC). Depois de sua descoberta da Manobra – aplicação de
pressão no diafragma no sentido ascendente fazia com que o objeto que
está provocando asfixia salte para fora – ele implorou à ARC que parasse
de ensinar o público a administrar socos nas costas de uma vítima de
asfixia, que só faz o objeto penetrar mais profundamente nas vias
aéreas. Imobilizado pela fraude científica e pela cegueira burocrática,
levou sua questão de vida ou morte ao grande público.
Robert Cohen recebeu o mesmo tratamento. Lendo este livro
meticulosamente documentado, escrito num estilo informal e cheio de
vida, pontuado de humor irreverente, tenho certeza de que você vai
convencer, como eu, de que o LEITE é um perigo para sua saúde. não
se preocupe com o que você vai por nos flocos de cereais. Cohen
oferece muitas sugestões para substituir o leite.
Divulgue as descobertas do autor junto à sua família e seus amigos.
Compre um exemplar para alguém de que você goste. Leve sua
mensagem a sério.
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Prefácio
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Um número cada vez maior de norte-americanos está se afastando do
leite e eliminando os laticínios de sua dieta. Muitos pais atentos estão
notando que, quando o leite e os laticínios são mudados, também são
eliminados os sintomas causadores de doenças, como cólicas, colite, dor
de ouvido e resfriados nas crianças. Muitas crianças ficam diabéticas. A
pesquisa indica que uma proteína bovina do leite destrói as células beta
produtoras de insulina do pâncreas. 60% das vacas leiteiras dos Estados
Unidos têm o vírus da leucemia. Será que é prudente comer a carne ou
tomar os líquidos corporais desses animais? O objetivo da pasteurização
é matar bactérias e vírus do leite. Mas, em 1985, Chicago sofreu um
acidente terrível quando uma usina de processamento de leite
pasteurizou incorretamente a produção de leite de um dia, quatro
pessoas morreram e 150 mil caíram doentes por envenenamento por
salmonela. Aquele leite contaminado pode ter contido vírus de leucemia,
tuberculose e um número colossal de outros organismos infecciosos.
Não houve documentação para acompanhar os casos subseqüentes de
encefalite, meningite e leucemia.
A FDA já permitiu que os fazendeiros tratassem suas vacas com
pequenas doses de drogas que matam bactérias, o que resultou em
quantidades relativamente pequenas de antibióticos no leite. Os
cientistas do governo reconheceram que os consumidores não deveriam
beber um líquido contendo níveis elevados de antibióticos. Em 1990, o
resíduo-padrão de antibióticos no leite, equivalente a uma parte de 100
milhões, foi multiplicado por 100, passando a ser uma parte por milhão.
Hoje, os fazendeiros tem permissão para dar níveis ainda maiores a seus
animais. Em última instância, depois que as vacas pastam em campos
tratados com pesticidas, seu leite contém uma série de produtos
químicos tóxicos e quase letais.
As barrigas de cerveja estão voltando aos Estados Unidos. Enquanto
sociedade, nunca fomos tão gordos quanto agora. Segundo o Food
Consumption, Prices and Expenditures, 1996, Statistical Bulletin Number
928, publicado pelo Ministério da Agricultura dos Estados Unidos, o
norte-americano médio consumiu 24 galões (aproximadamente 108
litros) de cerveja em 1994. Isso equivale a pouco mais de ¼ litro por dia
por pessoa. O total de leite e laticínios consumidos per capta em 1994
correspondeu a 0,78 litros por dia, mais do triplo da quantidade de
cerveja. Um copo de 0,36 litro de cerveja contém 144 calorias, e
nenhuma gordura. Por outro lado, o copo de 0,36 litro de leite contém
300 calorias e 16 g de gordura. Parece que a cerveja está levando a
fama. Os barrigões das pessoas com excesso de peso deviam ser
chamadas barrigas de leite, e não barrigas de cerveja.
Quando alguém come um bife que contém poderosos hormônios do
crescimento, esses hormônios são destruídos no estômago por potentes
enzimas e ácidos digestivos. Ao tomar o leite, a sabedoria da Mãe
Natureza assegura a
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sobrevivência desses hormônios das proteínas. Os potentes ácidos
estomacais são diluídos pelo leite líquido e a força do ambiente ácido,
medida em pH, muda. O ambiente fica menos ácido, e os hormônios não
são identificados. A maioria dos cientistas não considera esse processo.
As mães e crianças com dor de barriga certamente consideram. Servem
leite quente a seu filho que vai dormir sem dor porque o ácido do
estômago da criança é diluído e acaba.
O sofrimento dos Estados Unidos mal começou. A FDA devia agir
como avalista das necessidades de saúde dos norte-americanos.
Infelizmente, esse órgão é influenciado por certos grupos de interesse,
entre os quais indústria farmacêuticas privadas. As autoridades e
cientistas da FDA costumam achar emprego na indústria privada como
recompensa pelos serviços prestados. O inverso também acontece.
Cientistas e advogados que trabalham para essas companhias também
são muitas vezes empregados pela FDA. Um desses casos aconteceu
em 1990, quando o hormônio de crescimento bovino foi geneticamente
modificado. A Monsanto, fabricante do rBST, enfrentou muitos obstáculos
durante o processo de aprovação de sua nova droga. Não se sabe como,
alguns cientistas da cúpula da Monsanto foram contratados pela FDA
para examinar a pesquisa desse órgão. O advogado da Monsanto
também foi contratado pela FDA para escrever as leis do rótulo da nova
droga. Simultaneamente a essas mudanças de carreira, os lobistas da
Monsanto estavam pagando enormes somas em dinheiro a membros do
Comitê de Agricultura do Congresso, o Subcomitê de Laticínios, Gado e
Aves. Nessa época, esse grupo de 12 congressistas estava examinando
uma lei destinada a rotular o leite que vinha de vacas tratadas com esse
novo hormônio geneticamente modificado. À medida que começou a
enxurrada de dólares, esses congressistas pararam com a legislação do
comitê, onde a lei morreu quando foram encerradas as atividades do
Congresso de 1994. essa lei nunca chegou a ser votada pelo Congresso.
Disseram aos Estados Unidos que o leite de vacas tratadas com o
rBST era idêntico ao leite que vinha sendo tomado há gerações. Não é
verdade. Depois que esse hormônio foi injetado nas vacas, seu leite
continha níveis mais elevados de outro hormônio, o IGF-I (fator-I de
crescimento semelhante à insulina), o mais potente hormônio de
crescimento que ocorre na Natureza. A maior coincidência biológica de
todos os tempos tinha acontecido. O IGF-I das vacas era idêntico ao do
ser humano. O IGF-I é a única exceção, contendo 70 aminoácidos com a
mesma seqüência genética nos seres humanos e nos bovinos. Quando
tomamos leite, estamos tomando o mais poderoso hormônio do
crescimento produzido naturalmente pelo nosso próprio corpo. Mas a
sobrevivência desse hormônio do crescimento no leite é salvaguardada
por mecanismos naturais exclusivos do leite.
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Os hormônios do leite têm efeito sobre o crescimento dos seres
humanos. As proteínas do leite têm efeitos alergênicos. A gordura e o
colesterol contribuem para uma sociedade obesa. Os antibióticos do leite
destroem as propriedades imunorreativas desses mesmos antibióticos
quando eles são necessários. Câncer, doença cardíaca, asma, alergias e
muito mais, são todas possibilidades abertas pelo leite.
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Quem quer que esteja ainda reduzido ao leite não pode acompanhar um
raciocínio acerca do que é justo, porque é uma criancinha. Os adultos,
pelo contrário, tomam alimento sólido, já que, pela prática, têm as
faculdades exercitadas para discernir o que é bom do que é mau.
BÍBLIA SAGRADA, Carta aos Hebreus, 5:13-14
A meu ver, só existe uma razão válida para beber leite ou usar seus
derivados. É simplesmente porque queremos. Porque gostamos e
porque se tornou parte de nossa cultura. Porque nos acostumamos a
seu sabor e textura. Porque gostamos da forma como escorrega em
nossa garganta. Porque os nossos pais fizeram tudo o que podiam por
nós e deram-nos leite desde os primórdios de nossa educação e
condicionamento. Ensinaram-nos a gostar dele. E, depois,
provavelmente a melhor razão é... SORVETE! Já ouvi alguém descrevê-
lo... “como algo pelo que morrer”.
ROBERT M. KRADJIAN, M.D., cirurgião e autor de Save Yourself from
Breast Cancer, BERKELEY BOOKS, NOVA YOIRK, 1994
LEITE é saúde:
A mensagem da Indústria de Laticínios
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grande de leite, sem saber que também estamos ingerindo potentes
hormônios do crescimento, enormes quantidades de colesterol alimentar,
gordura, proteínas alergênicas, inseticidas, antibióticos, vírus e bactérias.
O leite e os laticínios são a principal fonte da alimentação nos Estados
Unidos. Segundo o Ministério da Agricultura, em 1995 o norte-americano
médio consumiu 394 libras (178,71 kg) de legumes e verduras, 121 libras
(54,88 kg) de frutas frescas e 192 (87,08 kg) libras de farinha e derivados
de cereais, 193 libras (87,54 kg) de carne, aves e peixe e comeu ou
bebeu 584 libras (264,89 kg) de leite e laticínios.
Resumindo:
• laticínios, 584 libras, (264,89 kg),
• legumes e verduras, 394 libras, (178,71 kg),
• carne, 193 libras, (87,54 kg),
• farinha, 192 libras, (87,08 kg),
• frutas frescas, 121 libras, (54,88 kg).
Isso totaliza quase 4 libras (1,81 kg) de comida por dia por pessoa.
Praticamente 40% dessa quantidade são laticínios (40% de 1,81 kg é
igual a 724 gramas). Eis aí uma pirâmide alimentar bem desequilibrada!
O desjejum sem cereais umedecido com leite seria extremamente
sem graça. Biscoitos para comer na ceia sem leite não saciariam a fome.
Entre o desjejum e a ceia consumimos iogurte, pizza e queijo cremoso
em pães. O sorvete é a sobremesa perfeita para qualquer refeição.
Queijo, manteiga, creme de leite e queijo cottage. Seria difícil ficar sem
os laticínios. Para garantir a sua presença na alimentação, a Indústria de
Laticínios investe seu dinheiro para informar sistematicamente os norte-
americanos de que o leite é gostoso e que para assegurar a manutenção
da saúde o seu consumo e dos laticínios deve ser constante.
“Uma bela surpresa bem embaixo de seu nariz!” Essa é a mensagem
promovida pela National Fluid Milg Processors, o braço do marketing da
Indústria de Laticínios dos Estados Unidos. A diretriz é clara. Bigodes de
leite estão na moda. Tome leite e seja belo! Modelos deslumbrantes,
atores, atrizes, heróis esportivos e até o presidente Clinton e Bob Dole
posaram para anúncios de leite, todos afirmando – com o bigode brando
de leite aplicado artificialmente acima do lábio superior – que tomar leite
é saudável e benéfico. Quem contestaria um aval tão esmagador?
Cartazes de rua por todo o território dos Estados Unidos fazem a
pergunta. “Toma leite?” O diretor de cinema Spike Kee é visto nos
outdoors ao longo de estradas e rodovias com seu “bigode de leite”
proclamando a mesma mensagem edificante repetida monotonamente
no rádio e na televisão, impressa em preto e branco-leite nos jornais e
revistas. Os norte-americanos adoram leite. Os norte-americanos
precisam de leite. Homens e mulheres, jovens e velhos. Leite é bom.
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Essa mensagem habilidosamente comercializada é constantemente
reforçada. Se você quiser mais informações, há um convite para ligar
para 1-800 WHY MILK (por quê tomar leite). Quando você telefona, são-
lhe dados conselhos gratuitos e, uma semana depois, você recebe os
prospectos da Indústria de Laticínios. Após sua ligação, logo aparecem
duas brochuras em sua caixa postal. Uma delas declara que “Homens de
verdade tomam leite”; Cal Ripken, Jr., de Baltimore Orioles, é um
“homem de verdade”. Está na capa. Ripken quebrou o recorde de Lou
Gehrig de jogos de beisebol consecutivos das principais confederações
e, segundo esse texto, ainda está se fortalecendo. Steve Young, zagueiro
do San Francisco Forty-Niners também está na capa. O diretor de
cinema Spike Lee acrescenta seu rosto à capa e, para coroar, temos o
cantor Tony Bennett.
Carl Ripken, Jr., segurando um taco de beisebol, sorri na capa, onde
também há uma citação sua: “Com todo o leite desnatado que eu tomo,
meu nome bem que poderia ser Calcium ripken, Jr.,”. A Ripken junta-se o
astro de basquete de Nova YORK, Patrick Ewing, que pergunta: “Você já
viu quanto eu suo? Devo perder uns 4,5 quilos por jogo. E, pelo que sei,
não perco só água. Também perco nutrientes. É por isso que tomo leite.
Ele tem nove nutrientes essenciais de que meu corpo precisa, como
cálcio e potássio. Pensei em falar com os caras de Chicago, mas está na
hora de eles perderem alguma coisa.”
Sou fã do New York Knicks e admirador fervoroso de Patrick Ewing.
Ele faz um belo jogo e sabe competir como poucos. Entretanto, quando
não evita por completo as entrevistas coletivas com a imprensa,
geralmente responde a todas as perguntas com uma ou duas palavras.
Quem realmente conhece Patrick fica impressionado com suas
observações sobre o leite, que cumulativamente chegam a corresponder
aos comentário de toda uma temporada, com as prorrogações incluídas.
Esse atleta deve realmente adorar leite!
O logotipo da National Osteoporosis Foundation aparece na quarta
capa dessa brochura. Em letras maiúsculas: “RECOMENDAÇÃO DE
ESPECIALISTAS”. Em minúsculas, o conselho: “Tome bastante, pouco
não adianta. Os suplementos de cálcio não contêm todos os nutrientes
balanceados que o leite oferece. Além disso, os especialistas
recomendam que você dê preferência aos alimentos para obter os
nutrientes de que seu corpo precisa.” Preferência aos alimentos? Em
outro lugar da quarta capa, os especialistas dizem que “Popeye estava
errado”. Esses especialistas em saúde chegam a advertir que “Espinafre
não é a única solução. Pode conter um pouco de cálcio, mas também
contém certas substâncias que aderem ao cálcio e diminuem sua
absorção. Outras folhas verdes fornecem cálcio, mas em quantidades
menores.”
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A maior das duas brochuras mostra uma bela mulher com formas
perfeitas, a pele sem manchas, dentes cor de pérola e um sorriso que
aquece o coração, um rosto capaz de lançar 10 mil navios ao mar. E,
evidentemente, aquele BIGODE DE LEITE que foi tão cuidadosamente
aplicado sobre camadas e camadas de maquiagem acima do lábio
superior da modelo, uma visão que os homens devem realmente achar
irresistível porque resume e sublinha tudo o que é sensual na mulher
norte-americana moderna.
Por quê o leite? Os equívocos dos Estados Unidos
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Uma modelo nua na página 9 da brochura traz a mensagem escrita
nas costas: “a beleza dos ossos fortes.” A página 8 informa o leitor que
“Mais de 20 milhões de mulheres norte-americanas sofrem de
osteoporose, uma doença dolorosa que enfraquece os ossos.” Graças a
Deus, o texto explica: “Na verdade, o leite é uma das melhores e mais
ricas fontes de cálcio. Também é uma das maneiras mais fáceis, mais
naturais e mais deliciosas de satisfazer suas necessidades diárias de
cálcio.”
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Escola de Medicina da Universidade Creighton de Omaha, Nebrasca.
Esse especialista em leite aceitou a evidência de um estudo publicado no
número de junho de 1995 do periódico The American College of
Nutrition. Esse artigo revela que as pessoas absorvem apenas 25% do
cálcio do leite, mas absorvem 42% do cálcio do suco de maçã. Ficamos
nos perguntando se o dr. Heaney ainda é considerado um “especialista”
pela Indústria de Laticínios.
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15.9 libras (7,21 kg) de sorvete. Como cada libra de sorvete precisa de
12 libras de leite, o total de consumo de produtos do leite (gordura,
proteínas do leite, etc.) é igual a 12 x 15.9 = 190.8 libras de leite. Os
dados apresentados a seguir baseiam-se num total de 260.341.000
norte-americanos no ano de 1995. O Ministério da Agricultura revela que
o norte-americano médio consumiu 584 libras de leite e laticínios em
1995. A quantidade de leite necessária para fabricar os diversos laticínios
que os norte-americanos consomem de fato (sorvete, manteiga, queijo
etc.) foi muito maior do que o indicado pelas estatísticas do Ministério da
Agricultura.
Consumo per capta de 1995 em libras
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Dividindo o número de libras de leite e laticínios consumidos todo ano
pelo norte-americano médio (932.05) pelo número de dias do ano (365),
descobrimos que foram necessárias 2.55 libras de leite para suprir o
consumo diário de laticínios desse norte-americano típico.
Conseqüentemente, em 1995, 10 milhões de vacas tiveram de produzir
663 milhões de libras de leite todos os dias, para assegurar que todo
homem, mulher e criança dos Estados Unidos tivesse o seu bigode de
leite. O Ministério da Agricultura revela que 152 bilhões de libras de leite
foram produzidas pelas vacas leiteiras dos Estados Unidos em 1995. o
que corresponde a 416 milhões de libras por dia.
A discrepância do leite
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Dizem que o leite é o alimento mais perfeito da face da terra. Quem
diz isso? A Indústria de Laticínios? Nossas mães? Desde a infância
aceitamos o mito e pomos em prática de que o leite é essencial para o
crescimento e para ter saúde. Observando a tabela da página 24,
constatamos que são necessárias 5 ¼ de libras de leite para fazer um
tablete de manteiga. Divida esse tablete de manteiga em cinco pedaços.
Um pedaço é usado para fritar seus ovos e para passar no pão – isso
equivale a aproximadamente 1 libra de leite (mais ou menos meio litro).
Os pais e mães norte-americanos usam o leite para fazer do preparo
do desjejum uma atividade que dura 30 segundos. Uma porção de flocos
de cereal colocados numa tigela, temperados com açúcar e amolecidos
com um belo leite frio assegura uma refeição nutritiva e “saudável” para o
Júnior comer antes de ir para a escola. Os ovos levam alguns minutos
para preparar. Toda criança gostaria de comer um omelete, duas fatias
de torrada de pão integral com manteiga, suco feito na hora. Se a
mamãe ou o papai tivesse tempo... Corta, despeja os cereais, abre,
derrama o leite, adoça, come e já para a escola.
Nutricionistas, médicos da família, professores, todos concordam que
o leite ajuda a ter um corpo forte, e que é um item importante na
alimentação de todo norte-americano.
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Não deixe de adquirir e ler com MUITA ATENÇÃO este livro:
As informações são extremamente importantes para a nossa
saúde!!!