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AGENTES QUÍMICOS
JOSÉ POSSEBON
julho de 2003
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AGENTES QUÍMICOS
Os agentes químicos que poluem os ambientes de trabalho, podem ingressar no organismo dos
trabalhadores, produzindo diversas doenças, através de tres diferentes vias de penetração:
- RESPIRATÓRIA
- CUTÂNEA
- DIGESTIVA(ORAL)
1) VIA RESPIRATÓRIA
É a mais importante via de penetração, porque a maior parte dos contaminantes estão dispersos na
atmosfera na forma de gases, vapores e poeiras e o volume inalado durante o período de trabalho é muito
grande., da ordem de 10 a 20 quilos de ar (7500 litros a 15.000 litros). Como a troca gasosa exige uma
área muito grande, os pulmões possuem cerca de 90 metros quadrados de área, tornando-o importante
meio de absorção dos agentes químicos.. Como a avaliação ambiental é feita medindo-se as
concentracões dos agentes no ar, os Limites de Tolerância levam em consideração somente essa via de
ingresso.
2) VIA CUTÂNEA
Normalmente a gordura natural da pele funciona como uma barreira natural protetora contra os agentes
agressivos, no entanto alguns produtos conseguem atravessá-la, atingindo desta forma a corrente
sanguínea. Como os Limites de Tolerância levam em consideração apenas a absorção por via
respiratória, devemos tomar todas as precauçcões possíveis com tais produtos, pois o fato de
apresentarem concentrações abaixo do LT, não garante que o trabalhador esteja protegido. O anexo 11
da NR 15 essa propriedade dos produtos químicos, através de um sinal ( + ) e dentre esses produtos
citamos alguns exemplos:
3) DIGESTIVA (ORAL)
A absorção por via digestiva já é menos provável e decorrente de hábitos não higiênicos como fumar,
comer e beber nos ambientes de trabalho.
INTOXICAÇÃO AGUDA:
É aquela que em um curto período de tempo produz alterações no organismo e é causada por
substâncias muito tóxicas ou pouco tóxicas porém em altas concentrações.
INTOXICAÇÃO CRÔNICA:
Produz alterações consideráveis no organismo a longo prazo, geralmente por exposições contínuas em
baixos níveis. É o tipo mais perigoso das intoxicações, pois geralmente é de difícil detecção e quando
isto ocorre, os danos ao organismo atingiram um estágio de difícil recuperação.
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LIMITES DE TOLERÂNC IA
Limites de Tolerância são valores de concentrações abaixo das quais é razoavelmente seguro o
exercício das atividades sem danos à saúde, pela maioria dos trabalhadores, em uma jornada de
trabalho de oito horas ou semanal de até 48 horas. Os limites de tolerância são estabelecidos através de
experimentos animais, humanos e industriais e objetiva a proteçcão de pelos menos 98% da população
trabalhadora. Os nosos limites de tolerâncias foram estabelecidos pela Portaria 3214 de 1978, através
da Norma Regulamentadora número 15 em seus anexos 11 e 12. Os valores foram adaptados da
ACGIH, utilizando-se o Fator de Redução fornecido pela fórmula de Brief & Scalla, que corrige os
valores levando em consideração o aumento do tempo de exposição e a consequente diminuição do
tempo de descanso, pois o regime de trabalho americano era de 40 horas semanais e o nosso de 48
horas.
O Anexo 11 ada NR-15 fornece os limites de tolerância para dos produtos químicos e outras
informações como: a absorção pela pele apresentada por alguns produtos e o grau de insalubridade, bem
como as substâncias que apresentam o chamado Valor Teto.
O limite de tolerância deve ser utilizado como orientação ao controle dos contaminantes e nunca como
uma linha divisória entre concentrações seguras e perigosas.
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O limite de tolerância apresentado no anexo 11, é um Limite de Tolerância-Média Ponderada, isto é uma
média ponderada durante todo o período de trabalho. As concentrações poderão oscilar desde que a
média esteja abaixo desse valor, no entanto essas oscilações não podem ultrapassar um valor chamado
de Valor Máximo.
O VRT- Valor de Referência Tecnológico, não é um Limite de Tolerância e sim um valor mínimo de
concentração tecnológicamente possível para a continuidade operacional, pois o Benzeno é
comprovadamente cancerígeno para humanos, sendo perigoso em qualquer concentração, tendo sido
esse valor negociado através de uma Comissão Tripartite entre Governo, Trabalhadores e Empregadores.
VALOR MÁXIMO
O Valor Máximo é determinado através do produto do limite de tolerância por um fator de desvio que é
função da faixa de valor em que está êsse limite.
VALOR MÁXIMO = LT x FD
Exemplo: A amônia possui um limite de tolerância de 20 ppm, logo o seu Valor Máximo é o produto
do limite de tolerância por 1,5 que é o fator de desvio para produtos com o LT entre 10 e 100 ppm..
VM = LT x FD
VM = 20 x 1,5 = 30 ppm
VALOR TETO
É um valor que não pode ser ultrapassado em momento algum, por ser um produto de efeito
extremamente rápido, nesse caso não aplicamos o fator de desvio, sendo o limite de tolerância o próprio
valor teto..
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ADAPTAÇÃO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA JORNADAS DE TRABALHO MAIORES QUE
40 HORAS SEMANAIS, CONFORME A FÓRMULA DE BRIEF & SCALLA.
A Portaria 3214 de junho de 1978, adotou como LT para produtos químicos, os valores da ACGIH, no
entanto esses valores tiveram que ser adaptados pois o regime de trabalho nos EUA era de 40 horas
semanais, enquanto que o nosso era de 48 horas. A fórmula de Brief & Scalla utiliza um fator de redução
para regimes de trabalhos maiores que 40 horas semanais e leva em consideração não só o aumento do
tempo de exposição como também a consequente redução do tempo de descanso(da exposição).
LT = LT x FR
(H) (40)
40 (168 - H)
FR = ----- x ------------
H 128
Onde:
LT = Limite de Tolerância
FR = Fator de Redução
H = Jornada de Trabalho Semanal(horas)
40/H = Parcela referente ao período de exposição
(168-H)/128 = Parcela referente ao período de não exposição
O fator de redução estabelecido em 1978 foi de 0,78.
AERODISPERSÓIDES
Aerodispersóides são dispersões de partículas sólidas ou líquidas no ar, de tamanho tão reduzido que
conseguem permanecer em suspensão por longo tempo. Quanto mais tempo permanecerem no ar, maior
a possibilidade de serem inaladas pelos trabalhadores. Podemos classificar os aerodispersóides em
quatro tipos:
POEIRAS
FUMOS
NÉVOAS
NEBLINAS
POEIRAS: São partículas sólidas geradas por ação mecânica de ruptura de sólidos, através de operações
como: Lixamento, Moagem, Trituração, Peneiramento, Perfuração, Explosão etc. Geralmente são
maiores que 0,5 micrômetros.
O nosso sistema respiratório possui proteção contra as chamadas poeiras naturais, que geralmente são
maiores que 10 micrômetros, não possuindo no entanto proteção contra as poeiras menores que 10
5
micrômetros. Existe portanto uma faixa de poeiras respiráveis que vai de 05, a 10 micrômetros e que são
geradas nos processos industriais, e contra as quais não temos proteção. As poeiras menores que 0,5
micrômetros geralmente são re-exaladas.
NÉVOAS: São partículas líquidas geradas por ruptura mecânica e geralmente maiores que 0,5
micrômetros. Ocorrem em operações de pulverizações de líquidos, como inseticidas, tintas,
desmoldantes etc.
De um modo geral chamamos de Poeira qualquer partícula sólida ou fibra de tamanho tão
reduzido que consiga permanecer no ar em suspensão por longo tempo. Para se ter uma idéia
da periculosidade das poeiras nos ambientes de trabalho, foi feito um ensaio do tempo de
queda de uma partícula de sílica no ar totalmente parado, onde se constatou que partículas
pequeníssimas podem permanecer em suspensão por até 10 horas, como mostra a tabela
abaixo.
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1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são perigosos quando depositado em qualquer
parte do trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos variando de 0 a 100 micrômetros.
2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos quando depositados dentro dos dutos
aéreos e na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros.
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3 74
4 50
5 30
6 17
7 9
8 5
10 1
FIBRAS
As fibras são estruturas com uma relação diâmetro/comprimento menor ou igual a 1/3, sendo as fibras
respiráveis as de diâmetro menor que 3 micrômetros e de comprimento maior que 5 micrômetros.
D
L/D ≥ 3
L
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POEIRA RESPIRÁVEL LT = ---------------------- (mg/m3)
% quartzo + 2
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POEIRA TOTAL LT = ---------------------- (mg/m3)
% quartzo + 3
Limites de tolerância
Métodos Analíticos
NIOSH 7.400
AIA-RTM-1
NBR-13.158
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Coleta em filtro-membrana de éster de celulose, com diâmetro
de 25 mm, porosidade de 0,8µm ou 1,2µm e a vazão da bomba
deverá ser de l,0 l/min.
* PONTO DE TRABALHO
* ZONA RESPIRATÓRIA
Nas avaliações para a caracterização da exposição ocupacional a agentes químicos, é importante que a
coleta ou medição seja feita dentro da chamada Zona Respiratória e que o Tempo de Amostragem seja
maior que pelo menos um Ciclo de Trabalho, a fim de evitar que alguma parte da operação não seja
avaliada. É importante também o uso de cintos para prender a bomba na cintura e o conjunto de coleta,
de forma que fique dentro da Zona Respiratória e não interfira com a roupa e o conforto do trabalhador.
A avaliação dos agentes químicos pode ser qualitativa ou quantitativa e é a segunda fase da Higiene do
Trabalho, após o reconhecimento da existência de determinado agente agressivo.
A avaliação quantitativa de um ambiente de trabalho é o ponto de partida para o planejamento das
medidas de controle a serem adotadas para a eliminação ou atenuação dos riscos presentes e para a
avaliação das medidas de controle adotadas.
A avaliação quantitativa dos agentes químicos é muito complexa e dispendiosa, tendo em vista que para
cada agente existe um método de coleta e/ou análise, utilizando equipamentos analíticos bastante
diversificados como Difratometria de Raios X, Espectrofotometria de Absorção Atômica, diversos tipos
de Cromatografia e outras técnicas sofisticadas.
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Em algumas situações, onde a presença dos agentes em grandes concentrações é visível, dispensamos a
avaliação quantitativa e adotamos a avaliação apenas qualitativa e o dinheiro que seria investido na
avaliação pode ser de imediato aplicado em medidas de controle, após o que torna-se indispensável a
avaliação quantitativa, pois em algumas situações os ambientes parecem limpos quando na verdade o
trabalhador pode estar com sua saúde comprometida, pois no caso das poeiras siliciosas, as partículas
visíveis tem diâmetro de 50 ou mais micrômetros, quando a fração respirável está entre 0,.5 a 10
micrômetros.
OBJETIVOS
ETAPAS DA AVALIAÇÃO
- Levantamento preliminar
- Avaliação (amostragem e análise)
- Projeto e implantação das medidas de controle
- Avaliação da eficiência das medidas adotadas(Avaliação)
2- Visitas Preliminares
Seguir o fluxo de produção para não perder etapas importantes do processo.
Entrevistar os trabalhadores
Medidas de controle existentes
Utilização de EPIs
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O reconhecimento dos riscos é necessário para a escolha da melhor forma de avaliação
Geralmente amostramos três dias, com 75% do período de trabalho(6 a 8hs). O número de amostras vai
depender do tempo de amostragem para cada coleta, que por sua vez é limitado pelos níveis de
concentração ambiental e pelo volume mínimo e máximo permitido pelo método.
O tempo de amostragem nunca poderá ser inferior ao do Ciclo de Trabalho, pois as operações mais
críticas são geralmente no início e no fim do ciclos, com a carga e descarga dos reatores.
A vazão menores que a média são utilizadas quando há necessidade de se coletar um volume menor,
seja porque a concentração está alta ou quando se quer aumentar o tempo de coleta.
TIPOS DE AMOSTRAGEM
PESSOAL
O amostrador acompanha ao trabalhador durante todo o período de trabalho e é colocado próximo à
região respiratória. É o tipo mais indicado de amostragem para caracterizar a exposição.
AMBIENTAL
Próxima do ponto mais poluído do ambiente e nos dá informações sobre a emissividade da fonte,
servindo às vezes para o dimensionamento do sistema de controle de poluição.
INSTANTÂNEA
Quando o tempo de amostragem é menor que cinco minutos e serve para verificarmos se o Valor
Máximo não foi atingido, bem como o Limite de Tolerância-Valor Teto e fornece informações sobre o
processo e serve também para se avaliar as os instantes de maiores concentrações.
Uma outra aplicação das avaliações instantâneas, que são realizadas por equipamentos de leitura direta
é a localização de fontes poluidoras.
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CONTÍNUAS
Tempos de coleta maiores que 30 minutos e servem para a comparação com os limites de tolerância que
é Média Ponderada no Tempo.
TIPO DE COLETOR :
1- Filtro membrana de PVC(poeira de sílica e algodão), Éster de Celulose(Amianto e fumos)
2- Sólido adsorvente: Carvão ativado para solventes orgânicos
Sílica Gel para solventes polares
3- Líquido absorvente: Água distilada, soluções ácidas ou básicas
OUTROS CUIDADOS
A maioria das coleta é com separação dos contaminantes, que não exige sensibilidade muito alta dos
equipamentos analíticos. A coleta de ar total já exige alta sensibilidade analítica e a análise deve ser feita
o mais rápido possível o produto não está adsorvido podendo permear através das paredes do
equipamento de coleta (frasco de coleta ou sacos de amostragem).
O transporte a as condições de armazenamento das amostras deve seguir a orientação do laboratório que
irá fazer as análises.
Separar os filtros amostrados dos não amostrados, utilizando o código de cores (azul para virgens e
vermelho para os amostrados)
Toda amostragem deve ser precedida da calibração da bomba e ao final se deve fazer a aferição da da
mesma..
Os cassetes amostrados devem ser acondicionados em mala especialmente desenhada para isso e não
podem sofrer impacto e nem serem virados.
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VALIDAÇÃO DAS AMOSTRAGENS
TUBOS REAGENTES
oxímetros
MEDIDORES DE CO, H2S, S02 ETC
explosímetros
Existem medidores específicos para determinados tipos de gases e vapores e sua leituras geralmente são
instantâneas, porém se forem acoplados a um registrador, avaliaçðes contínuas(tempo de medição maior
que 30 min) poderio ser feitas.
As avaliaçðes instantâneas são muito úteis quando se quer informaçðes sobre o processo.
1) TUBOS REAGENTES
Um dos equipamentos mais utilizados em avaliaçðes ambientais são os tubos reagentes, que são tubos
de vidro selados, no interior dos quais existe um produto químico que reage especificamente com o
poluente a ser medido, mudando a coloração da camada reagente, sendo sua concentração diretamente
proporcional ao seu comprimento. Isto que dizer que cada tubo reagente é específico para determinado
produto ou família de produtos. A leitura normalmente é feita em uma escala gravada no tubo, porém
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válida para um certo volume de ar amostrado, expresso pelo número de aspirações especificado no tubo.
Alguns tubos não trazem a escala gravada, sendo a concentração nesse caso obtida mediante o número
de aspirações realizadas, isto é quanto maior o volume amostrado, menor a concentração.
Como exemplo podemos citar o caso do tubo reagente Fosgênio (0,05a) que possui uma camada
reagente de cor amarela que após a exposição a vapores de fosgênio torna-se cinza azulada e como o
tubo não possui escala, a leitura é feita quando a camada indicativa ficar toda colorida e a leitura é feita
de acordo com o nº de aspirações dadas:
Esses tubos são fornecidos em caixas com 10 unidades e tem um prazo de validade de 2 anos. A
aspiração da amostra é feita através de uma bomba manual com um volume de 100 cc.
Esse método não é muito preciso, poderá dar um erro de 10 a 20%, no entanto o seu maior problema é a
interferência de outros produtos, por isso leia atentamente a bula, que indicará possíveis interferentes e a
correspondente cor da camada indicativa.
Existem outros tubos reagentes, como os de longa duração e os tubos reagentes de leitura direta por
difusão.
Os tubos de longa duração exigem a utilização de bombas de acionamento motorizado, com baterias
recarregáveis, ao invés da bomba manual.
Os tubos de leitura direta por difusão, são presos à lapela do trabalhador e durante o período de
amostragem, possui apenas um dos lados abertos, permitindo que o contaminante específico entre
dentro do tubo, por um processo de difusão e reaja com a camada indicativa, colorindo-a. Esse tipo de
amostrador também é chamado de passivo, isto é não necessita de bomba de aspiração.
Existem tubos reagentes que liberam vapores corrosivos e que exigem a utilização de um tubo adicional
após o tubo de leitura, para reter os vapores corrosivos que poderio danificar a bomba de aspiração.
Algumas vezes, a camada reagente é muito instável e só pode ser preparada no momento da avaliação,
nesse caso, existe um ou mais tubos internos com o produto que será misturado na camada indicativa,
no momento que quebrarmos o tubo reagente de forma que o tubo interno seja também quebrado.
APLICAÇÕES
Monitoramennto de operações críticas
LONGA DURAÇÃO
LT-Média Ponderada
O levantamento de poeira total é feito utilizando-se uma bomba de amostragem individual, calibrada
com uma vazão de 1,5 litros por minuto, um cassete com filtro de PVC de 37 mm, com porosidade de 5
micrômetros, acoplado à bomba. Como a concentração é dada em mg/m3, necessitamos da massa e do
volume de ar coletado.
A massa coletada é obtida pesando-se o filtro antes e após a coleta e o volume coletado é calculado
multiplicando-se a vazão da bomba pelo tempo de coleta.
Com isso temos a concentração de poeira contendo sílica no ambiente, valor que temos que comparar
com o limite de tolerância para verificar se está abaixo ou acima dele. Após a gravimetria, essa amostra é
preparada e sofre uma análise por Difratometria de Raio X, sendo o LT então calculado :
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LT = ----------------
% SiO2 + 3
Temos agora a concentração ambiental e o LT, com os quais fazemos uma comparação e se a
concentração estiver acima da metade do LT, deve-se adotar ou melhorar as medidas de controle
existentes.
O levantamento de poeira respirável é feito da mesma forma, porém a vazão da bomba de amostragem
deve ser de 1,7 litros por minuto e após o cassete com o filtro conectamos um ciclone separador de
nylon de 10mm, que permite a passagem sòmente de partículas menores que 10 micrômetros, que ficam
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retidas no filtro e as maiores que 10 micrômetros, sendo mais pesadas, depositam-se no fundo do
ciclone. Nesse caso os procedimentos de cálculo são os mesmos com exceção do cálculo do LT que
será:
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L T = ----------------
% SiO2 + 2
No caso de coleta de poeira pelo método do impinger (impactador), é feita uma contagem por microscopia ótica, com leitura
em campo claro e o limite de tolerância deverá ser expresso em milhões de partículas por decímetro cúbico:
8,5
L T = ---------------- (mppdc)
% SiO2 + 10
DETERMINAÇÃO
DA CONCENTRAÇÃO
DETERMINAÇÃO DA % DE
SÍLICA LIVRE
CRISTALIZADA
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Total ------------- ( mg/m3)
Gravimétrico %Si02 + 3
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Respirável -------------- (mg/m3)
%Si02 + 2
8,5
Contagem Total ------------- ( mppdc)
%Si02 +10
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MONTAGEM DE DISPOSITIVO PARA
COLETA DE POEIRA DE ALGODÃO
(Elutriador Vertical de Lunsden Linch)
mangueira
C
Filtro de PVC,
37mm e 5µm
porosidade
D= 12,7CM
29,6 cm
21,6cm
150 cm
Bomba de
Amostrage
Q=7,4
± 0,2
l/min
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AMOSTRAGEM DE AGENTES QUÍMICOS
Sacos de amostragem
AR TOTAL Frascos de amostragem
Seringas
COLETA DE AMOSTRAS
Retenção em filtros
C/SEPARAÇÃO Absorção em meio liq.
DOS CONTAMIN. Adsorsão em meio sólido
Condensação de vapores.
A coleta de ar total, exige um método de alta sensibilidade, tendo em vista que o contaminante vem
diluído em ar. Já o método da amostragem com a separação dos contaminantes fornece o contaminante
concentrado absorvido em meio líquido ou adsorvido em meio sólido. Em ambos os casos a análise
deve ser realizada o mais rápido possível pois o contaminante pode permear através das paredes
plásticas ou sofrer uma desorção perdendo-se parte da amostra
MEIOS DE COLETA
(Gases e Vapores)
SERINGAS
FRASCOS DE
DESLOCAMENTO
DE LÍQUIDOS
AMOSTRADORES PESSOAIS
Os amostradores pessoais são dispositivos de coleta montados próximos à Região Respiratória do
trabalhador para a avaliação da exposição ocupacional a diversos agentes químicos, utilizando diversos
tipos de adsorventes sólidos (Sílica Gel, Carvão Ativado, Poropak, Tenax etc.)
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No caso de materiais particulados, utilizamos os filtros membrana de PVC, Ester de Celulose, Fibra de
Vidro. No passado utilizou-se impingers para a coleta de poeira de sílica, cuja quantificação era feita por
microscopia ótica por contagem em campo claro.
No caso dos solventes orgânicos tem-se utilizado os tubos com carvão ativado como adsorvente sólido.
Os Amostradores Ativos utilizam bombas de amostragem para a aspiração da amostra, enquanto que os
Passivos utilizam o princípio da difusão para a coleta dos contaminantes.
AMOSTRADORES ATIVOS
Utilizam bombas de amostragens, que são equipamentos especiais com algumas características:
A massa coletada é função direta da velocidade de difusão, que é uma característica do par de gases
formado, da Área do amostrador e indireta do percurso de difusão.
VAZÃO = (D x A) / L
MASSA COLETADA = (D x A) / L x C x T
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Onde: D = Coeficiente de Difusão (cm2/seg)
A = Área (cm2)
L = Percurso de Difusão (cm)
C = Concentração do Poluente
1) Temperatura
O aumento da temperatura em 10°C provoca um erro de 1,8%
2) Umidade Relativa
A umidade relativa alta reduz a capacidade máxima do adsorvente
3) Vento
O vento interfere no processo de difusão, sendo necessária a utilização de alguns recursos como:
telas, folhas atenuantes, membranas de permeação ou o uso de coletores com cavidades.
4) Geometria do Amostrador
A variação da geometria do amostrador permite a coleta de amostras de altas ou baixas
concentrações, alterando-se a relação entre a Área e o espaço de difusão.
5) Tempo de Resposta
O tempo de resposta está relacionado com a geometria do amostrador e varia de 0,1s a
1,5minutos.
Existem muitos tipos de monitores para inorgânicos, que utilizam os mais diferentes materiais coletores,
incluindo em alguns, kites para análise.
8) MINI MONITOR : SO2, Cl2, CLORETO DE VINILA, CLORETO DE ETILA, C.T.E e FREON 12.
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NORMAS DE HIGIENE DO TRABALHO DA FUNDACENTRO
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