Você está na página 1de 28

CURSO DE GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO PLANEJAMENTO URBANO E

RURAL

MÓDULO DE CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO

Profa Dra. Angelica Di Maio

http://www.farolweb.com.br/turismo/sao_luis/index_sao_luis.html
MÓDULO DE CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO

Profa Dra. Angelica Di Maio

Objetivo
O objetivo deste Módulo é fornecer subsídios para o entendimento dos fundamentos básicos da
cartografia, a fim de possibilitar ao aluno a leitura do material cartográfico disponível, ou seja,
do modelo bidimensional da superfície terrestre, para fins de localização geográfica e
compreensão da organização do espaço, do ponto de vista planimétrico e altimétrico. E ainda
proporcionar noções da cartografia para uso nos sistemas de informação geográfica no processo
de representação gráfica dos fenômenos espaciais.

Ementa
A Relação entre Cartografia e Geoprocessamento. A base cartográfica do país: a carta
topográfica. Localização geográfica: coordenadas geográficas. Superfície de referência: o
elipsóide; datum vertical e horizontal; novas perspectivas para o país. Projeções cartográficas:
aspectos gerais; a projeção UTM; a questão dos fusos no SIG; coordenadas planimétricas;
aplicações práticas. Noções de escala; articulação das cartas no mapeamento sistemático do
Brasil; precisão cartográfica. Representação altimétrica nas cartas topográficas: as curvas de
nível; aplicações no SIG. O recurso da representação gráfica no SIG: a semiologia gráfica.
Aspectos da generalização cartográfica. Integração de dados de diversas fontes: o sensoriamento
remoto, a questão da correção geométrica e do registro de imagens; noções básicas e uso do
GPS, introdução ao SIG SPRING.

Data - Período
30/03, 31/03 , 01/04.

Distribuição do horário das aulas entre sexta, sábado e domingo:

Sexta: das 18:30 às 22:30.


Sábado: das 8 às 18 (com duas horas de almoço).
Domingo: das 8 às 12 horas.
APOSTILA
CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO

1- Cartografia
Cartografia é a ciência e a arte de expressar graficamente o conhecimento humano da superfície
terrestre, por meio de representações gráficas.
Dentre as principais representações cartográficas destacam-se o globo, os mapas, as cartas
topográficas, as cartas temáticas e as planta.
As inovações tecnológicas e científicas têm levado a uma revisão do conceito tradicional de
cartografia, que passa a ser vista como a organização, apresentação, comunicação e utilização de
geo-informação em forma gráfica, digital ou táctil (Taylor, 1991).

O Problema Fundamental da Cartografia

Representação Gráfica da Superfície Terrestre - Para isso é necessário o conhecimento de sua


forma. Inicialmente adotou-se a Terra com a Forma plana, como o homem via aso seu redor,
posteriormente, o interesse do homem pela terra crescia com a distância dos lugares de comércio
e com o desenvolvimento das ciências  Forma Esférica

O desenvolvimento da Cartografia, desde épocas remotas até os dias atuais, acompanhou o


próprio progresso da civilização.
Ela deve ter surgido, no seu estágio mais elementar, com as populações nômades da antigüidade,
sob a forma de mapas itinerários. Posteriormente, com o advento dos comércio entre os homens
e o conseqüente aparecimento dos primeiros exploradores e navegadores, descobrindo novas
terras e novas riquezas e ampliando o horizonte geográfico conhecido, o homem sentiu
necessidade de se localizar sobre a superfície terrestre. Estabeleceu-se, então, o marco inicial da
cartografia como ciência.

A evolução da cartografia também foi incrementada pelas guerras, pelas descobertas científicas,
pelo desenvolvimento das artes e ciências, pelos movimentos históricos que possibilitaram e
exigiram, cada vez mais, maior precisão na representação gráfica da superfície terrestre.

No século XX, a grande revolução na cartografia foi determinada, principalmente pelo emprego
da aerofotogrametria e pela introdução da eletrônica no instrumental necessário aos
levantamentos.

Hoje a cartografia contemporânea, procura atender ao surto verificado em todos os ramos da


atividade humana, tendo como objetivo uma produção em massa no menor tempo possível e com
precisão cada vez maior. Para isso conta com tecnologias modernas como o sensoriamento
remoto, o GPS (Global Positioning System), e os SIGs (Sistemas de Informação Geográfica).

TIPOS DE LEVANTAMENTOS

Mapeamento - > Processo de construção de um documento cartográfico, que tem seu início na
organização sistêmica dos dados e informações provenientes de diversos levantamentos.
Levantamento -> Caracteriza-se pela realização de medidas e observações, coleta de dados e a
seleção de documentos existentes, com o objetivo de elaborar uma informação cartográfica.

Exemplos: Levantamento topográfico, hidrográfico, climatológico.

Para estas atividades utiliza-se equipamentos e técnicas da Topografia como teodolito, estação
total, nível, trena. Sendo que esses equipamentos estão sendo gradativamente substituídos e/ou
complementados (dependendo do caso) pelo GPS.
O GPS é um importante aliado nos serviços que exigem informações de posicionamento
confiáveis, dada a rapidez e segurança nos dados que fornece.
Exemplos de aplicações: locação de obras na construção civil, como estradas, barragens, pontes,
túneis, etc.
Alguns casos atendidos pelo GPS são impossíveis através da Topografia, como o monitoramento
contínuo de veículos (automóveis, aviões ou navios). Dentre muitas, outra grande vantagem do
GPS é a não necessidade de intervisibilidade entre as estações em determinadas áreas.

Sensoriamento Remoto -> Processo de medição e obtenção de dados sobre um objeto ou


fenômeno, ou mesmo alguma propriedade deste, através de sensores, que não se encontram em
contato físico com o objeto ou fenômeno estudado.

Aerolevantamento - > Realização das observações, ou coleta de dados com o emprego de


equipamentos aerotransportados. Sistema sub-orbital (Avião) -> Fotografias Aéreas

 Sistemas Orbitais (Landsat, Spot, CBERS, IKONOS, etc.) -> Imagens Orbitais

Os resultados dos diversos levantamentos possibilitam a elaboração de documentos


cartográficos, a partir do estabelecimento das correlações espaciais e da observação dos
fenômenos naturais e sociais que ocorrem na superfície terrestre.

2- A Relação entre Cartografia e Geoprocessamento


(Cartografia para Geoprocessamento – Julio César Lima D´Alge - http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/)

A razão principal da relação interdisciplinar forte entre Cartografia e Geoprocessamento é o


espaço geográfico. Cartografia preocupa-se em apresentar um modelo de representação de dados
para os processos que ocorrem no espaço geográfico.
Geoprocessamento representa a área do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e
computacionais, fornecidas pelos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), para tratar os
processos que ocorrem no espaço geográfico. Isto estabelece de forma clara a relação
interdisciplinar entre Cartografia e Geoprocessamento.

3- A base cartográfica do país: a carta topográfica

Entender um mapa não é apenas saber localizar geograficamente a partir das coordenadas um
rio, uma cidade, uma estrada ou qualquer outro fenômeno em um mapa. É compreender que o
mapa é a representação de um espaço real, um modelo, transmitido em linguagem cartográfica
que se utiliza de 3 elementos básicos: sistema de signos, redução e projeção. Entender mapas,
portanto, significa dominar essa linguagem cartográfica. É entender o espaço em uma
representação bidimensional
A cartografia divide-se basicamente em dois ramos principais: o temático e o topográfico.

O ramo topográfico trata os detalhes planialtimétricos, que incluem aspectos naturais e artificiais
de uma área tomada de uma superfície planetária, possibilitando a determinação de altitudes
através de curvas de nível, a avaliação precisa de direções e distâncias, e a localização de
detalhes, com grau de precisão compatível com a escala. Produto: Carta topográfica.

O ramo da cartografia temática, trata de temas ligados às diversas áreas do conhecimento. Os


produtos gerados, constituem documentos cartográficos em quaisquer escalas, onde sobre um
fundo geográfico básico (extraído da cartografia topográfica) são representados os fenômenos
geográficos, geológicos, demográficos, econômicos, agrícolas, etc., visando o estudo, a análise e
a pesquisa dos temas, no seu aspecto espacial (Oliveira, 1988). Produto: Carta temática, Mapa
temático.

Carta topográfica inserida em um SIG.

Localização geográfica: coordenadas geográficas

Para que cada ponto da superfície terrestre possa ser localizado, existe um sistema de linhas
imaginárias ao redor do globo, essas linhas são representadas nas cartas pelos meridianos e
paralelos. Cada ponto na superfície é dado em termos de sua Latitude e Longitude constituindo
essas as coordenadas geográficas.
As coordenadas geográficas baseiam-se em 2 linhas: o Equador e o Meridiano de Greenwich.
• Latitude: é ângulo de arco norte-sul em relação ao Equador, ou seja, é o arco contado
sobre o meridiano do lugar e que vai do Equador até o local considerado.
Varia de 0o a 90o, sendo convencionado + para Norte e – para o Sul.
• Longitude: é ângulo de arco leste-oeste do Meridiano Principal, ou seja, é o arco contado
ao longo do paralelo do ponto, que vai do Meridiano de Greenwich até o meridiano
considerado.
Varia de 0o a 180o, sendo convencionado – para oeste e + para leste de Greenwich.
Possuindo-se os ângulos de latitude e longitude de um local estão determinadas as coordenadas
geográficas do mesmo.

EXEMPLO: As coordenadas geográficas do centro da cidade de São Luís (MA) são:

• Lat.: 02º 31´S ou – 02o 31´


• Long.: 44o 16´W ou – 44o 16´

Site para consulta: http://www.fourmilab.ch/cgi-bin/uncgi/Earth?imagesize=1024

Meridianos e Paralelos, Longitudes e Latitudes

Noções sobre Sistemas de Projeções


Maior dificuldade em cartografia -> Transferir tudo o que existe numa superfície curva que é a
terra para uma superfície plana que é o mapa. Considerando-se que uma figura esférica não se
desdobra em um plano, permanecendo na planificação deformações.
Como a esfera não se desenvolve sobre o plano, passou-se a utilizar superfícies intermediárias,
ou auxiliares, que tenham a propriedade de se desenvolver. O cilindro, o cone e o plano
constituem esses tipos de figuras.
A confecção de um mapa exige antes de tudo o estabelecimento de um método segundo o
qual, a cada ponto da Terra corresponda um ponto no mapa e vice-versa.

Projeção Cartográfica -> é um arranjo sistemático de linhas, ou seja, é um “sistema plano de


meridianos e paralelos sobre os quais pode ser traçado um mapa” (Erwin Raisz, 1969).
Como esse arranjo pode ser estabelecido segundo diferentes condições, cada conjunto de novas
condições resultará em uma projeção diferente, existindo então vários sistemas de projeção.

Propriedades dos Sistemas de Projeção


Não existe nenhuma projeção que elimine todos os tipos de deformações advindas da
transformação da esfera em um plano. As deformações se refletem nos ângulos, comprimentos e
nas áreas. Podemos obter representações que conservam em VG ou ângulos, ou distâncias ou
áreas, uma se mantém em detrimento de 2 outras.
Propriedade refere-se ao elemento geométrico que não sofreu deformação.
Sistema Equidistante -> conserva as distâncias em um ou mais direções.
Sistema Conforme -> conserva os ângulos, mantendo a verdadeira forma.
Sistema Equivalente -> conserva as áreas.

A tabela a seguir mostra as projeções possíveis de trabalhar no SPRING e suas características:

Projeção Classificação Aplicações Características


Preserva áreas.
Cônica Mapeamentos temáticos. Serve para mapear áreas com Substitui com vantagens todas
Albers
Equivalente extensão predominante leste-oeste. as outras cônicas
equivalentes.
Preserva ângulos.
Cônica Indicada para base cartográfica confiável dos
Bipolar É uma adaptação da Cônica
Conforme continentes americanos.
de Lambert.
Mapas Mundi.
Cilíndrica Cilíndrica Altera áreas.
Mapas em escalas pequenas.
Equidistante Equidistante Altera ângulos.
Trabalhos computacionais.
Altera áreas (mas as
distorções não ultrapassam
0,5%).
Cilíndrica Cartas topográficas antigas.
Gauss Preserva ângulos.
Conforme Mapeamento básico em escala média e grande.
Similar à UTM com
defasagem de 3 de longitude
entre os meridianos centrais.
Estereográfic Mapeamento das regiões polares. Preserva ângulos.
Plana Conforme
a Polar Mapeamento da Lua, Marte e Mercúrio. Oferece distorções de escala.
Cartas gerais e geográficas.
Cônica
Lambert Cartas militares. Preserva ângulos.
Conforme
Cartas aeronáuticas do mundo.
Lambert Cônica
Cartas ao milionésimo. Preserva ângulos.
Million Conforme
Cartas náuticas.
Cilíndrica
Mercator Cartas geológicas e magnéticas. Preserva ângulos.
Conforme
Mapas Mundi.
Mapas Mundi. Altera ângulos.
Miller Cilíndrica
Mapas em escalas pequenas. Altera áreas.
No_Projectio Plana Armazenamento de dados que não se encontram Sistema local de coordenadas
n vinculados a qualquer sistema de projeção planas.
convencional (desenhos, plantas, imagens brutas ou
não georeferenciadas, etc.).
Altera áreas e ângulos.
Substituída pela Cônica
Policônica Cônica Mapeamento temático em escalas pequenas.
Conforme de Lambert nos
mapas mais atuais.
Geometria idêntica a da
Aramazenamento de dados matriciais com resolução
Latlong - projeção cilíndrica
espacial definida em graus decimais.
equidistante.
Pseudo-cilíndrica Mapeamentos temáticos em escalas intermediárias e
Sinusoidal Preserva áreas.
Equivalente pequenas.
Preserva ângulos.
Cilíndrica Mapeamento básico em escalas médias e grandes. Altera áreas (mas as
UTM
Conforme Cartas topográficas. distorções não ultrapassam
0,5%).
(Fonte: Manual do Spring)

Projeção UTM - Universal Transversa de Mercator


http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/

O mapeamento sistemático do Brasil é feito na projeção UTM (1:250 000, 1:100 000, 1:50 000).
Relacionam-se, a seguir, suas principais características:
• a superfície de projeção é um cilindro transverso e a projeção é conforme;
• o meridiano central da região de interesse, o equador e os meridianos situados a 90o do
meridiano central são representados por retas;
• os outros meridianos e os paralelos são curvas complexas;
• o meridiano central pode ser representado em verdadeira grandeza;
• a escala aumenta com a distância em relação ao meridiano central. A 90o deste, a escala
torna-se infinita;
• a Terra é dividida em 60 fusos ou zonas de 6o de longitude. O cilindro transverso adotado
como superfície de projeção assume 60 posições diferentes, já que seu eixo mantém-se
sempre perpendicular ao meridiano central de cada fuso ou zona;
• aplica-se ao meridiano central de cada fuso ou zona um fator de redução de escala igual a
0,9996, para minimizar as variações de escala dentro do fuso ou zona. Como
conseqüência, existem duas linhas aproximadamente retas, uma a leste e outra a oeste,
distantes cerca de 1o 37' do meridiano central, representadas em verdadeira grandeza;
• apesar da característica "universal" de projeção, enfatiza-se que o elipsóide de referência
varia em função da região da superfície terrestre.

Datum
Para caracterizar um datum utiliza-se uma superfície de referência posicionada em relação à
Terra real. Trata-se, portanto, de um modelo matemático que substitui a Terra real nas aplicações
cartográficas.
Um datum planimétrico ou horizontal é estabelecido a partir da latitude e da longitude de um
ponto inicial, do azimute de uma linha que parte deste ponto e de duas constantes necessárias
para definir o elipsóide de referência. Assim, forma-se a base para o cálculo dos levantamentos
de controle horizontal.
Existe também o conceito de datum vertical, que refere-se às altitudes medidas na superfície
terrestre.
Os mapas mais antigos do Brasil adotavam o datum planimétrico Córrego Alegre. Mais
recentemente, o datum planimétrico SAD-69 passou a ser utilizado como referência.
Modernamente, com o advento das medições GPS, tem sido comum o emprego do datum
planimétrico global WGS-84.
• Córrego Alegre
Latitude: 19o 45' 41.34" S
Longitude: 48o 06' 07.08" W
• SAD 69
Latitude: 19o 45' 41.6527" S
Longitude: 48o 06' 04.0639" W

Modelos de Elipsóide
http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/

Para fins práticos, aproxima-se a Terra por um elipsóide de revolução. Elipsóide de revolução é
um sólido gerado pela rotação de uma elipse em torno do eixo dos pólos (eixo menor).
Estudos geodésicos apresentam valores levemente diferentes para os elementos do elipsóide,
medidos nos vários pontos da Terra. Assim, cada região deve adotar como referência o elipsóide
mais indicado.
No Brasil adotou-se o elipsóide de Hayford, cujas dimensões foram consideradas as mais
convenientes para a América do Sul. Atualmente, no entanto, utiliza-se com mais freqüência o
elipsóide da União Astronômica Internacional, homologado em 1967 pela Associação
Internacional de Geodésia, que passou a se chamar elipsóide de referência 1967.
O elipsóide de Hayford é utilizado pelo datum Córrego Alegre e o elipsóide de referência 1967 ,
ou seja, o da União Astronômica Internacional, é utilizado pelo Datum SAD-69.
A tabela a seguir ilustra os parâmetros dos dois elipsóides.

Elipsóide Raio Equador R(m) Raio Polar r(m) Achatamento


União Astronômica Internacional 6.378.160,00 6.356.776,00 1/298.25
Hayford 6.378.388,00 6.366.991,95 1/297

Sistema UTM
O sistema de coordenadas UTM divide a Terra em 60 fusos de 6o de Longitude cada um (Figura),
que são numerados de 1 a 60, com início no antemeridiano de Greenwich e contado no sentido
oeste-leste até chegar a zona 60.
Além das coordenadas geográficas, muitas cartas são construídas em coordenadas plano-
retangulares, que correspondem matematicamente às coordenadas geográficas da Terra.
Fuso do Sistema de Projeção UTM
OBS:

Unidade Extensão aproximada no Equador


1° 111,11 km
1’ 1,85 km
1” 30,86 m

Parâmetros das projeções


http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/

A transformação entre coordenadas geográficas e coordenadas de projeção é feita através dos


algoritmos das projeções cartográficas, que dependem de certos parâmetros que variam de
acordo com a projeção em questão. Apresenta-se alguns desses parâmetros.
Paralelo padrão ou latitude reduzida: É o paralelo onde as deformações são nulas, isto é, onde a
escala é verdadeira. O paralelo padrão é único quando é definido por um cilindro tangente à
Terra, como na projeção Mercator. Se a superfície de projeção for um cone secante à Terra tem-
se dois paralelos padrão, como nas projeções cônicas de Albers e de Lambert.
Longitude de origem: Trata-se de um meridiano de referência escolhido para posicionar o eixo y
do sistema de coordenadas planas ou de projeção. A definição da longitude de origem depende da
projeção utilizada pelo usuário. A longitude de origem para a projeção UTM corresponde ao
meridiano central de um fuso ou zona (a cada 6° define-se um fuso), ou seja, o meridiano central
de uma carta ao milionésimo. A figura apresenta a distribuição das cartas 1: 1.000.000 para o
Brasil.
Para saber a longitude de origem, o usuário deve localizar a área de interesse na figura e verificar
a que fuso ela pertence. O meridiano central corresponderá à longitude de origem. Leme (SP),
por exemplo, situada a 2°S e 47°W, encontra-se no fuso que vai de 42°W a 48 W; sua longitude
o

de origem, portanto, é 45°W. No caso da projeção de Gauss, usada em cartas topográficas antigas
no Brasil, a longitude de origem equivale aos limites das cartas ao milionésimo. Para verificar
estes valores sugere-se o uso da figura apresentada abaixo.
Latitude de origem: Corresponde a um paralelo de referência escolhido para posicionar o eixo x
do sistema de coordenadas planas ou de projeção. A latitude de origem costuma ser o equador
para a maior parte das projeções. Nas cartas ao milionésimo, que usam a projeção cônica
conforme de Lambert, adota-se sempre o paralelo superior de cada carta como latitude de
origem.

ESCALA
A representação da superfície terrestre sob a forma de carta implica na representação de uma
superfície muito grande sobre outra de dimensões bastante reduzidas.
Daí decorrem 2 problemas:
1) determinados detalhes não permitem uma redução pronunciada, pois se tornariam
imperceptíveis.
Solução: Convenção Cartográfica
2) necessidade de reduzirmos as proporções dos acidentes a representar a fim de que seja
possível representá-los dentro das dimensões que foram estabelecidas para a carta.
Solução: Escala

O que é traçar uma planta do terreno?


É traçar, no papel, uma figura semelhante à do terreno levantado, onde os ângulos se mantém em
VG, e as distâncias reduzidas numa proporção constante.
Assim, podemos definir escala como uma relação constante entre um a medida na carta e a
mesma dimensão no terreno. Esta relação é traduzida por uma fração em que o numerador
(invariavelmente a unidade) representa uma distância no mapa, e o denominador a distância
correspondente no terreno.
Exemplo: 1/25.000, 1:25.000. Qualquer medida linear na carta é no terreno 25.000 vezes maior.
Se considerarmos como unidade o cm, teremos que 1 cm na carta corresponde à 25.000 cm no
terreno, ou 250 m.

Escala Numérica
Escala = medida sobre a carta = medida gráfica (d)
medida sobre o terreno = medida real (D)
E=1 = d
N D
D=d x N
Regra de três

Escala Gráfica
A escala gráfica é representada por um segmento de reta graduado, pode ser uma linha ou uma
barra, subdividida em partes denominadas de talões. Cada talão apresenta a relação de seu
comprimento com o correspondente no terreno. O talão deve ser preferencialmente um número
inteiro.

– Exemplos de Escalas Gráficas


(Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/representacao.html)

PRECISÃO GRÁFICA
É a menor grandeza medida no terreno, capaz de ser representada em desenho na mencionada
Escala.
A experiência demonstrou que o menor comprimento gráfico que se pode representar em um
desenho é de 1/5 de milímetro ou 0,2 mm, sendo este o erro admissível.
Fixado esse limite prático, pode-se determinar o erro tolerável nas medições cujo desenho deve
ser feito em determinada escala. O erro de medição permitido será calculado da seguinte forma:
e=0,0002m x N
O erro tolerável, portanto, varia na razão direta do denominador da escala e inversa da escala, ou
seja, quanto menor for a escala, maior será o erro admissível.
Os acidentes cujas dimensões forem menores que os valores dos erros de tolerância, não serão
representados graficamente. Em muitos casos é necessário utilizar-se convenções cartográficas,
cujos símbolos irão ocupar no desenho, dimensões independentes da escala.

Padrão de Exatidão Cartográfica

As cartas, segundo sua exatidão, são classificadas nas Classes A, B e C. Para classe A adotou-se
os critérios seguintes:
1. Padrão de Exatidão Cartográfica - Planimétrico: 0,5 mm, na escala da carta, sendo de 0,3 mm
na escala da carta o Erro-Padrão correspondente.
2. Padrão de Exatidão Cartográfica - Altimétrico: metade da eqüidistância entre as curvas-de-
nível, sendo de um terço desta eqüidistância o Erro-Padrão correspondente.
(http://www.concar.ibge.gov.br/indexf7a0.html?q=node/41)

Articulação das Cartas – Índice de nomenclatura do mapeamento sistemático nacional

Este índice tem origem nas folhas ao Milionésimo, e se aplica a denominação de todas as folhas
de cartas do mapeamento sistemático (escalas de 1:1.000.000 a 1:25.000).
Para escalas maiores que 1:25.000 ainda não existem normas que regulamentem o código de
nomenclatura. O que ocorre na maioria das vezes é que os órgãos produtores de cartas ou plantas
nessas escalas adotam seu próprio sistema de articulação de folhas, o que dificulta a interligação
de documentos produzidos por fontes diferentes.
(http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/representacao.html)

A distribuição geográfica das folhas ao Milionésimo foi obtida com a divisão de um modelo
esférico da Terra em 60 fusos de amplitude 6°, numerados a partir do fuso 180° W - 174° W no
sentido Oeste-Leste. Cada fuso está subdividido a partir da linha do Equador em 21 zonas de 4°
de amplitude para o Norte e 21 para o Sul.
Uma folha ao Milionésimo pode ser acessada por um conjunto de três caracteres:
1. Letra N ou S – Indica se a folha está ao Norte ou ao Sul do Equador.
2. Letras de A até U – Cada letra se associa a um intervalo de 4° de latitude se
desenvolvendo a Norte e a Sul do Equador e indica a latitude limite da folha. A faixa
compreendida entre as latitudes 8° e 4° Norte recebe a letra B e passa pelo extremo norte
do Brasil.
3. Números de 1 a 60 – Indicam o número de cada fuso que contém a folha. O Brasil é
coberto por oito fusos; do fuso 18 que passa por parte do Acre e do Amazonas ao fuso 25
que cobre parte do Nordeste e Fernando de Noronha.
4. A carta 1:1.000.000 é subdividida em 4 cartas 1:500.000, que são identificadas pelas
letras V, X, Y ou Z, sendo que a carta V é a do canto superior esquerdo e a seqüência
obedece o sentido horário.
5. Da mesma forma, a carta 1:500.000 é subdividida em 4 cartas 1:250.000, identificadas
pelas letras A, B, C ou D.
6. Assim, a carta 1:250.000 é subdividida em 6 cartas 1:100.000 identificadas pelos
algarismos romanos de I a VI.
7. A subdivisão da carta 1:100.000 em 4 cartas 1:50.000 que recebem como identificação os
números 1, 2, 3 ou 4.
8. A carta 1:50.000 é subdividida em 4 cartas 1:25.000, que são identificadas pelas siglas
NO (noroeste), NE (nordeste), SO (sudoeste) ou SE (sudeste).
A convenção permite localizar uma carta no globo terrestre através de sua nomenclatura.
( Apostila de GPS. Miguel Gorgulho)

Representação de Fatos Geográficos em Cartografia

1) Representação do Relevo Terrestre (altimetria)


A representação do relevo pode ser feita por vários métodos (sombreamento, pontos cotados,
curvas de nível) sendo o mais usual o das curvas de nível, uma vez que este fornece ao usuário,
em qualquer parte da carta, um valor aproximado da altitude.
As curvas de nível constituem linhas imaginárias do terreno, materializadas na carta por linhas
que ligam os pontos de mesma cota, em relação a uma superfície de referência (NMM).
As curvas de nível indicam se o terreno é plano, ondulado, montanhoso, íngreme ou de declive
suave. Elas são eqüidistantes, isto é, a distância vertical – o desnível entre as curvas é constante e
varia de acordo com a escala da carta. A eqüidistância é alterada quando se representa área
predominantemente plana como a Amazônia, onde pequenas altitudes são de grande importância,
ou quando o detalhe é muito escarpado e a representação de todas as curvas dificultaria a leitura.

ESCALA EQÜIDISTÂNCIA CURVAS MESTRAS


1:25.000 10 m 50 m
1:50.000 20 m 100 m
1:100.000 50 m 250 m
1:250.000 100 m 500 m
1:500.000 100 m 500 m
1:1.000.000 100 m 500 m
Fonte: Apostila de GPS. Miguel Gorgulho

2) Representação Planimétrica (convenções)


Em cima da base cartográfica, assenta-se todo um conjunto de variados detalhes, representando
elementos naturais e artificiais. Os primeiros correspondem aos aspectos hidrográficos, de
vegetação e de solo, e os outros aos aspectos decorrentes da ocupação humana, como o sistema
viário, localidades, aeroportos, Igrejas, escolas, barragem, ponte, etc.

Obs.: Convenção Cartográfica e Legenda


Convenção Cartográfica -> simbologia convencional
Legenda -> significado classificatório, ex. uso do solo -> Lógica

4- A Semiologia Gráfica

É uma proposta no mundo das imagens que permite transformar mapas feitos para ler em mapas
para ver. Com exceções muito raras, as representações gráficas sob quaisquer de suas formas
(diagramas, mapas, etc.) são concebidas como ilustrações que não condizem com regras da
linguagem visual. O ponto de partida da semiologia gráfica é não admitir um mapa ou um
gráfico como sendo mera ilustração. Tanto no processo de construção gráfica como no de sua
apresentação, o autor deve obedecer às propriedades específicas da percepção visual.
Passa-se, assim, ao domínio do raciocínio lógico (Martinelli, 1996). Não há convenções; fazer
esta Cartografia significa mostrar a diversidade pela diversidade visual; a ordem pela ordem
visual e a proporção pela proporção visual. Transgredir esta regra básica significaria realizar uma
comunicação enganosa (Martinelli, 1990).
A eficácia de uma representação gráfica pode ser conseguida, principalmente, observando-se
duas etapas na sua construção:

1- Definir as características
do tema. Os elementos que constituem o tema podem ser diferentes entre si, ou podem estar
unidos por uma relação de ordem, ou podem exprimir quantidades; isto permite distinguir 3
níveis de organização: o nível diferencial (#), o nível ordenado(O) e o nível quantitativo(Q).

2- Escolher dentre as variáveis visuais disponíveis qual ou quais representariam melhor aquele
tema. As variáveis visuais são exploradas pela variação de tamanho, valor, granulação, cor,
orientação e forma.
Nem todas as variáveis visuais admitem todos os níveis de organização, e esta condição é uma
das fontes de erros nas representações gráficas.
O quadro a seguir resume a questão das relações fundamentais (O, Q, # , = ) e sua organização
em relação às variáveis visuais, e que aspectos estas assumem nas diferentes implantações.

5- Aspectos da generalização cartográfica


http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/

No domínio convencional da Cartografia generalização cartográfica é um processo dependente


da escala que inclui seleção, simplificação e síntese dos objetos que devem compor um certo
mapa. É um processo claramente voltado à visualização ou à comunicação eficiente daquilo que
está representado num mapa. Como regra geral, a complexidade de um mapa deve diminuir com
a escala do mapa. Com o advento da tecnologia de SIG, generalização cartográfica passou a
incorporar também a noção de modelagem, que envolve a derivação de uma base de dados
menos complexa para atender a certa finalidade.
Generalização pode ser entendida como o processo de universalização do conteúdo de uma base
de dados espaciais com certa finalidade. Um de seus objetivos deve ser a redução da
complexidade, quer seja para fins de visualização, quer seja para armazenar na base de dados
apenas aquilo que é necessário. A redução da complexidade deve levar em conta uma certa lógica
que não comprometa a exatidão de posicionamento e a exatidão de atributos dos dados.
No domínio digital a resolução espacial da base de dados parece ser uma dimensão mais
relevante que a escala, de modo que a resolução espacial é tal e qual a escala o é no domínio
analógico, um dos elementos de controle para a generalização. Pode-se dizer que a modelagem
em níveis de abstração diferentes depende da resolução espacial. Na verdade, a escala também se
torna um elemento de controle quando há preocupação com visualização dos dados digitais na
tela do computador. Neste caso, exatamente como nos mapas em papel, o objetivo é fazer a
comunicação visual dos dados de forma eficiente.
Uma maneira mais prática de entender generalização no domínio digital é conceituá-la como a
seleção e representação simplificada de objetos através de transformações espaciais e de
atributos.

6- Integração de dados de diversas fontes: o sensoriamento remoto, a questão da correção


geométrica e do registro de imagens
http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/

As imagens produzidas por sensores remotos, sejam elas fotografias aéreas ou imagens de
satélite, apresentam uma série de distorções espaciais, não possuindo, portanto, precisão
cartográfica quanto ao posicionamento dos objetos, superfícies ou fenômenos nelas
representados.
Erros geométricos resultam das seguintes causas:
• rotação da Terra
• curvatura da Terra
• movimento do espelho de imageamento
• variações da altitude, posição e velocidade da plataforma
• distorção de panorama
• distorção topográfica
Freqüentemente, a informação extraída da imagem de sensoriamento remoto precisa ser
integrada com outros tipos de informação, representados na forma de mapas, especialmente
quando se trabalha com sistemas geográficos de informação, nos quais as imagens de
sensoriamento remoto são uma das principais fontes de dados. Por outro lado, os dados contidos
em uma imagem de satélite precisam ser apresentados na forma de um mapa, com uma grade de
coordenadas geográficas de referência traçada sobre a mesma.

(Manual do Spring) - O registro de uma imagem compreende uma transformação geométrica que
relaciona coordenadas de imagem (linha, coluna) com coordenadas de um sistema de referência.
No SPRING este sistema de referência é, em última instância, o sistema de coordenadas planas
de uma certa projeção cartográfica. Como qualquer projeção cartográfica guarda um vínculo bem
definido com um sistema de coordenadas geográficas, pode-se dizer então que o registro
estabelece uma relação entre coordenadas de imagem e coordenadas geográficas.

Outros termos comuns para a designação do procedimento de registro são geocodificação e


georreferenciamento. É importante, contudo, fazer uma distinção clara entre registro e correção
geométrica. O processo de correção geométrica de imagens elimina as distorções geométricas
sistemáticas introduzidas na etapa de aquisição das imagens, enquanto o registro apenas usa
transformações geométricas simples - usualmente transformações polinomiais - para estabelecer
um mapeamento entre coordenadas de imagem e coordenadas geográficas. Por isso , sugere-se
que o registro seja sempre utilizado como uma técnica que busca refinar a qualidade geométrica
de imagens com correção geométrica de sistema.

O registro é uma operação necessária para se fazer a integração de uma imagem à base de
dados existente num SIG. Há muitos anos os projetos na área de sensoriamento remoto
pressupõem que as imagens possam ser integradas aos dados extraídos de mapas existentes
ou às medições de certas grandezas feitas diretamente no terreno. O registro também é
importante para se combinar imagens de sensores diferentes sobre uma mesma área ou para
se realizar estudos multi-temporais, caso em que se usam imagens tomadas em épocas
distintas.
A função de registro aparece disponível no módulo principal do SPRING após a ativação de
um Banco de Dados.

7) Noções básicas e uso do GPS

O SISTEMA GPS (Apostila de GPS. Miguel Gorgulho)


A tecnologia atual permite que qualquer pessoa possa se localizar no planeta com uma precisão
nunca imaginada por navegantes e aventureiros há até bem pouco tempo. O sofisticado sistema é
chamado "G.P.S." – Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global) – e foi
concebido pelo Departamento de Defesa dos EUA no início da década de l960, sob o nome de
‘projeto NAVSTAR’. O sistema foi declarado totalmente operacional apenas em l995. Seu
desenvolvimento custou 10 bilhões de dólares. Consiste de 24 satélites que orbitam a terra a
20.200 km duas vezes por dia e emitem simultaneamente sinais de rádio codificados. Testes
realizados em 1972 mostraram que a pior precisão do sistema era de 15 metros. A melhor, 1
metro. Preocupados com o uso inadequado , os militares americanos implantaram duas opções de
precisão: para usuários autorizados (eles mesmos) e usuários não-autorizados (civis). Os
receptores GPS de uso militar têm precisão de 1 metro e os de uso civil, de 15 a 100 metros.
Cada satélite emite um sinal que contém: código de precisão (P); código geral (CA) e informação
de status.
Como outros sistemas de rádio-navegação, todos os satélites enviam seus sinais de rádio
exatamente ao mesmo tempo, permitindo ao receptor avaliar o lapso entre emissão/recepção. A
potência de transmissão é de apenas 50 Watts. A hora-padrão GPS é passada para o receptor do
usuário. O receptor tem que reconhecer as localizações dos satélites. Uma lista de posições,
conhecida como almanaque, é transmitida de cada satélite para os receptores. Controles em terra
rastreiam os satélites e mantém seus almanaques acurados.
Receptores civis medem os lapsos de tempo entre a recepção dos sinais codificados em CA. O
conceito da rádio-navegação depende inteiramente da transmissão simultânea de rádio-sinais. O
controle de terra pode interferir, fazendo com que alguns satélites enviem seus sinais CA
ligeiramente antes ou depois dos outros. A interferência deliberada introduzida pelo
Departamento de Defesa dos EUA é a fonte da Disponibilidade Seletiva – Selective Availability
(AS). Os receptores de uso civil desconhecem o valor do erro, que é alterado aleatoriamente e
está entre 15 e 100 metros. Os receptores militares não são afetados. Existe outra fonte de erro
que afeta os receptores civis: a interferência ionosférica. Quando um sinal de rádio percorre os
eletrons livres na ionosfera, sofre um certo atraso. Sinais de freqüências diferentes sofrem atrasos
diferentes. Para detectar esse atraso, os satélites do sistema enviam o código P em duas ondas de
rádio de diferentes freqüências, chamadas L1 e L2. Receptores caros rastreiam ambas as
freqüências e medem a diferença entre a recepção dos sinais L1 e L2, calculam o atraso devido
aos eletrons livres e fazem correções para o efeito da ionosfera. Receptores civis não podem
corrigir a interferência ionosférica porque os códigos CA são gerados apenas na freqüência L1
( l575,42 MHz ). Existem receptores específicos, conhecidos como não-codificados que são
super acurados. Como desconhecem os valores do código P, obtém sua precisão usando técnicas
especiais de processamento. Eles recebem e processam o código P por um número de dias e
podem obter uma posição fixa com precisão de 10 mm. É ótimo para levantamento topográfico.
Os sinais gerados pelos satélites contêm um "código de identidade" (ou pseudo-randômico),
dados efêmeros (de status) e dados do almanaque.
Os dados efêmeros (de status) são constantemente transmitidos e contém informações de status
do satélite (operacional ou não), hora, dia, mês e ano. Os dados de almanaque dizem ao receptor
onde procurar cada satélite a qualquer momento do dia. Com um mínimo de três satélites, o
receptor pode determinar uma posição Lat/Long – que é chamada posição fixa 2D – bi-
dimensional. (Deve-se entrar com o valor aproximado da altitude para melhorar a precisão). Com
a recepção de quatro ou mais satélites, um receptor pode determinar uma posição 3D, isto é,
Lat/Long/Altitude. Pelo processamento contínuo de sua posição, um receptor pode também
determinar velocidade e direção do deslocamento.

Dados em GPS
(Hasenack, H.; Cordeiro, J.L.P.; Waslawick, W.; GPS, Orientação e Noções de Cartografia – Notas de
Aula; UFRGS, Centro de Ecologia, Porto Alegre, 2003.)

O cálculo de posição no receptor GPS é automático, atualizado uma vez por segundo. A única
preocupação que precisamos ter é com o uso e armazenamento destes dados. Cada posição é
expressa por quatro coordenadas: três espaciais e uma temporal. As espaciais são a longitude, a
latitude e a altitude. Já a coordenada temporal é a data e hora da obtenção da posição. Esses
dados podem ser armazenados na memória do receptor de diversas formas:
- Waypoint - uma posição associada a um nome. O armazenamento do waypoint é comumente
chamado de “marcar um ponto”.
- Trackpoint - uma posição armazenada em memória, mas sem qualquer nome ou outra
referência, apenas as coordenadas.
- Tracklog - um conjunto de trackpoints ordenados em função da coordenada , ou seja, é uma
“trilha” percorrida pelo receptor, onde os pontos estão na mesma ordem em que foram
calculados.
- Route - é um conjunto de waypoints escolhidos e pelo usuário.

Alguns receptores podem armazenar um único tracklog, enquanto outros armazenam até uma
dezena ou mais.

Transferência de dados GPS para computador

Os dados armazenados no receptor podem ser transferidos para um computador ou do


computador para o receptor com o uso de cabo. No computador estes dados podem ser usados
como entrada em Sistemas de Informação Geográfica ou programas de cartografia, bem como
serem armazenados e posteriormente copiados para um receptor. Também é possível copiar para
o receptor dados obtidos de outras fontes.

Constelação dos satélites do sistema GPS.


Fonte: http://www.garmin.com/aboutGPS

Modelos de Elipsóides e o GPS

Dados dos elipsóides WGS-84, SAD-69 e Córrego Alegre.


(Paulo César Gurgel Albuquerque, Cláudia Cristina dos Santos GPS PARA INICIANTES. INPE-9602-PUD/124)

Esses três modelos, especificados pelo semi-eixo maior e achatamento, definem o elipsóide que
melhor ajusta-se a Terra. Os elipsóides, Córrego Alegre e SAD-69 são respectivamente os dois
modelos adotados no mapeamento do País.
O sistema GPS adota o elipsóide como modelo matemático para desenvolver os cálculos
necessários ao posicionamento e determinação dessas coordenadas. O sistema GPS não adota
como superfície de referência o geóide, devido a complexidade para modelá-lo e o
referenciamento desse modelo. É importante frisar que todas as medidas são realizadas sobre o
geóide. O elipsóide de referência, utilizado pelo sistema GPS é o WGS-84.
Atualmente, no Brasil o sistema Geodésico adota como superfície de referência o elipsóide SAD
69 para todos os trabalhos de mapeamento realizados no País, embora também sejam
encontrados mapas e cartas do território nacional que utilizam o datum Córrego Alegre. Sendo
assim, é importante que se conheça o sistema de referência a ser configurado no receptor GPS,
mas recomenda-se adotar sempre o WGS-84 quando o objetivo for levantamento.
Contudo no Brasil o Projeto para mudar e unificar o sistema geodésico de referência foi definido
em 2003, o SIRGAS 2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas), que será um
sistema de referencial único. Este sistema é compatível com os dados GPS (WGS84).
ATIVIDADES PRÁTICAS

Escala
Escala Numérica

1) A praia do Rio Negro, que parece um mar com o por do sol mais bonito de Manaus, com
cerca de 2 km de extensão é representada em uma carta na escala 1/50.000 com qual
dimensão? (Resposta em m, cm e mm).

2) A distância medida entre um ponto em Manaus e outro em Anavilhanas, segundo maior


arquipélago do mundo, em uma carta na escala 1/500.000 é de 0,2m. Qual a distância real
aproximada entre esses 2 pontos?

3) Ao medirmos em uma carta uma distância de 10 cm, e sabendo que a distância verdadeira
correspondente é de 1000m, qual será a escala da carta onde foi realizada a medição?

4) Determinar a escala de uma carta onde um viaduto é representado com 3,0 cm de extensão,
sabendo-se que em uma outra carta na escala 1/50.000 este mesmo viaduto mede 15,0 mm.

Precisão Gráfica

1) Qual a menor dimensão real de um elemento natural ou artificial representável nas seguintes
escalas:
1/10.000 -
1/50.000 –

2) Sabendo-se que a menor grandeza capaz de ser representada em um desenho é de 0,2mm,


comprove se uma edificação de 50 m de comprimento (reais) pode ser representada em uma
carta na escala 1/100.000.

Escolha de Escala

1) Qual a escala a ser adotada, a fim de se representar a extensão do terreno abaixo, em papel no
formato A0 ( 841mm altura X 1.189mm comprimento) ?
35.670 m

21.025m Terreno

2) Qual a escala a adotar a fim de que os objetos com extensão de 2 metros apareçam
representados por 2 cm?
Escala Numérica para Áreas

1) Calcular área real da seguinte figura, sabendo-se que o desenho foi elaborado na escala
1/2.000.

4cm

4cm

2) Construir a planta do terreno na escala 1/2.500 e calcular a área gráfica do mesmo.

B C AB = 88,5 m
BC = 280,0 m

A D

Escala Gráfica

1) Considerando a estética, clareza e bom senso, construir escalas gráficas para as seguintes
escalas numéricas:

1/25.000
1/100.000

2) Considere a escala gráfica da carta e calcule a escala numérica.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
Coordenadas geográficas e planas
1) Observe a carta topográfica e responda:
a) Identifique sua carta:
Nome:
Escala:
Datum Horizontal e vertical:
Código (índice de nomenclatura):
Data das fotos e edição da carta:
Projeção:
2) Quais as coordenadas geográficas que envolvem a sua carta topográfica?
3) Observe o sistema de coordenadas UTM e indique num croqui a posição de um ponto da sua
carta no fuso.

4) Calcule as coordenadas planas e geográficas dos Pontos P e Q da sua carta.


5) Com base nas coordenadas planas calcule a escala cada carta.
6) Calcule a distância real entre os pontos J e K na sua carta.
5) Quais cartas fazem articulação com a sua?
6) Cite algumas feições artificiais representadas em sua carta.
7) Qual a eqüidistância vertical entre as curvas de nível?

Índice de nomenclatura
Calcular o índice de nomenclatura da carta na escala 1:50.000 na qual encontra-se representada a
cidade de Manaus. Sabe-se que foram adquiridas as seguintes coordenadas como referência por
meio de um receptor GPS.

Lat. : 03o08’07” S
Long.: 60o01’34”O

Curvas de nível
Desenhar o perfil topográfico conforme o desenho apresentado.

Declividade
Sabendo–se que a declividade máxima para o plantio da soja é de 12%. Calcular a distância
necessária entre duas curvas de nível na escala 1:25.000 que represente tal declividade.

Tg α=∆h/D
% = tgα x 100

Apresentação do Spring
O Spring (Sistema de Processamento de Imagens Georeferenciadas) é um software desenvolvido pelo
INPE/DPI, com a participação da EMBRAPA/CNPTIA, IBM Brasil, TECGRAF e
PETROBRÁS/CENPES. O Spring é um software classificado como um SIG (Sistema de Informação
Geográfica), com funções de processamento de imagem, análise espacial, construção de modelos
numéricos de terreno e de construção e consulta de banco de dados espaciais.
O projeto SIG Spring visa aplicações em estudos desenvolvidos nas mais diversas áreas, como da
agricultura, gestão ambiental, geografia, geologia, planejamento urbano e regional entre outras, servindo
como suporte para o desenvolvimento tanto na área da pesquisa como na de educação. Ele tem como
outro objetivo fornecer em um mesmo ambiente as técnicas de processamento digital de imagens de
sensoriamento remoto, além de ser um programa de fácil acesso, por ser um software livre, não precisa de
muitos pré-requisitos para sua instalação.
O Spring é composto de um pacote de programas ou um conjunto de módulos instalados em conjunto. O
Spring oferece quatro módulos que são:

• O Impima – é um módulo que tem a função de transformar imagens em um formato


compatível para se trabalhar no módulo Spring, ele possibilita a transformação de arquivos
TIFF, RAW, SITIM etc em arquivos no formato GRIB, um dos formatos compatíveis para se
trabalhar no módulo Spring, e ele ainda possibilita aplicar realces na imagem e alterações na
resolução de saída da imagem.
• O Spring – como dito, ele tem funções de processamento de imagem, análise espacial,
construção de modelos numéricos de terreno e de construção e consulta de banco de dados
espaciais.
• O Scarta – este módulo tem como função a geração de layout de produtos gerados no módulo
Spring, possibilitando a inserção de elementos como texto, legenda, símbolos, grades etc. E ele
possibilita gerar arquivos no formato JPEG e no formato IPLOT, compatível com o módulo
Iplot do pacote Spring.
• O Iplot – ele tem a função de possibilitar a impressão dos produtos gerados no Módulo Scarta,
pois os outros três módulos anteriores não permitem este tipo de operação, além de permitir a
exportação dos arquivos em formato JPEG, GIFF, TIFF, BMP etc.

Principais botões da tela do Spring e suas funções


• => Abre a janela para criar e ativar banco de dados
• => Abre a janela para criar e ativar projetos
• => Abre a janela para definir modelo de dados
• => Abre janela para edição de plano de informação

• => Abre a janela do painel de controle para selecionar PI(s)


• => Possibilita selecionar se a escala vai se alterada de forma automática conforme vai
aplicando zoom ou se terá que digitar a escala para aliterá-la.

• => Mostra a escala no modo automático e é local aonde terá que digitar a escala, caso
queira que seu PI seja projetado na tel com uma escala específica.

• => Serve para escolher o tipo de informação que será vista no rodapé da tela do
Spring, coordenadas geográficas, planas ou o valor do pixel em que o ponteiro do mouse ou o cursor de
ponto se encontrar acima.

• => Abre a tela gráfico.


• => é o Cursor de Área, que serve para selecionar uma área e aplicar o zoom na área especifica
selecionada e também para selecionar a área do retângulo envolvente para recortar ou definir uma
área de um PI.

• => Cursor de Ponto, serve para ver o valor de um determinado ponto ou suas coordenadas de um
PI ativo.
• => Cursor de Vôo, serve para arrastar o PI na tela do Spring.

• => Cursor de Info, serve para mostrar informações dos planos de informações que estiverem
desenhados na tela do spring mesmo que estejam sobrepostos, estas informações são vistas na tela
relatório de dados.
• => Cursor de Mesa

• => Botão de Desenhar, serve para desenhar o PI selecionado no painel de controle na tela.

• => Zoom in ou Zoom out, para aplicar zoom no PI ou em uma parte especifica dele que foi
selecionada pelo cursor de área.

• => Zoom PI, aplica-se um zoom no PI selecionado no painel de controle.

• => Anterior, volta a projeção anterior.

• => Recompor, recompõe o PI, no padrão original que ele foi criado.

• => Botão de ajuda do Spring, para tirar dúvidas sobre operações do Spring

Atividades no Spring
1- Acessar bancos de dados e Projetos, observar os parâmetros cartográficos (Site:
www.uff.br/geoden)

2- Criar um Banco de dados e projeto


Criando um banco de dados:
• clique em Arquivo - Banco de Dados... no menu principal ou em da barra de ferramentas, caso a janela
ainda não esteja aberta ;
• clique em Diretório... para informar um diretório/pasta para criar o Banco de Dados. A janela
"Selecionar Diretório" é apresentada ;
• digite o Nome do banco a ser criado, no máximo 32 caracteres, sem espaços em branco;
• clique em Gerenciador e escolha entre Dbase, Access ou Oracle ;
• clique em Criar para criar o banco. Observe que o nome passa para a lista acima.
O gerenciador DBase não precisa estar instalado no computador, pois a instalação do SPRING já provê as
ferramentas necessárias para trabalhar com tabelas em Dbase.

Criação do Projeto
Criar um Projeto implica na criação de um sub-diretório dentro do banco de dados ativo onde serão armazenados os
dados. Criar um Projeto não significa que estará escrevendo ou alterando o mesmo, para isso, é necessário ativá-lo
posteriormente.
Cerifique-se de ter ativado o Banco de Dados desejado, caso contrário o sistema não permitirá que você tenha
acesso a janela "Projetos".
Criando um Projeto:
• clique em Arquivo - Projeto... no menu principal ou . A janela "Projetos" é apresentada;
• forneça o Nome para o projeto, no máximo trinta e dois (32) caracteres. Use somente caracteres
alfanuméricos no nome do projeto. Caracteres especiais (! @ # $ % ^ & ) ou espaços em branco serão
automaticamente retirados do nome ao clicar em Criar ou em Alterar;
• clique em Projeção... para informar os parâmetros cartográficos a serem usados no projeto. A janela
"Projeções" é apresentada;
• após definir a projeção defina o Retângulo Envolvente em coordenadas Planas (em metros) ou
Geográficas. Os dois pontos devem ser diagonalmente opostos, de modo que o primeiro (1) deve ser o
inferior esquerdo e o segundo (2) deve ser o superior direito (veja figura abaixo);
• para coordenadas Geográficas a sintaxe deve ser conforme o exemplo a seguir:
Ex: Long1 o 23 14 00 Long2 o 23 09 00
Lat1 s 45 55 00 Lat2 s 45 50 00
• para coordenadas Planas (metros) é necessário informar o Hemisfério - Norte ou Sul,
principalmente quando se utiliza a projeção UTM, e neste caso os valores de Y1 e Y2 serão
acrescidos automaticamente de 10000000 quando qualquer dos pontos estiver acima da linha do
Equador. A sintaxe deve ser conforme o exemplo a seguir:
Ex: X1 350000 X2 380000
Y1 7950000 (S) Y2 980000 (N)

clique em Criar para inserir o projeto no banco.

(1) X1= 548000 , Y1 = 7.488.000;


(2) X2 = 568000, Y2 = 7512000

Figura– Delimitação da área do projeto.

Lembrando que essas coordenadas correpondem a uma área maior que a área de trabalho. Para
finalizar clicamos em criar e ativar.

Especificação do Modelo de Dados


Para escolher o modelo de dados, clica-se no menu Arquivo/Modelo de Dados.
Escolhe-se o nome de XXX para a categoria que trabalharemos (por exemplo uso do solo),
escolhemos o Modelo Temático e clicamos em criar.
Criamos, então, as classes temáticas. As classes são retiradas da carta e para cada uma delas é
criado um visual diferenciado.

Criação do Plano de Informação (PI)

Criando um Plano de Informação:


• clique em Editar - Plano de Informação... no menu principal ou em , para abrir a janela "Plano de
Informação";
• selecione na lista Categorias, a categoria para qual deseja criar um plano de informação. Observe que no
campo Modelo apresenta-se o modelo ao qual esta associada uma categoria;
• forneça o nome do Plano de Informação. O nome de um PI pode conter no máximo 32 caracteres,
inclusive espaços em branco.
• clique em Retângulo Envolvente... caso deseje criar o PI com uma área menor que a área do
projeto. Atenção, pois a opção default será utilizar a mesma área do PI que estiver ativo);
• clique em Executar para confirmar as novas coordenadas;
• em Escala: digite um valor (por exemplo : 100000 - sem ponto decimal ou espaço em branco). Somente
para planos de informação de categoria temática, cadastral e rede. O valor de escala será útil
principalmente quando desejar utilizar a função de simplificação de) em ou durante a digitalização no modo
contínuo;
• Resolução: deverá ser fornecida aos planos de informação de categoria numérica, temática e imagem
para especificar o tamanho em metros das células da grade;
• clique em Criar após fornecer todas as informações necessárias

Bibliografia e Sites para consulta


*IBGE Noções básicas de cartografia - manuais técnicos em geociências n.8 - nova edição, 1999
______ Noções básicas de cartografia - caderno de exercícios - manuais técnicos em
geociências n.8 - nova edição, 1999
*Moreira, M. A Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação. INPE,
São José dos Campos, 2001
*Martinelli, M. Gráficos e Mapas: Construa-os Você Mesmo. São Paulo, Ed. Moderna, 1998.
*Paulo César Gurgel Albuquerque, Cláudia Cristina dos Santos GPS PARA INICIANTES. INPE-9602-
PUD/124.
*Rocha, C.H.B. Geoprocessamento: Tecnologia Transdisciplinar. Juiz de Fora, MG, Ed do Autor,
2000, 220 p

IBGE
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/default.php
http://www.ibge.gov.br

EMPRAPA
http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/
http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/

GPS
http://www.maregps.com.br/
http://www.gpstm.com/port/

Google
http://maps.google.com/
http://earth.google.com/

INPE
www.inpe.br

GEODEN – Profa. Angelica Di Maio


www.uff.br/geoden

Referências Bibliográficas
Cardoso, J. A Construção de Gráficos e Linguagem Visual. História: Questões & Debate, Curitiba
5(8):37-58, 1984
Raisz E. Cartografia Geral. Rio de janeiro, Ed. Científica, 1969.
Gorgulho,M. Apostiila de GPS . Disponível em: http://www.epamig.br/geosolos/MN_GEO/GPS.php
INPE Manual do usuário do Spring. Disponível em:
(http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/manuais.html).
Martinelli, M. Orientação Semiológica para as Representações da Geografia: Mapas e Diagramas.
Orientação, No 8, p.53-69, USP, São Paulo, 1990.
Martinelli, M. A Cartografia do Meio Ambiente: A Cartografia do Tudo? In: X Encontro Nacional de
Geógrafos.(Mesa Redonda: Cartografia do Meio Ambiente) Pernambuco, RE, 14-19 julho de 1996.
Oliveira, C. Curso de Cartografia Moderna. Rio de Janeiro, IBGE, 1988.
Taylor,D.R.F. Geographical Information Systems: the microcumputer and modern cartography.
Oxford, England, Pergamon Press, 1991, 251p

Você também pode gostar