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a tradição cartesiana. Seu objeto de estudo era a consciência, que somente poderia ser
atingida por uma introspecção, seja mais fenomenológica, na tradição cartesiana, seja
mais analítica, na tradição empirista que evoluia desde Locke. Este último também foi
desenvolvimento das ciências que se observou no século XIX, distanciou-se das suas
resultados destas observações não eram replicáveis, não eram verificáveis e sua
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Este texto representa o que foi enviado para a editora em 1994 e está portanto sem revisão alguma. [BR,
2005]
da consciência não eram, evidentemente, de grande utilidade: a psicologia introspectiva
uma concepção do homem que acentuasse a idéia de que todos nasceriam iguais e que, no
indicavam um modelo a ser seguido na psicologia humana, tal o valor heurístico, o poder
psicológicos. No aspecto mais filosófico, ambas expressavam uma adesão uma concepção
reforçou mais ainda a inclinação de Watson, apesar de sua recusa da Lei do Efeito, para
Influenciado por estes e outros resultados que observou em seus estudos em psicologia
uma identificação com o ramo natural das ciências, de modo que o dualismo ficasse
descartado e que a adesão aos rigores de uma metodologia objetiva e experimental fosse
como forma de conhecimento); (2) uma posição ontológica que concebia o ser humano
outras espécies; (3) uma posição monista materialista apenas metodológica (já que
Watson, em seus escritos iniciais adotou uma cautelosa negação apenas metodológica da
benefício da humanidade.
verificáveis, o que se tornaria facilitado por estudos de laboratório. Por este motivo, a
maior parte do trabalho realizado pelo (neo)behaviorismo derivava de estudos de
laboratório, quase sempre com animais, dadas as inúmeras vantagens oferecidas por eles
socialização etc.
quantidade de pesquisas nesta área que vieram sustentar a formulação de várias teorias da
Abrigaram-se historicamente sob este título genérico a teoria do reforço de Hull, (1943,
complementações à teoria de Hull feitas por vários cientistas como Spence, (1960) Miller
e Dollard, (1941, 1952), Mowrer (1939, 1950, 1960). Mais recentemente, desenvolveu-se
um ramo desta orientação teórica, que, ao realizar pesquisas com seres humanos e
valorizar aspectos das interações sociais, não pôde deixar de dar conta de variáveis
Aprendizagem Social que não rejeita mas apenas amplia, com novos conceitos, os
horizontes da outra (Bandura e Walters, 1963; Bandura, 1969, 1977, 1980, 1989).
Na década de '50, Skinner entendeu que uma coisa era a ciência do comportamento e
outra era a filosofia desta ciência. Esta distinção veio marcar o estabelecimento do
mental e da própria mente como uma realidade substancial, mesmo que imaterial. O
reais. O que importava, a partir de então, era estabelecer as relações diretas entre o
contingências que controlam as ações descobertas. Aquilo que era entendido como
introspecção estava de volta, mas sob uma novíssima e revolucionária posição filosófica
(ver Skinner, 1953, 1974; ver também os capítulos 2, 3 e 4 da Parte I deste livro).
Mais tarde, nos anos '60, a disseminação da chamada "revolução cognitiva" na pesquisa
Aos poucos, modelos cognitivos como os de Ellis (1962), Bandura (1969, 1977, 1989) e
Beck e seus colaboradores (1977, 1985, 1990, 1993) foram sendo introduzidos e
progressivamente aceitos, sendo que, atualmente, a sua influência é tal que a própria
Segundo uma distinção feita por Skinner no seu Behavior of Organisms (1938) existem
reflexos, aos quais se aplica o termo “involuntário” para descrevê-los. São exemplos
relacionado com ele. Verifica-se que as mudanças ambientais que um operante produz
alteram comportamentos futuros de sua mesma classe. A relação verificável que ele
estes comportamentos: papéis apresentam letras e palavras, o cenário muda com o passeio
intensidade do estímulo que produz. Quanto mais intensa for uma luz, maior será a
diminuição no diâmetro da pupila; quanto mais intenso o calor de uma chapa, mais
rapidamente a mão que lhe toca é retirada. Dois tipos de medida, portanto, são utilizados
para medir a força de respondentes: a magnitude da resposta ou a sua latência, isto é, o
No caso de operantes estas medidas não são possíveis de vez que não são os estímulos
sobre as respostas, não guardam, com relação a elas, as mesmas relações de determinação
vezes uma ação se repete, mais certamente é possível afirmar que se trata de um
ainda, a taxa (razão do número de respostas pela quantidade de tempo) de respostas que é
utilizada como medida de operantes. Se passamos pouco tempo lendo ou muito tempo
vendo TV, se fumamos quarenta vezes ao dia, se a cada instante estamos comendo ou
bebendo, se completamos uma maratona, ou se temos relações sexuais cinco vezes por
semana ou por ano, tudo isto indica a força de cada uma destas respostas, pelo número de
vezes que ocorrem ou pelo tempo dispendido em apresentá-las. Por isso, a duração da
emissão também pode ser uma medida de operantes, uma vez que o tempo pode ser
dividido em unidades de tamanho variável e cada uma ser contada como uma emissão de
Os comportamentos que uma pessoa apresenta não são imutáveis. Não ocorrem sempre
iguais em cada situação. São dóceis, pode-se dizer. Sob certas condições podem ser
diferentes.
Condicionamento respondente
nos clássicos estudos feitos por I.P. Pavlov (1927) onde enfatizava a contingência entre
estímulos (S-S). Na primeira década do século, enquanto fazia estudos sobre a digestão
(que acabaram, inclusive, lhe valendo um Prêmio Nobel), Pavlov pôde demonstrar que a
estímulos neutros tais como luzes ou sons. Estritamente, o que Pavlov observou foi que,
(som) este era capaz de por se só produzir, além da sua resposta original de orientação, a
resposta de salivação original do outro estímulo. A condição para este fenômeno era a
salivação - anteriormente inexistente. Este reflexo será tão mais forte, isto é, mais
salivação mais rapidamente oferecida em reação ao som, quanto mais vezes ele for
reforçado pela apresentação contingente do EI. O estímulo incondicionado tem assim
pavloviana). Observou ainda que um animal poderia fazer uma discriminação entre
estímulos semelhantes, desde apenas um deles fosse reforçado pela presença do EI; e que
podia fazer uma generalização de estímulos quando vários estímulos de uma mesma
Condicionamento operante
É também chamado de skinneriano, Tipo II ou Tipo R, em função dos trabalhos que B.F.
uma alavanca em uma parede lateral logo acima de um orifício através do qual pode ser
dispensada água ou comida; uma parede frontal transparente que permita a observação de
seu interior; e grades no chão que podem ser eletrificadas. Em geral, a caixa funciona
que, apesar de não fazer parte do repertório natural inato de um rato, seria possível que
período fixo de tempo obteremos o seu nível operante, isto é, a força com que ocorre
resposta de pressão à barra, desde que o animal tenha sido privado de comida por um
denominou reforçamento, uma vez que é esta variável a responsável pelo aumento da
Este fenômeno chama-se extinção operante. Um comportamento pode ter também a sua
desta classe, caso sejam apresentados após a emissão de uma resposta, determinam uma
de estímulos aversivos, já que se supõe que tenham esta propriedade pelo tipo de efeito
As observações de Skinner e seus colaboradores foram feitas quase sempre, com ratos e
pombos na caixa de Skinner. Podemos aceitar estes fatos como descrições apropriadas do
generalizações têm que ser muito cuidadosas, mas deve-se lembrar que a situação caixa
de Skinner é um modelo daquilo que acontece na realidade, não uma cópia ou recriação
variáveis que atuam sobre um organismo em um momento dado e que permite, portanto,
fez observações de forma análoga a Skinner, porém sem o mesmo rigor experimental e
descritivo.
Pessoas que são mais atenciosas, que oferecem mais aprovação ou afeição são mais
procuradas; alguém permanece numa profissão quando os resultados são bons; torcedores
vão mais a jogos de seu time quando ele ganha mais; pessoas desagradáveis, ruas
quando ele não desce após a primeira pressão (e também podem ocorrer socos na porta
quando mesmo depois de várias pressões ele não vem... que são típicas respostas
chupar o dedo já foi observado e experimentalmente demonstrado que pode estar sob
sobre o choro também já foi inúmeras vezes descrito *(Hart e cols., ); o comportamento
cooperativo já foi desenvolvido por métodos operantes (Azrin e Lindsley, 1956). Estas
observações chamam a atenção para fato de que a tendência que temos de explicar por
crianças, frequentemente, pode ser substituída por explicações que ressaltam variáveis
situacionais sempre que uma análise comportamental adequada tenha sido efetuada.
Outras condições que também exercem controle sobre o comportamento operante foram
isoladas. Skinner observou (Fester e Skinner, 1957) que ocorrem diferenças na frequência
com que alguém apresenta uma resposta em função dela ter um reforçamento contínuo
esquemas de razão fixa ou variável. Esquemas variáveis podem ser observados, por
alguém ganha apenas de vez em quando, mas cujo acerto depende do número usualmente
grande e variável de respostas de apostar que tenha apresentado. Uma pessoa também ser
estímulo reforçador. Estes são os esquemas de intervalo, que assim como os de razão,
podem ser de intervalos fixos - tempos iguais entre cada reforçamento - ou variáveis.
Aqueles que trabalham e são remunerados ao fim de cada semana ou mês, estão sob um
esquema de intervalo fixo. Aqueles que falam ao telefone, precisam ouvir de vez em
quando a voz do interlocutor que aparece a intervalos variáveis, pois em caso contrário,
desligariam o telefone.
esquemas mistos, que envolvem dois ou mais esquemas diferentes. No entanto, não
vamos descrevê-los aqui, pois o objetivo é apenas de se dar uma idéia geral e introdutória
(ED), pois discriminam ou indicam a ocasião em que a resposta deve ser emitida para que
possa aparecer o estímulo reforçador. Dessa forma, uma pessoa aprende a discriminar, no
ambiente, as condições em que pode agir de uma forma específica e não de outra.
sexualidade em locais reservados, longe de todos; ouvimos quando alguém fala e falamos
quando alguém nos ouve; discamos um número quando o sinal do telefone discrimina que
devemos fazê-lo.
Assim como diferenças são estabelecidas entre estímulos, os organismos são capazes
forma semelhante, a uma mesma pessoa - pois é reconhecida sempre como a mesma
apesar de num momento se apresentar de frente, no outro de perfil, no outro nos olhando
de baixo para cima, etc. A cada situação, a imagem que ela produz será diferente, mas
Para um conceito ser criado é necessário agrupar um conjunto de objetos segundo uma
conseguindo com isso reagir a elas como sendo sempre as mesmas, iguais, estáveis,
individuais e únicas, com seus próprios nomes. É daí que surge, por exemplo o conceito
como o de personalidade.
Organismos são também capazes de estabelecer uma diferenciação em seus
variável. O rato, por exemplo, não aperta a barra sempre com a mesma força ou com a
mesma topografia corporal. Em um momento pode fazê-lo com as duas patas dianteiras e
sentado sobre as traseiras; em outro com apenas uma delas e em pé; em outro pode fazê-
sistematicamente reforçada, ela se diferenciará das demais e apenas ela será emitida. Isto
organismo apresentar respostas novas, isto é, que não existiam antes em seu repertório.
modelagem.
respondentes e operantes. Deve-se ressaltar agora que estes conceitos apenas descrevem
ou funções reforçadoras, caso suceda a resposta. Uma campainha várias vezes associada
com comida dispara no rato resposta de salivação e também lhe indica que deve
pressionar a barra. Dessa forma, o mesmo estímulo é simultaneamente parte de um
que, em parte, ela substitui a comida, e, por este motivo, pode ser usada também como
resposta, observa-se que também têm a propriedade de aumentar a frequência delas. Isto
Alguns destes reforçadores condicionados foram e são tantas vezes associados com
por outros, de status social, de poder etc. O choro do bebê é reforçado pela aproximação
da mãe; o hipocondríaco mantém suas queixas pela atenção dos outros; quem não for
pago pára de trabalhar; a afeição demonstrada por uma moça aumenta a probabilidade do
rapaz voltar a procurá-la. Pode-se dizer mesmo que, a nível humano, a maior parte do
reforçadores primários, que são de natureza mais biológica. Honorários, palmas, beijos,
abraços, gestos, palavras, olhares, enfim uma lista interminável e sempre crescente, pois a
cada momento de vida de uma pessoa, novos estímulos vão ficando associados a
reforçadores primários.
Eventos deste tipo são chamados aversivos, pois sabe-se que um estímulo é aversivo
quando, ao ser apresentado após a resposta, diminuem sua força e, ao serem apresentados
Existem dois tipos de punição: (a) apresentação de um estímulo aversivo como, por
exemplo, uma criança levar uma palmada da mão depois de mexer em algo proibido; (b)
criança ficar impedida de ver televisão porque não estudou. Em qualquer tipo, entretanto,
Depois dos trabalhos de Skinner (1938) e Estes (1944) não há mais muito debate sobre os
mesmo assim, apenas enquanto o agente punitivo estiver presente. Além disso, gera
mais hostis a eles e a seus valores, e tendem a fugir e a evitá-los, pois assim evitam, com
muito mais eficiente na mudança do comportamento, mas a punição, por produzir efeitos
reforçadores negativos mais imediatos em quem pune, tende a ser preferivelmente
utilizada com maior frequência. Azrin e Holz (1966), no entanto, demonstraram que,
comportamento que está sendo punido, seu efeito pode ser mais ou menos permanente.
fuga. Esta resposta afasta um estímulo aversivo presente. Fechar janelas para diminuir o
Se a resposta de fugir é uma solução momentânea para uma estimulação aversiva presente
ela não serve para eventos aversivos futuros previsíveis. Neste tipo de situação fala-se de
que, portanto, se afastar-se do pai, evitará novas punições. Quando se comporta assim o
de difícil extinção, pois, raramente, uma pessoa se dispõe a não exibir evitações quando
há sinais de que algo ruim vai ocorrer. Sempre paramos nos sinais vermelhos, a não ser
quando distraídos. O próprio fato de ficarmos atentos no trânsito pode ser, em parte,
evitação: mesmo numa bela paisagem, preferimos manter a atenção, pois, se não o
fizermos poderá ocorrer um acidente. Quando a ameaça é muito grande, uma extinção
em que sua mobilidade seja menor ou que o acesso a apoio ou a recursos esteja diminuido
porque antecipam que podem morrer ou perder o controle nestas situações; obsessivos
realizam seus rituais porque se não o fizerem acreditam que serão punidos com
consequências horríveis como a morte de alguém querido, serem contaminados etc. Uma
que eles ocorrem, acompanhada de prevenção das respostas de evitação. Isto permite que
estes pacientes constatem que as consequências previstas não ocorrem de fato. Mesmo
pode ser definida por uma operação respondente, diferentemente da fuga, da evitação e da
punição que são processos operantes. Quando um estímulo neutro é seguido diversas
vezes por um estímulo aversivo ele se torna um estímulo aversivo condicionado. Quando
aversivo é inevitável. Uma prova que devemos fazer para a qual não estamos preparados,
o aluno que é chamado pelo inspetor, o paraquedista antes do salto, o neurótico obsessivo
ansiedade.
Outro processo que, por sua frequência no dia a dia e pelas consequências muitas vezes
marcantes que produz, precisa ser destacado é a frustração. Ela ocorre quando, por
que vai começar a final do campeonato, ou ainda, quando fazemos um regime para
emagrecer. Pode ser objetivamente definida por uma operação em que o estímulo
reforçador fica inacessível ao organismo. Lundin (1974) mostrou que podem ser
observados três tipos de situações em que o acesso a estímulos reforçadores pode ficar
extinção, em que uma pessoa fica sem acesso ao estímulo reforçador. A morte de alguém
privilégios pode estar impedido a pessoas de certas classes sociais, raças, religiões ou
sexos. Como se observa, os obstáculos aos reforçadores podem ser de natureza física,
Um segundo tipo é a chamada frustração por atraso em que o indivíduo tem que esperar
liberação se dê nos momentos e locais apropriados, temos que aprender a esperar chegar a
certa idade para que possa existir o relacionamento sexual, bem como temos também que
aprender a esperar para que possa existir a troca e a cooperação social, uma vez que
negócios, aulas, reuniões, festas, casamentos sempre têm horas marcadas e temos que ser
da vida social sem que existam grandes prejuízos tanto para a sociedade quanto para cada
um de nós.
indeciso entre um que oferece maior salário e outro que oferece mais segurança.
também uma ameaça de aumento de peso ou colesterol; uma criança pequena pode querer
se aproximar do mar, mas também querer se afastar pelo medo que lhe causam as ondas;
um rapaz pode se sentir tentado a cortejar uma garota, mas pensa evitá-la com medo da
A outra categoria é aquela que produz o maior grau de frustração. Quando sofremos duas
ameaças simultâneas, o afastamento de uma nos faz cair mais perto da outra. É como diz
o velho provérbio: “entre a cruz e o caldeirão”; ou o novo dito popular: "se correr o bicho
pega, se ficar o bicho come". O soldado que abandona o campo de batalha terá que
enfrentar o descrédito perante os colegas e a côrte marcial; continuar com a dor de dentes
A resposta mais comum à frustração costuma ser a agressão (Dollard e cols., 1939). O
rato em extinção na caixa de Skinner manifesta respostas de agressão tais como morder e
quando sente o atraso da mamadeira grita, esperneia, mexe vigorosamente com as mãos
ficando com o rosto rubro e congestionado. Uma população, frustrada com as poucas
até a própria pessoa. Muitos dos problemas psicossomáticos decorrem disso, como casos
vida de uma pessoa, podem fazê-la deprimir-se até o ponto do suicídio, quando toda a
indecisa, incapaz de tomar um rumo decidido de ação. Este tipo de consequência varia
que, tal qual uma espiral, aumenta com a vacilação e, por sua vez, aumenta também a
vacilação.
(1969) define modelação como uma aprendizagem que se produz pela observação do
adquirem uma parcela muito maior do seu repertório comportamental por modelação do
que por modelagem. Seu ponto de vista é de que seria praticamente impossível, por
professores, ídolos etc. - bem como pela observação de modelos simbólicos - como
Aprendemos por modelação não apenas operantes, como jogar tênis ou tocar um
instrumento, como também respondentes como gostar de algo (moda), ter medo (observe-
se como é enorme o número de pessoas que têm medo de serpentes e que nunca tiveram
qualquer tipo de contato com alguma) ou deixar de tê-lo, sentir raiva (linchamentos) etc.
A modelação pode produzir efeitos diversos. Em primeiro lugar, ela permite a aquisição
de novas respostas para o repertório individual. Em segundo, ela pode inibir ou desinibir
quando uma pessoa, ao avançar o sinal vermelho, dispara conduta semelhante em vários
outros motoristas nos quais tal comportamento estava inibido. E em terceiro lugar, a
festa quando um casal começando a dançar faz com que outros sigam o seu exemplo.
passividade que muitos pacientes apresentam: eles simplemente não acreditam que
poderão conseguir o que desejam, apesar de saber o que exatemente deveriam fazer. Para
que o paciente com certeze poderá desempenhar para que assim ele o recupere ou o
construa.
cognitivo por Beck e seus colaboradores (Beck e cols., 1977, 1985, 1990; Clark, 1986;
ver capítulo 37: Terapia Cognitiva, neste livro). Segundo este modelo, o comportamento
suas emoções e seu comportamento variarão. O modo como interpreta depende dos
esquemas (estruturas cognitivas que funcionam como regras de organização da ação) que
estruturou durante seu desenvolvimento. Assim, um esquema como "se eu não for sempre
competente isso significa que sou um fracasso" pode facilmente, pela grande
Conclusões
sim que seu comportamento é função de condições ambientais específicas com as quais
aprendidas.
Pode-se dizer, em resumo, que: (a) a teoria comportamental é, antes de mais nada, uma
disposição de lidar com os aspectos objetivos da conduta dos homens através de uma
ser feita com aspectos específicos do ambiente e não com variáveis internas; (c) uma vez
antecedentes, as respostas e suas consequências; (e) as relações entre estes termos vão
apenas o de apresentar aqueles mais básicos para que o leitor possa ter uma idéia das
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