Você está na página 1de 10

Programa Cotas

Se o programa é justo:
(1) Que conceito de justiça temos?
R: Dworkin: justiça ocorre quando o indivíduo é
responsabilizado por suas escolhas pessoais.

(2) Quando o indivíduo consegue fazer escolhas


pessoais?
R: quando o indivíduo consegue optar por um
plano racional para sua vida e possui as
condições mínimas para o realizar.
Dworkin:

A justiça consiste na igualdade de


oportunidades para o indivíduo realizar sua vida
de acordo com um plano racional próprio.

(realizar os sonhos que você tem para sua vida)


Ascotas como necessárias à justiça de
Dworkin:


É necessário as cotas para os negros e indígenas para que a
sociedade seja igualitária, seja justa.

Aos negros e indígenas, por terem sido por muito tempo


oprimidos, ainda faltará da possibilidade subjetiva de se sentir
um igual.
Como esse sentimento de inferioridade
impossibilita a liberdade de toda a
sociedade:

LOGO, A justiça de Dworkin, numa sociedade sem


cotas, não se dará nem entre os brancos porque
estes terão que arcar com algo mais do que apenas
suas opções pessoais.

Algo mais: as consequência do sentimento de


inferioridade dos negros.
Como fazer com que todos se sintam
responsáveis por seus planos de
vida?

Solução: além dos programs de educação,


saúde..., AUMENTAR A AUTO-ESTIMA DOS
NEGROS.

Como aumentar essa auto-estima?


R: Fazendo alguns deles se tornarem médicos, juízes,
cantores, porém com cultura, etc.
Habermas:

Problema das cotas não é um programa de


conteúdo.

O problema está na origem dele.


Qual a origem do Programa:

É um programa criado apenas por uma parte da


população.

Afinal, encontra muita rejeição na sociedade.

Apesar de ter sido criado pelo Legislativo que


é eleito pela sociedade.
O programa acaba intensificando o
problema que busca resolver:

A sociedade pode acabar excluindo o negro que


entra na Universidade não porque ele é negro,
mas por ele ter entrado por um programa com o
qual ela não concorda.
Aumenta a discriminação entre os negros.
Exemplo:

Legislação feminista dos anos 80.

Você também pode gostar