Histria do Iivro activo

Conceio Areias
lustrado com imagens seleccionadas na net
ra um livro muito activo
Mas fechado numa estante;
O dono tinha crescido,
Morando em terra distante
ra um livro inconformado
Por nada poder fazer,
Pois ali encafuado
Ningum o podia ler
se desse um abano
conseguisse sair?
Assim o fez e, no cho
Foi cair logo a seguir.
"ue fao no cho da
casa?
pensando em ir-se embora,
Fez das folhas asas
saiu janela fora!
Nas nuvens planou, voou,
Com as folhas a dar a dar.
Deu piruetas, rebolou,
Virando as capas p'ro ar.
l de cima, sozinho
Viu um menino a chorar;
Porque choras meu
menino?
No tenho com
quem brincar!
&m livro sempre um amigo.
foi lendo algumas linhas.
stava a criana encantada
assim, sem dar por isso,
Foi chegando a pequenada
Atenta e sem rebolio.
rincaram todos contentes,
O livro ficou feliz,
saiu discretamente
Deixando entregue o petiz.
Voou, voou e outra vez
Alimentou essa esperana
De poder trazer, talvez,
Felicidade a outra criana.
Viu uma menina enroscada,
"ue no lhe pareceu contente,
como quem no quer nada
Ps-se logo sua frente.
Contou-lhe histrias de reis,
Santos homens, animais
outras coisas que eu nem sei:
Fadas, anjos, tudo mais!
ogo a menina dormiu
&m sono bom, repousante
o livro, outra vez, cumpriu
O seu papel importante.
A seguir viu mais crianas
m grande festa a brincar.
Pulando em alegres danas,
Todas elas a cantar.
endo por um velho livro,
ntoavam melodias,
ao v-los, o livro activo
"uase chorou de alegria!
Chegando aos seus parceiros
Discursou entusiasmado:
"ue um bom livro,
um verdadeiro
Mundo inteirinho
de achados.
eu palavras, pensamentos,
Ajudando-os a sonhar
as crianas, por momentos,
Sentiram-se esvoaar.
eram sobre fantasias
VIAGENS
ichos e fadas
E o Iivro com aIegria
Encantava a pequenada!
com isto o livro activo,
"ue tinha muito saber,
Porque ele era um livro vivo,
Ficou feliz a valer!
IM