Você está na página 1de 4

ESTADO DO ESPRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

Considerando o artigo 3 do Decreto n 2.125-N de l2 de Setembro de 1985, O Corpo de Bombeiros, atravs do Centro de Atividades Tcnicas, resolve normalizar as Vistorias em Comrcio de Fogos de Artifcio.

CENTRO DE ATIVIDADES TCNICAS NORMA TCNICA N 004 - CAT

1. FINALIDADE: Normalizar as exigncias das Vistorias referentes ao comrcio varejista de Fogos de Artifcio nos Municpios do Estado. 2. OBJETIVO: Padronizar as exigncias a serem feitas plos Vistoriadores do Centro de Atividades Tcnicas (CAT) do Corpo de Bombeiros, criando uma Unidade de Doutrina para o assunto em pauta. 3. REFERNCIA: 3.1. Lei n 3218 de 20/07/78 3.2. Dec. Estadual n 2125-N de 12/09/85 (COSCIP)

4. EXECUO: 4.1. Dos Requerimentos: 4.1.1 - Devero ser acompanhados de Certido da DEAM/PC delimitando o montante de venda e estoque permitidos, o prazo de validade e o fim a que se destina;

4.1.2 - Devero ser acompanhados de Certido Oficial (Papel Timbrado) da Prefeitura do Municpio autorizando o tipo de comrcio referido, haja vista delimitaes dos Planos Diretores Urbanos locais.

4.2 DAS VISTORIAS

A Seo de Vistorias, aps anexada os documentos do item 4.1 solicitao de vistoria, indicar um Vistoriante para verificao In Loco do Risco a Proteger, atentando-se para: 4.2.1 - rea do Comrcio em tela; 4.2.2 - Piso do Comrcio e cobertura (incombustvel); 4.2.3 - Tipo de Acondicionamento (Varejo e Estoque) por prateleiras de madeiras afastadas do solo; 4.2.4 - Instalao de Pra-raios na edificao; 4.2.5 - Verificao de fiao embutida em todos os ambientes; 4.2.6 - Tomadas blindadas no local de armazenamento; 4.2.7 - Indicativos de PERIGO e PROIBIDO FUMAR em todos os ambientes; 4.2.8 - reas adjacentes ao comrcio que no sejam caracterizadas como locais de risco (depsito de GLP; Munies e Explosivos; Postos de Abastecimento de Combustvel).

4.3 DO COMRCIO CONJUGADO:

A revenda de Fogos de Artifcios poder ser conjugada a de Armas e Munies quando , alm do exigido no item 4.1 , dever ser inclusa autorizao emitida pelo Exrcito Brasileiro (3 CSM) sobre o comrcio em referncia. 4.3.1. Das Vistorias dos Comrcios Conjugados:

A Seo de Vistorias, aps anexada os documentos do item 4.1 solicitao de vistorias, indicar um Vistoriante para verificao In Loco do Risco a Proteger, atentando-se para: 4.3.1.1 - rea do comrcio em tela 4.3.1.2 - Pisos e coberturas incombustveis; 4.3.1.3 - Acondicionamentos em ambientes separados; 4.3.1.4 - Instalao de Pra-raios na Edificao; 4.3.1.5 - Verificao de fiao embutida em todos os ambientes; 4.3.1.6 - Indicativos de PERIGO e PROIBIDO FUMAR em todos os ambientes;

4.3.1.7 - reas de depsito de cartuchos (cofres); 4.3.1.8 - reas adjacentes ao comrcio que no sejam caracterizadas como locais de risco (depsito de GLP; Munies e Explosivos; Postos de Abastecimento de Combustvel). 5. OBSERVAES GERAIS:

5.1 - No haver, em hiptese alguma, liberao de qualquer tipo de Vistoria sem que todos os itens exigidos sejam cumpridos e conferidos. 5.2 - Esta Norma entrar em vigor aps publicao em no Dirio Oficial do Estado, tendo os interressados o prazo de 30 (trinta) dias, a contar de sua publicao, para atenderem as exigncias nela dispostas.

Vitria, 23 de outubro de 1995

Carlos Magno da Paz Nogueira - Cel QOPM Comandante Geral da PMES

D.O. 09-11-95

Você também pode gostar