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Finda a narrativa de Vasco da Gama, a Armada sai de Melinde guiada por um piloto que dever ensinar-lhe o caminho at Calecut.

Baco, vendo que os portugueses esto prestes a chegar ndia, resolve pedir ajuda a Neptuno, que convoca um Conclio dos Deuses Marinhos cuja deciso apoiar Baco e soltar os ventos para fazer afundar a Armada. ento que surge uma violenta tempestade. Vasco da Gama vendo as suas caravelas quase perdidas, dirige uma prece a Deus e, mais uma vez, Vnus que ajuda os Portugueses, mandando as Ninfas seduzir os ventos para os acalmar. Dissipada a tempestade, a Armada avista Calecut e Vasco da Gama agradece a Deus. O canto termina com consideraes do Poeta sobre o valor da fama e da glria conseguidas atravs dos grandes feitos.
Metonmia Substituio do nome dum objecto ou duma ideia por outro relacionado com ele. Assim, dizer a coroa ou o ceptro em vez de o soberano; a cruz e a espada em vez de a religio e o exrcito; os copos em vez de as bebidas alcolicas so exemplos de metonmia. NOs Lusadas De Portugal, armar madeiro leve (madeiro = nau, feita de madeira) C. VI, 52.3 Sinestesia Associao de sensaes recebidas por vrios sentidos, por exemplo, uma nota azul (ouvido, vista) ou um verde frio (vista, tacto). so expresses sinestsicas. NOs Lusadas As areias ali de prata fina; C. VI, 9.2 (vista: prateado; tacto: textura fina)

Hiprbole Expresses que exageram intencionalmente o pensamento. Utiliza-se para enfatizar o discurso. um dos recursos estilsticos mais utilizados nOs Lusadas. NOs Lusadas Agora sobre as nuvens os subiam As ondas de Neptuno furibundo; Agora a ver parece que desciam As ntimas entranhas do Profundo. C.VI, 76.1-4 Anttese Expresso de ideias opostas numa s frase; tese significa afirmao, anti- contra. NOs Lusadas A pequena grandura de um batel C. VI, 74.6

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