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Anlise Matemtica III a a 2o semestre de 2002/2003

Exerc cio Teste 7 (a entregar na semana de 5/5/2003)


1. Considere a funo denida por ca f (x, y) = (x , cos(x + y)) a) Determine os pontos em que f localmente invert e vel. b) Decida se f invert no seu dom e vel nio. c) Sabendo que f (0, ) = (0, 0), determine a derivada de f 1 no ponto (0, 0). 2

2. Considere a seguinte equao ca z + sen(xy + z) = 0 a) Mostre que a equao dene z como funo de x, y numa vizinhana do ponto (0, 1, 0). ca ca c b) Calcule as derivadas z z (0, 1) ; (0, 1) x y

Resoluo: ca
1. a) Note-se que f de classe C 1 . Pelo teorema da funo inversa, f localmente invert e ca e vel nos pontos em que a derivada de f representada por uma matriz no singular. A derivada e a de f dada por e 1 0 Df (x, y) = sen(x + y) sen(x + y) Assim, f ser localmente invert nos pontos que vericarem a desigualdade a vel det Df (x, y) = sen(x + y) = 0 ou seja, no conjunto dado por R2 \
kZ

{(x, y) : x + y = k}

No conjunto de pontos em que sen(x + y) = 0, ou seja, no conjunto {(x, y) R2 : x + y = k}


kZ

o teorema da funo inversa nada garante. Neste conjunto de pontos deveremos analisar ca directamente a funo f quanto ` sua injectividade. ca a Da igualdade f (x, y) = f (u, v), obtemos, u = x ; v = y + 2k , k Z

Assim, dois pontos tero a mesma imagem atravs de f se a diferena entre as respectivas a e c ordenadas for 2k com k Z. Portanto, para cada ponto existe uma vizinhana em que f c injectiva. e Note-se que esta anlise vlida em R2 e, portanto, poder a e a amos no ter usado o teorema a da funo inversa para determinar a invertibilidade local de f. ca b) Pela al nea anterior, dois pontos tero a mesma imagem atravs de f se a diferena entre a e c as respectivas ordenadas for 2k com k Z. Portanto f no globalmente invert em a e vel R2 . c) Sendo f (0, ) = (0, 0), temos 2 Df 1 (0, 0) = Df (0, Portanto, Df 1 (0, 0) = 1 0 1 1
1

) 2

1 0 1 1

2.

a) Seja F (x, y, z) = z + sen(xy + z). Note-se que F : R3 R de classe C 1 e F (0, 1, 0) = 0. e Para alm disso temos e F (0, 1, 0) = 2 z Portanto, pelo teorema da funo impl ca cita existe uma vizinhana do ponto (0, 1, 0) em que c z se pode exprimir como funo de x, y para os pontos em que F (x, y, z) = 0. ca b) Fazendo z = z(x, y) e derivando a equao F (x, y, z(x, y)) = 0 em ordem a x obtemos ca F z F (0, 1, 0) + (0, 1, 0) (0, 1) = 0 x z x e, portanto 1 z (0, 1) = x 2 Do mesmo modo, derivando a equao F (x, y, z(x, y)) = 0 em ordem a y obtemos ca z (0, 1) = 0 y

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