Ah como arde esse desejo por ti...como me sinto frgil de tanto sentir...

abandoname as foras tu, que me provocas este tanto querer...e me deleitas em palavras que me possuem...foges nos sopros que delas emanas Olho-te no som das palavras que bebo da tua boca...perco-me em devaneios...tropeo nas slabas sinuosas como se no teu corpo procurasse o caminho... ...como se as portas que procuro abrir fossem as tuas palavras ainda por escreve r...busco-as no afagar do teu cabelo rebelde...respiro-as ainda num emaranhado d e idias. Vejo-as dispersas nos finos cabelos por entre os meus dedos insinuas-te malicios a no desejo que me ofereces...negas-mo quando lhe chego...arrebatas-me em ti em laivos de luxria sedutora...no te resisto... Extasio-me numa sensibilidade que tu percebes...ah que louca sensao...dou-te-me nu ma submisso j de ti esperada...no me tens...mas possuis-me... Indefeso sinto que me tomas...abraas-me num envolver invisvel...estou a tua merc... dentro deste casulo que fizeste com suas mos...apinhadas ainda esto as palavras co m que me deleitas... Delas no tenho sentido e nem a direo...oio-as...sinto-as no cabelo que me aprisiona as mos...desces em mim minha pele sente seu respirar morno...sinto-lhe o cheiro.. . Dobras-te em mim...contoro-me eu procurando o seu espao...cheiro-o num olfato anim alesco...sfrego o tomo...atravessei o deserto do teu corpo e aninhei-me nesse osis de prazer... Quase que contigo bebo desse prazer que me das...deslizo por entre a umidade do teu desejo...contenho o respirar...no quero este prazer disperso no ar em que me tens... sim...sinto que vivo de nada...mais tenho necessidade...basta-me tu e a sombra q ue me acolhe... A sombra do teu corpo que me cobre...que me refresca a nsia que fortalece o desej o de ti... Vai-se pondo o sol que me queimava as entranhas devolvo a mim a liberdade de me soltar em ti...es tu que agora esta submissa...precisas de mim e eu sinto-o...si m...tomo teu cabelo em minhas mos... Mais uma vez...vejo agora as palavras que no escreveste...solta-las em gemidos le ves...possuo-te no deleite das minhas caricias...ds-te-me incondicionalmente...do cemente te tenho... Docemente gemes num torpor que sinto em ti...indefesa te abandonas...abro as por tas...vou arrancando palavras da tua boca sedenta de mim...j no gemes.gritas as pa lavras que so minhas... Explodes num retesar de msculos ficas frgil na entrega...ds-me tudo que me devido.. .as palavras...essas ficaram por dizer...mas tive-te...e assim te libertei do ju go...de umas palavras...que no foram escritas...nem lidas...balbuciadas apenas... num desejo exprimido pelos nossos corpos... . . (Armnio)