misterioso, descrito em amplos termos, e é pouco mais que um desafio para acentuar o valor de um herói. Entretanto, o dragão é mais que isso. É admirável, inteligente e uma criatura educada, que lidera uma vida mais interessante. Ele possui algumas características fascinantes em adição àquelas ocasionais idéias remotas que os homens têm tido através de contos e lendas.
No mundo das criaturas fantásticas, o dragão
é único. Nenhuma outra criatura tem aparecido em tal rica variedade de formas. É como se tivesse existido uma família inteira de diferentes dragões, antes que misteriosamente se tornassem extintos. Sem dúvida, tão recente quanto o século XVII, estudantes escreveram sobre dragões como se fossem histórias científicas e naturais sendo recordada em esmerado detalhe.
O naturalista Edward Topsell, por exemplo,
escrevendo em 1608, considerou os dragões como sendo répteis e bastante relacionados com serpentes: "Existem diversos tipos de dragões, distintos parte por países, parte por suas quantidades e magnitude, e parte por suas diferentes formas de suas partes externas”.Personificações de malevolência, de beneficência, paganismo ou pureza, morte e devastação, vida e fertilidade, bem ou mal. Todos estes variados e contraditórios conceitos são incorporados e implantados nesta singular palavra mágica.
CAPÍTULO 2 - DRAGÕES EUROPEUS
Os dragões da Europa eram mais vistos como
criaturas malignas. Diversas histórias e lendas sobre as grandes criaturas que devastavam cidades e castelos faziam vítimas humanas, cobiçavam as nobres donzelas e possuíam ricos e secretos tesouros. E no final, eram aniquilados por corajosos e heróicos cavaleiros. Mas sempre houve exceções, como os sábios dragões que eram respeitados e temidos, que eram procurados por aqueles em busca de respostas e ajuda.
Como répteis por natureza, os dragões
achavam conforto em lugares frios, escuros e úmidos. Gostavam de cavernas, já que cavernas eram facilmente defendidas e um bom lugar para manter tesouros e reservas. Montanhas íngremes eram populares entre os gigantes répteis. Destas áreas eles podiam descer como aves de rapina, depois retornar para suas tocas e se alimentarem sem serem molestados. Se tal lugar pudesse ser achado junto à cidades, eles eram particularmente desejáveis desde que eram convenientes para comida. Dragões também eram conhecidos por gostarem de lares d'água. Acreditava-se que mares, lagos e rios eram morados destas criaturas. Os dragões que moravam em tais lugares, se alimentavam de peixes e de suprimentos do tráfego marinho. Também utilizavam a água para se aproximarem, despercebidos, de cidades costeiras a fim de caçar os residentes. De todas as moradas aquáticas, entretanto, os pântanos eram os favoritos. Pântanos em forma de cavernas davam boas tocas. Na Inglaterra, estes habitantes de pântano eram chamados de "knuckers", e as piscinas praticamente sem fundo eram frias no verão e não congelavam no inverno.
CAPÍTULO 3 - DRAGÕES ORIENTAIS
O dragão Asiático, ao contrário da sua
contraparte européia, não era geralmente uma criatura perversa. Dragões orientais na maior parte viviam pacificamente com mortais. Junto com o Unicórnio, a Fênix e a Tartaruga, era considerado um dos quatro primeiros animais que ajudaram na criação do mundo. O dragão não tinha rivais em sabedoria e em poder para conceder bênção. O imperador da China era suposto ser descendente de um dragão e ter dragões à seu serviço. Estudantes chineses cuidadosamente categorizaram dragões por diversos critérios.
CAPÍTULO 4 - TAREFAS CÓSMICAS:
• Dragões Celestiais: Estes dragões protegiam os
céus, suportavam os lares das divindades e os defendiam da decadência. Somente estes dragões tinham cinco garras e somente a insígnia Imperial era permitida a descrevê-los.
• Dragões Espirituais: Estes controlavam o clima do
qual a vida era dependente. Eles tinham que ser apaziguados, pois se fossem tomados por raiva ou simples negligência, desastres iriam se seguir.
• Dragões Terrestres: Estes lordes dos rios
controlavam seus fluxos. Cada rio tinha seu próprio dragão que governava de um palácio bem abaixo das águas.
• Dragões Subterrâneos: Estes dragões eram
guardiões dos preciosos metais e jóias enterrados na terra. Cada um possuía uma grande pérola que podia multiplicar qualquer coisa que tocasse.
CAPÍTULO 5 - TIPO FÍSICO:
- Forma de serpente - Com garras - Com chifres - Alado
CAPÍTULO 6 - COR
• Azul: Augúrio do Verão
• Vermelho e Negro: Dragões destas cores eram
bestas ferozes cujas lutas causavam tempestades e outros desastres naturais.
• Amarelo: Estes eram os mais afortunados e
favoráveis dos dragões. Não podiam ser domados, capturados ou mesmo mortos. Apenas apareciam em tempos apropriados e somente se houvesse uma perfeição à ser encontrada.
Dragões chineses podiam tomar a forma
humana ou de uma fera se desejassem e tinham uma bizarra coleção de fobias. Temiam o ferro, mas para criaturas que eram vistas como mestres de tais elementos e quase divinos, também temiam outras estranhas coisas como centopéias ou fios de seda tingidos em cinco cores. O Japão também tinha seus dragões. Chamados de Tatsu, eles eram bastante relacionados com os Dragões Chineses. Assim como eles, também tinham diferentes sub-tipos, entretanto geralmente tinham somente três garras e eram mais parecidos com cobras.
Tradicionalmente uma fêmea dá a luz à nove
filhotes. Cada qual possui um atributo diferente e itens relacionados à cada um desses atributos são decorados com os motivos do dragão. Por exemplo, sinos têm o formato de dragão, pois o primeiro gosta de cantar, enquanto espadas têm a decoração de dragão, pois o quarto gosta de matança e derramamento de sangue.