O menino tinha certeza De que havia nascido No dia em que viu o rio Na sua memria No havia nada antes daquele dia [...] E o menino Aprendeu Que a gua em gotas Da chuva Era a refeio do rio E que quando chove muito Eis que o rio Engorda e engrossa E, guloso, engole A margem E vai levando a cerca E vai comendo a casa E vai tragando a rvore [...] O rio nasce doce Na gorda barriga Da montanha E vai morrer Na praia (do lado de c) Todo dia o rio nasce, Todo dia o rio morre, Todo dia o rio parte, Chega o rio, todo dia, Ao seu destino de sol. [...] (Ziraldo. Menino do Rio Doce. So Paulo. Cia das Letrinhas, 2000)
Chamamos de hldrografla o ramo da Ceografla flslca que esLuda a gua do planeLa em suas formas mals dlversas enLre os quals os rlos os lagos as gelelras e os oceanos 8ac|a n|drogrf|ca Con[unLo de Lerras drenadas por um rlo prlnclpal e seus afluenLes C esLado do ar e recorLado por lnumeros rlos lagos e ouLros cursos como os parans os furos e os lgarapes 1rs baclas hldrogrflcas dlferenLes comporLam Loda essa gua a do rlo Amazonas a do rlo 1ocanLlns e a do rlo Cuam 8ac|a Amazn|ca a bacla do rlo Amazonas esL presenLe no somenLe em grande parLe do esLado do ar como Lambem abrange ouLros esLados brasllelros e palses vlzlnhos lsso porque seu prlnclpal rlo o amazonas e o malor rlo do mundo 8ac|a do 1ocant|ns a bacla do 1ocanLlns e formada por rlos que servem os esLados do ar Maranho 1ocanLlns e Cols L a malor bacla hldrogrflca que se locallza excluslvamenLe em LerrlLrlo brasllelro 8ac|a do r|o Guam A bacla do rlo Cuam locallzase no nordesLe do esLado do ar nas proxlmldades da caplLal 8elem Cs rlos e os cursos de gua da Amaznla formam a mals lmporLanLe rede de LransporLes e comunlcaes da reglo lnLegrando as populaes rlbelrlnhas ao resLanLe do esLado Alem dlsso os rlos so a prlnclpal ponLe de allmenLo de grande parLe da populao lsso faz com que a gua se[a slmbolo de vlda para o paraense