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Ditrio da Repiiblic, 1. série —N2 118 — 21 de Junho de 2007 cicio dos respectivos poderes de tutela e superinten- déncia, ou relatives ao exercicio da funcdo accionista, bbem como as situagdes de articulacio estratégica, Artigo 26° Disposigies orgamentais (Revogado,) Artigo 27° Aprovago pelo Minit de Estado das Finances Todos os actos do Governo que envolvam aumento de despesas ou diminuicao de receitas sao obrigatoria- mente aprovados pelo Ministro de Estado e das Finan- as. Artigo 28° Gabinete do Secretiro de Estado da Presdéncia ‘do Conse de Ministrs © Gabinete do Secretério de Estado da Presidéncia do Conselho de Ministtos & equiparado, para efeitos da legislagio sobre gabinetes, a gabinete ministerial, Artigo 29° Ang dos aos de governo pepo das egies Autnomas © Governo da Repiiblica procede & audigéo dos Srgios de governo proprio das Regides Auténomas, nos termos do Regimento do Consetho de Ministros. Artigo 30° Entrada em vigor A presente lei produz efeitos a partir de 12 de Margo de 2005, considerando-se ratificados todos os actos que tenham sido entretanto praticados e cuja regularidade dependa da sua conformidade com a presente lei MINISTERIO DA ADMINISTRACAO INTERNA Decreto-Lei n.°241/2007 021 de Junho Os bombeiros portugueses reclamam hé muitos anos uma reforma do que se convencionou chamar de «esta- tuto social» Esse estatuto, vertido em virios diplomas, carece de integracio e de valorizacio institucional e a sua revisio leva a que se consagrem reivindicagdes que tém toda arazio de ser. Esta iniciativa vai, portanto, no sentido de criar um regime juridico dos bombeiros portugueses que deter- mine deveres ¢ direitos, defina as regalias a que tém acesso e as condigdes em que esse acesso se coneretiza, determine as responsabilidades do Estado e das autar- uias locais perante cada uma das obrigagées resultantes ¢ clarifique as responsabilidades do Fundo de Protecedo Social do Bombeiro, que é gerido, desde 1932, pela Liga {dos Bombeiros Portugueses. No presente decreto-lei definem-se as regras de exer- cicio da funca0, por parte dos bombeiros voluntérios ddos quadros de comando e activo, bem como as incom- 3925 patibilidades entre 0 exereicio da fungdo de bombeiro © a prestacio de servigos ou fornecimento de bens & entidade detentora do mesmo corpo de bombeiros. Pela primeira vez se contempla a justa incluso dos bombeiros que prestaram servico nas associagdes huma- nitérias existentes nos territ6rios das antigas colénias portuguesas, concedendo-lhes os mesmos direitos dos bombeiros dos quadros de reserva e de honra. Foram ouvidas a Associacio Nacional de Mun Portugueses ¢ a Associagdo Nacional de Freguesias e, a titulo facultativo, a Liga dos Bombeiros Portugueses € a Associagdo Nacional dos Bombeiros Profissionais. Foram, ainda, cumpridos os procedimentos de nego- io e participacio dos trabalhadores da Administra- Gio Paiblica, nos termos da Lei n.° 23/98, de 16 de Maio, Assim: Nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 198.° da Constituigio, o Governo decreta o seguinte: CAPITULO I Disposicdes gerais Antigo 1° Objecto presente decreto-lei define o regime juridico apli- cével aos bombeiros portugueses no territério con- tinental. Artigo 2.° Defiigbes Para efeitos do presente decreto-lei, entende-se por: 4) «Bombeiro» o individuo que, integrado de forma profissional ou voluntéria num corpo de bombeiros, tem por actividade cumprir as miss6es deste, nomeadamente proteccio de vidas humanas e bens em perigo, ‘mediante a prevencio e extingdo de incéndios, 0 socorro de feridos, doentes ou néufragos, ea prestacio de outros, servigos previstos nos regulamentos internos e demais legisiagao aplicavel;, 'b) «Corpo de bombeiros» a unidade operacional, of cialmente homologada ¢ tecnicamente organizada, pre- parada equipada para o cabal exereicio das misses previstas na le: ¢) «Entidade detentora de corpo de bombeiros» a entidade piblica ou privada, designadamente © muni- cipio ou a associacio humanitiria de bombeiros que ria, detém ou mantém um corpo de bombeiros. CAPITULO IL Dos bombeiros Dos devere, direitos eregalias dos bomberos Artigo 3° Ambito 1—Os bombeiros inseridos em quadros de pessoal homologados pela Autoridade Nacional de Proteccao Civil e 0s bombeiros voluntérios dos corpos de bom- beiros mistos detidos pelos muniefpios gozam dos direi- tos e estio sujeitos aos deveres definidos nos artigos seguintes. 3926 2—Sem prejuizo das disposigdes constantes dos diplomas orginicos dos servigos ou dos regulamentos das entidades @ que estejam vinculados, o disposto no presente decreto-lei aplica-se também aos bombeiros profissionais. Artigo 4° Deveres —Sio deveres do bombeiro do quadro activo: a) Cumprir a lei, 0 Estatuto © os regulamentos; b) Defender o interesse piblico e exerver as fungdes que Ihe forem confiadas com dedicacao, competéncia, zelo, assiduidade, obediéncia e correcgao; ©) Zelar pela actualizacéo dos seus conhecimentos ‘técnicos © participar nas acgGes de formagéo que Ihe {orem facultadas, d) Cumprir as normas de higiene ¢ seguranga; €) Cumprir as normas de natureza operacional, com pontualidade € exercicio efectivo das fungdes; ‘f) Cumprir com prontidao as ordens relativas a0 ser- vigo emanadas dos superiores hierérquicos; ‘2) Usar o fardamento e equipamento adequado as acgdes em que partcipe 2.—Sio deveres especiais dos elementos integrantes do quadro de comando: 4) Garantir a unidade do corpo de bombeiros; '5) Velar e garantir a prontidao operacional; ) Assegurar a articulagio operacional permanente com as estruturas de comando operacionais de nivel distrital;

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