E
O FUTURO
Por
Anthony A Hoekema
Copyright 1979 de Wm. B. Eerdmans Co.
Direitos exclusivos cedidos à Casa Editora Presbiteriana para edição em
língua portuguesa.
Autor: Anthony A Hoekema
Tradutor: Karl H. Kepler
Revisão dos Originais: Sabatini Lalli
Revisão Final: Valter G. Martins
FICHA CATALOGRÁFICA
HOEKEMA, Anthony A H693b A Bíblia e o futuro. Anthony A Hoekema:
Tradução de Karl H. Kepler. - - São Paulo: Casa Ed. Presbiteriana,
1989. 461 pp. Contém bibliografia Contém índice 1.
1ª Edição 1989
Prefácio
Abreviaturas
7. A Morte Física
8. Imortalidade
9. O Estado Intermediário
10. A Expectativa pela Segunda Vinda
11. Os Sinais dos Tempos
12. Os Sinais em Particular
13. A Natureza da Segunda Vinda
14. Principais Correntes Milenistas
15. Uma Crítica ao Dispensacionalismo Premilenista
16. O Milênio do Apocalipse 20
17. A Ressurreição do Corpo
18. O Juízo Final
19. Castigo Eterno
20. A Nova Terra
Bibliografia
PREFÁCIO
Este livro é uma tentativa de apresentar a escatologia bíblica ou, seja, aquilo
que a Bíblia ensina sobre o futuro. Conforme vem indicado no Apêndice,
existem três grandes correntes de pensamento em escatologia, cada uma
com uma perspectiva diferente a cerca da vinda do reino de Deus: o reino
pode ser (1) presente, ou (2) futuro, ou então (3) tanto presente como futuro.
O ponto de vista adotado neste estudo é o terceiro: reconhecendo a distinção
entre o “já”- a forma presente do reino como inaugurado por Cristo - e o
“ainda não” - o estabelecimento final do reino, que terá lugar quando da
Segunda Vinda de Cristo.
Fico agradecido também à minha esposa, Ruth, por sua ajuda e apoio
inestimável durante a redação deste livro.
Que o Senhor possa usar este estudo para inspirar regozijo por sua vitória
decisiva sobre o pecado e a morte, e para aguardarmos ansiosamente a
consumação final dessa vitória na vida vindoura.
ANTHONY A HOEKEMA
A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA
DO ANTIGO TESTAMENTO
Pelo restante do livro fica claro que o dia de ira, de Sofonias, refere-
se tanto a um dia de juízo para Judá num futuro imediato como uma
catástrofe escatológica, final” 10.
Todavia, o dia do Senhor não traz unicamente juízo e destruição. Às
vezes, é dito que o dia trará salvação. Joel 2.32, por exemplo, promete
salvação a todo o que invocar o nome do Senhor antes da chegada do dia do
Senhor. E em Malaquias 4, não é só juízo que é proferido contra os
malfeitores, em conexão com a vinda do “grande e terrível dia do Senhor”
(v.5), mas são igualmente prometidos cura e gozo a todos os que temem o
nome de Deus (v.2). Poderíamos resumir, observando que o dia do Senhor
pregado pelos profetas do Antigo Testamento será um dia de juízo e ira para
uns, mas de bênçãos e salvação para outros.
Embora o conceito do dia do Senhor tenha, freqüentemente, uma
conotação de tristeza e de trevas, há ainda um outro conceito escatológico
do Antigo Testamento, que tem um toque mais brilhante: o de novos céus e
nova terra. A esperança escatológica do Antigo Testamento sempre inclui a
terra:
Notas do Capítulo 1
1. Jürgen Moltmann, Teologia da Esperança, p. 16
2. G.E. Ladd, Presence, pp 52-53
3. T.C. Vriezen, Na Outline of Old Testament Theology (Esboço de
Teologia do Antigo Testamento), Oxford: Blackwell, 1970, p.458
4. Ibid., p 459
5. Ibid., p 123
6. A B. Davidson, The Theology of the Old Testament (A Teologia do
Antigo Testamento), Edinburgh: T.&T. Clark, 1904, p.371
7. Ladd. Presence, p 46
8. Veja, e.g., Walter Eichrodt, Theology of the Old Testament (Teologia do
Antigo Testamento), Vol I, Philadelphia: Westminster, 1961; Ludwig
Kohler, Olde Testament Theology (Teologia do Antigo Testamento),
Philadelphia: Westminster, 1957, pp. 60-75; Vriezen, op.cit., pp.139-
143, 283-84, 325-27; Gerhard Von Rad, Old Testament Theology
(Teologia do Antigo Testamento), New York: Harper and Row, 1962,
pp. 129-35, 192-94, 202-3, 338-39.
9. Ladd, Presence, p 72
10. Ibid., pp 67-68
11. Ibid., pp 59-60
CAPÍTULO 2
O SENTIDO DA HISTÓRIA
Berkhof argumenta que uma visão tal da história não faz jus nem ao
desempenho atual de Deus nem à vitória de Cristo e que, por causa disso, é
negação de um aspecto essencial da fé cristã. Embora o cristão seja
suficientemente realista para reconhecer a presença do mal no mundo e a
presença do pecado no coração dos homens, ele ainda é basicamente um
otimista. Ele crê que Deus está no trono, e que está desenvolvendo seus
propósitos na história. Assim como o cristão deve crer firmemente que todas
as coisas cooperam, conjuntamente, para o bem em sua vida, apesar das
aparências em contrário, assim também ele deve crer que a história está se
dirigindo para o alvo estabelecido por Deus, mesmo que eventos mundiais
freqüentemente pareçam contrariar a vontade de Deus. Nas palavras de
Berkhof: “Nós cremos num Deus que continua vitoriosamente a sua obra
nesta dispensação. Isso é um to de fé. Este ato está baseado no fato de que
Cristo ressuscitou dos mortos neste velho mundo e não é perturbado pelo
fato de que a experiência, muitas vezes, parece contradizer esta fé. O crente
sabe que, para Deus, os fatos estão de acordo com esta crença” 35.
(f) Há tanto continuidade como descontinuidade entre esta era e a
próxima. Tradicionalmente, nós tendemos a pensar que a era por vir está de
tal natureza, que “cairá neste mundo mau como uma bomba” 36 e que,
portanto, envolve uma quebra absoluta entre esta era e a próxima. A Bíblia,
porém, nos ensina que entre esta e a próxima era haverá tanto continuidade
como descontinuidade. Os poderes da era porvir já estão em ação na era
presente; se alguém está em Cristo, ele já é agora uma nova criatura (2 Co
5.17). O crente vive agora nos últimos dias; pelo menos num sentido ele já
foi ressuscitado com Cristo (Cl 3.1) e Deus o fez sentar-se com Cristo nos
lugares celestiais (Ef 2.6).
Na experiência cristã do crente, portanto, há uma continuidade real
entre esta era e a próxima. O Catecismo de Heidelberg expressa esta
verdade em sua resposta à Questão 58:
“Que conforto você deduz do artigo sobre a vida eterna?
Que, uma vez que eu agora sinto em meu coração o início do
gozo eterno, após esta vida eu vou possuir alegria perfeita, tal qual
olho nenhum viu nem ouvido ouviu, nem penetrou no coração
humano - dessa maneira para louvar a Deus para sempre”.
O REINO DE DEUS
A TENSÃO ENTRE O JÁ
E O AINDA-NÃO
ESCATOLOGIA FUTURA
MORTE FÍSICA
Notas do Capítulo 7
IMORTALIDADE
O ESTADO INTERMEDIÁRIO
1. Enchiridion, p.109.
2. Cp Thomas Aquinas, Summa Theologica, Supp.3, Q69, Art.2.
3. P. Althaus, Die Letzten Dinge (As Últimas Coisas), Sétima Ed.,
Gutersich: Bertelsmann, 1957, pp. 146-149. Cp. Francis Pieper,
Christian Dogmatics (Teologia Dogmática Cristã), St. Louis: Concordia,
1963, III, 512, número 21.
4. O texto desta obra pode ser encontrado na obra de Calvino: Tracts and
Treatises of the Reformed Faith (Tratos e Tratados da Fé da Reforma),
trad por H. Beveridge, Grand Rapids: Eerdmans, 1958, III, pp. 413-490.
Veja Berkouwer, Return, pp. 49,50.
5. E.G. Charles Hodge, Systematic Theology (Teologia Sistemática), Grand
Rapids: Eerdmans, 1940, III, pp. 713-703, W.G.T. Shedd, Dogmatic
Theology (Teologia Dogmática), III, p.591-640; Herman Bavinck,
Gereformeerd Dogmatiek, Quarta Ed., IV, pp. 564-622 (Terceira Ed.,
pp. 645-711); L.Berkhof, Systematic Theology (Teologia Sistemática),
pp. 679-693; G.C. Berkouwer, Return, pp. 32-64.
6. Catecismo de Heidelberg, Q.57; confissão Belga, art.37; Confissão de
Westminster, cap. 32 (ou 34); Catecismo Abreviado de Westminster,
Q.37; Catecismo Ampliado de Westminster, Qs. 86, 87.
7. Return, pp. 38-46.
8. Onsterfelijkheid of Opstanding, Segunda Ed., Assen: Van Goecum,
1936, pp. 35 e 37.
9. Ibid., p.36.
10. Ibid., pp. 36, 37.
11. Ibid., p.38. O ponto de vista de Van der Leew é de várias maneiras
similar aos ensinos das Testemunhas de Jeová e Adventistas do Sétimo
Dia sobre este assunto; veja minha obra Four Mjor Cults (Quatro
Maiores Seitas), pp. 135, 136, 293-295.
12. Die Letzten Dinge (As Últimas Coisas), p. 155.
13. Ibid., p. 157.
14. Ibid., p. 155.
15. Ibid.
16. Ibid., pp. 155-158.
17. Ibid., p. 156.
18. Ibid., p. 156, 157.
19. Ibid., p. 158.
20. De Wederjomst van Christus (A Volta de Cristo) Kampen: Kok, 1961, I,
p.79, onde Berkouwer diz: “Quando nossa existência terrena tiver
findado, quem desejará dizer mais do que o claro sussurro do Novo
Testamento?” [tradução do autor]. A tradução inglesa desta sentença,
encontrada na página 63 de The Return of Christ (A Volta de Cristo),
não reproduz acuradamente a palavra holandesa fluistering (Whispering,
sussurro), traduzindo-a por proclamação: “Quem pretenderá ser capaz
de adicionar qualquer coisa à proclamação do Novo Testamento?”
21. Berkouwer, Return, p.51. Cp. H.Ridderbos, Paul, p.507.
22. Chicago: Univ. of Chicago Press, 1957, pp. 901, 902.
23. Sobre estas passagens ver Hoekema, The Four Major Cults (As Quatro
Maiores Seitas), pp. 346-349.
24. Ibid., pp. 349-351.
25. Sobre este assunto ver o útil capítulo de Berkouwer: “The Whole Man”
(O Homem Integral) em Man: The Image of God (O Homem: A Imagem
de Deus), pp. 194-233.
26. A Theology of the New Testament (Uma Teologia do Novo Testamento)
Grand Rapids: Eerdmans, 1974, p. 194.
27. Systematic Theology (Teologia Sistemática), pp. 685, 686. Sobre o
ensino de que Sheol possa significar o lugar de punição ou inferno. Ver
também W.G.T.Shedd, Dogmatic Theology (Teologia Dogmática), II,
pp. 625-633.
28. Ver L. Berkhof, op.cit., p. 685.
29. Neste ponto podemos ver pelo menos um esboço do pensamento de que
Sheol possa designar um lugar de punição para os ímpios - no sentido de
que os injustos deverão permanecer no Sheol, enquanto que os justos
serão libertos daquele reino.
30. Sobre esta passagem, veja N. Ridderbos, De Psalmen (Os Salmos),
Kampen: Kok, 1962, p. 176; D. Kidner, Psalms (Exposição dos
Salmos), Columbus: Wartburg, 1959, ad loc. Sobre o conceito de Sheol
ver Strack-Billerbeck, Kommentar zum Neuen Testament aus Talmud
und Midrasch (Comentário do Novo Testamento a partir do Talmude e
do Midraxe), München: C. H. Beck, 1928, IV/2, pp. 1016-1029.
31. Cp N. Ridderbos, op.cit., ad loc; Kidner, op.cit., ad loc; Leupold,
op.cit.,ad loc.
32. Delitzsh, op.cit., ad loc. D. Kidner, Psalms 73-150 (Salmo 73 a 150),
Downers Grove, Inter-Varsity Press, 1975, ad loc; Leupold, op.cit, ad
loc.
33. J. Jeremias, “hades”, TDNT, I, p. 147, Cp Strack-Billerbeck, op.cit,
IV/2, pp.1016-1022.
34. Loc.cit,. p.148.
35. A palavra neotestamentária para o lugar de punição, no estado final é
Gehenna, acerca da qual falaremos mais adiante.
36. Calvino, em seu comentário ad loc, diz que embora o particípio
kolazomenous esteja no tempo presente, deveria ser entendido como se
referindo a uma punição futura que será administrada no último
julgamento. Mas, se esta era a intenção de Pedro, porque usou ele o
tempo presente?
37. Para fazer a palavra hoje ser vista juntamente com as palavras “ele lhe
disse”, como, e.g., os Adventistas do Sétimo Dia e as Testemunhas de
Jeová fazem para fazer o verso se encaixar em seus ensinos, é
injustificado. Pois, quando senão hoje poderia Jesus dizer essas
palavras? A razão pela qual Jesus acrescentou a palavra hoje fica
evidente a partir do pedido anterior ver Hoekema, The Four Major Cults
(As Quatro Maiores Seitas). p.353.
38. Ver Phipip E. Hughes, Paul’s Second Epistle to the Corinthians (A
Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios), Grand Rapids: Eerdmans,
1962, pp. 432-437.
39. Sobre esta passagem, ver também os comentário de Lucas por
N.Geldenhuys, Grand Rapids, Eerdmans, 1962, e L.Morris, Grand
Rapids: Eerdmans, 1974. Sobre o significado de paraíso, ver Strack-
Billerbeck, op.cit, II pp. 264-269; IV/2, pp. 1118-1165.
40. A posição dos Adventistas do Sétimo Dia e das Testemunhas de Jeová
fica, igualmente, excluída por esta passagem. Sua posição não é do
“sono da alma”, mas antes da “extinção da alma”, uma vez que
sustentam que após a morte nada do homem sobreviverá, e que, então o
homem deixa de existir.Ver Hoekema, The Four Major Cults (As
Quatro Maiores Seitas), pp. 110, 111, 135, 136, 265, 266, 293, 294, 345-
359.
41. Ver A T. Robertson, Grammar of the Greek Testament in the Light of
Historical Research (Gramática do Testamento Grego à Luz da Pesquisa
Histórica) Nashville: Broadman, 1934, p. 787. Cp F. Blass e A
Debrunner, A Greek Grammar of the New Testament (Gramática Grega
do Novo Testamento), trad. Por R.W. Funk, Chicago: Univ. of Chicago
Press, 1961, seç 276 (3).
42. Sobre esta passagem cp H. Ridderbos, Paul, pp. 498, 499; G.C.
Berkouwer, Return, pp. 53,54.
43. G.E.Ladd, A Theology of the New Testament (Teologia do Novo
Testamento), p. 553.
44. Entre os que defendem esta posição estão R.H. Charles, Eschatology:
The Doctrine of a Future Life in Israel, Judaim, and Christianity
(Escatologia: A Doutrina da Vida Futura em Israel, no Judaísmo e no
Cristianismo), New York: Schocken, 1963; originalmente publicado em
1913, pp. 458-461; W.D. Davies, Paul and Rabinic Judaism (Paulo e o
Judaísmo Rabínico), ed. rev. New York, harper and Row, 1967; Orig.
pub. 1955, pp. 309-319; Henry M. Shires, The Eschatology of Paul (A
Escatologia de Paulo) p.90; D.E.H. Whiteley, The Theology of St.Paul
(A Teologia de São Paulo), Philadelphia: Fortpress, 1966, p. 269.
45. James Denney, Second Epistle to the Corinthians (Segunda Epístola aos
Coríntios), New York, Armstrong, 1903, ad loc; Floyd V. Filsom, The
Second Epistle to the Corinthians (A Segunda Epístola aos Coríntios), in
The Interpreter’s Bible (A Bíblia do Intérprete, New York: Abingdon,
1952, vol X, ad loc; Philip E. Hughes, Paul’s Second Epistle to the
Corinthians (A Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios), ad loc;
H.Ridderbos, Paul, pp. 499-501.
46. Herman Bavinck, Gereformeerd Dogmatick, Quarta Ed., IV, p. 596
(Terceira Ed., pp. 681, 682). João Calvino, Second Corinthians
(Segunda aos Coríntios) ad loc; Charles Hodge, II Corinthians (II
Coríntios) ad loc; Charles Hodge, II Corinthians (2 Coríntios) ad loc;
R.C.H.Lenski, II Corinthians (2 Coríntios), ad loc; R.V.G.Tasker, II
Corinthians (Tyndale Bible Commentary), (2 Coríntios - Comentário
Bíblico Tyndale), ad loc; G.C. Berkouwer, Return, pp. 55-59.
47. Transcr. John Pringle, Grand Rapids, Eerdmans, 1948, ad loc.
48. E.g., Hughes, Filson, Denney, Plummer.
49. Cp G. Vos, Pauline Eschatology (Escatologia Paulina), p. 194: “Ele
[Paulo] dificilmente teria se expressado exatamente dessa forma, caso
ele quisesse dizer que o corpo seria imediatamente substituído por outro,
pois o estado desse novo corpo dificilmente poderia ser descrito como
um estado de ausência do corpo”.
50. Return, Cap.2, “Expectação Dupla?” pp. 32-64.
51. A interpretação fornecida acima do “edifício de Deus” (2 Coríntios 5.1),
como se referindo tanto ao estado intermediário quanto ao corpo
ressurrecto, sustenta a idéia de uma expectação escatológica única.
Sobre esta passagem, bem como sobre outras passagens discutidas neste
capítulo, ver também Karel Hanhart, The Intermediate State in the New
Testament (O Estado Intermediário no Novo Testamento), Franeker:
Wever, 1966.
CAPÍTULO 10
OS SINAIS EM DETALHE
E então
1ª VINDA 2ª VINDA
O NÚMERO TOTAL DOS GENTIOS TODO O
ISRAEL
1ª VINDA 2ª VINDA
O NÚMERO TOTAL DOS GENTIOS
E DESSA MANEIRA TODO O ISRAEL SERÁ SALVO
O MILÊNIO DE APOCALIPSE 20