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O Acidente do Menino Maluquinho

Era uma vez, um menino maluquinho que se chamava Manuel.


O Manuel gostava de jogar à bola, e era um menino muito
maluquinho e traquina.
O Manuel desarrumava todos os brinquedos e era um menino que
estava sempre a sorrir… sentia-se feliz e contente.
Certo dia, Manuel e os seus amigos estavam a jogar à bola e houve
um menino que chutou com muita, muita, muita força.
Todos os meninos ficaram tristes porque o Manuel não conseguiu
agarrar a bola.
A bola tinha desaparecido… o menino Manuel encontrou a bola e foi
buscá-la à estrada.
- Eu trago a bola – disse o Manuel.
O menino era tão maluquinho que foi a correr para trazer a bola, só
que entretanto…
…passou um carro que vinha na estrada, pisou a bola, e o menino fez
um dói-dói.
Ele não passou na passadeira… é maluco!!!
O carro era muito grande e vinha depressa. Coitado do menino
Manuel que foi atropelado pelo carro do Sr. Diogo que era azul. O Sr.
Diogo ficou triste.
Veio a ambulância e o Manuel foi para o hospital.
No hospital encontrou um homem. Era o Sr. Doutor Mariano.
O Manuel contou que correu e que ficou com um dói-dói na cara no
braço e na perna.
- O Sr. Diogo, que vinha no seu carro, não me viu – disse o Manuel.
O Doutor Mariano colocou o braço ao peito do menino… com o
acidente o braço ficou partido, e a perna também levou gesso para
curar o Manuel, o mais rapidamente possível, para ele poder voltar
jogar à bola.
Depois de fazer todos os curativos, o Dr. Mariano ensinou ao Manuel
que quando se atravessa a rua deve se passar sempre pela
passadeira e que antes de atravessar se deve olhar de um lado para o
outro para ver se vem um carro.
- Tiveste muita sorte – disse o Dr. Mariano – Podias ter ficado muito
ferido e ter que andar numa cadeira de rodas.
O menino maluquinho ficou triste e a chorar, porque podia ter deixado
de andar e ter ficado numa cadeira de rodas.
No hospital, o Dr. Mariano apresentou ao Manuel outros meninos que
parecem ser diferentes por terem deficiências físicas.
O menino Manuel conheceu também o Guilherme que usa um
aparelho no ouvido porque ele não houve bem.
- Esta menina não consegue ver e chama-se Lurdes. Ela é cega mas
descobre as coisas tocando nelas, cheirando e ouvindo – disse o Sr.
Doutor.
- Olá! – disse o Guilherme – eu uso um aparelho para ajudar-me a
ouvir melhor, e vejo, toco nas coisas e cheiro tal como tu.
Queres vir brincar comigo e com a Lurdes?
O Manuel, a Lurdes e o Guilherme ficaram amigos. Apesar das suas
diferenças, eles têm muitas coisas iguais. Devemos assim, ajudar
quem precisa com o que cada um de nós faz de melhor e, também
temos de tratar os outros de forma igual, mesmo que estes tenham
diferenças, para que ninguém se sinta triste.

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