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SONETO Quo fugaz a forma que apareces. Qual num sonho, que te vejo e te desejo.

. Num misto de ritos, oraes e preces, Espero e esmero meu grande ensejo. Qual errante de um deserto intermitente. Versejo... Pobre ofcio! Carpinteiro da agonia. Talhando a dor por um ser ausente. O ser poeta, ser que sofre noite e dia. Arredio, apanho, mas no canso, luto. Soldado do amor e da esperana. No maldirei o dia de meu luto. Luto em que estars presente, Quais bons tempos de criana, Na alegria de um etreo permanente.

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