COMPENSAÇÃO

Duas pessoas são ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações se
extinguem, ate onde se compensarem.
Compensação Legal: decorre de lei. No mesmo em que o 2 credito é constituído extingue
as 2 dividas.
O juiz reconhece, declara sua configuração desde que provocado, não podendo proclamá-la
de oficio. Pode ser argüida na contestação, reconvenção e embargos a execução.(execução
aparelhada). Se não houver ação ou execução poderá p devedor entrar com ação
declaratória para reconhecer a compensação legal.
Requisitos: VALE TBM PARA JUDICIAL
a) liquidez ( valor certo e determinado$) e exigibilidade das dividas (vencimento), b)
reciprocidade das obrigações ( mesmas partes, havendo exceção para o fiador – 3º
interessado, alegando em seus favor compensação que o devedor poderia argüir perante o
credor ), c)fungibilidade das obrigações entre si (da mesma nat., não podem diferir na
qualidade)
Compensação Convencional: resulta de acordo de vontade. As partes de comum acordo
aceitam a compensação dispensando os requisitos previstos na legal.
Compensação judicial: determinadas pelo juiz, nos casos q estejam presentes os
pressupostos legais. Ocorre em casos de procedência da ação e reconvenção.
Dividas não compensáveis: a exclusão pode ser:
Convencional: criado pelas partes de comum acordo, credor e devedor excluem, porem
pode ser unilateral, porem os requisitos da compensação não podem estar presentes, porem
qq dos devedores podem renunciar o seu direito respeitando direito de 3ºs
Legal: decorre da causa da divida ( esbulho, furto, roubo, comodato, deposito ou alimento,
coisa suscetível de deposito) ou da qualidade de um dos devedores.
Obrigações solidárias: o devedor solidário cobrado só responderá pela sua cota parte, por
mais que cada devedor responda pela divida toda perante o credor (principio da
reciprocidade) .
CONFUSÃO
A mesma pessoa se confunda da qualidade de credor e devedor, ocasionando a extinção do
credito.
É resultante de herança geralmente , mas pode ser dar tbm da cessão de credito. Do
casamento pelo regime da comunhão universal de bens e da sociedade.
Espécies:
Parcial: o credor não recebe a totalidade da divida, por não ser o único herdeiro do
devedor.
Na solidariedade só extingue a obrigação ate a concorrência da respectiva parte do credito,
ou na divida, subsistindo qto. Ao mais a solidariedade.
Obrigação passiva: a confusão opera-se ate a concorrência da quota parte deste.
Obrigação ativa: a confusão será parcial ou imprópria, permanecendo qto. Aos demais a
solidariedade ( em contraposição a confusão própria q abrange a totalidade do credito)
Efeitos:
A confusão extingue o principal e o acessório. Mas o contrario n prevalece.
REMISSÃO DE DIVIDA
Liberalidade efetuada pelo credor consistente em exonerar o devedor do cumprimento da
obrigação. Perdão da divida.. ela é aceita pelo devedor e n prejudica 3º.
Cabe ao devedor a prova de que por espontaneidade lhe efetuou a entrega. O devedor pode
recusar o perdão da divida e fazer pagamento consignado.
ESPÉCIES:
Expressa: declaração do credor por instrumento publico ou particular, por ato inter vivos
ou causa mortis, perdoando a divida.
Tácita: decorre do comportamento do credor incompatível com a sua qualidade de credor.
Exige-se a efetiva entrega do titulo pelo pp credor ou por que o represente, e não por 3º. O
ato de restituição voluntária do objeto empenhado é prova da renuncia do credor somente
qto a garantia real , mas n extingue a divida. Renuncia a garantia mais não ao credito.
A remissão concedida a um dos co-devedores extingue apenas a divida na parte a ele
correspondente. Porem sendo indivisível a obrigação, caberá aos demais devedores exigir o
desconto da quota parte do devedor perdoado.
INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES
ART.389: Não cumprida a obrigação, responderá o devedor por perdas e danos mais juros e
atualizações monetárias, e honorários advocatícios. A satisfação das perdas e danos tem a
finalidade de recompor a situação patrimonial da parte lesada pelo inadimplemento
contratual, devendo ser proporcional ao prejuízo sofrido.
Qdo ocorre a mora, responderá apenas o devedor pelos prejuízos advindos do retardamento.
Pelo implemento da obrigação responde todos os bens do devedor, pois a resp. civil é
patrimonial.
Contratos benéficos ou gratuitos são aqueles que apenas um dos contratantes aufere
benefícios ou vantagens, e o outro há apenas a obrigação. O beneficiário responde por culpa
simples( leve ou levíssima), e aqle que o contrato não beneficia, mas impõe deveres,
responde por dolo ou culpa grave
Contratos onerosos: ambos obtém proveito, responde os contratantes tanto por dolo como
por culpa, em igualdade de condições.
Caso fortuito ou força maior: são excludentes de responsabilidade civil, contratual ou
extracontratual por romperem o nexo de causalidade. Porem podem as partes acordarem em
clausula expressa que a indenização será devida mesmo ocorrendo caso fortuito e força
maior.
Requisitos:
O fato deve ser necessário, não determinado
MORA
Retardamento ou imperfeito cumprimento da obrigação. O devedor q não efetua o
pagamento e o credor que se recusa a recebe-lo no tempo, lugar e forma legal ou
convencional estabelecida. Basta q um desses requisitos estejam presentes.
Se a mora tornar a prestação inútil ao credor, será INADIMPLEMENTO ABSOLUTO. Este
poderá enjeitá-las, bem como exigir a satisfação das perdas e danos.