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 Da Turma 5ª

• Adriano Santos
• Carla Castro
• Daniela Dias
• Liane Santos
• Luís Belo
• Marcos Alexandre
• Ricardo Leite
• Tânia Ribeiro

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No âmbito do capítulo em estudo, foi-nos
entregue uma tarefa com base o texto de tema
“Lavagem ao cérebro”. O nosso grupo começou
por resumir todo o texto de modo a uma melhor
compreensão do texto, já que um texto deste
tipo é uma novidade para nós. Tendo o resumo
como ponto de partida, elaboramos as teses
defendidas e argumentos a favor. Ao longo de
todo o trabalho interagimos de modo a tentar
perceber o texto, mas sobretudo para conseguir
com que os nossos colegas também o
alcançassem.
A partir das teses apresentadas vamos
tentar explicar o que é a lavagem ao cérebro.
Vamos tentar fazer com que seja um tema
entendido por todos.

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A parte do livro “A Alma Está no
Cérebro” de Eduardo Punset que o
professor nos entregou fala-nos
essencialmente sobre lavagem ao cérebro,
o que é algo que já tinha-mos noção que
existia mas não sabia-mos nada mais claro
á cerca de tal coisa, e como seria possível
a sua realização. E estamos certos é que
ninguém da nossa turma também saberá o
que é realmente e como fazer.
Mas, vamos então passar a explicar
da melhor forma que conseguirmos, para
todos adquirirem o conhecimento que nós
obtivemos com a análise do texto.

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Inicialmente apresenta-nos um
facto real que aconteceu com um
soldados que depois de chegarem da
guerra, causaram um grande
escândalo pois mudaram a maneira
de pensar e dedicaram-se a
denunciar o estilo de vida do seu
país.
Foi então a partir daí que
Edward Hunter propôs o vocábulo
“lavagem ao cérebro”.
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Seguidamente dá-nos a
conhecer uma outra lavagem ao
cérebro a uma colónia religiosa, em
que mil pessoas chegaram a cometer
o suicídio face á iminência do fim do
mundo.
A CIA gastou milhões de dólares
em investigações sobre lavagem
cerebral, e depararam-se com um
problema, porque a lavagem cerebral
tem de ser levada a cabo em duas
fases: Psicologia B - 12º5 6
No Caso dos Soldados:

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A primeira tese que nós
consideramos relevante é da autoria da
CIA em que diz que:
• Conseguiam “desprogramar” as pessoas, mas não
conseguiam doutriná-las e inculcar-lhes novas
crenças.

Dizem então que as crenças antigas


podem ser eliminadas até certo ponto.
Pode-se utilizar:
• Electrochoque
• Drogas
• Fármacos
• Muitas mais variadas técnicas
O problema é que é extremamente difícil
lavar o cérebro das pessoas.
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Na segunda parte do texto (“É
Assim Que Lavamos o seu Cérebro”) diz-
mos que:

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Sendo assim, alguns indivíduos
aproveitam esta maleabilidade para
lavar o cérebro a outros tudo com o
intuito de:

• Mudar as suas crenças;


• Mudar as suas ideias;
• Mudar a sua compreensão do Mundo.

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Em primeiro lugar o
manipulador:
 Isola a vítima, afastando-a dos seus entes
queridos e do seu ambiente;

As suas crenças são as mesmas, mas


não há ninguém para as reafirmar. Mas o
manipulador irá controlar tudo aquilo que
a vítima vê, ouve ou pensa, a identidade
do sujeito ver-se-á enfraquecida.

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Em segundo, o manipulador coloca
em dúvida as crenças da vítima. O que lhe
cria incerteza e stress.
Nestas circunstâncias, a capacidade
do cérebro da vítima para parar e pensar
fica bloqueada.
Logo em terceiro lugar, se a vítima
tem duvidas das suas crenças e necessita
de alternativas, está ali então o
manipulador para lhe oferecer uma nova
crença.
Uma mensagem curta que é repetida
várias vezes. Estas técnicas utilizam as
emoções da vítima e fazem-se acompanhar
por imagens más das suas antigas crenças.
De modo que passará a odiar aquilo que
antes amava. Psicologia B - 12º5 12
Para conseguir uma lavagem ao
cérebro recorrem á utilização de:
• Isolamento;
• Controlo;
• Incerteza;
• Repetição da mensagem;
• Manipulação emocional.
Para o conseguir sem isolamento,
como no caso dos soldados:
• Precisa-se recorrer a emoções fortes;
• E necessita-se que muita gente à volta do
sujeito acredite no mesmo.

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O autor do texto defende também
que quando adquirimos uma ideia,
adquirimo-la por intermédio da
informação que chega até nós.
Ou seja, no processo de lavagem
cerebral, a ideia forma-se através da
invasão de informação:
 O que se vê;
 O que se ouve;
 A disposição dos objectos;
 A conduta dos outrosÉ

Tudo está dirigido para essa nova


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O funcionamento do cérebro é
como se fosse uma “conversa” entre
os neurónios e as zonas cerebrais.
No cérebro flui a decisão e
consegue-se uma acção e uma
resposta. Mas a reflexão é muito mais
lenta do que quando se obedece a
impulsos e uma parte do cérebro não
quer “discutir”. Uma lavagem
cerebral passará então por “cortar”
as discussões das áreas cerebrais.

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Mais adiante, o texto fala-nos de
lavagens cerebrais na educação e na
política.
Onde afirma que há quem diga
que a educação é o melhor modelo
de lavagem ao cérebro e que começa
na infância. E que o poder político
exerce esta função de doutrinamento
e de lavagem ao cérebro.

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Milgram numa investigação
demonstrou que dois terços da
população podem comportar-se de
um modo cruel e maldoso só pelo
simples facto de uma autoridade lho
ter ordenado.
Vamos ver então em que
consistiu a experimentação de
Milgram:

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Inicialmente, o texto começa por nos
falar sobre alguns soldados norte-americanos,
que haviam estado na Guerra da Coreia, e
tinham então sofrido uma lavagem ao cérebro,
o que fez com que mudassem completamente
a sua maneira de pensar e dedicarem-se a
denunciar o estilo de vida americano e tudo o
que ele significava. O que representou um
escândalo perante todos os americanos.
Posteriormente, fala-nos de um líder de
uma seita religiosa que levou ao suicídio de mil
pessoas face á iminência do final do mundo,
este acto foi então reconhecido mais vezes por
Edward Hunter como sendo uma lavagem ao
cérebro.

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Tudo isto levou a CIA a fazer uma
investigação sobre o que seria realmente a
lavagem ao cérebro, para a qual gastaram milhões
de dólares. Esse estudo levou á conclusão de que a
lavagem ao cérebro é dividida em duas fases, em
primeiro lugar, há que eliminar as crenças
anteriores e, em segundo lugar, há que instaurar as
novas crenças.
No caso dos soldados norte-americanos da
Guerra da Coreia, que já referimos, os torturadores
tiveram que conseguir eliminar da mente dos
combatentes a crença de que o estilo de vida
ocidental era bom e, posteriormente, tiveram de
conseguir instalar nos seus cérebros a crença de
que o comunismo era bom.
Podemos lavar o cérebro através de
electrochoque, das drogas, ou fármacos, ou outro
tipo qualquer de técnicas. O problema está então
em introduzir novas crenças.
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Sendo assim o cérebro é então um sistema
dinâmico e modificável, o qual alguns indivíduos
aproveitam para fazer lavagens ao cérebro de outros. Toda
esta manipulação é possível pois não há nada nem
ninguém para reafirmar as crenças, daí a função do
manipulador, introduzir outras crenças.
A mensagem do manipulador é curta, coerente e
simples, e repetida várias vezes para quebrar a sua
resistência e fazer com que a vítima fique habituada a ela.
A vítima responde a essa mensagem automaticamente sem
parar para pensar. Estas técnicas utilizam as emoções da
vítima e fazem-se acompanhar por imagens más das suas
antigas crenças.
Para conseguir uma lavagem ao cérebro muitas
pessoas recorrem á utilização de isolamento, controlo,
incerteza, repetição da mensagem e manipulação
emocional. Sendo que é possível sem o isolamento mas em
primeiro lugar, precisa-se recorrer a emoções fortes, e em
segundo lugar, necessita-se que muita gente à volta do
sujeito acredite no mesmo.

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Assim, quando adquirimos uma ideia, adquirimo-la
por intermédio da informação que chega até nós. Se
tivermos apenas um tipo de informação a chegar até nós, é
naquilo que vamos acreditar, pois não mais opções. O que
se vê, o que se ouve, a disposição dos objectos e a conduta
dos outros. Tudo está dirigido para essa nova ideia. O meio
envolvente é o que nos gere.
É nesse caso importante parar e reflectir. Sem que
haja alguém que questione as coisas tudo estará orientado
no sentido de confirmar as ideia e as reforçar, como
aconteceu em Jonestown. A nossa única defesa contra a
uniformidade de pensamento é o córtex pré-frontal. É essa
parte do nosso cérebro que nos diz: “Espera. Pára. Pensa.”.
O funcionamento do cérebro é como se fosse uma
conversa entre os neurónios e as zonas cerebrais.
No cérebro flui a decisão e consegue-se uma acção
e uma resposta. Trata-se de um processo bastante mais
complicado e interactivo. Mas a reflexão é muito mais lenta
do que quando se obedece a impulsos e uma parte do
cérebro não quer “discutir”. Uma lavagem cerebral passará
então por “cortar” as discussões das áreas cerebrais.

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A educação é um modelo de lavagem ao cérebro
dependendo da situação. Durante a revolução chinesa os
mandatários consideravam que estavam a “reeducar” a
população. Em contrapartida, os norte-americanos
observam a educação comunista a partir de um prisma
negativo, e chamam-lhe lavagem ao cérebro. Daí que seja
um termo pejorativo, desagradável i infame.
Enquanto o processo de educação é necessário
reparar se o que é privilegiado são os interesses do
educador, e aquilo que se pretende conseguir, ou os
interesses da pessoa que está a ser educada. Se prevalecer
as ambições do educador em criar um cidadão agradável e
dócil então estamos perante um caso provável de lavagem
ao cérebro. Por outro lado, se a ambição do educador for
incutir o pensamento crítico, não estaremos
definitivamente perante uma lavagem ao cérebro.
Tem sido sugerido que por vezes o poder político
poderá exercer essa função de doutrinamento e lavagem
ao cérebro. Stanley Milgram demonstrou numa
experimentação sua que dois terços da população pode
comportar-se de um modo cruel e maldoso só pelo simples
facto de uma autoridade lho ter ordenado.
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Para esta experimentação um jovem psicólogo colocou
um anúncio no jornal. De modo a obter colaboração de várias
pessoas pôr à prova a obediência ou resistência dos participantes
à autoridade, sendo que foi lhes dito apenas que era uma
experimentação para avaliar a memória.
Os voluntários formaram pares e foi-lhes atribuído um
papel à sorte. Um é professor e o outro aprendiz, e são então
colocados em divisões separadas.
O procedimento foi simples: o professor fazia uma
pergunta e por cada resposta errada do aprendiz, este levava com
uma descarga eléctrica. Cada resposta errada a potência da
descarga aumentava.
Para lhe demonstrar que o mecanismo funciona, o
investigador aplicou ao professor a descarga de mínima potência.
O investigador converte-se assim na autoridade de referência para
os participantes.
Durante as primeiras descargas os professores
carregaram no botão sem vacilar. Todavia com os primeiros gritos,
a tarefa foi-se tornando mais dura. E alguns professores
hesitaram, uma vez que ouviam os gritos e pedidos dos
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Num ligeiro término do nosso trabalho, e
numa outra perspectiva, pensamos que
conseguimos fazer com que todos os que nos
acompanharam na apresentação entendessem o
tema e o texto que estudamos.
Este tipo de trabalho deu-nos muito gosto
a fazer na medida em que conseguimos partir de
um tema que nos era uma incógnita e
conseguimos decifrá-lo, dentro das nossas
capacidades.
Pensamos também que cumprimos os
objectivos pedidos na realização deste trabalho e
que fizemos um bom trabalho. O nosso grupo
trabalhou todo em conjunto para conseguirmos
obter o melhor possível. Achamos muito
interessante!
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