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De Antonio H Portilho Fez se a luz, o sol brilhou, Um pssaro pousou sobre um ramalhete, Estreladas de brancas flores.

Pousei meus olhares fixando sobre seus seios, corados, cheios de vida, ao passo que se movia tremulava estremecido como um pendo de glorias comemorativas, tenro e juvenil, aparncia bonita, seu aspecto, de mostrava o terno frescor, como em uma manh em um clima ameno, vitalidades abundantes. Uma tarde, sobre os reflexos do entardecer. Os raios do astro rei. Desenhava seus contornos quase na penumbra. Um rosto bonito que sorria, falava de amor Protegidos entrelaado, acondicionado, Em braos destemidos, sonhava Seus cabelos imitavam as ondas, murmurando lambendo as areias alvas da praia. Inquieto, chicoteando, esvoaando Dificultando a direo de seu olhar, perdido No espao, vago, Mirando ou fechando, lnguido, perene Como as guas de um lago. Estticos Inertes como fora a desfalecer de paixo; De amor carregado, Tal qual uma rvore frutfera A exibirem suas proles, Com variados sabores. Mangas amadurecidas no ponto de ser colhidas, Lbios doces de mel, eterno, jubiloso. Pupilas que brilham Boca a sorrir em contentamento. Sobrevivo para ti. Meu tempo sua nau neste oceano . Ostentao, premissa, resoluo; De algo que invade minha alma. Resplandece em nosso mpeto. O pssaro alou vo para o infinito, Impulsionou, Sobre o azul do cu, planou. Logo se perdeu, entre as brancas nuvens. E no horizonte, ao longe O mar tmido se esconde. Um crculo pintado de vermelho,

Alaranjado, Aos poucos apagando, As vivas cores de vero.

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