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1. INTRODUÇÃO

O estágio de administração tem como objetivo, mostrar que um hospital não


consegue ser bem sucedido se não houver planejamentos, metas a serem
cumpridas e se não houver um comprometimento de cada um com as normas do
estabelecimento.

Este trabalho nada mais é do que uma conclusão de tudo que estudamos
até hoje e agora virá a parte prática.

O Hospital de Clínicas, por ser de grande porte, ajudará a ter essa visão,
onde o que vale não é só fazer os cuidados com o paciente, mas sim ter
autonomia nas atividades administrativas, mostrando espírito de liderança e
trabalho em equipe, que em conjunto com outras habilidades, são grandes
atributos que um profissional de enfermagem pode ter.
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2. INSTITUIÇÃO

2.1 HISTÓRICO

A HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

Atendimento de qualidade deve ser desejo de toda a pessoa que cuida e


especialmente daquela que recebe o cuidado de alguém.
O Hospital não deve se limitar a oferecer serviços de qualidade. Aprimorar
cotidianamente a qualidade e a eficácia do atendimento e consolidá-la como um
modelo de atenção humanizante á saúde, são objetivos do HC ao integrar a
Política Nacional de Humanização da Atenção e gestão da Saúde, do Ministério da
Saúde.
O comitê de humanização da assistência do HC, composto por profissionais
representantes de diversas áreas, tem como papel, propor e fortalecer iniciativas
que garantam a excelência do contato humano entre o profissional de saúde e o
usuário entre os próprios profissionais e entre o hospital e sua comunidade interna
e externa.
“Além de valorizar ações praticadas isoladamente, embora reconhecidas
também como humanizantes, tais como “Musica e Recreação”, “Cuidando de
quem Cuida”, “Amigos da Leitura”, Acolhimento de Risco”, “Serviço de Capelania”,
“Serviço de Voluntário”, “Método Mãe Canguru”,“Datas Comemorativas” ,”Serviço
de Ouvidoria, “ “Encontros e Humanização do HC ““ Cuidado com a Família” “PIPA
Programa de Informações e Prevenção da AIDS” e “Correio Palavras Mágicas”. O
papel primordial do comitê é o de promover a Humanização cotidiana da instituição
baseada em três princípios fundamentais: dimensão intersubjetiva como qualidade
fundamental do cuidado; postura de atenção acolhedora, resolutiva e humana com
grau superior de engajamento e responsabilização de todos os envolvidos no
processo.
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ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

O Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Paraná tem pó missão


prestar assistência acredita á comunidade.
Por meio de ações permanentes de melhoria da qualidade o Hospital de
Clinicas busca garantir a segurança das ações de saúde desenvolvidas por sua
equipe multiprofissional e prestar assistência de excelência satisfazendo assim, as
expectativas da comunidade e dos gestores do sistema único de Saúde - SUS.
Com o Programa de Acreditação Hospitalar, as instituições firma este
compromisso com a qualidade motivado as equipes envolvidas a obterem os
resultados de excelência.
Como ferramenta de gestão, a Acreditação hospitalar proporciona uma
base para o desenvolvimento organizacional dos processos contínuos de auto
avaliação.
A estratégia adotada pela Comissão de Acreditação consiste em: capacitar
os profissionais, tornando-os Facilitadores em Acreditação realizar auditorias
internas para estabelecer o diagnóstico da Unidade; elaborar planos de ação
visando e resolução das não-conformidades; avaliar a resolutividade e implantar
grupos internos de qualidade objetivando a continuidade do processo de melhoria.

UM BREVE HISTÓRICO

As obras do hospital iniciaram-se em 1949, no governo de Moyses Lupion, e


em 1950, o bloco central estava em vias de conclusão. No final de 1952, a
construção foi paralisada por falta de recursos, e o Conselho Universitário
promoveu novos entendimentos com o Governo do Estado para transferir o
hospital para seu patrimônio, quando o então governador Bento Munhoz da Rocha
assinou a lei estadual neste sentido. A Reitoria da Universidade, sob a orientação e
grande empenho do reitor Flávio Suplicy de Lacerda, fez uma revisão no projeto
para melhor adaptá-lo a sua finalidade. Após oito anos de construção, o Hospital
de Clínicas da Universidade Federal do Paraná começou a funcionar em junho de
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1961 e foi oficialmente inaugurado no dia 05 de agosto pelo presidente Jânio


Quadros.O HC nasceu do anseio da UFPR em ter um hospital para o treinamento
dos alunos e medicina e da necessidade do Estado de ter um hospital geral que
atendesse a população.
Como Órgão Suplementar da Universidade Federal do Paraná o Hospital
de Clinicas é o maior hospital público do Paraná e um dos cinco maiores hospitais
universitários do país.

FATOS QUE MARCARAM A HISTORIA DO HC

1972- Primeiro centro médico do Brasil a criar o Diagnostico de Doenças


Neuromusculares pelo Serviço de Neurologia;
1973- Realizações do 1° transplante de medula renal do Hospital de
Clínicas;
1978- Inaugurações do Banco de Leite Humano; Inauguração do Serviço de
Hematopediatria;
1979- Realização do 1° transplante de Medula Óssea; Implantação da
Informática no Hospital de Clínica;
1980- Inauguração do Centro Cirúrgico no 5° andar do prédio central;
1983- Implantação do Alojamento Conjunto da Maternidade;
1986- Criação SCIH-Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; Fundação
da Associação dos Amigos de Hospital de Clínicas;
1988- Inauguração de Creche do Hospital de Clínicas;
1990- Implantação do SIH-Sistema de Informações Hospitalares; inicio do
Serviço de Voluntários. Realização da 1º SIPAT-Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho; Titulo de Hospital Padrão pelo Ministério da Saúde por ter
se destacado em atividades de controle de infecção hospitalar, com certificado
assinado pelo Ministro de Estado de Saúde pelo Secretario Nacional de
Assistência a Saúde;
1991- Inauguração do Centro de Obstétrico; Realização do 1° transplante
Hepático;
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1992- Realização do 1° Transplante de medula óssea utilizando células de


sangue de cordão umbilical; Inaugurações das novas instalações de Serviço de
Oftalmologia. Realização dos primeiros transplantem de córnea e cardíaca;
1993- Inicio da utilização do Correio Eletrônico; Inicio da reestruturação do
Laboratório de Função Pulmonar;
1994- Realização da Cirurgia de Epilepsia pelo Programa de cirurgia de
Epilepsia do Hospital de Clinicas da UFPR;
1995- Unicef concede o prêmio Hospital Amigo da Criança, Realização do
1° transplante de ossos pelo Serviço de Ortopedia e Traumatologia;
1996- Inauguração das novas Instalações do Serviço de Cirurgia Pediátrica
e da Unidade de Endocrinologia Pediátrica;
1997- Inicio das atividades do Ambulatório de Síndrome de Down;
1998- Inauguração do Banco de Olhos; Implantação do Serviço de
Ouvidoria Implantação da Intranet Implantação dos projetos Musica e Recreação
do HC e PIPA-Programa Interno de Prevenção da AIDS Inauguração do Banco de
Ossos e Tecido Músculo –Esqueléticos;
1999- Inauguração das novas instalações do SEMPR-Serviço de
Endocrinologia e Metabologia do Paraná Implantação do Programa Parto
Humanizado na Maternidade Inauguração do CENEP-Centro de Neuropediatria;
2000- Inauguração das novas instalações do Laboratório de Função
Pulmonar Implantação do Programa Promoção da Saúde para os Funcionários,
Inauguração das novas instalações do Ambulatório de Neoplasia Infantil o hospital
ingressa como consultor técnico no Programa de Centro Colaborador para a
Qualidade da Gestão e Assistência Hospitalar do Ministério da Saúde;
2001- Inauguração das novas instalações do Biobanco e do Banco de
Sangue de Cordão Umbilical Integração do Hospital na Rede Nacional de
Humanização do Ministério da Saúde; Reforma do Pronto Atendimento Adulto e da
Pediatria;
2002- Inauguração da UTI Cardiológica Readequação da Unidade de
Transplante Hepático e Realização do 1° Transplante duplo Intervivos de fígado e
rim, Reforma total da Unidade de Urologia Inauguração do CEGEMPAC-Centro de
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Genética Molecular e Pesquisa do Câncer e Crianças, Reforma total do espaço


físico e instalação de uma Higienizadora de utensílios na Unidade de Nutrição e
Dietética; Reforma total do espaço físico e instalação do equipamento de
Litotripsia, Reforma da Unidade de Quimioterapia de Alto Risco Reforma do
Núcleo Profilático da UFPR que passou a receber as novas instalações do Serviço
de Oftalmologia passando a ser denominado Centro da Visão, Inicia da
implantação do Projeto de Unidades Funcionais como novo modelo de gestão;
2003- Inauguração da Unidade de Urgência/Emergência com 5.689,75m² e
sete pavimentos – Anexo H; Reforma do espaço físico e instalação da Tomografia
Helicoidal; Construção das instalações física e instalação do Aparelho de
Mamografia – Unidade de Mama, com 248m² ;Reforma da Unidade de Cirurgia
Plástica Reparadora ; Construção de espaço físico para instalação de auto-claves
e estufas anexo ao Laboratório; Reforma de 6º andar do anexo B para as novas
instalação do Ambulatório de Neurologia com 540m² Lançamento do 1º Folder
Instrucional do HC – Edição 2002; Implantação parcial do Projeto das Unidades
Funcionais como novo modelo de gestão ;
2004- Reforma do Centro Obstétrico, Reforma dos Serviços de Alojamento
Conjunto; Reforma de espaço físico do Serviços de Infectologia para tratamento de
Síndrome Respiratória Aguda Grave; Substituição de ar condicionado do
Tratamento de Medula Óssea Reforma o deposito de inflamáveis da Unidade de
Farmácia Hospitalar ,Reforma do Serviço Ambulatorial de Otorrinolaringologia;
Reforma de 3ºandar da Maternidade para Implantação do Serviço de UTI Neonatal
e Cuidados Intermediários; Assinatura dos Contratos de Metas das Unidades
Funcionais de Administração de Pessoas Nutrição e Dietética, Farmácia Hospitalar,
Contabilidade e Finanças, Centro Cirúrgico, Abastecimentos e Informação;
Lançamento do 1º Calendário do HC =ano 2005; Continuidades da Implantação do
Projeto das Unidades Funcionais como novo modelo de gestão;
2005- Reforma das instalações do Serviço de Cirurgia Geral; Reforma a
instalação do Serviço de Clinica Medica Feminina; Reforma parcial Serviço de
Medicina Física e Reabilitação; Reforma do espaço físico para instalação do
Tomográfo; adequação do espoco no Serviço de Neurologia -4º andar; troca das
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esquadrias do prédio central,construção de barracão com área de 200m² para uso


do Serviço de Almoxarifado; Reforma da Central de Agendamento e Central de
Internação; Reforma do Serviço de Ginecologia – 5ºandar da Maternidade;
Reforma do Anfiteatro e salas de aula do Departamento de Tocoginecologia -4º
andar da Maternidade Reforma da Capela Reforma do Serviços do Neurocirurgia
Reforma do auditório e sala de aula do Serviço de Urologia ,Recuperação total e
pintura da fachada do prédio central ;Assinatura dos Contratos de/Metas das
Unidades Funcionais de Urgência e Emergência, Infra-estrutura e Hotelaria,
Hospitalar, Unidades Funcionais em Implantação Cabeça e Pescoço, Cardio-
Toracico-Vascular e Diagnostico por Imagem Continuidade da implantação do
Projeto das Unidades Funcionais como novo modelo de gestão ;

OBRA EM ANDAMENTO

* Reforma do 3º andar Maternidade UTI Neonatal-área de apoio 2º etapa;


* Substituição de 1500m² de piso de taco de madeira por vinilico;
* Compra e instalação de um elevador para o anexo B;
* Reforma das instalações do serviço de ortopedia;
* Reforma do serviço de UTI pediátrica e do Serviço de Pediatria -14 andar;
* Substituição das luminárias e ar condicionados de parede do prédio
central;
* Colocação de corrimão nas escadas do prédio central, anexo A e B,
reforma das Alas C e B do serviço de transplante de Medula Óssea.

OBRAS PREVISTAS

* Construção de um espaço de conforto para os usuários em frente a central


de agendamento;
* Reforma do serviço da clinica medica masculina;
* Reforma e adequação do serviço de hematologia 2ªº andar do prédio
central;
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* Reforma e adequação física para o projeto Bioequivalencia no 1º andar;


* Construção do anexo G, 1ª etapa para abrigar o serviço de radioterapia;
* Reforma e adequação do espaço físico da unidade de farmácia;
* Hospitalar (farmacotécnica e estoque de medicamentos);
* Substituição das portas e caixilhos dos ambulatórios do anexo B;
* Conserto e/ou substituição dos forros dos ambulatórios do anexo B;
* Reforma do espaço físico da lavanderia.
* Projeto mãe canguru.

UNIDADES FUNCIONAIS

Empresas e organizações estão demandando novas formas de gestão e de


processos de trabalho, com o intuito de conseguirem uma melhor produtividade,
competitividades e melhor índice de desempenho no atendimento ao cliente.
Estes fatos devem nortear também as empresas publicas e instituições
governamentais.
Os hospitais públicos devem ser gerenciados com o objetivo de alcançarem
o melhor resultado com os escassos recursos públicos disponíveis para o seu
custeio
O HC_UFPR optou por uma mudança organizacional e gerencial através de
um modelo de gestão democrático e participativo, baseando na descentralização
das decisões e na co-responsabilidade do corpo funcional.
O modelo de gestão de Unidades Funcionais ou de Produção como
proposto pelo Ministério da Saúde para os Hospitais Federal, Estaduais e
municipais, vem ao encontro das necessidades de modernização administrativa,
através de um trabalho multiprofissional e interdisciplinar, focado no cliente,
objetivando a integridade do cuidado e a qualidade da assistência.
Desde sua proposição inicial, criação de 24 Unidades Funcionais, ate o
presente momento, contamos com10 Unidades contratualizadas e 5 em processo
de implantação.ficando para os próximos dois anos a implantação de mais 9
Unidades.
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2.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O hospital de clinicas esta cidade com 59.652.45 m² da área construída


onde circulam cerca de 11.000 pessoas diariamente e um organismo vivo que
existe e funciona em razão da vontade e do trabalho das pessoas, cresce e se
desenvolve pela a garra e ousadia das pessoas, são professores, médicos,
funcionários, voluntários, e colaboradores que trabalham incansavelmente e
contribuem de forma essencial para a busca da saúde da vida e do
aperfeiçoamento deste grande complexo hospitalar.
O HC possuía em dezembro de 2005, 3720 funcionários sendo 1242
celetista contratados através da FUNPAR 2.132, estatutários contratados através
da união e 300 terceirizados do total de funcionários 407 eram médicos.

AREA CONSTRUIDA dez /2005 652.45 m²


LEITOS dez /2005 663
AMBULATORIOS dez /2005 455
CONSULTORIOS dez /2005 288

ATUAÇAO NA ASSISTÊNCIA

O HC e o maior prestador de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS)


do Estado do Paraná sendo também o SUS a sua única fonte de recursos para
custeio.
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ATENDIMENTO AMBULATORIO E INTERNAÇÃO – 2005

ATENDIMENTO* 818.990
INTERNAÇÃO 20.521
CIRURGIAS 10.735
PARTOS 1.997

*Consulta medicas e de outros profissionais (psicologia, assistência Social, Fisioterapia,


Nutricionista, Enfermagem), diagnostico, terapias, pequena cirurgias, quimioterapia.

O Sistema Único de Saúde constitui o sistema publico de saúde vigente no


País. É um sistema federativo, organizado de forma descentralizada, com
participação dos três níveis de governos – municipal estadual e federal – com o
principio do comando único em cada instancia federativa.
A direção do SUS e exercida em âmbito federal pelo Ministério da Saúde;
em âmbito estadual pela Secretaria Estadual da Saúde e em âmbito Municipal pela
Secretaria Municipal de Saúde.

PROCEDENCIA DO PACIENTES ATENDIDOS – 2005

Curitiba 56%
Região Metropolitana 29%
Outros 11%
TOTAL PARANA 96%
Outros Estados 4%
Outros Paises 0,01%

O atendimento prestado a comunidades não se limita a pacientes oriundos da capital Curitibana,


pois o HC recebe pacientes da Região Metropolitana de outras cidades do Paraná de outros

estados e ate mesmo de outros paises.

ATENDIMENTO ABULATORIAL

Media Mensais -2005


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ESPECIALIDADE CONSULTAS E
PROCEDIMENTOS
Acupuntura 142
Adolescentes 16
Alcoolismo/drogadição 99
Cardiologia 706
Clínica médica 2.116
Endoscopia 179
Gastroeterologia 331
Hepatologia 285
Neurologia 2.351
Pneumologia 219
Prática Ambulatório Geral 238
Psiquiatria 716
Hematologia 2.746
Transplante de Medula Óssea 6.357
Funcionário Clinica Médica 667
Funcionário Acupuntura 39
Funcionário Clinica Pediátrica 151
Funcionário Enfermagem 10
Funcionário Ginecologia 40
Funcionário Homeopatia 250
Funcionário Odontologia 856
Funcionário Psicologia 88
Funcionário Serviço Social 50
Ginecologia 1.336
Reprodução Humana 443
Obstetrícia 1837
Banco de Leite 147
Endocrinologia PEDIATRICA 2.335
Hematologia Pediatrica 1.079
Biobanco 755
755
Hemodiálise/Diálise 16
Nefrologia 158
Centro de Pesquisas Nefrológicas 69
Transplante Renal 64
Anestesiologia 935
Cirurgia do Aparelho Digestivo 459
Cirurgia Geral 742
Cirurgia Pediátrica 445
Cirurgia Plástica 279
Cirurgia Vascular 388
Cirurgia Torácica Cardio Vascular 20
Ambulatório da Dor 945
Neurocirurgia 147
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Traumatologia/Ortopedia 1.360
Transplante Hepático 73
Urologia 995
Oftalmologia 8.412
Otorrinolaringologia 2.100
Neuropediatria 1.971
Puericultura 1.113
Síndrome de Down 211
Pediatria 1.611
Pa Adulto 3.611
PA Pediatria 2.216
PA Tocoginelogia 1.600
Centro Cirúrgico Ambulatorial 1879
Fisioterapia 4.996
Fonoaudióloga 188
Musicoterapia 251
Nutrição 53
Psicologia 71
Serviço Social 675
Terapia Ocupacional 456
Total Mensal 68.249

SERVIÇO DE APOIO A DIAGNOSTICO E TERAPÊTICA

Media Mensal - 2005

Especialidade Media Mensal


Ecocardiograma 781
Eletrocardiograma 1256
Cicloergometria 105
Eletroencefalograma 278
Neuromuscular 16
Análises Clínicas 110.046
Anatomia Patológica 1.56
Hemodinâmica 148
Endoscopia Digestiva 422
Endoscopia Per-Oral 176
Endoscopia Urológica 54
Radiologia 6.870
Tomografia 505
Utrassonografia 1.601
Litotripsia 15
Mamografia 408
19

Função Pulmonar 2.390


Genética Medica 14
Laparoscopia 8
Total 126.252
Exames Em Pacientes Ambulatoriais 67.618
Exames Em Pacientes Internados 56.587

CIRURGIAS REALIZADAS

Media mensais -2005

Cirurgia Geral 95
Cirurgia do Aparelho Digestivo 90
Cirurgia Torácica Cardio Vascular 28
Cirurgia Vascular 23
Cirurgia Plástica 44
Neurocirurgia 41
Oftalmologia 27
Otorrinolaringologia 169
Ortopedia 62
Urologia 51
Neurologia 7
Nefrologia 1
Cirurgia Pediátrica 83
Hematologia (Transplante de 6
Medula Óssea E Quimioterapia).
Hemodinâmica 19
Total 748

CIRURGIAS REAIZADAS EM MULTIRÕES PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE – 205

Mutirão Total
Catarata 637
Próstata 15
varizes 04
20

CENTRO OBSTÉTRICO /MATERNIDADE

Especialidade Media
mensal
Parto Normal 70
Cesariana 96
Cirurgia Ginecológica 83
Curetagem Pós Aborto 52
Total de Parto Normal E Cesariana 12
Total de Parto Normal E Cesariana 166
Total Cirurgia 147
Total Geral 314
Taxa de Cesáreas 57,69%

INTERNAÇÕES

Media – 2005

Clinica /Especialidade Media Media de


Mensal Permanência
(Dias)
Infectologia 20 13,54
Policlínica 23 2,60
UTI Adulto 63 7,54
Ortopedia /Traumatologia 51 5,86
Cirurgia do Aparelho Digestivo 84 5,88
Cirurgia Torácica Cardio Vascular 38 6,99
Cirurgia Geral 96 5,32
Neurocirurgia 50 8,81
Cirurgia Plástica 42 2,85
Urologia 52 7,16
Transplante Hepático 35 5,13
Clinica Medica Masculina 69 10,68
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Clinica Medica Feminina 61 10,41


Nefrologia 12 8,58,
Neurologia 52 10,08
Oftalmologia 20 4,19
Otorrinolaringologia 87 2,81
Cirurgia Pediátrica 171 3,93
Pediátrica 26 5,10
Uti Pediátrica 29 5,99
Transplante de Medula Óssea 21 15,85
Serviço Emergência Pediátrica 53 4,76
Serviço Emergência Adulto 61 7,99
Obstetrícia 332 4,21
Neonatologia 51 4,80
Cirurgia Ginecológica 160 3,11
Quimioterapia de Alto Risco 22 13,92
Emergência Obstétrica 270 1,77
Uti Neonatal 22 14,371
Uti Serviço Emergência Neurológica 12 10,12
UTI Serviço Emergência Cardiológica 34 5,48
Cirurgia Vascular 24 6,71
Falência Medular 2 3,07
Transplante Renal 4 9,78
Infecta-Pediatria 26 6,83
Risco Intermediário 40 8,80
Leito Observação 90 5,73
Cardiologia 31 10,24
UTI Cardíaca 21 4,56
Hematopediatria 31 6,18
Resumo Geral 1.710 7,33

TRANSPLANTES REALIZADOS

Até Dezembro – 2005

Serviço Total Geral


Medula Óssea 1.662
Renal 338
Córnea 373
Hepático 332
Cardíaco 55
22

Ossos 6
Esclera 2
Pâncreas E Rins 10

ATUAÇÂO NO ENSINO

O HC é campo para o ensino de diversos setores da UFPR, principalmente


do setor de Ciências da Saúde, onde somente curso de Medicina possuía no 2º
semestre de 2005,663alunos de graduação e 208 professores. Os principais
Departamento que utiliza o HC são clinica medica , clinica cirúrgica
,Ortorrinongologia e oftalmologia ,Saúde Comunitária ,Pediatria,Tocoginecologia
Patologia clinica, Enfermagem,Nutrição, Terapia Ocupacional,Medicina forense e
psiquiatria. Alem de cursos da UFPR o HOSPITAL DE CLINICAS também recebe
estagiários de outras instituições de ensino conveniadas com a UFPR.

COMISSÕES E COMITÊS

* Comissão de Suporte Nutricional;


* Comissão de Segurança Biológica;.
* Comissão de Controle de Infecção. Hospitalar;
* Comissão de Farmácia Terapêutica;
* Comissão de Ética Medica;
* Comissão de Epidemiologia;
* Comissão de Padronização de Matérias Médicos-Hopitalares;
* Comissão de Prontuários E Auditorias Medica;
* Comissão de Acreditarão Hospitalar;
* Comissão de Residência Medica;
* Comitê de Humanização da Assistência;
* Comitê de Ética Em Pesquisa de Seres Humanos;
* Comitê Editorial de Revista Medica do HC.

PROGRAMAS ESPECIAIS E SERVIÇO DE APOIO INSTITUCIONAL


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* Serviço de Apoio;
* Serviço de Atendimento Ao Usuário;
* Serviços Voluntários;
* Serviço Capelania Hospitalar;
* Integrante de o Projeto Hospitalar Sentinela da Anvisa do Ministério da
Saúde;
* Representante da UFPR Como Instituto Paranaense de Acreditarão Em
Serviço de Saude-IPASS.

ATUAÇÃO NA PESQUISA

Como hospital-escola, o hospital de clinicas possui expressiva produção


científica. Para orientar os pesquisadores em 1997, foi criado O Comitê de Ética
Em Pesquisa, formado por um grupo de relatores, entre especialista de diversas
áreas e pessoas da comunidade, que são responsáveis pela analise ética dos
projetos.
Os pesquisadores do Hospital são reconhecidos em todo o Brasil pelo
excelente trabalho desenvolvido, o que, contribui para o HC seja um dos oitos
hospital brasileiro com autonomia para analise de projeto multicêntricos.
O comitê recebe em media de 30 projetos por mês.,

OBJETIVO DO HOSPITAL DE CLINICAS DA UNIVERSIDADE DO


FEDERAL DO PARANÁ

Prestar serviços de atendimento ao cliente com as devidas condições de


conforto, higiene segurança e bem estar no ambiente hospitalar, dentro das
normas do CCIH, com foco na humanização do atendimento.
LOCALIZAÇÃO
24

O hospital de clinicas da universidade do federal do Paraná esta localizada


na Rua General Carneiro nº181, Curitiba – Paraná, Cep 80060-900, Telefone
(41)3360-1800 e/ou Fax (41)3264-5872, pelo site www.hcufpr.br

2.3 EDUCAÇÃO EM SERVIÇO


Segundo a OMS – Organização Mundial de saúde, citada por Kincgant (1991):
25

“ Educação continuada é o processo que inclui as experiências posteriores ao


adestramento inicial que ajudam o pessoal a aprender competências importantes
para o seu trabalho”.

No hospital de clínicas esse processo de aprendizagem ocorre sob a supervisão


da unidade de Administração de Pessoal _ UAP, a qual é composta por 01
Instrutor, 01 Coordenador Técnico ( Enfermeiro), 01 Coordenador Pedagógico e
Coordenação Geral de Enfermagem.

Há dois anos foi verificado que através de orientações para equipe de


enfermagem, melhorou o atendimento aos pacientes. O curso tem duração de
182 horas, duas vezes por semana com 3 horas por dia, é realizado fora do
horário de trabalho, onde eles ganham uma gratificação, aumentando o salário.
São turmas com 40 alunos e o índice de desistência não ultrapassa 10%. Os
setores de emergência e urgência são os que mais participam desses cursos.
Existe resistência de alguns funcionários para o curso por acomodação. Após
participar do curso desses, o profissional pode apresentar o certificado no RH –
(Recursos Humanos), para possível mudança de nível e conseqüentemente
melhora no salário. Esse curso é administrado sem custos para o aluno. Os
professores ministram as aulas no seu horário de trabalho e não recebem
remuneração a mais. Outros professores são voluntários.

A divulgação para o curso ocorre através de editais e pelo sistema, colocando os


requisitos necessários. Funcionários recém admitidos também participam do
curso. A partir do ano que vem ocorrerá avaliação pós-curso. As necessidades dos
setores são verificadas pela Coordenação Geral de Enfermagem.

A prioridade da Educação continuada é diminuir a infecção hospitalar, orientando


sobre a importância da lavagem das mãos, humanização, melhor atendimento ao
paciente (saber o que fazer), melhora da qualidade de vida para os funcionários,
saber das dificuldades dos setores.
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2.4 FUNCIONAMENTO DA CCIH E SCIH

Segundo a portaria n° 2.616, de 12 de maio de 1998 do ministério da Saúde


a comissão de controle de infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria da
instituição, tem como principal objetivo reduzir os riscos de ocorrências de
infecção hospitalar, que é responsável por uma série de medidas como o incentivo
á lavagem das mãos de forma correta para os profissionais de saúde; o controle
de uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e desinfecção de artigos e
superfícies.

Essa comissão deve:

• Desenvolver ações na busca ativa das infecções hospitalares;


• Avaliar e orientar as técnicas relacionadas com procedimentos invacivos;
• Participar da equipe de padronização de medicamentos;
• Prevenção e controle das infecções hospitalares;
• Controle de limpeza da caixa d’água;
• Elaborar treinamentos periódicos das rotinas da CCIH;
• Manter o POP atualizado com as rotinas na unidade;
• Busca ativa aos pacientes com infecções;
• Controle rigoroso na utilização de antibióticos;
• Investigação se o microorganismo foi adquirido no âmbito hospitalar;
• Fazer analise microbiológica da água;

A comissão do HC conta com cerca de 20 pessoas com sua presidência a


Doutora Marta, dentre os membros da sua equipe estão médicos, psicólogos,
fisioterapeutas, serviços de laboratório, enfermagem e o setor administrativo. Os
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membros da comissão são eleitos de acordo com o porte do hospital. No caso do


HC são 2 médicos, 5 enfermeiros, 1 fisioterapeuta, 1 farmacêutico, 1 auxiliar
administrativo que são responsáveis pela CCIH dentro do Hospital de Clinicas de
Curitiba.
Ocorrem mensalmente reuniões com os membros da comissão, onde são
abordados temas para melhoria, prevenção e controle de infecção.
Semanalmente é uma busca ativa, focada diretamente em laudos e
resultados de cultura, juntamente com a vigilância epidemiológica, localizando
focos de infecção e realizando treinamentos com as equipes dos setores é
realizado conforme a demanda e palestras são a cada remessa de funcionários
novos.
A CCIH também trabalha no controle de qualidade de produtos novos. Para
cada produto que chega ao hospital, é realizados testes para ver a qualidade do
mesmo, visando a melhoria no atendimento e qualidade de serviço.
Em seguida vejamos a portaria n° 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998 a
qual rege a CCIH no Hospital de Clinicas e normaliza o controle de infecções
hospitalares.

3.UNIDADE DE ATUAÇÃO

3.1 OBJETIVO DO SETOR


28

A unidade CAD tem como objetivo restabelecer a saúde de seus pacientes.


Geralmente estes pacientes tem doenças digestivas há muito tempo, e são
trazidos a unidade para realizarem cirurgias e exames.

3.2 LOCALIZAÇÃO DENTRO DO SETOR

A unidade CAD se localiza no 7º andar, do prédio central a frente da unidade


CTCV(cirurgia torácica e cardiovascular).

3.3 CAPACIDADE DE LEITOS

A CAD possui 16 leitos ativos, sendo que três deles são isolamento, e
sempre todos estão ocupados.

4. PLANTA FÍSICA DA UNIDADE


29

Durante o meu estágio ocorreram algumas mudanças na planta física do


setor, onde a copa foi transformada em mais um depósito, e onde era a sala de
curativos, virou a copa, para melhor bem estar da equipe de enfermagem.

5. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA UNIDADE


30

5.1 EQUIPAMENTOS

• Bomba infusora;

• Computador;

• Enceradeira;

• Geladeira;

• Impressora;

• Microondas;

• Monitor cardíaco;

• Rádio;

• Relógio de parede;

• Sanduicheira;

• Telefone;

• Televisão;

5.2 MATERIAIS PERMANENTES


31

• Ambu;

• Armários;

• Bacias;

• Balança;

• Balcão;

• Bandejas;

• Biombo

• Cadeiras;

• Cadeiras de rodas;

• Carrinho de emergência;

• Carrinho da higiene;

• Carimbos;

• Cobertores;

• Comadre;

• Compressas;

• Criado Mudo;

• Cuba - rim;
32

• Escadinha;

• Esfigmomanômetro;

• Estetoscópio;

• Extensão de silicone;

• Extintores;

• Garrote;

• Grampeadores;

• Jarras;

• Lixeiras;

• Maca

• Mesas Auxiliares;

• Mural;

• Papagaio;

• Pias;

• Pinças para curativo e sutura;

• Porta papel e canetas;

• Prateleiras;
33

• Pranchetas;

• Poltronas;

• Hamper;

• Roupas de cama;

• Suporte de soro;

5.3 MATERIAIS DE CONSUMO

• Abaixador de língua;

• Abocath;

• Agulhas;

• Algodão;

• Álcool a 70%;

• Ataduras;

• Bolsa coletora;

• Cânula;

• Caixa de pérfuro- cortante;

• Eletrodos;
34

• Equipo;

• Esparadrapo;

• Fita crepe;

• Fita para dextro;

• Filtro para respirador;

• Fralda;

• Gazes;

• Luvas de Procedimento;

• Luva Estéril;

• Máscara;

• Material de Limpeza;

• Medicamentos;

• Micropore;

• Oclusor;

• Polifix;

• Seringas;

• Sondas;
35

• Torneirinha;

5.4 MEDICAMENTOS MAIS USADOS

5.4.1 CEFTRIAXONA SÓDICA

INDICAÇÃO

• Tratamento de infecções por organismos sensíveis a Ceftriaxona;


• Septicemia;
• Meningite;
• Borreliose de Lyme disseminada;
• Infecções abdominais, ósseas, articulares, tecidos moles, pele e feridas,
renais, trato urinário, respiratório, orofaringe, nariz, ouvido e genitais.

CONTRA-INDICAÇÃO

• Em pacientes hipersensíveis à droga ou a outra cefalosporina.


• Uso com cautela em paciente sensível a penicilina.

EFEITOS COLATERAIS

• SNC: cefaléia, desmaio.


36

• SGI: colite, náusea, vômito, diarréia, dor abdominal.


• S. HEMATOLÓGICO: leucopenia, eosinofilia.
• FÍGADO: eleva o nível das enzimas, icterícia.
• PELE: eritema maculopapular, rash, urticária.
• OUTROS: choque anafilático, dispnéia, febre. No local da injeção: dor,
abscesso, edema, flebite, tromboflebite.

5.4.2 CETOPROFENO

INDICAÇÃO

• Antiinflamatório, analgésico e antipirético.


• Afecções reumáticas: artrite reumatóide, espondilite, gota, bursite, sinovite.
• Afecções ortopédicas: contusões, fraturas, entorses, luxações.
• Afecções dolorosas: artrose, lombalgia, pós-operatório.
• Afecções otorrinolaringológicas: sinusites, otites, faringites, laringites,
rinites, amigdalites.
• Afecções ginecológicas: anexites, dismenorréia.
• Afecções urológicas: cólica nefrética, infecção urinária, prostatites.
• Afecções odontológicas: abscessos, extrações dentárias.

CONTRA-INDICAÇÃO

• Em pacientes com hipersensibilidade à droga.


• Úlcera gastroduodenal em evolução.
37

• Insuficiência renal grave.


• Insuficiência hepatocelular grave.
• Asma.
• Sintomas de broncoespasmo.
• Anemia.
• Função cardíaca comprometida.
• Hemofilia e outros problemas hemorrágicos.
• Hipertensão.
• Não deve ser usado no primeiro e no terceiro trimestre de gestação e
durante o aleitamento.

EFEITOS COLATERAIS

SNC: cefaléia, nervosismo, confusão, constipação, diarréia, insônia, zumbido,


vertigens, perda da memória.
SCV: edema.
SGI: náuseas, vômito, irritação gastrintestinal, melena, hematêmese.
PELE: erupção cutânea, prurido, urticária.
SGU: hematúria, irritação do trato urinário.
OUTROS: visão turva, crise asmática, calafrios, dor de garganta, febre,
cansaço.

5.4.3 . MORFINA

INDICAÇÕES:
38

• Dor crônica: é a primeira escolha no tratamento da dor crônica pós-


operativa, no cancro e outras situações. Tem vindo a ser substituída como
primeira escolha pelo fentanil.
• Dor aguda forte: em trauma, dor de cabeça (cefaléia), ou no parto. Não se
devem usar nas cólicas biliares (lítiase biliar ou pedra na vesícula) porque
provocam espasmos que podem aumentar ainda mais a dor. Não é primeira
escolha na dor inflamatória (são usados AINEs).
• Na anestesia geral como adjuvante a gás anestésico principal.

CONTRA-INDICAÇÃO:

• Hipertensão craniana como na meningite.

• Gravidez

• Insuficiência renal

• Insuficiência hepática

• Juntamente com outros depressores do SNC, como álcool, benzodiazepinas


e barbitúricos. Nem com antipsicóticos ou antidepressivos.

EFEITOS COLATERAIS:

COMUNS:

• Euforia pode conduzir à dependência. Não é significativa nos doentes com


dores de grande intensidade.
• Sedação

• Miose: constrição da pupila do olho

• Depressão respiratória: em overdose constitui a principal causa de morte. Há


alguma diminuição da respiração mesmo em doses terapêuticas.
• Supressão da tosse: pode ser perigosa se houver infecções pulmonares.
39

• Rigidez muscular.

• Vasodilatação com calores na pele.

• Prurido cutâneo.

• Ansiedade, alucinações, pesadelos.

INCOMUNS:

• Libertação de hormônio prolactina com possivel ginecomastia (crescimento


das mamas) nos homens e galactorreia (secreção de leite) nas mulheres.
• Prolongamento do parto.

• Redução da função renal.

5.4.4 NIFEDIPINA

INDICAÇÃO

• Doença arterial coronária.


• Angina do peito estável.

CONTRA-INDICAÇÃO

• Em pacientes hipersensíveis a droga.


• Usar com cautela durante a gestação e lactação.

EFEITOS COLATERAIS
40

• SNC: tontura, cefaléia, astenia, fadiga, nervosismo, distúrbio do sono, visão


turva.
• SGI: náusea, diarréia, constipação, cólica e flatulência.
• PELE: rubor, rash, dermatite, prurido, urticária.
• OUTROS: congestão nasal, tosse, febre, calafrio, dificuldade de respirar,
câimbra muscular, rigidez articular, problemas sexuais.

5.4.5 OMEPRAZOL

INDICAÇÃO

• Úlcera duodenal.
• Úlcera gástrica.
• Esofagite erosiva.

CONTRA-INDICAÇÃO

• Em pacientes hipersensíveis à droga.


• Usar com cautela durante a gestação e lactação.

EFEITOS COLATERAIS

• SNC: cefaléia, tontura, astenia, insônia, apatia, ansiedade, parestesia.


• SGI: diarréia, dor abdominal, náusea, vômito, constipação, boca seca,
atrofia, da língua.
• S. RESPIRATÓRIO: sintomas de insuficiência respiratória, tosse, epistaxe.
41

• PELE: rash, inflamação, urticária, prurido, alopecia, boca seca.


• OUTROS: febre, dor nas costas.

5.5 CONTROLE DE MEDICAMENTOS

O controle de medicamentos é realizado pela farmácia. O médico prescreve a


medicação através do sistema, a farmácia separa e trás ao posto. A enfermagem
por sua vez, confere através da prescrição e faz a devolução se houverem
medicações a mais e se faltar a enfermagem liga para a farmácia e comunica.

5.6 CONTROLE DE ROUPAS

O controle de roupas é realizado pela equipe da limpeza. As funcionárias


sabem a quantidade certa e são as mesmas que fazem o pedido. Se faltar alguma
roupa de cama, elas ligam e pedem a zeladoria e geralmente fazem também a
troca e desinfecção dos leitos, tanto na admissão do paciente quanto quando eles
são encaminhados ao banho de aspersão.

5.7 CONTROLE DE EQUIPAMENTOS

A enfermagem é quem identifica o equipamento que necessita de conserto. É


preenchida a solicitação e levado até a engenharia clínica.
42

5.8 CONTROLE DE MATERIAIS ESTERILIZADO

Existem os materiais esterilizados que a enfermagem busca diariamente na


Central de Materiais a partir das 7:30, como pinças para curativos e sutura, e após
serem utilizados devem ser lavados pela equipe da limpeza e entregues
novamente a Central de Materiais até 12:00.

E também ficam na unidade os materiais esterilizados contínuos, como névoa,


ambu, que são verificados semanalmente o prazo de validade e só voltam para a
Central de Materiais quando são utilizados e quando vence o prazo de validade.

5.9 CONTROLE DE MATERIAIS PERMANENTES

A equipe de enfermagem verifica os materiais permanentes e identifica a


necessidade de conserto. A enfermeira chefe preenche uma requisição e um
membro da equipe fica responsável em levar e buscar o material até a serralheria
ou o marceneiro vem até a unidade e fazer o conserto.

5.10 CONTROLE DE MATERIAIS DE CONSUMO


43

O pedido de materiais de consumo é realizado pela enfermeira chefe através do


sistema. Na unidade CAD, é rotina o pedido de soros ser feito toda segunda,
quarta e sexta-feira. Já os outros materiais como: álcool, agulhas, seringas, luvas,
o pedido é realizado toda terça, quinta e sexta- feira. Se faltar algum material que
seja preciso de urgência, a enfermeira chefe faz o pedido e algum membro da
enfermagem fica responsável por ir até o almoxarifado e trazer a unidade.

5.11 CONTROLE DE VISITAS

As visitas são diárias, das 14:00 as 16:00, podendo entrar 2 pessoas. Pacientes
menores de 18 anos e maiores de 60 anos, tem direito a permanência de um
acompanhante, sendo que essa autorização é feita pela enfermeira chefe.

5.12 MANUAIS DE NORMAS, ROTINAS E PROCEDIMENTOS

Na CAD existe um POP a respeito das normas e rotinas da unidade e os


funcionários tem acesso.

5.13 ROTINAS DE INTERNAÇÃO


44

É recepcionado o paciente e o acompanhante na entrada do setor, sempre se


apresentando e apresentando a equipe de enfermagem. Mostra-lhe a enfermaria e
o leito no qual ficará internado, orientando sobre as normas da unidade como:
alimentação, banho, horário de visitas.Identifica-se o leito, com o nome do
paciente e seu diagnóstico. Logo após verifica-se os SSVV e faz-se a anotação de
enfermagem. A enfermagem deve manter um acesso venoso permeável, coletar
material para exames conforme a rotina de cada setor.

5.14 ROTINAS DE ALTA HOSPITALAR

A alta hospitalar é prescrita pelo médico responsável pelo paciente, através do


sistema. A enfermagem pede ao serviço social que entre em contato com a
família, e o paciente só sai do hospital com algum acompanhante responsável por
ele. A enfermagem faz todos os cuidados com o paciente até o momento que
algum responsável chegue ao hospital para levá-lo embora.

5.15 ROTINAS DE ÓBITOS

A partir do momento em que o médico dá o horário do óbito, a enfermagem retira


todos os drenos e punções, faz-se um curativo nesses locais e coloca-se roupa
limpa. É preenchida a ficha de identificação que é levada junto ao corpo até o
morgue. É muito importante que a enfermagem avise o serviço social a respeito do
óbito para que entrem em contato com a família o mais rápido possível.
45

5.16 ROTINAS DE TRANSFERÊNCIA

A transferência é pedida pelo médico e a enfermagem liga para o setor em que o


paciente será encaminhado e verifica se existe um leito vago. Se houver, o
paciente é encaminhado com seu prontuário e suas medicações, pelo voluntário
ou pela própria enfermagem realizando assim a passagem de plantão e relatando
todas as intercorrências com o paciente. No setor o paciente recebe transferência
e alta no sistema.

5.17 ROTINAS DE EXAMES

O exame é solicitado através do sistema pelo médico. Através da prescrição o


laboratório marca um horário em que o paciente deve ser encaminhado com seu
prontuário até lá. O voluntário é quem o leva, ou a enfermagem se for um paciente
grave, de maca ou de cadeira de rodas. Se for exame laboratorial, a equipe do
laboratório vem até a unidade, ou a própria enfermagem pode realizar-lo, se for
exame de urina ou tipagem sanguínea.

5.18 TERAPIAS ESPECIAIS


46

Fisioterapia: é prescrita pelo médico, e o fisioterapeuta vem até a unidade.


Geralmente são feitas as sessões de segunda a sexta.

Psicologia: é prescrita pelo médico, e quem realiza é um estagiário de psicologia.


Ele só vem até a unidade quando é necessário.

5.19 ROTINAS DE PASSAGEM DE PLANTÃO

A passagem de plantão é uma rotina, realizada oral, visual e verbalmente pela


equipe de enfermagem. O técnico responsável por assumir o paciente,lê sua
evolução, e após passa nos quartos enquanto seu colega relata qualquer
intercorrência com o paciente no horário de seu plantão.

5.20 PROCEDIMENTOS ESPECIFICOS DA UNIDADE

5.20.1 CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A COLOSTOMIA

Consiste na exteriorização do intestino grosso, mais comumente do cólon


transverso ou sigmóide, através da parede abdominal, para eliminação de
transverso ou sigmóide, através da parede abdominal, para eliminação de
gases ou fezes. O orifício realizado nesse tipo de cirurgia denomina-se estoma.
47

É indicada em casos de tumores do intestino grosso, anomalias congênitas


e perfurações intestinais, podendo ser definitiva ou temporária.

CUIDADOS ESPECÍFICOS NO PRÉ OPERATÓRIO

• Apoiar o paciente, e também sua família, considerando a operação e as


alterações que irá provocar, pois a perda do controle da evacuação pode
levar o paciente a se sentir rejeitado;
• Fazer a tricotomia da região abdominal superior e inferior.

CUIDADOS ESPECÍFICOS NO PÓS-OPERATÓRIO

• Observar o funcionamento da colostomia, anotando o volume e o aspecto


das fezes eliminadas;
• Orientar a dieta no sentido de evitar alimentos que fermentem e
provoquem odor desagradáv3el, tais como feijão, peixe, cebola, repolho,
etc. Pode-se solicitar ao Serviço de Nutrição uma relação dos alimentos
mais recomendados, inclusive os constipantes e os laxativos;
• Tomar cuidados especiais com a pele ao redor do estoma, pois a
drenagem fecal é irritante, devido às enzimas nelas existentes. Como
medida preventivas aplicam-se pomadas apropriadas entre o estoma e a
bolsa coletora. Na área de contato com o adesivo da bolsa pode-se utilizar
tintura de benjoim, para proteger a pele e facilitar a adesão da bolsa.
• O auxiliar de enfermagem deve ter a preocupação de incentivar o paciente
ostomizado a participar ativamente de todos os cuidados com a
48

colostomia, preparando-o para a alta hospitalar e dando-lhe condições de


cuidar de si mesmo em casa. Caso ele tenha um cônjuge, este também
deve participar da fase de adaptação, para que a reintegração à vida
familiar e social se faça com rapidez e sucesso;

5.20.2 CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A COLECISTECTOMIA

É a retirada da vesícula biliar.

CUIDADOS ESPECÍFICOS NO PRÉ-OPERATÓRIO

• fazer tricotomia de abdome em pacientes do sexo masculino. Nas


mulheres, esse cuidado depende da presença ou não de pêlos abdominais
na região;
• administrar o antibiótico, de acordo com a prescrição médica. A primeira
dose é geralmente aplicada antes do início da operação.

CUIDADOS ESPECÍFICOS NO PÓS-OPERATÓRIO

• colocar sonda nasogástrica com a qual muitos pacientes saem da


operação em sinfonagem( ligação de um tubo já instalado no paciente a
um frasco em nível mais baixo para drenagem por gravidade);
• lavar a sonda nasogástrica frequentemente para evitar que ela se obstrua;
• conectar um frasco estéril ao dreno de colédoco( dreno de Kher ou dreno
em T), por onde escoa a bile, caso o paciente retorne da sala de operação
49

com ele. Esse cuidado visa medir a secreção expelida, que depois deverá
ser anotada no prontuário do paciente;
• observar o sinal de distensão abdominal, icterícia, náusea e vômito.

5.20.3 CATETERISMO VESICAL

É utilizada quando o paciente está impossibilitado de urinar


espontaneamente, sendo necessária a drenagem artificial através de cateteres.
Esses dispositivos são introduzidos na bexiga, nos ureteres, na pelve renal ou
através de derivações urinárias. Por serem invasivos e com grande risco de
infecções, esses procedimentos são prescritos pelo médico quando
absolutamente necessários.

MATERIAL UTILIZADO

• pacote estéril para cateterismo vesical contendo cuba rim, cuba redonda,
bolas de algodão, campo fenestrado, pinça;
• bandeja;
• par de luvas estéreis;
• cateter vesical;
• coletor estéril,
• pacote de gazes;
• agulhas e seringa de 10 ou 20 ml;
• adesivo e gel anestésico;
• água destilada e anti-séptico.
50

COMO PROCEDER

• preparar o meterial necessário;


• levar o meterial ao quarto do paciente;
• orientar o cliente para o procedimento;
• lavar as mãos;
• se mulher, mantê-la em posição ginecológica;
• se homem, mantê-lo em decúbito dorsal horizontal;
• abrir o pacote de cateterismo vesical;
• acrescentar a bandeja, de forma asséptica, o restante dos materiais
necessários já descritos;
• calçar luvas estéreis;
• posicionar o campo fenestrado;
• fazer a anti-sepsia da região conforme a técnica da lavagem externa para
homem ou mulher;
• fazer anti-sepsia do meato urinário, utilizando algodão e pinça;
• desprezar a pinça, fixando-a no campo que envolve o pacote de
cateterismo vesical;
• posicionar a cuba rim no campo;
• aspirar água destilada;
• segurar o cateter com a mão dominante;
• testar o balonete;
• adaptar o coletor de urina ao cateter vesical;
• com auxílio de uma gaze lubrificar o cateter vesical;
• introduzir o cateter vesical;
51

• se mulher afastar os grandes lábios com auxílio de uma gaze, introduzir o


cateter de 7cm a 10cm;
• se homem introduzir o cateter de 15cm a 20cm, abaixar o pênis
aproximadamente 45°
• observar o escoamento da urina;
• encher o balonete do cateter com água destilada;
• checar se o cateter está seguro;
• retirar o campo fenestrado;
• fixar o caterer na pele do cliente de modo que este possa movimentar as
pernas;
• fixar o coletor na cama;
• retirar as luvas;
• lavar as mãos;
• deixar o cliente confortável;
• deixar a unidade em ordem;
• realizar anotações de enfermagem
Obs.: fazer a higiene e a anti-sepsia do meato urinário do cliente cateterizado no
mínimo dias vezes ao dia.
52

6. RECURSOS HUMANOS DA UNIDADE

6.1 SISTEMA DE ELABORAÇÃO DA ESCALA MENSAL DE TRABALHO

O esquema de escala mensal de trabalho é de responsabilidade da


enfermeira chefe. Ela faz isso de acordo com a necessidade de cada setor. Cada
funcionário deverá ter por mês ao menos 8 folgas, e ele pode escolher seus dias
de folga, sendo que pode haver troca com a autorização da enfermeira.

6.2 SISTEMA DE ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES

A elaboração de atividades também é realizada pela enfermeira, que analisa


o número de pacientes, a gravidade e o tanto de cuidados a ser realizado com
cada um, e divide de acordo com que nenhum funcionário fique sobrecarregado.
53

6.3 SISTEMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE


DESEMPENHO PESSOAL DE ENFERMAGEM

Os funcionários do Hospital das Clínicas, geralmente entram através de um


concurso público e são avaliados de três em três anos, sendo que sempre
participam de palestras para estarem atualizando seus conhecimentos.

6.4 CÁLCULO DE PESSOAL

F= número de leitosXhoras de assistência de enfermagemXdias da semana +IST


jornada de trabalho semanal

F= 16 X 3,5 X 7 + 20% F= 13.66 + 20% F= 16

30

O número de funcionários é de 16.

MANHÃ (60 %) = 6 funcionários

TARDE (30 % ) = 5 funcionários

NOITE (30 %) = 5 funcionários

Auxiliares de Técnicos em Enfermeiros


54

enfermagem(60%) enfermagem(30%) (10%)

Manhã (40%) 4 2 1

Tarde (30%) 3 1 1

Noite (30%) 3 1 0

TOTAL 10 4 2

COMPARAÇÃO: o quadro de pessoal da CAD, é exatamente igual a esse do qual


descrevi, pois eles têm 16 funcionários, sendo que são duas enfermeiras, dois
técnicos em enfermagem e doze auxiliares de enfermagem, a única coisa que
muda é o número de funcionários por turno, pois neste setor são 9 funcionários
que trabalham a noite e não 5 como era o correto. Portanto concluo que eles estão
dentro do padrão de funcionários.
55

7. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM:

7.1 ENFERMEIRO-CHEFE DA UNIDADE

• Dirige a unidade de sua responsabilidade.

• Avalia as necessidades de sua unidade.

• Elabora plano de trabalho.

• Executa o programa planejado.

• Avalia a qualidade do desempenho do pessoal.

• Participa de programas de educação em serviço.

• Supervisiona, orienta e promove educação em serviço junto ao seu


pessoal.

• Auxilia na resolução de problemas técnicos que os enfermeiros de turno


encontrem, inclusive prestando cuidados de enfermagem diretos a
pacientes quando for necessário.
56

• Relaciona-se com os demais profissionais da equipe de saúde.

• Controla assiduidade, pontualidade e disciplina dos seus funcionários.

• Elabora escala mensal.

• Promove reuniões periódicas com seus funcionários.

• Controla os equipamentos, material e manutenção.

• Apresenta relatórios mensais e anuais das atividades realizadas.

7.2 ENFERMEIRO DE TURNO

• Responsabiliza-se pela unidade onde trabalha, durante seu horário.

• Planeja, organiza, coordena e avalia os serviços de assistência de


enfermagem prestados ao paciente pela equipe de enfermagem.

• Elabora plano de assistência de enfermagem para o paciente.

• Visita diariamente os pacientes para inteirar-se de suas necessidades.

• Presta cuidados de enfermagem aos pacientes de alto risco.

• Acompanha visita médica visando a informação, avaliação e


estabelecimento de cuidados com o paciente.
57

• Providencia, sempre que solicitado para tal, a presença de um assistente


espiritual para os pacientes.

• Assiste a passagem de plantão.

• Elabora escalas de serviço.

• Acompanha as solicitações de exames, medicamentos e materiais de


almoxarifado.

• Faz registro das atividades executadas.

• Executa tarefas afins.

7.3 TÉCNICO EM ENFERMAGEM

• Recebe o plantão junto à equipe de enfermagem da unidade.

• Assiste e orienta pacientes e familiares.

• Presta assistência de enfermagem aos pacientes de acordo com o plano


estabelecido.

• Colabora com a enfermeira na elaboração do plano de assistência a ser


prestada pela equipe de enfermagem.

• Substitui eventualmente a enfermeira.

• Assiste o médico no cuidado ao paciente


58

• Atende às solicitações dos pacientes e de outros membros da equipe de


enfermagem, encaminhando-as ao enfermeiro, quando não for de sua
competência.

• Controla rigorosamente o estoque de materiais e equipamentos.

• Providencia semanalmente o material de consumo.

• Comunica ao enfermeiro as alterações do estado geral do paciente


observadas.

• Desempenha tarefas afins.

7.4 AUXILIAR DE ENFERMAGEM

• Acompanha passagem de plantão.

• Recebe os pacientes admitidos.

• Auxilia o técnico no cuidado ao paciente.

• Prepara os pacientes para cirurgias e exames.

• Assiste paciente em sua movimentação e ambulação.

• Comunica ao enfermeiro as alterações do estado geral do paciente.

• Anota os cuidados prestados e as intercorrências.

• Atende às solicitações de pacientes e familiares.


59

• Executa tarefas afins.

8. PLANO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Na CAD , a enfermeira dividia as atividades de cada funcionário, sendo que


todos eles faziam os cuidados integrais com o paciente, como SSVV, banho,
higiene oral, medidas de conforto, curativo, revisão de acesso, medicação, coleta
de exames, controle de diurese e anotação. E haviam outras atividades, como
buscar materiais estéreis na Central de Material, levar pedido de cirurgias no
Centro Cirúrgico, ir ao almoxarifado buscar materiais requisitados, fazer
organização do setor, levar os materiais utilizados pela manhã até a Central de
Materiais, essas eram divididas na escala de atividades.

Já a enfermeira chefe, passava visitas em cada paciente, a cada troca de


plantão, verificando se havia mais algum cuidado a ser realizado. A mesma fazia
admissões de pacientes que internavam para fazer cirurgia, e ela que era
responsável pela escala diária, de férias, de atividades, e pelo pedido de
materiais.
60

9. PLANO DE AÇÃO

No setor, foram constatados vários problemas, alguns fáceis de se consertar,


outros de uma complexidade maior, que precisariam de muito mais que força de
vontade para serem realizados.

A enfermeira, pediu que eu fizesse um POP (procedimento operacional padrão)


a respeito da geladeira da unidade, realizando um plano de emergência, caso
viesse acabar a energia no hospital. O mesmo foi requisitado em busca da
acreditação hospitalar, o qual seria de grande importância.

PROBLEMA SOLUÇÃO

A falta de espaço para a equipe de Resolvido: foi trocada a sala de


enfermagem na Copa. curativos que era um espaço sem
utilidades, pela Copa, onde os
61

funcionários poderão se sentir mais a


vontade.

A falta de um POP sobre a geladeira do Resolvido: realizado um POP, para


setor, onde se acontecesse uma consulta dos funcionários no setor.
emergência ninguém saberia como agir
com as medicações nelas existentes.

A falta de organização do setor em O isolamento deveria ser mais


relação ao isolamento. organizado, os materiais deveriam ser
totalmente separados do restante dos
pacientes, cada quarto deveria ter seu
banheiro individualizado.

Os banheiros em comum para dois Deveria ser realizado um projeto no


quartos. qual seria feito um banheiro para cada
quarto. Assim haveria mais conforto
para os pacientes.

Não há um banheiro na enfermaria Deveria ser realizado projeto de um


masculina. banheiro para a enfermaria masculina,
pois os pacientes tem de se deslocar
no corredor para utilizá-lo. Isso traz um
grande desconforto.

Os funcionários deveriam utilizar o POP Há um POP na unidade, mas os


da unidade. funcionários ao menos sabem onde ele
se localiza.

Há uma sala chamada de laboratório, Essa sala deveria servir de depósito de


sem utilizada. material, pois está trancada e sem
utilidade nenhuma. Isso traria mais
organização ao setor, pois vários
equipamentos poderiam ser
62

armazanados de forma mais correta.

10. RELATÓRIOS DIÁRIOS

31/10/08, sexta-feira: reunião e conversa novamente sobre o trabalho. No setor


aferição de SSVV, realizada admissão e anotação de enfermagem de três
pacientes, e devolução de medicação para a farmácia.

03/11/08, segunda-feira: aferição de SSVV, verificação de quantidade de soro feito


o pedido para reposição via sistema. Ida até o almoxarifado buscar material
urgente e até o xérox fazer cópias de documentos a pedido da enfermeira

04/11/08, terça-feira: verificação de material para realizar pedido, verificação de


materiais permanentes que necessitam de manutenção. Ida ao xérox fazer cópias
de documentos. Realizada duas admissões e anotações de enfermagem.
63

Recebida e feita devolução de medicação para a farmácia. Ida a CCIH para


marcar entrevista com responsável pelo setor.

05/11/08, quarta-feira: realizada admissão e anotação de enfermagem. Coletado


swab nasal e retal de paciente transferida da UTI. Realizados SSVV de 7
pacientes.

06/11/08, quinta-feira: aferição de SSVV, realizada admissão e anotação de duas


pacientes. Realizada desinfecção de caixa térmica. Recebimento e devolução de
medicação.

07/11/08, sexta-feira: verificação de 5 SSVV. Verificação de quantidade de soro


para fazer pedido. da até o almoxarifado buscar material e realizada a reposição
no setor. Organização do depósito e feita requisição de conserto da janela do
mesmo.

10/11/08, segunda-feira: realizada a admissão, anotação e SSVV de dois


pacientes, entrega e recebimento de material esterilizado na Central de Materiais,
e deixado um documento no protocolo. Realizada uma tricotomia e dextro.

11/08, terça-feira: realizado 8 SSVV, 3 admissões, orientações e anotações de


enfermagem. Conferido medicação e devolvido para a farmácia. Realizado pedido
de materiais, e levado pedido de conserto de equipamentos.
64

12/11/08, quarta-feira: realizado 9 SSVV, conferido estoque de soro e realizado


pedido ao almoxarifado. Coletado sangue para análise laboratorial e dextro.

13/11/08, quinta-feira: realizado 6 SSVV, uma admissão, orientação e anotação de


enfermagem. Feita desinfecção de caixa térmica e conferido medicamentos da
geladeira e seu prazo de vencimento. Feita vistoria na unidade buscando
melhorias.

14/11/08, sexta-feira: realizado SSVV de 9 pacientes, três admissões, anotações e


orientações a pacientes que internaram para realizar cirurgia. Buscado material
estéril na Central de materiais e material de consumo no almoxarifado. Realizado
pedido de soro e reunião no setor com a equipe para comemoração do último dia
de estágio.
65

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estágio teve como principal objetivo, mostrar a capacidade de cada


um diante de uma situação da qual temos que tomar decisões, mostrando que não
somos somente técnicos em enfermagem, mas sim pessoas capazes de liderar
uma unidade de um hospital.

Depois deste, a visão que tenho é que somos fundamentais tanto nos
cuidados de enfermagem como na administração de um setor.

Ter a sensação de conseguir fazer as coisas por si, foi o que me trouxe
mais bem estar, pois ao contrário do que eu pensava, a equipe da CAD me
recebeu muito bem, e me fez sentir ser capaz de andar com meus próprios pés.
66

12.REFERÊNCIAS

PIANUCCI, A. Saber cuidar: Procedimentos básicos em enfermagem. 6. ed. São


Paulo: Senac, 2005.

BARTMANN, M; BARROS, M. Enfermagem Cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro:


SENAC, 2005.

BARTMANN, M; TÚLIO, R; KRAUSER, L.T; Administração Na Saúde e Na


Enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: SENAC, 2007
67

AME. Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. 5 ed.


2007/2008.

www.anvisa.gov.br/Legis/index.htm, consulta: 03/11/2008 as 20:34.

www.bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_rede_frio.pdf , consulta:
07/11/2008 as 18:20.

www.anvisa.gov.br/reblas/cursos/qualidade18/17025/POPPOP_resposta.pdf,
consulta 10/11/2008 as 16:40.

ANEXOS
68

13.1 ORGANOGRAMA DO HOSPITAL DE CLINICAS


69
70

13.2 ORIENTAÇÕES DO SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO


HOSPITALAR
71
72

13.3 SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE COMPONENTES


73
74

13.4 TÉCNICA DE LAVAGEM DAS MÃOS


75
76

13.5 O CONTROLE DE INFECÇÕES ESTÁ EM SUAS MÃOS


77
78

13.6 PLANTA FISICA DA UNIDADE


79
80

13.7 PRESCRIÇÃO DIÁRIA- FARMÁCIA


81
82

13.8 ORDEM DE SERVIÇO


83
84

13.9 REQUISIÇÃO DE CONSERTO


85
86

13.10 AUTORIZAÇÃO DE VISITAS


87
88

13.11 ORIENTAÇÕES AOS ACOMPANHANTES E VISITANTES


89
90

13.12 POP- ADMISSÃO DE PACIENTES


91
92
93
94

13.13 IDENTIFICAÇÃO DE LEITOS


95

13.14 ORIENTAÇÃO DE ENFERMAGEM NA ADMISSÃO


96
97

13.15 POP- ALTA HOSPITALAR


98
99
100

13.16 NOTIFICAÇÃO DE ÓBITO


101

13.17 POP- TRANSFERÊNCIA DO USUÁRIO


102
103
104
105

13.18 POP- PASSAGEM DE PLANTÃO


106
107
108

13.19 ESCALA DE ATIVIDADES


109
110

13.20 PLANO DE AÇÃO- POP- PLANO DE EMERGÊNCIA

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