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por isso meu querido sine-sina cheio de manhas a escrileitura que experimentamos desfuncionaliza a Linguagem escapa como subverso

das fronteiras discursivas embaralha as cartas da comunicao produz sentidos paradoxais dissemina significaes permanentemente circulantes faz gua escorrer por toda parte situa-se no ponto limite entre o discurso logocntrico e os plurais por virem para os quais nos deslocamos passo a passo e nos arrastamos como lesmas p.121 Escndalo um descalabro! Um despropsito! s vezes, mesmo, como se fossem feiticeiras de coxas negras, esses textos (artigos, monografias, dissertaes, teses, etc.), que vm sendo escritos em educao, inspirados pela filosofia da (maldita) diferena, beiram a libertinagem, a libidinagem, a concupiscncia! Verdadeiramente, estamos diante de um escndalo dentro das prprias academias! Vejamos alguns motivos. Textos como esses so escritos em educao sem que tenham educao no ttulo! Blasfmia! O que diro a CAPES e o CNPq? Como as bibliotecas setoriais das faculdades de educao podero confeccionar as suas fichas catalogrficas? Quais sero as palavras-chave? Em quais reas, campos, estados da arte eles sero integrados? Para quais grupos de Trabalho ou de Estudo da ANPEd eles podero s er enviados? E, alm disso, quem os aceitar? Quais revistas educacionais Qualis A (mes mo B) aceitaro publicar textos que so sobre nada, no se filiam a campo algum e no se dirigem a qualquer disciplina determinada? Textos impuros! Textos que s existem a contrapelo! p.28 CORAZZA, S. M. . Os cantos de Fouror: escrileitura em filosofia-educao. 1. ed. Por to Alegre: Sulina; Editora da UFRGS, 2008b. v.1. 296 p . #

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